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1. RETROVENDA
3. PREEMPÇÃO
A preempção convencional, que está prevista nos artigos entre 513 e 520,
é o direito de preferência pelo qual o vendedor aliena o bem ao comprador, mas
estabelece que na hipótese de venda a terceiros terá que ser comunicado para
equiparar o preço.
A venda com reserva de domínio está prevista do art. 521 ao 528. Para
uma corrente, o pacto a que se refere é aquele em que a venda fica suspensa até o
pagamento integral do preço, ou seja, o vendedor se reserva o domínio da coisa.
Para outra corrente, a reserva de domínio é uma locação cumulada com venda.
Para a primeira corrente, o comprador é um comodatário especial porque pode se
tornar dono e responde ilimitadamente pela coisa. Nunca poderá ser considerado
depositário.
Quanto à forma, a venda com reserva de domínio deve ser feita por
escrito e ser registrada no cartório de títulos e documentos. Ainda assim, o contrato
pode não proteger o alienante contra o terceiro de boa-fé. Em se tratando de
automóvel, a propriedade só não vai se consolidar nas mãos do terceiro de boa-fé
se a cláusula de reserva de domínio constar do documento de transferência do
veículo.
A venda sobre documentos está prevista nos arts. 529 a 532 do CC. Visa
garantir o princípio da celeridade na contratação. Com efeito, a venda sobre
documentos é uma modalidade de venda com tradição simbólica, na qual o
vendedor, no momento do negócio, transfere os documentos representativos do
objeto e recebe o valor correspondente. Portanto, há substituição do objeto pelo
documento e pagamento imediato, salvo cláusula expressa em sentido contrário (art.
530).
ii) quando se tratar de venda de coisa exposta a risco (arts. 460 e 461).
Nesse caso, o preço é muito abaixo do preço normal do objeto. É isso que
caracteriza a validade desse contrato.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
FACULDADE DE DIREITO
BELÉM - PARÁ
2010
WASHINGTON GASPAR DE JESUS PIMENTEL
09015007701
BELÉM – PARÁ
2010