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ESCOLA SECUNDÁRIA 3EB DR.

JORGE CORREIA

BIBLIOTECA

RELATÓRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA BIBLIOTECA ESCOLAR


2009/2010

(segundo o Modelo de Auto-avaliação da Biblioteca Escolar da Rede de Bibliotecas Escolares)


ÍNDICE

I. INTRODUÇÃO
Contexto e caracterização
1. Contexto…………………………………………………………………………………………………………………… 1
2. Intervenientes no processo de auto-avaliação ………………………………………………… 1
II. SECÇÃO A
B. Leitura e literacia
B.1 Trabalho da BE ao serviço da promoção da leitura na escola/agrupamento
Evidências ………………………………………………………………………………………………………….…………… 3
Pontos fortes identificados …………….…………………………………………………………………………… 6
Pontos fracos identificados …………………………………………………………………………………………. 6
B.2 Integração da BE nas estratégias e programas de leitura ao nível da escola
/ agrupamento
Evidências………………………………………………………………………………………………………………………… 6
Pontos fortes identificados ………………………………………………………………………………………… 8
Pontos fracos identificados …………………………………………………………………………………………. 8
B.3 Impacto do trabalho da BE nas atitudes e competências dos alunos, no âmbito da
leitura e da literacia
Evidências………………………………………………………………………………………………………………………… 8
Pontos fortes identificados ………………………………………………………………………………………… 8
Pontos fracos identificados …………………………………………………………………………………………. 8
Quadro Síntese – B. Leitura e literacia
Motivo da escolha do domínio …………………………………………………………………………………….. 9
Nível obtido………………………………………………………………………………………………………………………. 9
Acções para a melhoria………………………………………………………………………………………………..... 9
Fontes de evidências……………………………………………………………………………………………………………. 9
III. Secção B
Domínio A. Apoio ao desenvolvimento curricular
A.1. Articulação curricular da BE com as estruturas de coordenação educativa e
supervisão pedagógica e os docentes
Relatório de avaliação……………………………………………………………………………………………………. 15
Evidências que fundamentam o relatório ………………….……………………………………………… 17
Acções para melhoria ……………………………………………………………………………………………………. 17
A. 2. Promoção das literacias da informação, tecnológica e digital
Relatório de avaliação ………………………………………………………………………………………………….. 17
Evidências que fundamentam o relatório ………………………………………………………………….. 17
Acções para melhoria …………………………………………………………………………………………………… 18
Domínio C. Projectos, parcerias e actividades livres e de abertura à comunidade
C.1. Apoio a actividades livres, extra-curriculares e de enriquecimento curricular
Relatório de avaliação……………………………………………………………………………………………………. 18
Evidências que fundamentam o relatório ………………….……………………………………………… 18
Acções para melhoria ……………………………………………………………………………………………………. 18
C.2. Projectos e Parcerias
Relatório de avaliação……………………………………………………………………………………………………. 18
Evidências que fundamentam o relatório ………………….……………………………………………… 19
Acções para melhoria ……………………………………………………………………………………………………. 19

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Biblioteca Escolar Ana Cristina Matias, Julho 2010
Domínio D. Gestão da biblioteca escolar
D.1. Articulação da BE com a escola/agrupamento. Acesso e serviços prestados pela
BE
Relatório de avaliação……………………………………………………………………………………………………. 19
Evidências que fundamentam o relatório ………………….……………………………………………… 19
Acções para melhoria ……………………………………………………………………………………………………. 19
D.2. Condições humanas e materiais para a prestação dos serviços.
Relatório de avaliação……………………………………………………………………………………………………. 19
Evidências que fundamentam o relatório ………………….……………………………………………… 20
Acções para melhoria ……………………………………………………………………………………………………. 20
D.3. Gestão da colecção/ da informação.
Relatório de avaliação……………………………………………………………………………………………………. 20
Evidências que fundamentam o relatório ………………….……………………………………………… 20
Acções para melhoria ……………………………………………………………………………………………………. 21
III. Secção C………………………………………………………………………………………………………………………………………… 22
QA2. Questionário aos alunos…………………………………………………………………………………………………………… 24
QD2. Questionário aos docentes……………………………………………………………………………………………………… 35
Anexos……………………………………………………………………………………………………………………………………………………… 48
Base de dados RBE ano de 2009/2010
Questionário em linha
Secção A - Informações gerais
Secção PB - Recursos humanos afectos à BE
Secção C - Formação em bibliotecas escolares
Secção D - Organização da biblioteca escolar
Secção E - Recursos materiais e gestão de colecções
Secção F - Gestão organizacional e financeira da BE
Secção G - Dinamização e avaliação da BE

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I. INTRODUÇÃO

Contexto e caracterização

1. Contexto

1.1 Escola/agrupamento
814400 Escola Secundária Dr. Jorge Augusto Correia

1.2 Endereço
Rua Luís de Camões
8800-415 Tavira

1.3 Oferta Curricular


Cursos Científico-Humanísticos (TOTAL - 20 TURMAS):
- Ciências e Tecnologias (12 turmas: 10º ano A1, A2, A3, A4, A5;
11º ano A1, A2, A3, A4;
12º ano A1, A2, A3);
- Línguas e Humanidades (5 turmas: 10º ano C1, C2; 11º ano C; 12º ano C1 e C2)
- Artes Visuais (3 turmas: 10º ano E, 11º ano E, 12º ano E);

Cursos Profissionais (TOTAL - 14 TURMAS):


10º ano
- Técnico de Comércio;
- Técnico de Gestão de Equipamentos Informáticos;
- Técnico de Salvamento em Meio Aquático;
11º ano
- Técnico de Apoio Psicossocial;
- Técnico de Gestão;
- Técnico de Instalações Eléctricas;
- Técnico Multimédia;
- Técnico de Turismo;
12º ano
- Animador Sociocultural;
- Técnico de Banca e Seguros;
- Técnico de Contabilidade;
- Técnico de Informática de Gestão;
- Técnico de Gestão de Equipamento.

Cursos de Educação e Formação (TOTAL - 2 TURMAS):


- Electricistas de Instalações
- Práticas Técnico/Comerciais

Horário pós-laboral
Cursos de Educação e Formação de Adultos (TOTAL- 5 TURMAS = 76 formandos):
- B3;
- Nível Secundário;
- Nível Secundário de dupla certificação

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1.4. Dados Escolares
1.4.1. Taxa média de transição/conclusão
79.30%

1.4.2. Taxa de abandono escolar


4.90%

1.4.3. Nº de alunos com apoios educativos

2. Intervenientes no processo de auto-avaliação


N.º de N.º de
Ano / Ciclo de Ensino %
Alunos intervenientes
10.º Ano 260 23 8.85%
11.º Ano 206 26 12.62%
12.º Ano 204 28 13.73%
Total Ensino Secundário 670 77
Outros cursos (CEF, EFA, …) 107 0 0.00%
Total 777 77
Departamento/ outros
N.º de N.º de
intervenientes com %
Docentes inquiridos
funções pedagógicas
Línguas 23 13 56.52%
Ciências Socia 26 9 34.62%
Matemática e C 44 5 11.36%
Expressões 17 3 17.65%

Total 110 30

II. Secção A
Cada escola/BE deve relatar os resultados da auto-avaliação do domínio que, no âmbito da
aplicação do Modelo de auto-avaliação, foi por si escolhido no presente ano lectivo.

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B. Leitura e literacia

B.1 Trabalho da BE ao serviço da promoção da leitura na escola/agrupamento

Evidências

1.1 A BE disponibiliza uma colecção variada e adequada aos gostos, interesses e necessidades dos
utilizadores.

Ainda que a BE disponibilize uma colecção variada que contabiliza cerca de 10 mil obras, esta
não é muito rendibilizada pelos seus utilizadores. Entre Setembro de 2009 e Junho de 2010, o
Módulo de Empréstimos do Bibliobase contabilizou 1453 volumes requisitados para leitura, o que
corresponde a uma média mensal de 161 volumes requisitados. Considerando que o universo de
leitores inscritos na nossa base de dados é constituído pela matrícula como aluno (Cursos
Científico-Humanísticos, Cursos Profissionais e Cursos CEF num total de 701 alunos), pelo
desempenho de funções docentes (110 professores) ou por ser funcionário não docente (46), num
total de 857 leitores, concluímos que, em média, cada utente requisita, por ano escolar (nove
meses), um ou dois volumes, o que corresponde a uma média mensal de 0,18 obras por utente da
BE.
Nos questionários aos alunos, 64,0% refere requisitar livros «muito raramente ou nunca,
porque em casa arranja os livros de que gosta», 17,3% «uma ou duas vezes durante cada período»,
9,3% «muito raramente ou nunca, porque a BE não tem os livros de que gosta», 6,7% «uma ou
duas vezes por mês» e 2,7 % «uma ou duas vezes por semana». Porém, 44,2 % afirma que
encontra «quase sempre» na BE o livro que procura para ler ou para fazer trabalhos, 31,2% «às
vezes», 22,4% «sempre» e 1,3% «nunca». Já nos questionários aos docentes, 55% refere que os
recursos documentais disponibilizados pela BE são «Bons», 35% consideram-nos «Muito Bons» e
10 % «Suficiente». De salientar que 60% «concordam» e 35% «concordam plenamente» que a BE
possui recursos documentais actualizados e muito adequados ao trabalho no âmbito da leitura e
da literacia.
A amostra recolhida junto dos alunos indica que 50,6 % dos alunos frequenta a BE «uma ou
duas vezes por semana», sendo as três situações mais frequentes de utilização da BE nas
actividades de leitura «sozinho ou com colegas» (64,5%), «com o professor» (30,6%) e «nos
intervalos» (28,6%).

1.2 A BE identifica novos públicos e adequa a colecção e as práticas às necessidades desses


públicos (CEF, EFA, CNO, outros).

A progressiva actualização do catálogo em função da variação da oferta formativa da escola


tem sido uma preocupação da BE. Por isso, adquiram-se todas as obras disponíveis no mercado que
foram indicadas nas listas de necessidades dos departamentos/grupos disciplinares e destinadas,
preferencialmente, aos Cursos Profissionais. Nomeadamente, a aquisição de volumes solicitadas
pelo Grupo 430 (Economia e Contabilidade) do Departamento de Ciências Sociais e Humanas.
Nas práticas de promoção da leitura e da literacia, contemplaram-se também os Cursos CEF e
ainda, em horário pós-laboral, os cursos EFA e outros formandos do CNO, como o comprova
artigos publicados no EcoEstudantil e no Biblioblogue.

1.3 A BE identifica problemáticas e dificuldades neste domínio e delineia acções e programas que
melhorem as situações identificadas.

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Conhecedora da necessidade de promover a leitura de uma forma continuada e sistemática,
pois ela é a via de acesso privilegiada para a aquisição e ampliação de conhecimentos, a BE
desenvolveu, ao longo do ano lectivo, diversas acções neste domínio:

 Planificação/articulação de actividades de leitura envolvendo os diferentes domínios


curriculares, os departamentos e os docentes.

 Planificação/articulação mais estreita com os docentes de Português para


desenvolvimento dos contratos de leitura recreativa e das obras de leitura aconselhadas
pelo PNL (desde Out. 2009) para o ensino secundária.

 Comemoração do Mês Internacional das Bibliotecas Escolares (OUT):


- Visita guiada à BE (10º anos e CEF);
- Promoção do livro e da leitura, com sessões dinamizadas junto de todas as turmas do 10º
ano (oito dos Cursos Científico-Humanísticos e quatro dos Cursos Profissionais) e uma
turma CEF (PRACOM). No total foram abrangidos 279 alunos, tendo faltado apenas, do
planeamento delineado, a turma CEF Electricista, devido a incompatibilidade de
disponibilidade horária;
- Promoção da BE, actividade de escrita sobre “Memória de uma actividade numa
Biblioteca” ou “ Por que vou à Biblioteca”. Das produções recebidas, publicaram-se quatro,
duas no EcoEstudantil nº. 13 e duas no Biblioblogue.
- Dia da BE – Distribuição de marcadores alusivos ao mês e publicação de artigos no
Biblioblogue (“Por que vou à Biblioteca”)
- Montagem de expositor alusivo ao mês e à IASL.

 Participação no café-teatro «Álvaro e outras Pessoas», Companhia AL-Masrah (12º


A2). Ouviu-se poesia de Pessoa, e os nossos alunos também participaram no espectáculo,
lendo textos dos heterónimos pessoanos.

 Promoção de concursos literários, devidamente articulados com os programas


disciplinares, e incentivo e apoio à participação dos alunos:
- O Infante D. Henrique no Algarve;
- Sophia de Mello Breyner Andresen;
- Concurso de Poesia ’09 Associação Cultural Artística de Tavira (ACAT), temas:
FADO e Tema Livre, em colaboração com a BE (divulgação, membros do júri e
participantes no espectáculo de entrega de prémios). Uma das nossas alunas foi
premiada no GRUPO I – Jovens até aos 15 anos;
- Evocação de Manuel Teixeira Gomes – Gentes e Paisagens do Algarve – Por ser o ano
da comemoração do Centenário da República, deu-se particular destaque a Manuel
Teixeira Gomes, sugerindo como uma das obras do contrato de leitura, Gente Singular.
Desta acção resultou a recepção de diversas apreciações críticas da obra, tendo-se
publicado três no Biblioblogue. Dos trabalhos apresentados a concurso, dois foram
premiados a nível concelhio e um continua em concurso na fase regional. A equipa da BE
participou na divulgação, apoiou os concorrentes, foi membro do júri e ainda
organizador e participante do espectáculo de entrega de prémios.
 Noite Cultural na BM - Evocação de Manuel Teixeira Gomes – Gentes e Paisagens do
Algarve – Entre outras apresentações da noite, houve lugar de destaque para Gente
Singular de Manuel Teixeira Gomes e para os alunos vencedores deste concurso literário
a nível concelhio e matriculados na nossa escola.

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 Apresentação pela professora bibliotecária, Ana Cristina Matias, de novas obras, em
articulação com entidades exteriores à escola, sendo o público–alvo a comunidade escolar
e a comunidade local:
- Romance: Cruzeiro, estadias e amores, de Jorge Correia (patrono da Escola), para fins
solidários, na BM, com a colaboração da AE e do 12º A1;
- Contos: Os deuses não moram aqui, de Maria Saturnino, para fins solidários, no Refúgio
Aboim Ascensão, com a colaboração do 12º A2;
- Documento: A mordaça inglesa, de Gonçalo Amaral, Rotary Club de Tavira, na BM;
- Poesia: O Sul dos meus sonhos, de Teresa Rita Lopes, Editora Gente Singular, na BM.

 Organização de Palestras UALG – Português


- “Como as nossas vidas se tornam histórias”, pela Prof.ª Dr.ª Carina Infante do
Carmo, público-alvo preferencial: 10º anos. Estiveram presentes sete turmas, num
total de 114 alunos;
- “Paisagens românticas”, pela Prof.ª Dr.ª Sílvia Quitério, público-alvo preferencial:
11º anos. Estiveram presentes seis turmas, num total de 109 alunos.
- “Heróis românticos”, pela Prof.ª Dr.ª Sílvia Quitério, público-alvo preferencial: 11º
anos. Estiveram presentes seis turmas, num total de 114 alunos.

 Visita de estudo (turmas 12º A1 e 12º A2):


- Palácio – Convento de Mafra –
 Sessão de leitura de excertos do Memorial do Convento de José Saramago,
nos locais do convento a que a mesma obra alude;
 Escrita criativa – Outro final para a história narrada por Manuel Milho;
- Casa Fernando Pessoa
 Visita à biblioteca;
 Visita à casa, contactando com objectos pessoais de Fernando Pessoa.

 «Dizer poesia», momento integrado no «Espectáculo de Solidariedade com a Madeira»,


promovido por um grupo de alunos e professores da Escola, com a colaboração da BE.

 PNL - Realização da Semana da Leitura


- Produção de Acrósticos “Leitura” – recebemos produções de todos os anos escolares,
envolvendo um total de 272 alunos. Houve selecção de textos para exposição conjunta
das BE na BM e para exposição no átrio da BE. Finalmente, compilou-se em livro uma
amostra dos trabalhos das várias turmas e produziu-se um e-book (70 p.), publicado no
Biblioblogue, que, entre 19 de Abril e 12 de Julho, contabilizou 5671 visitas;
- Exposição na BM e na BE;
- Sessões de animação de leitura na BE (10º A1; CEF PRACOM; total: 45 alunos);
- Apreciação crítica de obras por alunos – foram seleccionadas e publicadas no
Biblioblogue, durante esta semana, dez fichas de leitura;
- Apanhados a ler (cativou a participação de alunos, professores, assistentes operacionais
e assistentes administrativos), como otestemunha o filme “Breve panorâmica da semana
da leitura”, publicado no Bibliblogue;
- Bibliopaper (parte I), da responsabilidade da professora Antonieta Couto (Grupo de
Port.).

