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Agrupamento Vertical de Escolas Comandante Conceição e Silva

12 de Novembro de 2010
 Estrutura e metodologia de operacionalização

 Papel e mais valias da auto-avaliação da BE

 Processo de implementação e necessário


envolvimento da escola

 Elaboração do relatório final

 A relação com o processo de planeamento

 A integração dos resultados na auto-avaliação


da escola
odelo de

uto-

valiação da

iblioteca

scolar
 Avaliar não significa simplesmente julgar algo como bom ou
ruim.
Para avaliar é preciso conhecer o objectivo da actividade, os
instrumentos usados e o contexto em que ela se dá.

 A avaliação deve estar ligada aos objectivos do processo


avaliativo e não pode desenrolar-se sem se desligar dos
objectivos da metodologia.
• Domínio A - Apoio ao • Domínio B - Leitura e Literacia
Desenvolvimento Curricular

A.1. Articulação curricular da BE com as


estruturas de coordenação educativa e
supervisão pedagógica e com os
docentes
A. 2. Promoção das literacias da
informação, tecnológica e digital

• Domínio C - Projectos, parcerias e • Domínio D – Gestão da Biblioteca


actividades livres e de abertura à Escolar
comunidade
D.1. Articulação com a escola. Acesso e
C.1. Apoio a actividades livres, extra- serviços prestados pela BE
curriculares e de enriquecimento D.2. Condições humanas e materiais para
curricular a prestação dos serviços
C.2. Projectos e parcerias D.3. Gestão da colecção/da informação
Indicadores Factores críticos de sucesso Evidências Acções de melhoria

Permitem a São exemplos de situações, que Instrumentos para Sugestões de acções a


aplicação de permitem compreender melhor de recolha de implementar, caso seja
elementos de concretização do indicador. Têm um evidências que necessário melhorar o
medição que valor informativo/formativo que serve irão suportar a desempenho da BE
irão possibilitar de guia orientador para a recolha das avaliação. nalgum campo
uma apreciação evidências. específico.
sobre a
qualidade da
BE.

A avaliação vai ainda articular-se, em cada domínio/subdomínio com os


perfis de desempenho que caracterizam o que se espera da BE.
Na caracterização deste perfis, considera-se uma escala de 4 níveis,
para melhor fomentar a reflexão construtiva e contribuir para procura da
melhoria, identificando estratégias que permitem atingir o nível seguinte.
1º - Seleccionar um domínio que se pretende avaliar (ao fim de 4
anos, todos os domínios terão sido avaliados e a auto-avaliação da BE
deverá ser integrada na auto-avaliação da escola).
- Deve-se adequar o modelo à realidade da escola e realizar
uma calendarização de implementação do modelo.
2º - Recolher as evidências e de forma sistemática, escolhendo através
dos vários tipos existentes, quais deverão fornecer melhores indicadores
para o tipo de problemática identificada.
3º - Interpretar a informação recolhida (identificando o desempenho da
Biblioteca Escolar e em que nível se encontra).
4º - No relatório final devem constar os pontos fracos; fortes e acções
de melhoria.
5º - Apresentar e discutir o relatório final no Conselho Pedagógico.
 Contribuir para a afirmação e reconhecimento do papel da BE;

 Produzir mudanças concretas;

 Proporcionar a cooperação entre todas as estruturas pedagógicas;

 Ser integrada sistematicamente nas práticas da BE;

 Determinar até que ponto a missão e os objectivos estabelecidos


para a BE estão ou não a ser alcançados;

 Intervir no desenvolvimento curricular em colaboração com todos os


professores;

 Valorizar a BE como motor propiciador de práticas pedagógicas


inovadoras;
 Identificar práticas que têm sucesso e que deverão continuar;

 Identificar pontos fracos que importa desenvolver melhorias de forma


anular essas fraquezas.
função de acompanhar
e coadjuvar todo o
processo de avaliação

Professores Alunos Enc. de Educação


• Questionários • Questionários • Questionários
• Entrevistas • Entrevistas • Entrevistas

• Motivar todos
• Promover uma cultura de
avaliação
• Aplicar: questionários, entrevistas
e grelhas de observação
Direcção;

Estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica;

Estruturas pedagógicas de apoio;

Docentes;

Alunos;

Técnicos Operacionais;

Encarregados de Educação;

Coordenador das Bibliotecas Escolares do Agrupamento e ou


professor bibliotecário (enquanto lideres de todo este envolvimento).
A Biblioteca Escolar enquanto apoiante do
desenvolvimento curricular, promotora das leitura e as
literacias, colaborante com os professores nos seus
projectos e gestora do seu espaço, consegue de forma
sistemática produzir e recolher evidências interagindo
com toda a comunidade educativa.

O MAABE, possibilita descrever e analisar os resultados num relatório


final que, deve assumir-se como um instrumento de sistematização e de
difusão de resultados.

A difusão dos resultados junto dos órgãos de gestão, de decisão


pedagógica, de toda a comunidade e da Rede de Bibliotecas Escolares,
tem como principal objectivo, um maior envolvimento e colaboração de
todas as partes na procura de maior eficácia nas nossa práticas.
A Auto-avaliação torna-se um conceito pedagógico e regulador
da validade e eficácia da Biblioteca Escolar.

O MAABE faz uma associação entre o impacto que a Biblioteca


Escolar tem no processo de planeamento e os resultados obtidos
pelos alunos.

Desta forma, através de uma análise colectiva, devem ser


delineadas acções tendo em conta um processo de planeamento
que, origine a implementação de medidas adequadas face aos
resultados obtidos e para que no futuro, se enriqueça e melhore o
processo de ensino/aprendizagem.
Os resultados obtidos no processo de auto-avaliação
da BE, devem fazer parte de uma síntese que deve
incorporar o relatório de auto-avaliação da escola e
poderá servir de documento orientador para o
professor bibliotecário, bem como factor de
ponderação a uma avaliação externa a que a
escola/agrupamento possa ser sujeita.

Esta síntese poderá espelhar o papel e impacto que uma Biblioteca


Escolar tem junto da comunidade educativa.
Texto da sessão 3 da Formação RBE – O Modelo de Auto-Avaliação
no contexto da escola/agrupamento.

Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares. (2010). Modelo de Auto-


Avaliação da Biblioteca Escolar. Ministério da Educação - RBE

R.B.E. (2010). Para uma gestão integrada da biblioteca escolar do


agrupamento: orientações. Lisboa: M.E.

Scott, E. (2002). How good is your library resource center? An


introduction to performance mesurement. 68th IFLA council and
General Conference August. Acedido a 14 de Novembro de 2010.

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