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Esquizofrenia
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Sintomas da Esquizofrenia
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Primeiros Sinais
Isolamento social e deixar de passar muito tempo com pessoas da mesma idade;
Perda de memória, por exemplo esquecer-se onde as coisas foram colocadas;
Alterações da percepção: quando os objectos mudam subitamente de tamanho ou
de cor;
Paranóia: pensam que alguém está a falar acerca delas e que as coisas estão a ser
feitas "nas suas costas";
Preocupação extrema com religião, filosofia, ocultismo, etc.; ou mesmo tornar-
se membro de uma seita ou culto;
Alterações do pensamento: argumentos incoerentes, ilógicos ou abstractos;
Dificuldade em manter a atenção: distrair-se com facilidade;
Depressão;
Agressão, irritabilidade ou hostilidade inesperada;
Falta de energia;
Perturbações do sono: muitas vezes acordado/a à noite e a dormir durante o dia;
Medo, tremor das mãos ou voz trémula;
Perda de apetite, ou pelo contrário apetite voraz;
Deterioração da higiene pessoal, ex. tomar muito poucas vezes banho ou lavar-
se raramente;
Problemas de integração;
Delírios.
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Sintomas Positivos e Negativos
Positivos
Negativos
Falta de motivação e apatia - Este estado é muito comum, praticamente uma
unanimidade nos pacientes depois que as crises com sintomas positivos
cessaram. O paciente não tem vontade de fazer nada, fica deitado ou a ver
televisão o tempo todo, frequentemente a única coisa que faz é comer e dormir.
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Descuida-se da higiene e aparência pessoal. Os pacientes apáticos não se
interessam por nada, nem pelo que costumavam gostar.
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Causas
Teoria Bioquímica
A mais aceite, em parte, devido ao sucesso das medicações. As pessoas com
esquizofrenia sofrem de um desequilíbrio neuroquímico, portanto, falhas na
comunicação celular do grupo de neurónios envolvidos no comportamento, pensamento
e senso-percepção.
Teoria Genética
Talvez esta seja a mais bem demonstrada de todas as teorias. Nas últimas
décadas vários estudos feitos com familiares mostrou uma correlação linear e directa
entre o grau de parentesco e as hipóteses de surgimento da esquizofrenia. Pessoas sem
nenhum parente esquizofrénico têm 1% de hipóteses de virem a desenvolver
esquizofrenia; com algum parente distante essa hipótese aumenta para 3 a 5%. Com um
pai ou mãe aumenta para 10 a 15%, com um irmão esquizofrénico as hipóteses
aumentam para aproximadamente 20%, quando o irmão possui o mesmo código
genético (gémeo idêntico) as hipóteses de o outro irmão vir a ter esquizofrenia são de 50
a 60%. A teoria genética, portanto explica em boa parte de onde vem a doença. Se fosse
a única causa, a incidência de esquizofrenia entre os gémeos idênticos seria de 100%.
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Teoria Viral
A teoria de que a infecção por um vírus conhecido ou desconhecido desencadeie
a esquizofrenia em pessoas predispostas foi muito estudada. Hoje essa teoria vem sendo
abandonada por falta de evidências embora muitos autores continuem considerando-a
como possível factor causal.
Teoria familiar
As teorias familiares, apesar de terem bastante interesse histórico, são as que
menos fundamento cientifico têm. Surgiram na década de 1950, baseadas umas no tipo
de comunicação entre os vários elementos das famílias e aparecendo outras mais ligadas
às estruturas familiares. Dos estudos desenvolvidos surge o conceito «mãe
esquizofrenogénica», mães possessivas e dominadoras com seus filhos, como gerador
de personalidades esquizofrénicas. Estudos posteriores vieram contudo provar errada
esta hipótese, relacionando aquele comportamento mais com etiologias neuróticas e não
com a psicose.
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Diagnóstico
A maioria das doenças psiquiátricas são muito difíceis de diagnosticar e a
esquizofrenia não constitui excepção, uma vez que não existem testes que possam
identificar alguém com esquizofrenia. O diagnóstico depende da exclusão de outras
causas que possam originar sintomas semelhantes aos da esquizofrenia (tais como abuso
de drogas, epilepsia, tumores cerebrais e disfunção tiroideia). É importante excluir
outras doenças, porque algumas vezes as pessoas têm sintomas mentais graves, ou
mesmo psicoses, devido a situações médicas subjacentes que não são diagnosticadas.
Por este motivo, uma história clínica deve ser colhida e um exame físico e testes
laboratoriais devem ser efectuados para excluir outras causas possíveis, antes de
concluir que alguém sofre de esquizofrenia. Além disso, como as drogas que se
consomem habitualmente podem causar sintomas semelhantes aos da esquizofrenia,
devem ser pesquisadas estas substâncias em amostras de sangue ou de urina dos doentes
em causa.
Após ter excluído outras causas, o médico deve então efectuar um diagnóstico,
baseando-se apenas nos sintomas observados no doente e descritos pelo mesmo e pela
família. Isto pode provocar problemas e atrasos no diagnóstico porque muitos sintomas
podem só ser evidentes quando a doença já está avançada. Mesmo nessa altura, para que
se possa estabelecer um diagnóstico formal, os sintomas devem estar presentes durante
pelo menos à seis meses.
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Referências Electrónicas
pt.wikipedia.org/wiki/Esquizofrenia
en.wikipedia.org/wiki/Schizophrenia
www.psicosite.com.br/tra/psi/esquizofrenia.htm
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