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 Animação de leitura com alunos do CNO – “Leituras fora de horas” dirigida a EFA B3
Escolar, EFA Secundário e EFA Secundário Dupla Certificação, com a participação de
cinco professores, abrangendo cerca de 50 alunos.

 Sessões de poesia: “Poesia e Cidadania”, com Afonso Dias. Foram realizadas duas sessões
no âmbito deste Projecto de Educação para a Cidadania (DREALG), uma no espaço da BE
outra no Auditório, envolvendo oito turmas (cerca de 150 alunos).

 Concurso de leitura expressiva de poesia (turmas 10º A4 e 10º C1 – 42 alunos),


dinamizado pela professora Ana Lúcia Magalhães, professora de Português, colaboradora
da BE.

 Semana das Línguas (organizada pelos grupos disciplinares de Alemão, Espanhol, Inglês e
Português. Colaboração da BE, da AE e do professor José Couto)
- Exposição de trabalhos;
- Bibliopaper (parte II) – escrita criativa; apresentação de um livro; leitura expressiva
(a professora Antonieta Couto concebeu a actividade, a BE divulgou, apoiou e dois
membros da equipa da BE participaram como júri);
- Vídeo com retrospectiva de alguns momentos e actividades da semana, produzido pela
BE e publicado no Biblioblogue.

 Peça de teatro – “Histórias para crianças mal comportadas”, a partir de textos de


Jacques Prévert, Grupo Te-atrito, Projecto Educação para a Cidadania (DREALG).
Assistido por quatro turmas, num total de 94 alunos.

 Comemoração dos 550 anos da morte do Infante Dom Henrique – Homenagem de


Fernando Pessoa a esta figura e a seus pais na Mensagem – Sessões de pesquisa na BE e
publicação do produto final no Biblioblogue – três trabalhos da turma 12º A2, em
articulação com a disciplina de Português e o PCT.

 Vivência dos afectos no Memorial do Convento - Sessões de pesquisa na BE e


publicação do produto final no Biblioblogue – um trabalho da turma 12º A2, em articulação
com a disciplina de Português e o PCT.

 Encontro com o escritor José Sequeira Gonçalves e o ilustrador João Espada,


romance histórico Amanhecer na Rotunda., em articulação com as Comemorações do
Centenário da República e com o Grupo de História . Presença de cinco turmas, num total
de 98 alunos.

 PNL – “Ler mais compensa” – inscrição efectuada pelo CNO, tendo a professora Lúcia
Faleiro, colaboradora da BE, acompanhado esta iniciativa.

 Leitura e escrita a partir do conto “Nascem Nuteixos”, in Contos do Mago, de Helena


Tapadinhas, PREAA, em colaboração com as professoras Augusta Carvalho e Maria Teresa
Afonso: sessões de leitura por alunos das turmas 10º A3, 11º A3 e 11º A4 junto de alunos
do 1º ciclo; escrita criativa a partir do conto em estudo, tendo dois textos sido publicados
no Bibloblogue.
 Publicação no Jornal EcoEstudantil e no Biblioblogue de apreciações críticas de obras
redigidas pelos alunos, para além das referidas durante a Semana da Leitura.

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 Divulgação no BIBLIOBLOGUE, na página electrónica da escola e no Jornal Escolar
EcoEstudantil das actividades e dos trabalhos desenvolvidos no domínio da escrita e das
literacias.

 Publicação de poemas, textos criativos, relatórios, testemunhos, reportagens e outros


textos produzidos por alunos no:
- EcoEstudantil, num total de 102 textos publicados, 87 são da autoria de alunos (85,3%),
tendo-se contemplado todos os anos escolares, cursos científico-humanísticos, cursos
profissionais e EFA (CNO);
- Biblioblogue, num total de 112 postagens (até 12 de Julho), 55 (49,1%) são textos
produzidos por alunos dos vários cursos e anos de escolaridade.

Do total de turmas (36 Cursos diurnos + 1 CNO), 78,4% publicaram, pelo menos, um artigo
num destes recursos geridos pela BE.

1.4 A BE promove acções formativas que ajudem a desenvolver as competências na área da


leitura.

Ao longo do ano lectivo, a BE desenvolveu 36 acções interligadas com a promoção da


leitura e da literacia, tendo envolvido aproximadamente 2295 alunos, não contabilizando as
actividades que não contaram com inscrição de turmas e foram também dirigidas à comunidade
(escolar e/ou local).
Das 36 turmas em regime diurno, participaram em actividades da BE, pelo menos uma vez,
todas as turmas dos cursos regulares. Porém cinco turmas dos cursos profissionais não foram
contempladas, bem como uma turma CEF. As turmas a funcionar em regime pós-laboral (CNO)
também foram abrangidas por acções da BE ou com ela colaboraram em nove actividades. Assim,
contabilizando 36 turmas +1 CNO, concluímos que a BE desenvolveu trabalho com 83,8% das
turmas da escola.
Os resultados dos questionários aplicados aos docentes contêm uma opinião sobre esse
conjunto de acções: 70%, consideram que o nível de trabalho da BE no âmbito da leitura e
literacia é «Muito Bom» e 30% dos mesmos classificam-no como «Bom». Dos mesmos inquiridos,
70% «concordam plenamente» que a BE desenvolve um trabalho sistemático e continuado na
promoção da leitura e 30% «concordam». Relativamente aos alunos, 42,9% referem que costumam
participar «às vezes» em actividades de leitura na BE acompanhados pelo professor e pelos
colegas, 10,4% «quase sempre» e 45,5% «nunca». Destes inquiridos, 17.1% classificam como
«Excelentes» as suas competências de leitura, 46,1% «Boas», 35,5% «Médias» e 1,3% «Fracas».
Em resumo, a BE agiu como um espaço pedagógico complementar ao da sala de aula no
desenvolvimento das competências na área da leitura e da literacia.

1.5. A BE incentiva o empréstimo domiciliário

A BE procurou incentivar o empréstimo domiciliário, divulgou a lista de obras


aconselhadas para leitura recreativa pelo PNL, adquiriu as obras dessa lista que ainda não faziam
parte do nosso catálogo, colaborou com o Grupo de Português na concretização dos contratos
individuais de leitura e deu destaque a obras do nosso catálogo ou novas aquisições pela
organização e renovação regular da “mesa de destaques”, sendo, porém, também exigente no
cumprimento dos prazos de requisição e de renovação, tal como determina o seu Regulamento.
Porém, os resultados das estatísticas de requisição domiciliária revelam que este ano
lectivo houve, comparativamente com o ano lectivo anterior, um decréscimo no número de

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requisições. Estas passaram de um total de 2225 requisições para 1453. Ainda que o número total
de leitores inscritos (alunos, professores e funcionários) tenha subido de 816 para 857, esse
aumento não se reflectiu no número de requisições domiciliárias.
No questionário aos alunos, 89,6% indicam que, quando requisitam livros, fazem-no
durante o período de aulas, 6,2% nas férias do Natal/Páscoa e 4,2% nas férias de Verão.

I.6. A BE está informada relativamente às linhas de orientação e actividades propostas


pelo PNL e desenvolve as acções implicadas na sua implementação.

Este foi o primeiro ano em que o PNL estendeu a sua acção aos alunos do ensino
secundário, e a BE procurou desde logo desenvolver acções em articulação com o mesmo, como já
anteriormente se mencionou.
Nos questionários aplicados, verifica-se que 58,8% dos docentes «concorda plenamente»
e que 41,2% «concorda» que a BE mobiliza para o desenvolvimento do PNL e apoia as actividades
com ele relacionadas. Do conjunto de docentes inquiridos, 64,7% referem também já ter
colaborado com a BE em actividades relacionadas com o PNL, sendo de salientar que a amostra
integra docentes oriundos de todos os Departamentos Curriculares.

1.7.A BE incentiva a leitura informativa, articulando com os departamentos curriculares no


desenvolvimento de actividades de ensino e aprendizagem ou em projectos e acções que
incentivem a leitura.

A professora bibliotecária participou regularmente, ao longo do ano lectivo, em


diferentes reuniões, formais e informais, com o órgão de direcção, os coordenadores dos
diferentes Departamentos Curriculares, grupos disciplinares, docentes em geral e outros
elementos da comunidade educativa, de modo a que a BE melhor colaborasse no incremento da
formação geral do aluno e no sucesso educativo. A comunicação/articulação com os
Departamentos Curriculares também foi efectuada pela acção da equipa da BE e dos seus
professores colaboradores. Tomaram-se notas ou foi elaborada acta/ memorandum de cerca de
47 reuniões.
O estudo estatístico da requisição do espaço BE, por professores, para aí desenvolverem
uma actividade lectiva revela que foram feitas 162 requisições. Este valor evidencia que, por cada
dia de aulas que houve entre 15 de Setembro e 8 de Junho (163 dias), houve um professor que
programou desenvolver uma actividade lectiva na BE, que implique leitura e/ou pesquisa em
suporte impresso ou na Internet. De salientar também que todos os departamentos se
encontram representados neste número de requisições. Estas actividades envolveram os
diversos anos de escolaridade e cursos, e todas as turmas da escola, excepto uma (12º A3),
foram contempladas. Esta turma, porém, esteve envolvida em outras acções da BE. No total,
estiveram envolvidos 1915 alunos.
Os resultados dos questionários aos docentes indicam que 52,6% consideram que a BE
promove «às vezes» a discussão das problemáticas referentes aos resultados dos alunos, ao nível
das competências de leitura e das literacias e 21,1% consideram que é feito «sempre». De
salientar ainda, que 57.9% referem que planificam «às vezes» projectos e actividades
conjuntamente com a BE e 31,6% «quase sempre». No que toca aos alunos, 59,7% referem que os
professores os incentivam a ler «sempre», 22,1% «quase sempre» e 15,6% «às vezes».

1.8 A BE desenvolve, de forma sistemática, actividades no âmbito da promoção da leitura: sessões


e clubes de leitura, fóruns, blogs ou outras actividades que associem formas de leitura, de
escrita ou de comunicação em diferentes ambientes e suportes.

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A BE desenvolveu, com regularidade, actividades, diversificadas, no âmbito da promoção
da leitura, como já elencámos. O relatório do questionário aos alunos indica que as actividades
realizadas pela BE mereceram, da parte dos alunos, maioritariamente a classificação de
“interessante” (oscilando a percentagem entre 55,4% e 62,5%), sendo as actividades de
celebração de datas significativas merecedoras de um «muito interessante» (42,9%).
No que diz respeito aos docentes, 76,5 que incentivam os alunos a ir à BE para ler e a
requisitar livros relacionados com os temas da sua disciplina 47,1% referem que participam em
actividades relacionadas com a leitura organizadas pela BE, e 25% recorrer a material de leitura
(informativa e/ou ficção) para as suas aulas.

1.9. A BE promove encontros com escritores ou outros eventos culturais que aproximem os alunos
dos livros ou de outros materiais/ambientes que incentivem o gosto pela leitura.

O elencar das actividades desenvolvidas pela BE este ano lectivo comprova que houve uma
promoção da literatura e o incentivo ao gosto pela leitura, nomeadamente a apresentação de
quatro novas obras literárias pela professora bibliotecária, a Semana da leitura, as sessões de
poesia, o encontro com José Sequeira Gonçalves e João Espada, o EcoEstudantil e o Bibliobogue.

1.10. A BE incentiva a leitura em ambientes digitais explorando as possibilidades facultadas pela


WEB, como o hipertexto, o e-mail, blogs, wikis, slideshare, youtube…

O Biblioblogue é um recurso no qual se investiu muito este ano, e par da publicação de


textos e fotos, incluíram-se vídeos produzidos pela BE ou pelos alunos com recurso ao Youtube ou
ao Blogger, powerpoints e pdfs com recurso ao Scbrid e ao Slideshare; reportagens fotográficas
com recurso ao Picturetrail e livros electrónicos com recurso ao e-book.com. Ainda que já
tenhamos material para mais publicações, até 12 de Julho foram realizadas 112 postagens, 55 das
quais (49,1%) da autoria de alunos.
A maioria dos docentes «concorda plenamente» (63,2% concordam plenamente e 31,6%
concordam) que a BE trabalha com recursos digitais e ferramentas Web 2.0 que permitem a
discussão de temas, a produção de conteúdos e o trabalho colaborativo. A amostra indica também
que 60% colabora «às vezes» com a BE ao nível da criação/exploração de novos ambientes digitais
para desenvolver a leitura, a escrita e um conjunto diversificado de competências nos seus
alunos, embora 25 % indique «nunca».
Quanto aos alunos, 46% afirma já ter participado no jornal da BE ( EcoEstudantil) e 19%
no Blogue da BE (Biblioblogue). Relativamente ao que fazia no início do ano lectivo, 18,7%
reconhece que «agora lê mais livros», 16% que «lê qualquer tipo de texto e compreende melhor o
que lê» e 14% que «está mais à vontade para discutir/dialogar sobre preferências de leitura ou
outros assuntos».
No que concerne à Estatística de utilização da internet pelos alunos, seja para a
elaboração dos trabalhos, seja para a pesquisa, foram contabilizadas 6651 idas aos computadores
da BE, ao longo do ano lectivo. Comparativamente com o ano anterior houve um aumento do
número de requisições (de 5428 para 6651). Valor que se explica, por um lado, pelo crescente uso
do PC pelos alunos, e por outro, pelo aumento do número de computadores à disposição dos alunos
(de 6 para 10).
Dado que, por norma, uma requisição de computador é para uso de dois alunos, calcula-se
que a BE envolveu, neste âmbito, no mínimo, 13 302 utilizações do computador. Destacamos,
também, que o número de requisições não foi superior por, ao longo do ano, e apesar do apoio
técnico prestado e da articulação regular efectuada com a equipa PTE, a ligação à Internet ter

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Biblioteca Escolar Ana Cristina Matias, Julho 2010
estado muito instável até Maio, provocando ainda a impossibilidade de haver impressões durante
esses períodos de tempo. A impossibilidade ou dificuldade de impressão de documentos com uma
única impressora a cores, já antiga, lenta e desadequada ao espaço também tem causado grandes
transtornos a todos os utentes da BE.

1.11. A BE organiza e difunde recursos documentais que, associando-se a diferentes temáticas ou


projectos, suportam a acção educativa e garantem a transversalidade e o desenvolvimento de
competências associadas à leitura.

A maioria dos docentes (80%) «concorda plenamente» e 20% concorda que a BE


desenvolve actividades diversificadas que motivam para a leitura e promovem a discussão e o
trabalho escolar. De salientar também que 90% considera que a BE e os seus recursos
contribuem «Muito» para o desenvolvimento das competências de leitura e para os resultados
escolares dos seus alunos e 10% «medianamente». Já do conjunto de alunos inquiridos, 52%
considera que a BE contribuiu «medianamente» para as suas competências de leitura e para os
seus resultados escolares», 22,7 % «muito», 21,3% «pouco» e 4% «nada».

1.12. A BE apoia os alunos nas suas escolhas e conhece as novidades literárias e de divulgação que
melhor se adequam aos seus gostos

A maioria dos alunos, 48% «sempre» e 16% «quase sempre», assinala que quando vai à BE
para ler ou requisitar um livro, a equipa dá-lhe sugestões e apoia-os, se estes as pedirem.
Também a maioria, 44,2 % «quase sempre» e 23,4% «sempre», refere que encontra os livros para
ler ou para fazer trabalhos.

Pontos fortes identificados


- Bons recursos documentais, contendo o catálogo BE um elevado número de volumes;
- Progressiva adequação da colecção da BE à variação da oferta formativa da escola, dando
resposta às necessidades de novos públicos ou disciplinas;
- Promoção da leitura e da literacia de uma forma continuada e sistemática, com a realização de
um bom número de actividades diversificadas ao longo do ano lectivo;
- Uso regular e variado das possibilidades facultadas pela WEB2.0;
- Apoio prestado pela BE aos alunos nas suas escolhas de leitura ou outras actividades realizadas
no seu espaço pedagógico.

Pontos fracos identificados


- Reduzido número de requisições para leitura;
- Número de exemplares de uma mesma obra é diminuto;
- Ausência de livro de sugestões de novas aquisições para a BE, à disposição de todos os utentes.

B.2 Integração da BE nas estratégias e programas de leitura ao nível da escola/agrupamento

2.1. A leitura e a literacia constam como meta no projecto educativo e curricular, em articulação
com a BE.

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O Projecto Educativo de Escola (PEE) apresenta como um objectivo a alcançar:
”Proporcionar um contexto educativo que privilegie os hábitos de trabalho e a construção de
saberes” e a BE é um dos intervenientes nesse processo, uma vez que os saberes só se adquirem
com boa proeficiência na leitura e na literacia
No questionário aplicado aos docentes, estes afirmam participar em projectos da BE
decorrentes do PEE, de projectos curriculares e outros, 30% «sempre», 25 % «quase sempre» e
40%, «às vezes». Também 31,6% dos docentes referem que planificam «quase sempre» projectos
e actividades conjuntamente com a BE e 57,9 «às vezes».

2.2. A BE favorece a existência de ambientes de leitura ricos e diversificados,


fornecendo livros e outros recursos às salas de aula ou outros espaços de lazer ou de
trabalho e aprendizagem.

Dos docentes inquiridos, 85% referem integrar a BE e os seus recursos nas suas funções
docentes relacionadas com o desenvolvimento de competências relacionadas com a leitura. No
âmbito das três situações mais apontadas pelos docentes para integrar a BE e os seus recursos
nas suas funções docentes, no que concerne ao desenvolvimento de competências relacionadas
com a leitura, destaca-se que 76,5% referem como 1ª escolha que «incentivam os alunos a ir à BE
para ler e requisitar livros relacionados com temas da sua disciplina», como 2ª escolha, com
47,5%, «participar em actividades organizadas pela BE e relacionadas com a leitura», e como 3ª
escolha, com 25%, «recorrer a material de leitura (informativa e/ou ficção) para as suas aulas».
Quanto aos alunos, 50,6% vai regularmente à BE «uma ou duas vezes por semana» e 18,2% «uma
ou duas vezes por mês», sendo as situações mais frequente aquelas em que vai «sozinho ou com
colegas» (64,5%) e «com o professor» (22,4%). De salientar que 89,6% dos alunos refere
requisitar livros, durante o período das aulas.

2.3. A BE promove a discussão conjunta sobre a importância da leitura na formação pessoal e no


sucesso educativo.

Os docentes consideram que a BE promove a discussão das problemáticas referentes aos


resultados dos alunos, ao nível das competências de leitura e das literacias, sendo que 52,6% «às
vezes» e 21,1% «sempre». Em todas as actividades em que os alunos participam e nas reuniões
com docentes é notória a importância da leitura para o desenvolvimento cultural e o sucesso
escolar dos alunos, como se pode comprovar pelas actividades desenvolvidas e leitura das actas.

2.4. A BE promove a articulação da leitura com os diferentes domínios curriculares, com


departamentos e docentes, com a BM ou outras instituições.

A BE articulou com todos os Departamentos Curriculares, muito especialmente, com o


Departamento de Línguas e a BM. Porém, houve também articulação com o Departamento de
Ciências Sociais e Humanas, o Departamento de Matemáticas e Ciências Experimentais, mais
especificamente com o grupo de Biologia e, por último, com o Departamento de Expressões.
As evidências destas actividades, já listadas em ponto anterior, estão devidamente
documentadas em suporte impresso (Dossier de arquivo do ano, planos de actividades, relatórios,
Jornal EcoEstudantil) e em suporte electrónico (Biblioblogue).
De salientar ainda, que dos docentes inquiridos, referem planificar projectos e
actividades com a BE, 10,5% «sempre», 31,6% «quase sempre» e 57,9% «às vezes».

2.5. A BE articula actividades com os docentes/sala de aula no âmbito do PNL.

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O PNL só foi alargado ao ensino secundário este ano e desde logo a BE começou a
articular actividades com os docentes/sala de aula neste âmbito. Ainda assim, só a meio do
segundo período podemos disponibilizar para requisição todas as obras da lista do PNL.
Os docentes têm-se mostrado receptivos a esta acção e 64,7% já assinalam que
colaboram «às vezes» e 11,8% «quase sempre». Destaque-se também que 40% referem envolver-
se «quase sempre» em actividades propostas ou articuladas com a BE e associadas ao
desenvolvimento de competências ao nível da leitura/literacia, 45% «às vezes» e 10% «sempre».
De salientar ainda que foi feita, regularmente, no Blogue da BE, a divulgação de muitas
das actividades que foram desenvolvidas, quer no espaço da BE, quer nas salas de aula. O espaço
da BE foi também, muitas vezes, solicitado para a exposição de trabalhos elaborados pelos alunos
ou solicitada para o estabelecimento de parcerias, ligadas a projectos ou actividades da escola.

2.6. A BE envolve a família em projectos ou actividades na área da leitura.

Não foi programada nenhuma actividade que envolvesse directamente a família, nem se
aplicou qualquer questionário aos encarregados de educação. Contudo, não se deixou de ter
realizado acções, ou colaborado noutras, em horário pós-laboral, e abertas à comunidade, onde
estiveram presentes vários EE dos nossos alunos:
- «Fado com Letras» - Entrega de prémios de poesia – ACAT, Cine-Teatro António Pinheiro;
- Apresentação pela PB de: Cruzeiro, estadias e amores, de Jorge Correia, na BM;
- Apresentação pela PB de: Os deuses não moram aqui, de Maria Saturnino, no Refúgio Aboim
Ascensão;
- Apresentação pela PB de: A mordaça inglesa, de Gonçalo Amaral, Rotary Club de Tavira, na BM;
- Apresentação pela PB de: O Sul dos meus sonhos , de Teresa Rita Lopes, Editora Gente Singular,
na BM.
- Espectáculo de solidariedade «Tavira pela Madeira», momento «Dizer Poesia», Cine-Teatro
António Pinheiro
- Noite Cultural, Evocação de Manuel Teixeira Gomes, na BM

2.7. A BE difunde informação sobre livros e autores, organiza guiões de leitura, bibliografias e
outros materiais de apoio relacionados com matérias de interesse curricular ou formativo.

A BE difunde informação sobre livros e autores no seu espaço pedagógico, por meios de
divulgação alargada (Jornal EcoEstudantil, Biblioblogue, e Secção BiblioNews no Boletim
electrónico mensal ESJAC) e pelas actividades de promoção da leitura que desenvolve.
Dos docentes inquiridos, 70% «concordam plenamente» que esta promove a leitura
literária e a discussão sobre temas, autores e livros e 30% «concordam».

2.8. A BE colabora activamente com os docentes na construção de estratégias e em actividades


que melhorem as competências dos alunos ao nível da leitura e da literacia.

Segundo a opinião dos docentes inquiridos, 70% «concordam plenamente» e 30%


«concorda» que a BE desenvolve actividades e projectos conjuntos no âmbito da leitura e da
literacia. Saliente-se que ao longo do ano foram desenvolvidos projectos, actividades e
estratégias, envolvendo docentes oriundos de todos os Departamentos Curriculares.
Estas actividades, nomeadas no ponto 1.3, estão devidamente documentadas em suporte
impresso (Dossier de arquivo do ano, planos de actividades, relatórios, Jornal EcoEstudantil e
actas), em suporte electrónico (Biblioblogue).

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2.9. A BE promove e participa na criação de instrumentos de apoio a actividades de leitura e de
escrita, e na produção de informação em diferentes ambientes: jornais, blogs, newsletter,
ebquests, wikis, outros.

A BE incrementou consideravelmente a dinamização do seu Blogue, que procura espelhar o


que se realiza não só na BE, mas também em toda a escola. Utilizou, regularmente, algumas das
ferramentas da Web 2.0 como o Slideshare , o Youtube, o Scribd, o Picturetrail e o E-book.
Investiu na sua divulgação junto de toda a comunidade educativa e a sua inclusão na Blog
ALGARVEBECRE também é certamente um ponto forte para a sua disseminação em termos
regionais. De salientar, que no ano lectivo passado, foram publicados 41 mensagens e que neste,
de Setembro de 2009 até 21 Julho de 2010, foram publicadas 114 mensagens.
De salientar que a maioria dos docentes, ou seja, 63,2% «concorda plenamente» e 31,6%
concorda que a BE trabalha com recursos digitais e ferramentas Web 2.0 que permitem a
discussão de temas, a produção de conteúdos e o trabalho colaborativo.

2.10. A BE incentiva a criação de redes de trabalho a nível externo, com outras instituições/
parceiros, através do desenvolvimento de projectos neste domínio.

A BE intensificou a articulação com a DREALG, no âmbito dos Concursos Literários,


nomeadamente o 3º Concurso Literário infantil e Juvenil do Algarve – Gentes e paisagens no
Algarve, Evocação de Manuel Teixeira Gomes, realização de sessões culturais no âmbito do
Projecto Educação para a Cidadania (Poesia e Cidadania com Afonso Dias; Te-atrito representa
Jacques Prévert), PES, PTE e PREAA, tendo integrado os parceiros que dinamizaram este
projecto na Escola Colaborou também com o JCE na publicação de comentários críticos de filmes
visionados no âmbito deste projecto.
Pela articulação efectuada com a coordenadora de Projectos da escola, professora Fátima
Pires, a BE colaborou com o Projecto Comenius: Competências Interculturais através dos
currículos escolares, participando na planificação, divulgação e realização de algumas das suas
actividades, como, mais uma vez, os artigos publicados no EcoEstudantil de no Biblioblogue,
documentam.
Trabalhou em parceria com o Grupo concelhio das BE de Tavira e com o SABE da Biblioteca
Municipal, nomeadamente na comemoração do Dia Internacional das BE, Semana da Leitura,
apresentação de obras e Noite Cultural na BM.
Colaborou, por último, com a Associação Cultural e Artística de Tavira (ACAT), Centro
Cultural e Desportivo da CMT, Editora Gente Singular, Casa Álvaro de Campos, Palácio da Galeria
de Tavira, Rotary Clube de Tavira, Universidade do Algarve, Refúgio Aboim Ascensão e
Associação de Estudantes, na promoção da leitura e da literacia

Pontos fortes identificados


- Integração da BE e dos seus recursos no quotidiano das acções docentes;
- Articulação da BE com os diferentes departamentos, com a BM e outras instituições;
- Apoio, incentivo e participação no desenvolvimento do PNL e de outros projectos e actividades
na escola;
- Realização de actividades dirigidas também à família e à comunidade local, em horário pós-
laboral;
- Difusão de informação e publicação em suportes e ambientes variados de actividades
relacionadas com a leitura e a literacia, bem como de outras realizadas na escola ou na
comunidade pelos seus elementos

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Pontos fracos identificados
- Planificação, regular, de projectos e actividades de departamentos e turmas com a BE

B.3 Impacto do trabalho da BE nas atitudes e competências dos alunos, no âmbito da


leitura e da literacia

Evidências

3.1. Os alunos usam o livro e a BE para ler de forma recreativa, para se informar ou para realizar
trabalhos escolares.

De acordo com as estatísticas de utilização da BE, num universo de 777 alunos (670
ensino secundário + 107 CEF e EFA), frequentaram a BE, pelo menos, 10 129 alunos, ao longo do
ano lectivo, para ler de forma recreativa, para se informar ou para realizar trabalhos escolares.
Este número indica que em média, a BE, é utilizada por 62 alunos por dia.
Pegando nos resultados dos questionários aos alunos, a sua grande maioria refere que vai
regularmente à BE, 2,6% vai «todos os dias» e 50,6% vai «uma ou duas vezes por semana», o que
dá um total de 53,2% de alunos. Também 89,6% referem requisitar livros durante o período de
aulas e apenas 10,4% nas férias. Depois, 48,0% dos alunos referem que, quando vão à BE
requisitar livros, recebem «sempre» sugestões ou são apoiados quando pedem, 16,0% referem
«quase sempre», 28,0% «às vezes» e 8,0% «nunca». Quanto ao encontrar os livros que
necessitam para ler ou para fazer trabalhos, 44,2% dos alunos referem que encontram «quase
sempre», 23,4% «sempre» e 31,2% «às vezes». Apenas 1,3% dizem «nunca» encontrar.
Também 45,0% dos docentes «concordam plenamente», 55,0 % «concordam» que a BE
promove a leitura informativa e o desenvolvimento da reflexão e do pensamento crítico. Quanto
ao indicador: a BE «acompanha os alunos durante o acesso e apoia-os na selecção de
documentação e no uso e produção de informação», 55,0% «concordam plenamente» e 45,0%
«concordam». Também 52,6% «concordam plenamente» que a BE «cria condições de espaço e de
tempo para a leitura individual e por prazer» e 47.4% «concordam».

3.2. Os alunos, de acordo com o seu ano/ciclo de escolaridade, manifestam progressos nas
competências de leitura, lendo mais e com maior profundidade.

Quando inquiridos sobre o seu nível de competências de leitura, 17.1% dos alunos
consideram-nas «excelentes», 46,1% «boas», 35,5% «médias» e apenas 1,3% «fracas» e, talvez,
por isso não indicam que tenham havido progressos significativos num único ano escolar. Além do
mais, são alunos do ensino secundário e essa progressão já não é aqui tão célere como pode
ocorrer em ciclos anteriores.
No que se refere ao que os alunos faziam no início do ano lectivo e agora no final, 18,7%
referem que «agora lêem mais livros», 16,0% «lêem qualquer tipo de texto e compreendem
melhor o que lêem», 14,0 % «estão mais à vontade para discutir/dialogar sobre preferências de
leitura ou outros assuntos», 12,7% «perdem-se menos, quando procuram informação na Internet»
e igual percentagem «agora gostam mais de falar e de escrever sobre livros ou sobre outros
assuntos», 10,0% «agora lêem livros com mais texto e textos mais longos», 9,3% «agora lêem
mais depressa» e 6,7% têm melhores resultados escolares, porque estão mais à vontade com a
leitura.

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Como avaliação final, 22,7% dos alunos inquiridos consideram que a BE contribuiu «muito»
para as suas competências de leitura e para os seus resultados escolares, 52,0% contribuiu
«medianamente», 21,3% «pouco» e 4,0%, nada.
Já na amostra recolhida junto dos professores, 90% consideram que a BE e os recursos
que disponibiliza contribuem para o desenvolvimento das competências de leitura e para os
resultados escolares dos seus alunos.

3.3. Os alunos desenvolvem trabalhos onde interagem com equipamentos e ambientes


informacionais variados, manifestando progressos nas suas competências no âmbito da leitura
e da literacia.

De acordo com as Estatística de utilização da BE, 6651 alunos, num universo de 777
alunos procuraram – na, ao longo do ano lectivo, para irem ao computador fazer trabalhos e/ou
pesquisas. Ressalte-se, contudo, que se estima que esse valor é muito mais elevado, estima-se 13
302, dado que, por cada requisição de computador, em média, trabalham dois alunos, tal como a
própria disposição das mesas de trabalho com PC propiciam.
Dos professores inquiridos, 23,6% consideram que a BE contribui para o «aumento da
diversidade das escolhas no sentido da opção por leituras mais extensas e mais complexa», igual
percentagem para «aumento do gosto pela leitura», 22,2% «melhoria no uso de ambientes digitais
de leitura e das literacias digitais e da informação», 15,3% «melhoria das competências de
compreensão» e igual percentagem para «melhoria ao nível da oralidade e da escrita»

3.4 Os alunos participam activamente em diferentes actividades associadas à promoção da


leitura: clubes de leitura, fóruns de discussão, jornais, blogs, outros.

Dos alunos inquiridos, 46,0% referem ter participado no «Jornal da BE» ( EcoEstudantil),
19,0% no «Blogue», 12,7% em «Projectos de leitura» e igual percentagem em «concursos de
leitura», 7,9% «nas sessões de leitura e de reconto na BE» e 1,6% nos «clubes de leitura».
Por sua vez, dos professores inquiridos, 55,0% «concordam plenamente» que a BE
«promove actividades diversificadas de leitura, associando formas de comunicação e de
expressão» e 45,0% «concordam».

Pontos fortes identificados


- Níveis de frequência diária da BE pelos alunos para ler, para se informar ou para realizar
trabalhos escolares;
- Contributo dos recursos disponibilizados pela BE para o desenvolvimento das competências de
leitura e para os resultados escolares dos seus alunos;
- Níveis de participação em diferentes actividades associadas à promoção da leitura e da
literacia.

Pontos fracos identificados


- Intensidade do progresso nas competências de leitura dos alunos

Quadro Síntese

B. Leitura e literacia

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Motivo da escolha do domínio
Foi escolhido o Domínio B – «Leitura e Literacia» por se considerar que este deve ser o domínio
chave de acção da BE, dadas as suas implicações na construção dos saberes por parte dos jovens
em formação e por boas competências neste domínio garantirem a possibilidade de continuar a
aprender ao longo da vida. A sociedade do século XXI é aquela que mais disponibiliza a
informação, mas há que dominar estratégias de pesquisa, selecção e tratamento da informação
para a poder transformar em conhecimento. Além disso, vai ao encontro dos objectivos
delineados pelo PEE.

Nível obtido: 3

Acções para melhoria


1. Publicitar mais incisivamente o catálogo da BE de modo a incrementar o número de
requisições domiciliárias.
2. Incrementar o trabalho articulado e a sua planificação com os departamentos, tendo em
vista a maior frequência de comportamentos de leitura.
3. Alargar o horário de abertura da BE de modo a incluir a hora do almoço e, pelo menos,
três horas no regime nocturno.
4. Intensificar a articulação com os docentes e os alunos de modo a que a BE seja mais um
dos agentes activos na consecução dos diferentes currículos, tendo em vista o
desenvolvimento de competências de leitura, estudo e investigação.
5. Produzir instrumentos de apoio para alunos.
6. Encorajar a participação dos alunos em actividades livres no âmbito da leitura.

Observações

Fontes de evidências
Neste item pode transcrever/ incluir excertos de diferentes documentos.
Documentos de gestão da Escola/ Agrupamento
(Projecto Educativo, Projecto Curricular, Plano de Acção, Regulamento Interno, Plano Anual de
Actividades, relatórios de avaliação, currículos profissionais da equipa da BE, outros.)
RELATÓRIO ANUAL DE ACTIVIDADES
[excertos]
2009/2010

Tavira, 30 de Junho de 2010,


A Coordenação de Projectos
[…]

Introdução
O presente Relatório destina-se a dar cumprimento ao Dec. Lei nº 75/2008 de 22 de Abril, Art.º
9, alínea a) do ponto 2. Pretende-se elaborar um “Relatório Anual de Actividades” referente ao
ano 2009/2010, que “relaciona as actividades efectivamente realizadas e identifica os recursos
utilizados nessa realização”. A informação constante completa o anterior “Relatório Intercalar de
Actividades”, de Maio de 2010.

Os documentos de suporte a este relatório encontram-se na pasta de Projectos na sala de


Directores de Turma, para consulta pública.

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Biblioteca Escolar Ana Cristina Matias, Julho 2010
A avaliação das actividades encontra-se dividida em três áreas:
- Projectos;
- Visitas de estudo;
- Estruturas de coordenação.

Com o presente relatório pretende-se aperfeiçoar o conhecimento da escola, por parte dos
órgãos decisores, com vista a uma intervenção ainda mais qualificada. Caberá à Direcção da escola
solicitar todos os relatórios complementares, que entender como necessários, às estruturas de
coordenação.

1.1. Actividades realizadas no âmbito dos projectos

1.1.1. Organização de Efemérides

Decoração do espaço para a época natalícia;


Festa de Natal da comunidade escolar no Cineteatro António Pinheiro;
Animação do jantar de natal da escola;
Baile de Finalistas.

1.1.2. Projectos Comenius*

- Transversalidade das Competências Interculturais aos currículos escolares;


- Península Ibérica, um espaço de partilha de povos e culturas;
- Al Garb al Andaluz – Judeus Cristãos e Muçulmanos

• CDROM de apresentação de Portugal, Algarve, Tavira, e da escola Jorge Augusto Correia, para
conhecimento dos parceiros
• Compilação das planificações dos diferentes parceiros envolvidos;
• Compilação da situação das diferentes escolas relativamente a competências ;
• Elaboração dos Relatórios;
• Preparação dos power point para apresentação na reunião de Duragan;
• Coordenação dos projectos interdisciplinares:
- 10º de Línguas e Humanidades (46 estudantes) – Participação num projecto
interdisciplinar na área da multiculturalidade "A Península Ibérica, um espaço de partilha de
povos e de culturas” para desenvolver ao longo de três anos;
- 11º (26 estudantes) – Participação num projecto interdisciplinar na área da
multiculturalidade, "Al-Garb Al-Andalus, judeus, cristãos e muçulmanos" para desenvolver ao
longo de três anos
- Organização da reunião multicultural:
- Trabalho de pesquisa sobre os conceitos ligados à multiculturalidade (10º C2)
- Trabalho de pesquisa apresentado pelos estudantes sobre a integração dos imigrantes na
sociedade portuguesa (12º C1);
- Comunicação pelos pais sobre os problemas da integração;
- Apresentação de informação sobre as diferentes nacionalidades da escola
- Festa Multicultural com comida de diferentes nacionalidades;
• Proposta de criação de um “Gabinete Multicultural”;
- • Exibição dos parceiros Comenius na Biblioteca da escola (cartazes e composição de
bandeiras, 12º Artes)
• Gestão da Wikipage ( www.circum.pbworks.com)

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• Criação de um Quizz sobre a cultura portuguesa
• Trabalho de pesquisa sobre:
- Influência do Império Romano (10º Artes, e Humanidades)
- Multiculturalismo (12º C1 – Área de Projecto)
- O contributo dos povos que passaram pela Península Ibérica, ao longo da História, para a
identidade cultural de Portugal (10º de Línguas e Humanidades)
- Comparação das diferentes opiniões (espanhola, portuguesa e marroquina), acerca da
ocupação islâmica (11º Humanidades)
• Visitas de estudo – Lagos e Sagres (10º Humanidades) e Córdova (11º Humanidades).
• Produção de artigos para o jornal da escola sobre multiculturalidade e diálogo;
• Planos de aula sobre multiculturalidade (História – dois níveis, Português Língua não materna,
Filosofia e História da Cultura e das Artes) para serem partilhados pelos outros parceiros;
• Dramatização da história ” A mais maravilhosa mesquita do mundo” (11º humanidades);
• Visionamento de filmes e discussão de problemas multiculturais;
• Tradução de documentos para inglês ;
• Realização de um pequeno filme com os alunos estrangeiros e filmagem das actividades
desenvolvidas;
• Selecção de dois alunos para estarem presentes na reunião de Salemi/Itália: Presidente da
Associação de Estudantes, aluno do 12º ano de Artes (substituído por uma colega), aluna do 12º
ano de Ciências Sociais e Humanas co-autora do trabalho de pesquisa sobre a integração dos
imigrantes;
• Participação de duas professoras na reunião de Razlog; três professoras na reunião de Duragan
e duas professoras e um membro da Direcção na reunião de Salemi.

* De acordo com o Relatório enviado para a Agência Nacional PROALV

1.1.3. Laços entre Garbes


Intercâmbio escolar com o liceu Takddoum
Apresentação à comunidade das actividades (em Kenitra e Tavira)

1.1.4. Semana das Línguas

Português
Final do Bibliopaper

Inglês:
Visionamento de filmes, “Supersize Me” e “Little Miss Sunshine”;
Karaoke;
Quizz - “Língua e cultura anglo-saxónica” com prémios para os vencedores;
Exposição - “Décadas de 1960 a 1990”;
Almoço típico

Alemão:
Visionamento dos filmes, “A Noite e o nevoeiro”; “O rapaz de pijama às riscas”
Jogos e passatempos (vocabulário/palavras e vocábulos alemães)
Distribuição de doces no intervalo (bolachas, chocolates, etc.)
Exposição de cartazes alusivos ao holocausto nazi e à Alemanha moderna (Filosofia, arquitectura,
História, moda, etc.)
Construção do muro de Berlim (Inscrição de mensagens de liberdade escritas por toda a
comunidade)

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Espanhol:
Juego de la oca
Karaoke
Espectáculo de canto
Almoço típico
Espectáculo de dança

1.1.5. JCE
Reunião período a período na DREALG para formação dos Professores envolvidos e entrega dos
materiais a trabalhar com as turmas;
Reunião de trabalho com a Professora Graça Lobo, da DREALG, no auditório da Escola para
formação mais detalhada com os Professores pela primeira vez neste Projecto;
Publicação de críticas e artigos sobre filmes visionados e afins no jornal da Escola;
Seis sessões no Cinema A. Pinheiro (10ºs e 11ºs anos);
Duas sessões no Auditório da Escola para os alunos do 12º ano;
Mini curso de História do Cinema facultada pela Prof.ª Graça Lobo aos alunos interessados em
saber mais, por proposta nossa;
Ficha de avaliação diagnóstica;
Aulas facultadas pelos Professores do projecto às suas turmas, filme a filme;
Realização de questionários sobre os filmes visionados (que contam como trabalho de aula para
avaliação, de acordo com a decisão dos Professores envolvidos);
Visionamento em DVD da correcção dos inquéritos;
Realização de um filme por alunos, no 2º ano do Projecto, apresentado na Festa de Natal da
Escola – “Consumismo Letal”;
Realização de outro filme pelo mesmo realizador, Mauro Viegas, 11º E, “Shh… Fica Entre Nós”;
Planificação de aula para o Projecto Comenius tendo como ponto de partida o filme “Jogo de
Lágrimas” de Neil Jordan.
Questionário final sobre os conteúdos aprendidos;
Avaliação do Projecto pelos alunos.

1.1.6. Clube de Ciência


Comemorações do Dia Nacional da Cultura Científica
Distribuição de Panfletos sobre as experiências realizadas
Palestra, “Vamos fazer um electrocardiograma”
Selecção de alunos para as olimpíadas de Química
Colaboração com um grupo de alunos e Área de Projecto sobre o tema “Energias Renováveis”
Experiências interactivas para os alunos EFA
Divulgação das actividades no jornal da escola
Exposição fotográfica das actividades do clube
Preparação de um blogue

1.1.7. GAPA
Reuniões com os técnicos de saúde
Sessão de esclarecimento sobre orientação vocacional e saídas de empregabilidade
Aplicação de inquéritos à comunidade escolar
Tratamento e divulgação dos resultados

1.1.8. PREAA – Contos do Mago

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Biblioteca Escolar Ana Cristina Matias, Julho 2010
Sessão de conto à turma, com os coordenadores do PREAA, na sala de aula, às turmas do 11º A3,
A4 e 10º A3
Feed-back do conto, formação de grupo de trabalho e organização de temas
Aula de campo na praia do Barril e Sapal (professores e alunos do 11º A3)
Acções de Formação para professores
“Percurso interpretativo, sapal e paria do Barril”
“Percurso geológico – Ribeira da Assêca”
“Percurso geológico, Cerro da Cabeça”
“Percurso geológico Pêgo do Inferno”
Sessões de metodologia PREAA

Sessão de reconto à turma do 2º ano da EB1 da Luz de Tavira pelos alunos do 11º A3 e A4
Saída de campo final à Praia do Barril onde os alunos do 11º A3 são os monitores dos mais novos
Elaboração de um folheto interpretativo final de percurso pedestre pelos alunos do 11º A3
Sessão de reconto do conto “Nascem Nuteixos” aos alunos do 1º ciclo da EB1 de Cabanas pelos
alunos do 10º A3
Divulgação no Biblioblogue das actividades e material produzido.

[…]

3. Actividades no âmbito das Estruturas de Coordenação/Grupos Disciplinares previstas no PAA,


não realizadas

Estas actividades estão organizadas em Planos de Actividades próprios, devidamente


enquadrados no PAA, e referem-se às seguintes Estruturas de Coordenação:

Projecto de Educação para a Saúde (PES)


Biblioteca (BE)
(Serviço de Psicologia e Orientação (SPO)
Coordenação e Segurança (C eS)
Associação de Estudantes (AE)
Desporto Escolar (DE)
Grupos Disciplinares (GD)*
Área de Projecto (AP)

* Houve 1 Grupo disciplinar que não entregou a avaliação das actividades.


Actividade não realizada Estrutura de Coordenação/Projecto Razões
[…]
Palestra UALG
- Multilinguismo e comunicação local e global
BE - Cancelamento da actividade por parte da UALG por impossibilidade de comparência do
orador para a data agendada (19 de Abril)
[…]
a. 4.1 Recursos Humanos/Entidades exteriores

Todas as estruturas de coordenação/projectos/visitas de estudo utilizaram os professores e


alunos na planificação das actividades. Os encarregados de educação surgem associados à
planificação das actividades de Área de Projecto e nos seguintes projectos:
JCE, Comenius, Org. de Efemérides, Laços entre Garbes, Celebração da Cultura Costeira, Portal
Mágico.

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Biblioteca Escolar Ana Cristina Matias, Julho 2010
Foram utilizadas as seguintes entidades exteriores na concretização das actividades:

Entidades exteriores Projecto/Estrutura de Coordenação

[…]
Biblioteca Municipal
Palácio da Galeria
Câmara Municipal de Tavira
Centro de Saúde de Tavira
Refúgio Aboim Ascensão
Editora Gente Singular
Rotários Clube de Tavira
Universidade do Algarve
DREALG
ACAT (Associação Cultural e Artística de Tavira)
Escritor José Sequeira Gonçalves
Ilustrador João Espada

BE
[…]
Goethe Institut; Embaixada Alemã; Instituto Cervantes; Embaixada de Espanha; Porto Editora –
Semana das Línguas;
Centro de Saúde – GAPA
Universidade do Algarve – Clube de Ciência
Ciência Viva – Aquecimento Solar
7 escolas europeias; UE; Câmara Municipal de Tavira - Comenius
DREAlg , Cineteatro António Pinheiro– JCE
Câmara Municipal de Tavira e Kénitra; Biblioteca Escolar Municipal de Tavira e Kénitra; Cruz
Vermelha; Junta de Freguesia de Sta Maria; Biblioteca Nacional de Marrocos, ; Galeria Drª
Mereyym El Kattani; Escola Jamal Afghani; Fundação Mchich Sidi El Alami ; Jornal Al- Ahdaath -
Laços entre Garbes ;
Luís Filipe(designer)/ Cartaz de Natal; CMT; Antigos alunos – Organização de Efemérides
Rui Semião; Mútua de Pescadores – Celebração da Cultura Costeira
Autarquia, professores e alunos das EB1 de Cabanas e Luz de Tavira - PREAA

Projectos
[…]

Documentos pedagógicos da Escola/Agrupamento


(Planificações dos departamentos, ACND, AEC, SAE, PTE-TIC, OTE, projectos curriculares das
turmas, orientações/ recomendações do CP, trabalhos de alunos, resultados de avaliação dos
alunos, outros)
Escola Secundária 3EB Dr. Jorge Correia – Tavira
Direcção Regional de Educação do Algarve

BIBLIOTECA

APRESENTAÇÃO DE O SUL DOS MEUS SONHOS, DE TERESA RITA LOPES

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Biblioteca Escolar Ana Cristina Matias, Julho 2010
O Sul dos meus Sonhos, último livro de poesia de Teresa Rita Lopes, é uma obra que nos encanta
pelo seu dizer o mundo com transparência e luminosidade, num discurso fluído com recurso a
vocabulário do domínio do concreto. Dizer claro e límpido sem prejuízo da qualidade literária não
é fácil nem espontâneo, ainda que a autora afirme que, qual trepadeira de campainhas azuis, seus
versos “brotam por todo o lado / e se os corto voltam a rebentar com mais força.”

Esta aparente simplicidade fez com que eu como leitora de Maria Teresa Lopes, e certamente
todos vós que a partir de hoje terão maior interesse em dedicar momentos da vossa vida à leitura
desta obra, admirasse O Sul dos meus Sonhos. Efectivamente, o despretensiosismo da autora, a
rejeição do artificialismo e ostentação de um bulir poético intrincado são aqui bem evidentes,
como o diz no poema “A jovem pereira que plantámos” (p. 72). A sua poesia é uma dádiva, cultivada
com gosto e carinho para depois oferecer aos amigos (“Outra dedicatória”, p. 7)

Ser poeta é fabricar uma visão do mundo pela sábia conjugação das palavras. É um exercício de
linguagem e também um exercício de imaginação que, segundo Heidegger, proporcionam ao
artífice poeta a oportunidade de assistir à sua própria revelação, à verdade do seu Ser. Teresa
Rita Lopes, que nos confessa que “estes versos / são hoje o meu diário mais íntimo” dá-se, nesta
obra, a conhecer a si e a nós leitores.

O Sul dos meus Sonhos é a autobiografia de uma mulher algarvia, companheira dos seus sítios e
jardins, atenta ao seu mundo e cuja escrita não pára de sugar “o pólen dos seres e das coisas”.

O orgulho nas suas raízes algarvias e a consciência da sua nuclearidade na construção da sua
pessoa perpassam por toda esta obra nos hinos aos espaços de vida e até no uso de expressões
tipicamente algarvias (“almarear”, “dar de vaia”, “os moços pequenos abanham”, “farrobeiras”).

O espaço triangular entre Faro, Cacela e Alcoutim é caracterizado como o seu lugar do onírico a
que sempre regressa para melhor se conhecer e compreender. Briosamente afirma, “ Sou daqui.
Só aqui pertenço / aos três reinos da Natureza simultaneamente. Sei que / fomos
originariamente pó de estrelas / mas só as estrelas / algarvias me reconhecem: piscam-me o olho
e pestanejam / com fulgor. / Sou filha do casamento da terra com o mar.”

Por ser do Algarve, tem um olhar do Sul que tanto vê as elevações da serra e dos cerros, como as
terras planas junto ao mar ou a planície do “chão de mar” (p. 13). Esta alternância entre picos
mais elevados e outros mais baixos, bem como o avanço e recuo das ondas junto à praia, também é
sugerida pela disposição gráfica dos seus versos, quando os nossos olhos percorrem no sentido
vertical o lado direito das suas páginas. Servem de exemplo os poemas “Meu olhar do Sul” (p. 13)
e “Maré viva de Setembro” (p. 29).

A poesia de Teresa Rita Lopes é significação, é ritmo musical e é poesia visual. Com o seu dizer
poético, valoriza e acarinha as suas raízes algarvias, as suas ”Duas Pátrias” (p.96), Cacela e
Alcoutim, as suas memórias de “eu-menina” povoadas pela presença dos seus avós maternos e
paternos e pela sua mãe com quem fisicamente, no presente, se vai cada vez mais parecendo ( “
Os nossos pés”, p. 77, “ As minhas tuas mãos”, p. 168).

As suas casas, espaços de vivência e de memória, são amigas silenciosas. A de Faro, sua cidade
natal, acabou por morrer, a de Cacela ressente-se com as suas longas ausências, mas depois faz-
lhe companhia quando todos saem.

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Biblioteca Escolar Ana Cristina Matias, Julho 2010
Testemunhas vivas de um crescer, envelhecer e ver passar gerações, as árvores são
interlocutores desta companheira de elementos do Natural. A velha amendoeira, símbolo do nosso
Algarve florido no Inverno, é vista como vestida de noiva com véu e grinalda; a velha nespereira é
por si tranquilizada quando lhe promete defendê-la do abate enquanto for viva, ou quando lhe
agradece por lhe continuar a oferecer “as mais gradas e as mais doces nêsperas da horta. ”

Para Teresa Rita Lopes, escrever poesia é jardinar com sílabas e a ambas as actividades se
dedica com paixão. Se, como diz, “não saio dia nenhum para a vida / que não volte com uma mão
cheia de versos ”, não há dia nenhum que não cuide das suas plantas e flores.

A sua casa em Almada é exclusivamente valorizada como “um jardim suspenso sobre o Tejo”:
Aqui/ na varanda deste décimo andar começo os meus dias/ com o manso ritual de tratar das
plantas/ Os poemas nascem / quase sempre nessa altura”. Esta é uma varanda citadina para onde
a autora transplantou as plantas do seu quintal de infância, estas, como diz, falam algarvio. E,
como se folheássemos um catálogo de flores, vemos gerânios, palminhas de Santa Teresa,
orquídeas, hortênsias, antúrios, violetas africanas, malmequeres bravios . Ou, no seu outro espaço
de conforto, Fonte do Sol, os jarros brancos, a esperança (nome com que baptizou uma flor por
lhe desconhecer a designação), a íris e o narciso que hão-de florir na próxima Primavera. No
Algarve, encanta-se, e encanta-nos, com poemas a um cacto (p. 21), à flor da esteva (p. 22), aos
girassóis (p. 26), às beladonas belas-adormecidas (p. 83), entre outros.

Porém, o seu olhar “fumador compulsivo” não se restringe ao seu jardim citadino, contempla o rio
e os barcos, horizonte de água que substitui o mar de Cacela com quem se reencontra sempre de
forma emocionada: o regresso ao seio da mãe.

Poema a poema, o desvendamento da vida e da personalidade da autora vai ocorrendo. Retenho


ainda que é particularmente estimulada pelos cheiros. Em Cacela, o ar cheira “a mar e a flor de
laranjeira”. Do passado, ainda conserva na sua memória o perfume das violetas e açucenas que
outrora havia na casa de Faro ou do musgo que ia apanhar para o presépio com searinhas, tão
tradicionalmente próprio do Algarve.

Em O Sul dos meus Sonhos tudo é dito com precisão e concisão, as formas, as cores, os sons, os
sentimentos, os pensamentos. Inegavelmente, a poesia de Teresa Rita Lopes faz jus à afirmação
de um arquitecto e poeta catalão, Joan Margarit: “A Matemática é a mais exacta de todas as
ciências, mas a poesia é a mais exacta das Letras”. Nenhuma palavra está a mais, nenhuma lhe
falta.

Ana Cristina Matias Biblioteca Álvaro de Campos, 30 de Janeiro de 2010

Documentos de Gestão da BE
(Plano de Acção, Plano Anual de Actividades, acordos de parceria, Política de Desenvolvimento da
Colecção, Manual de Procedimentos, Regimento, horário, relatórios, plantas, inventários, outros)
Excerto do Plano de Acção Quadriénio 2009 -2013 (foi necessário proceder a alterações no modo
de registo, dado que no documento original foi utilizado um quadro que fica totalmente
desformatado quando colocado nesta aplicação da RBE)

Domínio B – Leitura e Literacia (em avaliação em 2009/2010)

Objectivo 1:

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Biblioteca Escolar Ana Cristina Matias, Julho 2010
• Promover a leitura na escola.

Actividades:
• Sessões de formação/ divulgação/partilha de leituras recreativas e/ou informativas
(encontro com autores, semana da leitura, …), incluindo as propostas do PNL para o ensino
secundário. - ao longo do quadriénio

• Actualização progressiva da colecção, ajustada aos novos cursos e seu público.


2009/2010 - Prioridade PNL;
2010/2011 - Prioridade Cursos Profissionais;
2011/2012 - Prioridade EFA;
2012/2013 - Prioridade CNO.

• Publicação de apreciações críticas/fichas de leitura redigidas por alunos no


EcoEstudantil (jornal impresso) e no Biblioblogue - ao longo do quadriénio

• Difusão das novas aquisições de material livro e não livro na mesa de destaques da BE e
por divulgação impressa e electrónica. - ao longo do quadriénio

Objectivo 2:

• Integrar a BE nas estratégias e programas de leitura da escola.

Actividades:
• Cooperar com os grupos disciplinares e disponibilizar livros, instrumentos de apoio e
outros recursos para trabalho na sala de aula ou na BE.

- Sessões formativas dirigidas ao desenvolvimento da leitura e da literacia em articulação com a


BM, a UALG e outras instituições culturais.

2009/2010 - Prioridade Depart. de Línguas


2010/2011 - Prioridade Departamento de Ciências Sociais
2011/2012 - Prioridade Depart. Mat. e Ciências Exper.
2012/2013 - Prioridade Depart. de Expressões

Objectivo 3 -

• Conhecer o impacto do trabalho da BE nas atitudes e competências da leitura e literacia.

Actividades
• Aplicação do Modelo de auto-avaliação da BE 2009/2010 -Prioridade Domínio B
2010/2011 - Aplicação de Plano de Melhoria para o Domínio B
2011/2012 - Aumentar em 5% a percentagem de alunos a usar a BE em contextos de
leitura
2012/2013 - Aproximar-se ou igualar a meta de 80% dos alunos a usar a BE em contextos
de leitura

Documentos de funcionamento e dinamização da BE

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Biblioteca Escolar Ana Cristina Matias, Julho 2010
(Actas/ registos de reuniões/ contactos, registos de projectos/ actividades realizados,
estatísticas da BE, materiais de apoio produzidos e editados, catálogo e outras ferramentas
utilizadas, resultados de avaliação da colecção, outros)

[Mail da ACAT para a BE]


Professora Ana Cristina Matias,
Boa tarde,

No seguimento do e-mail enviado ao Conselho Executivo no passado dia 11 de Novembro, Vimos


por este meio solicitar a confirmação da colaboração da Biblioteca da EST, em particular, da
Professora Ana Cristina Matias e da Professora Manuela Beato para constituir o Júri do Concurso
de Poesia que a Associação Cultural Artística de Tavira (ACAT) está a promover.
Já recebemos alguns poemas para concurso e vários e-mails com dúvidas relativas à correcta
apresentação dos trabalhos, pelo que estamos a contar com a Vossa preciosa colaboração, que
desde já agradecemos, no sentido da credibilização e dignificação deste projecto.

Assim, gostaríamos de saber a disponibilidade da Prof.ª Ana Matias e da Prof.ª Manuela Beato
para marcarmos uma reunião no dia 30 de Novembro, pelas 18h00, na sede da Associação Cultural
Artística de Tavira (ACAT), onde iremos entregar aos tês elementos do Júri os trabalhos
participantes no concurso para avaliação e posterior decisão sobre os premiados. A entrega de
premios terá lugar no cine-teatro António Pinheiro, num espectáculo de poesia, fado e dança, com
inicio às 21 horas.

Gratos pela colaboração, com os melhores cumprimentos,

Rui Venâncio
Presidente da Direcção,
962570854

Associação Cultural Artística de Tavira


Rua Tenente Coronel Melo Antunes, nº 1 B 8800 - Tavira

---------- Forwarded message ----------


From: ACAT Tavira ACAT <acat.tavira@gmail.com>
Date: 2009/11/11

- Mostrar citação -
Subject: Pedido de colaboração - Concurso de Poesia '09
To: estavira@mail.telepac.pt

Exmo. Senhor
Presidente do Conselho Executivo da
Escola Secundária Dr. Jorge Augusto Correia de Tavira,

A Associação Cultural Artística de Tavira (ACAT) é uma associação juvenil sem fins lucrativos
que tem como objectivos a promoção dos tempos livres dos jovens de forma saudável e educativa,

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Biblioteca Escolar Ana Cristina Matias, Julho 2010
fomentar a prática de estilos de vida saudável, realizar actividades de formação, incentivar a
criatividade, promover e divulgar artistas locais, entre outros.
Neste momento a ACAT está a promover um Concurso de Poesia, cuja temática subjacente é o
Fado. Este projecto visa fomentar a produção literária e estimular a criatividade, em particular
nos jovens e na comunidade escolar. O envolvimento da escola, enquanto espaço privilegiado para
a educação e formação de jovens, é para nós fulcral para o desenvolvimento dos projectos
destinados à juventude. Neste sentido, gostaríamos de poder contar com a colaboração da Escola
Secundária de Tavira, em particular da Biblioteca da Escola, neste e noutros projectos de
interesse pedagógico e educativo que pretendemos realizar. Pelo que ficou exposto, solicita-se a
V. Ex.ª a preciosa colaboração da Professora Ana Cristina Matias, Coordenadora da Biblioteca da
EST e da professora Manuela Beato, para constituir o Júri do supra citado Concurso de Poesia.
Segue, em anexo, o regulamento do “Concurso de Poesia ’09”.
Antecipadamente gratos pela atenção dispensada, com os melhores cumprimentos,

A Direcção
Associação Cultural Artística de Tavira
Rua Tenente Coronel Melo Antunes, nº 1 B 8800 - Tavira

Telf.: 96 2570854

III. Secção B
Recomenda-se que cada BE realize um processo de análise da sua acção. Para isso, utilize a
estrutura do Modelo de auto-avaliação da biblioteca escolar.

DOMÍNIO A. APOIO AO DESENVOLVIMENTO CURRICULAR (A AVALIAR EM 2012 /2013)

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Biblioteca Escolar Ana Cristina Matias, Julho 2010
A.1. Articulação curricular da BE com as estruturas de coordenação educativa e supervisão
pedagógica e os docentes

Relatório de avaliação

A BE colaborou com o Conselho Pedagógico na implementação do Projecto Educativo da Escola


e do Plano Anual de Actividades. Articulou também a sua acção com os departamentos
curriculares e os coordenadores de Turma, de Projectos, de Área de Projecto, da INO e do CNO,
bem como com alguns directores de Curso Profissional e o SPO. Participou em conselhos de turma
e contribuiu para a consecução dos PCT. A área de Projecto também foi de perto acompanhada
pela BE quer durante o desenvolvimento dos trabalhos, quer no período da sua apresentação
pública. A professora bibliotecária não só serviu de intermediária com instituições exteriores à
escola, como participou em palestras dinamizadas por grupos de alunos com especialistas
convidados. O EcoEstudantil e o Biblioblogue foram recursos utilizados pelos alunos para irem
noticiando a planificação dos seus projectos e o desenvolvimento das suas actividades.
Neste ano lectivo, foram realizadas em articulação com o Domínio A, as seguintes
actividades:

 Projecto Educação para a Saúde:


- Plano de Contingência da Gripe A – procedimentos a adoptar pela BE;
- Exposição – Medidas de Prevenção da Gripe A;
- Sessão de informação: Gripe A – organizada pela professora Fernanda Santos,
colaboradora da BE, em colaboração com o coordenador do PES, professor Pedro
Gabriel, e o 12º A3. Foram oradores o Dr. João Fragoso e a enfermeira Sónia.
Estiveram presentes seis turmas, num total de 113 alunos;
- PCT do 12ºA2 – Vivência dos afectos no Memorial do Convento e sua comparação
com a vivência na actualidade – disciplina de Português, professora Ana Cristina
Matias;
- PCT do 11ºC – Poesia dos afectos – actividade dinamizada pela professora Ana
Lúcia Magalhães, colaboradora da BE, selecção de exposição de poemas alusivos ao
tema;
- Sessão de informação: Voluntariado em situações de catástrofe, organizada pela
professora Fernanda Santos. Oradores Dr. João Fragoso e outro médico
voluntário. Estiveram presentes quatro turmas, num total de cerca de 80 alunos.

 Projecto Comenius – Competências interculturais através dos currículos escolares:


- Planificação da participação da BE neste projecto;
- Presença no primeiro encontro de planificação do projecto, ocorrido na Bulgária,
e com a presença dos outros seis parceiros;
- Apoio na tradução para Inglês de documentos a apresentar no âmbito do
Projecto;
- Exposição «Competências Interculturais», em colaboração com a Grupo de Artes
Visuais e o 12º E.

 Projecto PREAA – Contos do Mago


- Programação de actividades e meios de intervenção da BE;
- Edição de materiais produzidos no âmbito do projecto para divulgação no
Biblioblogue.

 Projecto PTE –

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Biblioteca Escolar Ana Cristina Matias, Julho 2010
- Actividades Seguranet: divulgação das palestras: “Segurança na Internet” e
“Segurança em redes de computadores”. Presença nas mesmas, redacção de
reportagem e publicação de artigo de aluno relativo a segurança na Internet;
- Acção de formação – Quadros interactivos – Presença da formadora em uma das
sessões e de colaboradores da BE em outra.

 Formação de utilizadores da BE e dos seus recursos TIC – dirigido aos novos alunos
da escola (10º ano e turmas CEF).

 Apoio ao desenvolvimento curricular da disciplina de Filosofia:


- Exposição: Por dentro da exposição de Francis Tondeur, “Aurora da minha
Humanidade”, organizada pela professora Maria Alberta Fitas, em colaboração com a
BE. Envolveu trabalho de três turmas do 11º ano (A1, A2 e A3), num total de 67
alunos;
- Exposição: Por dentro da exposição de Rico Sequeira, “Hops, Tom & Rico” organizada
pela professora Maria Alberta Fitas, em colaboração com a BE. Envolveu trabalho de
três turmas do 11º ano (A1, A2 e A3), num total de 67 alunos.

 Apoio ao desenvolvimento curricular da disciplina de Biologia:


- Exposição:”Mendel – pai da genética”, organizada pela professora Aurora Carmo, em
colaboração com a BE. Envolveu trabalho de duas turmas do 12º ano (A1 e A2), num
total de 42 alunos
- Exposição: “Nos limites do corpo humano”, exposição de cartazes, de peças
tridimensionais relativas ao corpo humano e obras do nosso catálogo relativas a este
tema. Organizada pela professora Aurora Carmo em colaboração com a BE.
- Olimpíadas do Ambiente.

 Apoio ao desenvolvimento curricular de Inglês:


- Exposição:”Famous couples”, organizada pela professora Paula Barata e envolvendo
as turmas 10º A4 e 10º C2, num total de 37 alunos;
- Exposição: “ Famous women from de Algarve”, após a pesquisa e redacção dos
trabalhos na BE, a professora Margarida Lopes, professora colaboradora da BE,
organizou a exposição que envolveu duas turmas, 10º TCOM e 10º TGPSI1.

 Apoio ao desenvolvimento curricular de Espanhol:


- Orientação na pesquisa de poemas;
- Exposição: “Poemas de Amor”, organizada pelos professores de Espanhol Cármen
Pedroso e Bruno Horta e envolvendo, aproximadamente, 70 alunos (turmas com a
disciplina de Espanhol).

 Apoio ao desenvolvimento da Área de Projecto:


- Acompanhamento nas fases de pesquisa e de impressão dos trabalhos;
- Divulgação de iniciativas dos alunos;
- Articulação com a BM;
- Visita de Estudo - Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz - Visita ao
Instituto e à exposição “Ciências Forenses e Criminais”, em articulação com dois
grupos de trabalho da área de Projecto das turmas 12º A1 e 12º A2 (41 alunos).
Organizada pelas professoras Ana Cristina Matias e Manuela Beato (equipa BE) em
cooperação com as professoras Anabela Silva e Ângela Fernandes;
- Campanha de doação de Sangue – Grupo de trabalho “ Doar é segurar vidas”, 12º A2

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Biblioteca Escolar Ana Cristina Matias, Julho 2010
- Palestra com Abílio Lopes e Gonçalo Amaral – Ciências Forenses e Criminais – grupos
de trabalhos do 12º A1 e 12º A2, com a presença na mesa da professora bibliotecária;
- Cooperação com outros grupos de alunos da área de projecto, facultando obras para
pesquisa, divulgando as suas actividades e estando presente na apresentação pública
dos seus trabalhos.
- Disponibilização pelos alunos dos trabalhos finais de área de projecto para o
catálogo da BE, nomeadamente “Doar é segurar vidas” e “Eutanásia”. Porém, outros já
se comprometeram a fazê-lo também.

 Apoio ao desenvolvimento curricular da disciplina de Matemática:


- Divulgação e presença nas várias palestras organizadas pelo Grupo disciplinar;
- Apoio aos trabalhos de pesquisa nesta área
- Dia da Matemática – presença nas sessões de apresentação dos melhores trabalhos
dos vários anos; encontrando-se ainda agendada a compilação e difusão dos mesmos
- Olimpíadas Concelhias do Algarve em Matemática – divulgação.

 Apoio ao desenvolvimento curricular da disciplina de Física e Física e Química:


- Visita de Estudo ao Museu da Electricidade – 12º A1. Organizada pelas professoras
Ana Cristina Matias e Manuela Beato (equipa BE) em cooperação com a professora
Cristina Castilho;
- Olimpíadas da Química - divulgação e relatório de actividades
- Clube da Ciência – divulgação e relatório de actividades.

 Apoio ao desenvolvimento curricular de História:


- Divulgou e estímulo à participação em Concursos desta área (Comemoração dos 550
anos morte do Infante Dom Henrique; Concurso de Filatelia, …)
- Apoio aos trabalhos de pesquisa nesta área;
- Comemorações do Centenário da República:
- Participação nas reuniões da Comissão das Comemoração do Centenário da
República em Tavira, Museu e Palácio da Galeria de Tavira;
- Colaboração no Concurso de cartazes – divulgação e membro do júri;
- Encontro com José Sequeira Gonçalves, autor de Amanhecer na Rotunda.

 Apoio ao desenvolvimento curricular de Educação Física:


- Apoio aos trabalhos de pesquisa nesta área;
- Exposição: “ No limite do corpo humano”;
- Divulgação de actividades desportivas dinamizadas pelo Grupo disciplinar;
- Programa FitnessGram.

 Apoio ao desenvolvimento curricular dos Cursos Profissionais:


- Articulação de acção e aquisição de obras de apoio à aprendizagem efectuada com o
Departamento de Ciências Socais e Humanas.

 Apoio ao desenvolvimento curricular do Curso de Artes Visuais:


- Disponibilização do espaço para realização de trabalhos, pesquisa e
construção/elaboração;
- Exposição: Maquetes para um talk show televisivo.

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Biblioteca Escolar Ana Cristina Matias, Julho 2010
 Apoio à aprendizagem – sessões, com marcação, para a realização de actividades de
reforço, remediação, recuperação ou reposição de aulas, conduzidas por professores
afectos à BE, em articulação com o professor da disciplina. Realizaram-se 50
actividades deste tipo.

 Requisição do espaço BE, pelos professores, para realização de uma aula com uso dos
recursos da BE – Houve 162 requisições, abrangendo todos os cursos e anos de
escolaridade, à excepção de uma turma. Todos os departamentos estiveram
implicados, não tendo havido, porém, requisições dos grupos disciplinares de
Secretariado, Matemática, Electricidade, Electrotecnia e Informática, num universo
de 18 grupos disciplinares.

 Jornal escolar EcoEstudantil- Divulgação de actividades e publicação de


artigos/relatório de desenvolvimento de actividades por grupos de alunos/turmas dos
diversos anos e cursos.

 Biblioblogue - Divulgação de actividades e publicação de artigos/relatório de


desenvolvimento de actividades por grupos de alunos/turmas dos diversos anos e
cursos.

 Boletim ESJAC – Secção Biblionews - Divulgação de actividades (edição electrónica,


este ano só recepcionada por professores da escola)

No âmbito das suas actividades lectivas, a BE é rentabilizada pelos docentes, tendo aí sido
desenvolvidas actividades em parceria com a BE ou de forma autónoma. A BE foi requisitada pelos
docentes como espaço pedagógico para a sua intervenção lectiva 162 vezes. Este espaço serviu
também como local de apoio à aprendizagem (com estratégias de recuperação, acompanhamento e
desenvolvimento das competências dos alunos), prestado pela professora bibliotecária, a equipa
da BE ou os seus professores colaboradores, 50 vezes. No seu conjunto, a requisição do espaço
BE pelos professores e as actividades de apoio à aprendizagem envolveram 2025 alunos. Todas as
turmas, excepto uma (12ºA3), estiveram implicadas nestas acções pelo menos uma vez. As três
turmas que acusam uma frequência mais elevada de marcações são 11º A1 (17 marcações), seguido
do 11º E (15 marcações) e do 12º A2 (12 marcações). Incluímos sempre os cursos profissionais no
ano de escolaridade seu equivalente, e o estudo estatístico indica que do 10º para o 12º ano vai
diminuindo o número de requisição do espaço BE por parte dos professores: 10º ano, 81
marcações; 11º ano, 77 marcações; e 12º ano, 45 marcações. Os cursos CEF realizaram quatro
marcações e os EFA/CNO duas.
Estes factos indicam que entre 15 de Setembro e 8 de Junho (data do terminus das aulas
para os 11º e 12º anos, encontrando-se também já muitas turmas dos cursos profissionais em
estágio nas empresas) houve 1,3 turmas a requisitar o espaço e/os serviços da BE.
A BE participa activamente no PTE, é membro da sua equipa e com ela reuniu com
regularidade ao longo ao ano lectivo, procurando que as TIC estivessem sempre operacionais para
uso em contexto das actividades curriculares.
Acompanhou e interveio como membro participante noutros programas e projectos a decorrer
na escola: Projecto Comenius – Competências Interculturais transversais aos currículos; PREAA –
Contos do Mago; Projecto de Intercâmbio Tavira Kénitra, dinamizado pelas professoras Ana
Alves e Paula Pereira, colaboradoras da BE, e pelo professor António Rosendo, Projecto de
Educação para a Saúde, JCE, Centro Novas Oportunidades, entre outros.
Muitos dos professores colaboradores da BE encontram-se a desenvolver a sua actividade
neste espaço no âmbito da ocupação dos tempos escolares (OTE). Algumas aulas de substituição

ESCOLA SECUNDÁRIA 3EB DR. JORGE AUGUSTO CORREIA – TAVIRA 33


Biblioteca Escolar Ana Cristina Matias, Julho 2010
foram realizadas neste espaço e outras houve em que os professores também solicitaram os
nossos serviços, porém se já havia uma requisição de turma para a BE, essa utilização foi negada.

Evidências que fundamentam o relatório


Referências à BE:
- Actas do CP; actas do departamento de línguas e outros;
- Planificações dos departamentos curriculares/áreas disciplinares
- Registos de reuniões/contactos/projectos/actividades

Acções para melhoria:

1. Recolher, organizar e difundir materiais didácticos facilitadores de uma auto-aprendizagem e


relacionados com as diferentes áreas curriculares.
2. Disponibilizar o acesso desses materiais em suporte impresso e electrónico ( Bibliomoodle).

A.2. Promoção das literacias da informação, tecnológica e digital

Relatório de avaliação
No início do ano lectivo, a BE organizou uma actividade de formação de utilizadores com
todas as turmas de 10º ano (cursos regulares e cursos profissionais) e do CEF, tendo faltado
apenas uma turma CEF electricista por incompatibilidade de disponibilidade horária. Estas treze
actividades de formação de utilizadores prolongaram por um mês (6 de Out. a 10 de Nov.) e
envolveram 279 alunos.
Analisando as folhas de requisição do espaço BE, por parte dos professores, e que incluem
a requisição do uso dos computadores, podemos afirmar que a BE fomenta o ensino em contexto
das competências da informação. De facto, das 162 requisições do espaço, 155 turmas solicitaram
também o uso dos computadores e/ ou dos leitores de vídeo ou de DVD.
A BE não necessita de promover o uso das TIC, pois elas são muito utilizadas e
requisitadas pelos nossos alunos, que, não raro, têm de esperar pela sua vez para as poder
utilizar. A maioria dos alunos já tem grande autonomia no uso das TIC e de diversos programas
informáticos, como o comprova os vários trabalhos com texto, imagem e som elaborados pelos
nossos alunos e publicados no Biblioblogue.
Ao longo do ano, contabilizámos 6651 inscrições para uso das TIC e como cada PC é para
ser utilizado por dois alunos, esse valor sobe para 13 302 utilizações que não estão limitadas a
tempo de uso, desde que não haja outra inscrição em espera. Sublinhe-se também que muitos
foram os dias ou as horas do dia em que houve impossibilidade de uso destes recursos por
instabilidade da ligação à Internet ou deficiente comunicação entre os novos computadores do
PTE e a antiquadas impressora a cores e outra a preto e branco. Apesar do incansável apoio
técnico prestado, não foi possível obviar a estes inconvenientes.
Com o grupo de trabalho concelhio da BE foi determinado um currículo de competências
transversais adequado a cada ano/ciclo de escolaridade. Pretendemos, assim, divulgar e pôr em
acção no próximo ano lectivo um plano para a literacia da informação.
A BE age, ainda, como parceiro de todos os docentes e do código de conduta da escola,
contribuindo para o desenvolvimento de valores e atitudes indispensáveis à formação da cidadania
e à aprendizagem ao longo da vida. No respeito pelo outro e numa atmosfera de trabalho o mais
silenciosa possível, como é adequada a uma biblioteca, os alunos aplicam modalidades de trabalho
diversificadas (individual, a pares ou em grupo) e realizam tarefas diferenciadas, de acordo com a
estruturação espacial e funcional da BE. Excluindo um ou outro caso de situações em que grupos

ESCOLA SECUNDÁRIA 3EB DR. JORGE AUGUSTO CORREIA – TAVIRA 34


Biblioteca Escolar Ana Cristina Matias, Julho 2010
de alunos tiveram de ser chamados à atenção por comportamento de trabalho ruidoso e/ou
excluídos esse dia de continuarem a trabalhar na BE, a maioria dos nosso alunos revelam valores
de cooperação, autonomia e responsabilidade consentâneos com o grau de ensino que frequentam.
Destaque-se ainda a acção «Poesia e Cidadania», com Afonso Dias, proporcionada por
articulação com a DREALG, e que de uma forma prazeirosa estimulou a activação de valores no
âmbito da cidadania, em articulação com a literatura. Esta acção contou com duas sessões, uma na
BE e outra no Auditório, envolveu cerca de 150 alunos e abrangeu oito turmas.

Evidências que fundamentam o relatório


- Plano de acção para o quadriénio
- Plano anual de actividades da Escola
- Plano de actividades da BE
- Registos de reuniões/contactos/projectos/actividades
- Trabalhos de alunos
- Materiais de apoio produzidos e editados
- Estatísticas de utilização da BE
- Regulamento interno da BE

Acções para melhoria

1. Planear, sempre que possível, com os docentes o trabalho de pesquisa a realizar na BE;
2. Compilar um conjunto de orientações para o uso responsável dos recursos de informação e
acrescentá-lo ao no Guia de utilizador da BE;
3. Produzir guião e outros materiais de apoio à pesquisa, selecção e tratamento da
informação pelos alunos.
4. Articular com o PTE e os departamentos o Plano para a Literacia da Informação.
5. Alargar a difusão do Boletim ESJAC a assistentes administrativos e operacionais, bem
como a encarregados de educação que manifestam interesse em o receber.

DOMÍNIO C. PROJECTOS, PARCERIAS E ACTIVIDADES LIVRES E DE ABERTURA À


COMUNIDADE (A AVALIAR EM 2010 /2011)

C.1. Apoio a actividades livres, extra-curriculares e de enriquecimento curricular

Relatório de avaliação

ESCOLA SECUNDÁRIA 3EB DR. JORGE AUGUSTO CORREIA – TAVIRA 35


Biblioteca Escolar Ana Cristina Matias, Julho 2010
A BE fomentou e apoiou as actividades livres de leitura, pesquisa e de estudo autónomos
pelos alunos, estando aberta das 9h às 13:00 e das 14:00 às 17:30. Durante os períodos de
interrupção lectiva, a BE está aberta para uso dos seus utentes, apenas fechando durante o mês
de Agosto.
A BE proporcionou aos alunos actividades, e sugeriu outras, visando a utilização criativa
dos seus tempos livres, por exemplo:

 Dia do diploma e dos prémios de mérito;


 Semana da recepção aos novos alunos: registámos a visita, por iniciativa própria dos
alunos ou acompanhados dos seus directores de turma, de, pelo menos, cinco grupos de
cinco turmas diferentes (10º E, 10º A5, 10º A3, 11º E, 10º TCOM e 10º TGPSI1),
estimando-se em 125 alunos;
 Actividades para comemorar o mês internacional das BE;
 Mesa de destaques com livros e material multimédia, para leitura em presença ou
domiciliária;
 Expositor de divulgação de actividades culturais e outras a ocorrer em espaços
diversificados da nossa cidade (ex.: Semana da Cultura Científica – Centro de Ciência via
de Tavira; Semana da Juventude – Câmara Municipal de Tavira, Dia dos Museus, Fado com
Letras, Tavira pela Madeira, Noite do Fado, peças de teatro pela companhia residente em
Tavira Al-Masrah,…)
 Espírito de Natal na BE;
 Dia de São Valentim;
 Dia da mulher;
 Exposições no interior e no bloco da BE

Evidências que fundamentam o relatório

- Horário da BE
- Horário dos tempos que os professores fazem na BE
- Planificação, organização e avaliação das actividades no dossiê da BE
- Trabalhos de alunos

Acções para melhoria

1. Alargar o horário de abertura da BE


2. Melhorar os mecanismos de promoção e marketing da BE

C.2. Projectos e Parcerias

Relatório de avaliação

A BE envolveu-se em projectos a decorrer na escola e que têm âmbito local, regional,


nacional e internacional:

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- Projecto Comenius – Competências interculturais através dos currículos escolares;
- PNL (ME);
- Projecto Educação para a Saúde (DREALG);
- Projecto PREAA – Contos do Mago (DREALG);
- Projecto de Educação para a Cidadania (DREALG);
- Projecto JCE (DREALG) ;
- Projecto PTE (DREALG);
- Projecto Intercâmbio Tavira – Kénitra (CMT)
- Projectos realizados por alunos no âmbito da Área de Projecto;
- Projectos Curriculares de Turma;
Colaborou também na divulgação e publicação de artigos sobre a realização de actividades
de outros projectos da escola, como «Projecto Algar el Andaluz» e «Causa Animal».
Participou, ainda, no 3º Concurso Literário infantil e Juvenil do Algarve – Gentes e
paisagens no Algarve, Evocação de Manuel Teixeira Gomes, promovido pela DREALG e pelas
Câmaras Municipais do Algarve. Dos trabalhos apresentados a concurso, dois foram premiados a
nível concelhio e um continua em concurso na fase regional. A equipa da BE participou na
divulgação, apoiou os concorrentes, foi membro do júri e ainda organizador e participante do
espectáculo de entrega de prémios: Noite Cultural na BM.
Em parceria, trabalhou com o Grupo concelhio das BE de Tavira e com o SABE da
Biblioteca Municipal, bem como com a Associação Cultural e Artística de Tavira (ACAT), Centro
Cultural e Desportivo da CMT, Editora Gente Singular, Casa Álvaro de Campos, Palácio da Galeria
de Tavira, Rotary Clube de Tavira, Universidade do Algarve, Refúgio Aboim Ascensão e
Associação de Estudantes.
Procurou envolver a comunidade educativa através da divulgação dos eventos na página
electrónica da escola, no Biblioblogue, no jornal escolar EcoEstudantil e no Boletim electrónico
mensal ESJAC (Newsletter), sendo da sua responsabilidade a secção Biblionews.
A professora bibliotecária participou, regularmente, com outras escolas/agrupamentos,
com o SABE e com a DREALG em reuniões de trabalho do grupo concelhio de Tavira, onde se
realiza um trabalho colaborativo na troca de experiências e de materiais, existindo mesmo o
“wikispace” do grupo de Tavira, onde são difundidos e partilhados instrumentos de trabalho. A
existência deste grupo de trabalho é uma mais-valia para as práticas da BE em diferentes
domínios:
 reforço e rentabilização de recursos;
 disponibilização de apoio técnico documental;
 organização conjunta de projectos e actividades de auto-formação e formação contínua;
 elaboração de documentos orientadores comuns a todas as bibliotecas do concelho,
nomeadamente o regulamento do empréstimo interbibliotecas e o manual de
procedimentos para as bibliotecas escolares do Concelho de Tavira.

Evidências que fundamentam o relatório


- Plano de actividades da BE
- Actas do grupo concelhio
- Materiais de apoio produzidos e editados em conjunto
- Acção de Formação – Oficina (76h): “Práticas e Modelos na Auto-avaliação das Bibliotecas
Escolares”
- Acção de Formação - Círculo de Estudos (37,5h): “ A BE – Instrumentos de Desenvolvimento
Curricular”
- Registo dos contactos feitos com outras instituições promotoras da cultura

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Biblioteca Escolar Ana Cristina Matias, Julho 2010
Acções para melhoria
1. Melhorar a comunicação entre a BE e a comunidade educativa sobre projectos em curso
na escola.
2. Convidar para participar nas reuniões do Grupo de trabalho concelhio das BE outros
elementos ou entidades externas ao grupo, quando se justifique.

DOMÍNIO D. GESTÃO DA BIBLIOTECA ESCOLAR (A AVALIAR EM 2011/2012)

D.1. Articulação da BE com a escola/agrupamento. Acesso e serviços prestados pela BE.

Relatório de avaliação

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Biblioteca Escolar Ana Cristina Matias, Julho 2010
Todos os documentos que definem e regulam da escola contemplam a BE na formulação e
desenvolvimento da sua missão, princípios e objectivos. Os órgãos de direcção, administração e
gestão reconhecem o valor da BE, garantem os recursos humanos e garantem um orçamento
equilibrado para o seu funcionamento.
A professora bibliotecária integra o Conselho Pedagógico e articula a sua prática com os
vários departamentos curriculares e demais estruturas de coordenação educativa e supervisão
pedagógica. Participou nas reuniões mensais do Conselho Pedagógica, nas reuniões do
Departamento de Línguas, nas reuniões do Grupo de Português e em uma reunião no Grupo
disciplinar de Espanhol. Este era o único grupo que tinha uma nova delegada com a qual as
reuniões informais, ocorridas ao longo do ano com os outros delegados, poderiam, de início, ser
menos produtivas. Feito o primeiro contacto formal, registo em acta, foi aberto caminho para a
boa cooperação, como se veio a registar ao longo do ano.
A BE está aberta no horário diurno entre as 9:00 e as 17:30, com pausa para almoço. (Os
horários das turmas e dos docentes foram elaborados de modo a que durante uma mesma hora
não decorre qualquer actividade lectiva ou de apoio à aprendizagem). Fora dessas horas, incluindo
o horário nocturno a BE é aberta mediante requisição de um professor que se responsabiliza pela
actividade que aí vai desenvolver com os seus alunos.
No seu espaço pedagógico, a BE promove a formação e acompanhamento dos utilizadores,
apoiando-os no acesso à colecção, aos equipamentos, à leitura, à pesquisa e ao uso da informação,
sempre que solicitados. Nos meses de Outubro e Novembro programou-se e efectuou-se uma
sessão de formação de utilizadores para todas as turmas do 10º ano (incluindo cursos
profissionais) e as duas turmas CEF. Apenas por incompatibilidade de disponibilidade simultânea
uma das turmas (CEF ELECT.) acabou por não beneficiar desta acção que envolveu 279 alunos.
Tendo em conta as requisições de uso dos computadores, do espaço BE, do apoio à
aprendizagem e do número de requisições de material livro e multimédia, registámos 16780
entradas. Este valor indica que servimos, em média, mais de cem alunos por dia.
A BE implementa um sistema de auto-avaliação contínuo, baseado no modelo de auto-
avaliação da RBE, identificando os pontos fortes e fracos e fomentando a melhoria da qualidade
dos seus serviços. Esta auto-avaliação é apresentada ao director e aprovada em conselho
pedagógico anualmente.

Evidências que fundamentam o relatório

- Documentos de gestão da escola


- Actas do conselho pedagógico
- Estatísticas de utilização da BE

Acções para melhoria


1. Alargar o horário de abertura da BE de modo a incluir a hora do almoço e, pelo menos,
três horas no regime nocturno.

D.2. Condições humanas e materiais para a prestação dos serviços.

Relatório de avaliação

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Biblioteca Escolar Ana Cristina Matias, Julho 2010
A professora bibliotecária possui formação adequada ao seu conteúdo funcional, nos
termos da legislação vigente (20,7 pontos no Concurso para PB). Ao longo do ano, a professora
bibliotecário procurou exercer uma boa gestão dos recursos humanos, distribuindo tarefas de
acordo com as necessidades e as preferências dos colaboradores. Entre a professora
bibliotecária, a equipa BE, constituída pelas professoras Manuela Beato (PORT) e Margarida
Lopes (ING), e os professores colaboradores, geraram-se boas relações interpessoais,
propiciadoras de um trabalho produtivo na e com a biblioteca. Enquanto a professora
bibliotecária tinha 28h, mais 4h lectivas, as outras duas professoras da equipa tinham 8h, e 17h
estavam distribuídas pelos colaboradores. A equipa de colaboradores foi constituída por nove
elementos, ainda que nem todos tivessem integrado a equipa ao mesmo tempo e, ao longo do ano,
foi sendo necessário fazer reajustes de horas e de horário, consoante a gestão dos recursos
humanos da escola assim o exigiu. Assim, os professores colaboradores da BE foram: Ana Lúcia
Magalhães (PORT); Ana Maria Alves (PORT.); Fernanda Santos (FILO.); Isabel Candeias (GEO.);
Lúcia Faleiro (PORT.); Maria Dolorosa Nunes, depois substituída por Paula Louro (FILO); Paula
Cristina Pereira (PORT.); Virgílio Lança (ECON.); e José Carvalho (INF.), só nos meses de Junho e
Julho. Estes professores procuram integrar-se o mais possível nas acções quotidianas da BE e
prestaram um valioso contributo para a consecução da missão e dos objectivos da BE. Houve uma
cooperação mais estreita com as duas professoras da equipa, dado o maior número de horas em
simultâneo com a professora bibliotecária. Porém, a cooperação com os professores
colaboradores também foi muito positiva, e o rendimento não foi maior por os compromissos de
execução de tarefas não se compadecer com a prestação de serviço na BE apenas 45 ou 90
minutos, uma vez por semana. De facto, diversos foram os casos em que se iniciou em conjunto a
realização de uma tarefa mas depois ela foi concluída individualmente pela professora
bibliotecária. Outras vezes sucedeu o contrário. Este tipo de situação levou a que, por vezes, os
professores colaboradores se sentissem menos incluídos/integrados nas acções da BE.
Ressalte-se que a assistente operacional, Silvina Rios, é um elemento imprescindível para
o funcionamento do espaço. Sempre com muito zelo e cordialidade gere o balcão de atendimento
da BE, o Módulo de Empréstimo e o Módulo de Catalogação, aplicando muito bem os
conhecimentos adquiridos nas acções de formação sobre BE que tem frequentado. Colabora,
também, sempre com muito entusiasmo, na preparação das nossas actividades, relaciona-se muito
bem com os alunos e com todos os professores da equipa e os membros colaboradores. A
articulação de trabalho entre professores confia sempre também no seu responsável
encaminhamento de recados ou de tarefas.
A disponibilidade e colaboração de outra assistente operacional do bloco, afecta ao
primeiro piso, Cidália Ferreira também merece uma nota de destaque, dado que vigia o espaço,
quando há necessidade da D. Silvina se ausentar por um curto espaço de tempo, para levantar
correio, resmas de papel e outros, ou tratar de qualquer assunto da BE na Secretaria ou no órgão
de gestão. A D. Cidália também se responsabiliza pela entrega nas salas de aula de materiais da
BE (dicionários e outras obras) encomendados por professores e, por vezes, de devoluções de
empréstimos domiciliários.
O espaço da BE é um local que permite uma utilização integrada e flexível e o trabalho
individual e em grupo, satisfazendo, na maioria das vezes, as necessidades dos utilizadores. Por
haver elevada procura dos nossos serviços, temos um regime de requisição de espaço, dado que,
no máximo, podemos servir 50 alunos (uma turma + utilizadores em trabalho autónomo e livre)
num mesmo tempo lectivo. Se há boas condições de mobiliário e de computadores (10), a
temperatura ambiente, nem sempre o é. No Inverno, o espaço é frio e na Primavera e no Verão
muito quente. De facto, o equipamento de ar condicionado tem uma potência totalmente
desadequada à área da BE. A ligação à Internet esteve muito instável na maior parte do ano e só
a partir de Maio com novo router e uma nova subscrição de serviço de Internet se conseguiu
oferecer um serviço estável nesta área. A articulação com a equipa PTE e o encaminhamento das

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Biblioteca Escolar Ana Cristina Matias, Julho 2010
anomalias de funcionamento pelo subdirector, professor Norberto Mestre, foram fulcrais para a
prestação de serviços. Ainda assim, e apesar da disponibilidade no apoio técnico por parte do
professor José Pego e do assistente técnico Ricardo Amaro, a dificuldade/impossibilidade de
imprimir documentos foi recorrente e agravou-se a partir do momento em que a impressora a
cores avariou definitivamente e foi substituída por uma mais antiga que tínhamos no gabinete de
coordenação. A comunicação entre os novos computadores (PTE) e a impressora XEROX também
esteve por várias vezes inviabilizada e, por incompatibilidades entre o novo software PTE ou o
Open Office e a impressora XEROX, manteve-se até ao final do ano. Mesmo quando a impressão é
possível, não raro, o trabalho é impresso tão desformatado que até inviabiliza a leitura.

Evidências que fundamentam o relatório

- Dossiê de gestão da BE

Acções para melhoria

1. Equipar a BE com uma impressora de rede ou outra que tenha uma maior velocidade e
qualidade de impressão.
2. Equipar a BE com um sistema de ar condicionado adequado à área de ocupação da BE.
3. Ter todos os departamentos representados através de pelo menos um elemento na equipa
de professores colaboradores da BE.

D.3. Gestão da colecção/da informação.

Relatório de avaliação

A política de desenvolvimento da colecção, já anteriormente aprovada pelo Conselho


Pedagógico, tem sido aplicada e dá-se prioridade ao reforço do catálogo da BE em função da
variação da oferta formativa e da lista de necessidades apresentadas pelos Departamentos. Este
ano deu-se prioridade ao Departamento de Ciências Sociais e Humanas e a necessidade de
aquisição de obras para melhor desenvolvimento dos currículos dos cursos profissionais, logo
seguido do Departamento de Línguas, satisfazendo as necessidades quanto ao PNL.
A nossa colecção de obras (impressas, registo áudio e multimédia) encontra-se totalmente
tratada, etiquetada, indexada e registada na base de dados Bibliobase. O catálogo, já em anos
anteriores e graças a recurso oferecido pela RBE, foi colocado online. O mesmo pode ser acedido
pela página da escola e pelo Biblioblogue. Este ano, continuou-se com o inventário manual dos
novos volumes adquiridos e dos que recebemos como oferta (professoras Maria Dolorosa Nunes e
Ana Alves), seguido da catalogação, pela assistente operacional Silvina Rios e pela professora
bibliotecária, no Bibliobase. A assistente operacional geriu também o Módulo de Empréstimo e,
intercalando com outras tarefas, está a proceder ao aprimoramento dos nossos registos no que
diz respeito ao CDU, confrontando a nossa catalogação com a Base Nacional de dados
Bibliográficos (PORBASE).
No espaço BE, a nossa colecção está em livre acesso, garantindo condições de acesso e
uso a todos os utilizadores. Não há equilíbrio entre suportes, e esse não é um objectivo nosso, por
através da Internet, recurso muito usado pelos alunos, se ter acesso a conteúdos que podem
substituir os oferecidos por algum material multimédia. Sendo assim, tem-se continuado a
privilegiar a aquisição de obras impressas, dado que a sua longevidade de uso é maior e,
principalmente os CD-ROM rapidamente ficam desactualizados ou com leitura inacessível por
evolução do software. Adquiriram apenas alguns DVD e iniciou-se o processo de cópia de vídeos

ESCOLA SECUNDÁRIA 3EB DR. JORGE AUGUSTO CORREIA – TAVIRA 41


Biblioteca Escolar Ana Cristina Matias, Julho 2010
para DVD, tarefa assumida por um estagiário do Curso Profissional de Técnico de Multimédia,
João Vieira, e pelo professor João Carvalho.
O nosso espólio é constituído por mais de 10402 volumes que se encontram registados no
BIBLIOBASE em 8475 entradas (MFN). A análise a esse espólio revela que não há um equilíbrio
entre áreas: Classe O – Generalidade e Informática – 390; Classe 1 – Filosofia e Psicologia - 598;
Classe 2 – Religião e Teologia - 36; Classe 3 – Ciências Sociais – 1195; Classe 5 – Matemática e
Ciências Naturais - 742; Classe 6 - Ciências Aplicadas. Medicina Tecnologias - 599; Classe 7 –
Arte e Desporto - 759; Classe 8 – Línguas. Linguística. Literatura - 3069; Classe 9 – Geografia.
Biografias. História. – 1081.
É a Classe 8, Línguas. Linguística. Literatura, a que tem um maior número de volumes. No
entanto, não consideramos, forçosamente, um ponto fraco, dado que a Literatura é a área que
tem sempre mais requisições (76%), as suas obras não se desactualizam tão rapidamente quanto
as de outras áreas e o seu conteúdo é transversal a todos os anos de escolaridade, cursos e
grupos de utilizadores (alunos, professores, assistentes operacionais e técnicos , encarregados
de educação e outros).
Dada a facilidade de pesquisa proporcionada pela Internet e o maior acesso a livros de
leitura recreativa nas casas dos alunos, aliada a uma menor apetência pela leitura literária, houve
um decréscimo no uso da nossa colecção, como indicámos e analisámos neste relatório na secção
referente ao Domínio B – Leitura e literacia.
O órgão de direcção não fixa uma verba anual para a actualização do fundo documental,
mas gere os recursos financeiros da escola de modo a atender à lista de necessidades
apresentada pelos departamentos ou pela BE.

Evidências que fundamentam o relatório

- Estatísticas de utilização da BE;


- Estatísticas de empréstimo (leitura presencial e domiciliária)
- Inventário do fundo documental
- Base de dados Bibliobse - Módulo de Catalogação
- Base de dados Bibliobse - Módulo de Empréstimo

Acções para melhoria

1. Intensificar o marketing do catálogo da BE de forma a aumentar o empréstimo domiciliário.

Fontes de evidências
Neste item pode transcrever/ incluir excertos de diferentes documentos.
Documentos de gestão da Escola/ Agrupamento
(Projecto Educativo, Projecto Curricular, Plano de Acção, Regulamento Interno, Plano Anual de
Actividades, relatórios de avaliação, currículos profissionais da equipa da BE, outros.)

Documentos pedagógicos da Escola/Agrupamento


(Planificações dos departamentos, ACND, AEC, SAE, PTE-TIC, OTE, projectos curriculares das
turmas, orientações/ recomendações do CP, trabalhos de alunos, resultados de avaliação dos
alunos, outros)

Documentos de Gestão da BE
(Plano de Acção, Plano Anual de Actividades, acordos de parceria, Política de Desenvolvimento da
Colecção, Manual de Procedimentos, Regimento, horário, relatórios, plantas, inventários, outros)

ESCOLA SECUNDÁRIA 3EB DR. JORGE AUGUSTO CORREIA – TAVIRA 42


Biblioteca Escolar Ana Cristina Matias, Julho 2010
Documentos de funcionamento e dinamização da BE
(Actas/ registos de reuniões/ contactos, registos de projectos/ actividades realizados,
estatísticas da BE, materiais de apoio produzidos e editados, catálogo e outras ferramentas
utilizadas, resultados de avaliação da colecção, outros)

III. Secção C
Auto-avaliação: síntese global

Domínio B. Leitura e literacia


Nível obtido

Resultados das acções de melhoria implementadas, após avaliação, para o


subdomínio.

Ano de incidência da auto-avaliação.


2010

Data de apresentação ao Conselho Pedagógico.


(formato aaaa/mm/dd)
2010/07/23

Recomendações do Conselho Pedagógico

QA2. Questionário aos alunos

Relatório de respostas

Distribuição das respostas aos itens de escolha fechada nos exemplares das fichas e no
formulário de informação agrupada.

ESCOLA SECUNDÁRIA 3EB DR. JORGE AUGUSTO CORREIA – TAVIRA 43


Biblioteca Escolar Ana Cristina Matias, Julho 2010
A avaliação é um processo importante que fornece indicações para uma contínua melhoria dos
serviços prestados. Por isso, solicitamos que preencha o presente questionário on-line.
Obrigada pela sua colaboração. A professora bibliotecária, Ana Cristina Matias
1. Identificação
Masculino 24 31.6%
Feminino 52 68.4%

2. Frequento o ano de escolaridade seguinte:


10.º 23 29.9%
11.º 26 33.8%
12.º 28 36.4%

3. Vais à Biblioteca Escolar (BE) ou usas os livros, revistas, … que ela faz circular para ler:
Todos os dias 2 2.6%
Uma ou duas vezes por semana 39 50.6%
Uma ou duas vezes por mês 14 18.2%
Uma ou duas vezes por período 10 13.0%
Muito raramente e de forma irregular 12 15.6%

ESCOLA SECUNDÁRIA 3EB DR. JORGE AUGUSTO CORREIA – TAVIRA 44


Biblioteca Escolar Ana Cristina Matias, Julho 2010
4. Em que situações mais utilizas a BE nas tuas actividades de leitura?
Indica as três situações mais frequentes.
4.1 Situação 1
Sozinho(a) ou com colegas 49 64.5%
Com o(a) professor(a) 17 22.4%
Em actividades que a BE organiza 1 1.3%
Depois das aulas 1 1.3%
Nos intervalos 8 10.5%

4.2 Situação 2
Sozinho(a) ou com colegas 23 31.9%
Com o(a) professor(a) 22 30.6%
Em actividades que a BE organiza 4 5.6%
Depois das aulas 10 13.9%
Nos intervalos 11 15.3%
Noutra situação 2 2.8%

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Biblioteca Escolar Ana Cristina Matias, Julho 2010
4.3 Situação 3
Sozinho(a) ou com colegas 4 6.3%
Com o(a) professor(a) 12 19.0%
Em actividades que a BE organiza 7 11.1%
Depois das aulas 10 15.9%
Nos intervalos 18 28.6%
Nas férias 3 4.8%
Noutra situação 9 14.3%

5. Requisitas livros para ler?


Uma ou duas vezes por semana 2 2.7%
Uma ou duas vezes por mês 5 6.7%
Uma ou duas vezes durante cada período 13 17.3%
Muito raramente ou nunca, porque a BE não tem os livros de que gosto 7 9.3%
Muito raramente ou nunca, porque em casa arranjo os livros de que gosto 48 64.0%

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Biblioteca Escolar Ana Cristina Matias, Julho 2010
6. Se requisitas livros, quando é que o fazes?
Durante o período de aulas 43 89.6%
Nas férias do Natal/ Páscoa 3 6.2%
Nas férias de Verão 2 4.2%

7. Quando vais à BE para ler ou requisitar um livro, a equipa da BE dá-te sugestões e apoia-te, se
pedires?
Sempre 36 48.0%
Quase sempre 12 16.0%
Às vezes 21 28.0%
Nunca 6 8.0%

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Biblioteca Escolar Ana Cristina Matias, Julho 2010
8. Quando procuras livros para ler ou para fazer trabalhos, encontras o que queres?
Sempre 18 23.4%
Quase sempre 34 44.2%
Às vezes 24 31.2%
Nunca 1 1.3%

9. Os teus professores incentivam-te a ler?


Sempre 46 59.7%
Quase sempre 17 22.1%
Às vezes 12 15.6%
Nunca 2 2.6%

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Biblioteca Escolar Ana Cristina Matias, Julho 2010
10. Costumas participar em actividades de leitura na BE acompanhado(a) do teu professor e dos
teus colegas?
Sempre 1 1.3%
Quase sempre 8 10.4%
Às vezes 33 42.9%
Nunca 35 45.5%

11. Como classificarias as tuas competências de leitura?


Excelentes 13 17.1%
Boas 35 46.1%
Médias 27 35.5%
Fracas 1 1.3%

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Biblioteca Escolar Ana Cristina Matias, Julho 2010
12. Qual a tua opinião sobre o trabalho realizado pela biblioteca escolar?
Motiva-te para ler mais 25 14.5%
Ajuda-te a encontrar livros interessantes 36 20.9%
Tem actividades que me fazem gostar mais de ler (divulgação de livros, clubes, 24 14.0%
encontros com escritores, concursos, ...)
Informa-te sobre livros e outras publicações ou acerca de outras novidades ou 29 16.9%
actividades relacionadas com livros
Oferece formas de exprimir as minhas opiniões (blogues, jornal, fóruns, ...) 29 16.9%
Ajuda-te a conhecer escritores e pessoas ligadas aos livros 29 16.9%

13. Como classificas as seguintes actividades realizadas pela BE?


13.1. Divulgação do escritor do mês.
Muito interessante 11 15.3%
Interessante 45 62.5%
Pouco interessante 14 19.4%
Nada interessante 2 2.8%

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Biblioteca Escolar Ana Cristina Matias, Julho 2010
13.2 Guiões de leitura sobre autores ou obras.
Muito interessante 10 13.5%
Interessante 50 67.6%
Pouco interessante 13 17.6%
Nada interessante 1 1.4%

13.3 Exposições/actividades temáticas relacionadas com autores ou obras.


Muito interessante 17 22.7%
Interessante 46 61.3%
Pouco interessante 10 13.3%
Nada interessante 2 2.7%

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Biblioteca Escolar Ana Cristina Matias, Julho 2010
13.4 Celebração de datas significativas (dia da poesia, dia do livro infantil, dia da biblioteca
escolar...).
Muito interessante 33 42.9%
Interessante 31 40.3%
Pouco interessante 10 13.0%
Nada interessante 3 3.9%

13.5 Participação em projectos de leitura com o docente e a turma.


Muito interessante 17 23.3%
Interessante 42 57.5%
Pouco interessante 13 17.8%
Nada interessante 1 1.4%

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Biblioteca Escolar Ana Cristina Matias, Julho 2010
13.6 Realização de sessões de leitura, de apresentação/ debate sobre livros ou temáticas
relacionadas com os livros.
Muito interessante 16 21.6%
Interessante 41 55.4%
Pouco interessante 14 18.9%
Nada interessante 3 4.1%

14. Já participaste em algumas destas actividades?


Sessões de leitura, de reconto na BE 5 7.9%
Projectos de leitura 8 12.7%
Jornal da BE/ Newsletter 29 46.0%
Blogue/ Fórum de discussão 12 19.0%
Concursos de leitura 8 12.7%
Clubes de leitura 1 1.6%

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Biblioteca Escolar Ana Cristina Matias, Julho 2010
15. Compara o que fazes agora com o que fazias no início do ano lectivo.
Agora leio mais livros. 28 18.7%
Agora leio mais depressa. 14 9.3%
Agora leio livros com mais texto e textos mais longos. 15 10.0%
Agora leio qualquer tipo de texto e compreendo melhor o que leio. 24 16.0%
Agora perco-me menos, quando procuro informação na Internet. 19 12.7%
Agora gosto mais de falar e de escrever sobre livros ou sobre outros assuntos. 19 12.7%
Agora estou mais à vontade para discutir/ dialogar sobre preferências de leitura ou 21 14.0%
outros assuntos.
Agora tenho melhores resultados escolares, porque estou mais à vontade na leitura. 10 6.7%

16. Em que medida consideras que a BE contribuiu para as tuas competências de leitura e para os
teus resultados escolares?
Muito 17 22.7%
Medianamente 39 52.0%
Pouco 16 21.3%
Nada 3 4.0%

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Biblioteca Escolar Ana Cristina Matias, Julho 2010
QD2. Questionário aos docentes

Relatório de respostas

Distribuição das respostas aos itens de escolha fechada nos exemplares das fichas e no
formulário de informação agrupada.

A avaliação é um processo importante que fornece indicações para uma contínua melhoria
dos serviços prestados. Por isso, solicitamos que preencha o presente questionário on-line.
Obrigada pela sua colaboração. A professora bibliotecária, Ana Cristina Matias

Ciclo de ensino
Ensino Secundário 20 100.0%
1. Costuma integrar a BE e os seus recursos nas suas funções docentes relacionadas com o
desenvolvimento de competências relacionadas com a leitura?
Se responder Sim, assinale as três situações mais frequentes
Sim 17 85.0%
Não 3 15.0%

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1.1 Situação 1
Incentivar os alunos a ir à BE para ler e requisitar livros relacionados com temas da sua 13 76.5%
disciplina.
Requisitar materiais para a sala de aula. 1 5.9%
Recorrer a material de leitura (informativa e/ ou ficção) para as suas aulas. 2 11.8%
Aceder aos computadores para realizar trabalhos. 1 5.9%

1.2 Situação 2
Incentivar os alunos a ir à BE para ler e requisitar livros relacionados com temas da sua 2 11.8%
disciplina.
Usar a BE com os alunos em situações de leitura. 1 5.9%
Fazer empréstimo domiciliário com a turma. 1 5.9%
Participar em actividades organizadas pela BE e relacionadas com a leitura. 8 47.1%
Requisitar materiais para a sala de aula. 1 5.9%
Recorrer a material de leitura (informativa e/ ou ficção) para as suas aulas. 1 5.9%
Aceder aos computadores para realizar trabalhos. 3 17.6%

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Biblioteca Escolar Ana Cristina Matias, Julho 2010
1.3 Situação 3
Incentivar os alunos a ir à BE para ler e requisitar livros relacionados com temas da sua 1 6.2%
disciplina.
Usar a BE com os alunos em situações de leitura. 2 12.5%
Participar em actividades organizadas pela BE e relacionadas com a leitura. 2 12.5%
Requisitar materiais para a sala de aula. 3 18.8%
Recorrer a material de leitura (informativa e/ ou ficção) para as suas aulas. 4 25.0%
Aceder aos computadores para realizar trabalhos. 4 25.0%

2. Classifique o nível dos recursos documentais facultados pela BE ou postos a circular no


agrupamento, relacionados com a leitura de temas na sua área disciplinar.
Muito bom 7 35.0%
Bom 11 55.0%
Suficiente 2 10.0%

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3. Com que frequência se envolve em actividades propostas ou articuladas com a BE?
3.1 Envolvimento na discussão das problemáticas referentes aos resultados dos alunos ao nível das
competências de leitura e das literacias.
Sempre 4 21.1%
Quase sempre 2 10.5%
Às vezes 10 52.6%
Nunca 3 15.8%

3.2 Planificação de projectos e actividades conjuntas.


Sempre 2 10.5%
Quase sempre 6 31.6%
Às vezes 11 57.9%

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3.3 Participação em projectos decorrentes do Projecto Educativo de Escola, de projectos
curriculares e outros.
Sempre 6 30.0%
Quase sempre 5 25.0%
Às vezes 8 40.0%
Nunca 1 5.0%

3.4 Colaboração na criação/ exploração de novos ambientes digitais (blogues, Wikis, …) para
desenvolver a leitura, a escrita e um conjunto diversificado de competências.
Sempre 2 10.0%
Quase sempre 1 5.0%
Às vezes 12 60.0%
Nunca 5 25.0%

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Biblioteca Escolar Ana Cristina Matias, Julho 2010
3.5 Colaboração em eventos culturais (encontros com escritores, encontros científicos,
exposições temáticas, celebração de datas), associando-os ao desenvolvimento de competências ao
nível da leitura/literacias.
Sempre 2 10.0%
Quase sempre 8 40.0%
Às vezes 9 45.0%
Nunca 1 5.0%

3.6 Colaboração no âmbito de actividades relacionadas com o Plano Nacional de Leitura.


Quase sempre 2 11.8%
Às vezes 11 64.7%
Nunca 4 23.5%

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3.7 Colaboração no sentido do envolvimento das famílias em actividades relacionadas com a
melhoria das competências de leitura.
Sempre 2 10.0%
Quase sempre 1 5.0%
Às vezes 7 35.0%
Nunca 10 50.0%

4. Classifique o nível do trabalho realizado pela BE no âmbito da leitura e literacia.


Muito bom 14 70.0%
Bom 6 30.0%

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Biblioteca Escolar Ana Cristina Matias, Julho 2010
5. Expresse a sua concordância ou discordância relativamente às afirmações seguintes, no que se
refere ao trabalho da BE no âmbito da leitura.
5.1 Desenvolve um trabalho sistemático e continuado no âmbito da promoção da leitura.
Concordo plenamente 14 70.0%
Concordo 6 30.0%

5.2 Promove a leitura literária e a discussão sobre temas, autores e livros.


Concordo plenamente 14 70.0%
Concordo 6 30.0%

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5.3 Promove actividades diversificadas de leitura, associando diferentes formas de comunicação e
de expressão.
Concordo plenamente 11 55.0%
Concordo 9 45.0%

5.4 Cria condições de espaço e de tempo para a leitura individual e por prazer.
Concordo plenamente 10 52.6%
Concordo 9 47.4%

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5.5 Promove a leitura informativa e o desenvolvimento da reflexão e do pensamento crítico.
Concordo plenamente 9 45.0%
Concordo 11 55.0%

5.6 Disponibiliza recursos documentais actualizados muito adequados ao trabalho no âmbito da


leitura e da literacia.
Concordo plenamente 7 35.0%
Concordo 12 60.0%
Discordo 1 5.0%

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5.7 Acompanha os alunos durante o acesso e apoia-os na selecção de documentação e no uso e
produção da informação.
Concordo plenamente 11 55.0%
Concordo 9 45.0%

5.8 Desenvolve actividades e projectos conjuntos no âmbito da leitura.


Concordo plenamente 14 70.0%
Concordo 6 30.0%

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5.9 Mobiliza para o desenvolvimento do PNL e apoia as actividades relacionadas
Concordo plenamente 10 58.8%
Concordo 7 41.2%

5.10 Trabalha com recurso a ambientes digitais e ferramentas da Web2.0 (blogue, Wiki, Twitter,
plataforma de aprendizagem) que permitem a discussão de temas, a produção de conteúdos e o
trabalho colaborativo.
Concordo plenamente 12 63.2%
Concordo 6 31.6%
Discordo 1 5.3%

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5.11 Desenvolve actividades diversificadas (divulgação de livros, clubes, encontros com escritores,
concursos...) que motivam para leitura e promovem a discussão e o trabalho escolar, desenvolvendo
diferentes literacias.
Concordo plenamente 16 80.0%
Concordo 4 20.0%

6. Em que medida considera que a BE e os recursos que disponibiliza contribuem para o


desenvolvimento das competências de leitura e para os resultados escolares dos seus alunos?
Muito 18 90.0%
Medianamente 2 10.0%

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Biblioteca Escolar Ana Cristina Matias, Julho 2010
7. Que impacto considera que a BE tem nas competências de leitura dos seus alunos?
Melhoria das competências de compreensão 11 15.3%
Aumento da diversidade das escolhas no sentido da opção por leituras mais extensas e 17 23.6%
complexas
Aumento do gosto pela leitura 17 23.6%
Melhoria ao nível da oralidade e da escrita 11 15.3%
Melhoria no uso de ambientes digitais de leitura e das literacias digitais e da 16 22.2%
informação

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ANEXOS

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