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Aberto
Caso ITIJ
Carlos Rosão
Pedro Costa
Rui Figueiredo
Tiago Mestre DSCA 10/11
Índice
1Introdução...........................................................................................................................................3
2Enquadramento...................................................................................................................................3
2.1Quem...........................................................................................................................................3
2.2O quê...........................................................................................................................................3
2.3Porquê.........................................................................................................................................3
2.4Objectivos...................................................................................................................................4
3Parte 1 – Planeamento 2006-2008 vs Realidade em 2008.................................................................5
3.1IT/TI OSS...................................................................................................................................5
3.1.1Planeamento........................................................................................................................5
3.1.2Implementação....................................................................................................................6
3.2Pirâmide de Anthony..................................................................................................................7
3.2.1Planeamento........................................................................................................................7
3.2.2Implementação....................................................................................................................8
3.3Cadeia de Valor de Porter...........................................................................................................8
3.3.1Planeamento........................................................................................................................8
3.3.2Implementação....................................................................................................................9
3.4Matriz de MacFarlan.................................................................................................................10
3.4.1Planeamento......................................................................................................................10
3.4.2Implementação..................................................................................................................11
3.5As 5 Forças de Porter................................................................................................................13
3.5.1Planeamento......................................................................................................................13
3.5.2Implementação..................................................................................................................14
4Análise..............................................................................................................................................14
5Futuro...............................................................................................................................................15
6Bibliografia.......................................................................................................................................17
Índice de Figuras
Figura 1: Pirâmide de Anthony (Planeamento 2006-2008)..................................................................7
Figura 2: Pirâmide de Anthony (2008).................................................................................................8
Figura 3: Cadeia de Valor de Porter (Planeamento 2006-2008)...........................................................8
Figura 4: Cadeia de Valor de Porter (2008)..........................................................................................9
Figura 5: Matriz de MacFarlan (Planeamento 2006-2008)................................................................10
Figura 6: Matriz de MacFarlan (2008)...............................................................................................11
Figura 7: As 5 Forças de Porter (Planeamento 2006-2008)...............................................................13
Figura 8: As 5 Forças de Porter (2008)..............................................................................................14
1 Introdução
O Instituto das Tecnologias de Informação na Justiça (ITIJ) é o instituto credenciado
pelo Ministério da Justiça para a gestão do parque informático, rede de comunicações e
evolução do sistema de informação no Estado Português do âmbito da Justiça. [1]
Para tal, estudaremos, com os modelos próprios, o planeamento para o triénio, tal
como as aplicações realmente implementadas até 2008. Por fim e, após as conclusões
tiradas comparando os dois casos anteriores, faremos sugestões para o futuro do
instituto.
2 Enquadramento
2.1 Quem
O ITIJ, Instituto de Tecnologias de Informação na Justiça.
2.2 O quê
Adopção estratégica de OSS, mantendo os objectivos e competências actuais no
âmbito da área da Justiça do Estado Português, no triénio 2005-2008
“Adoptar ferramentas de software livre nos serviços do Ministério da
Justiça com o intuito de reduzir custos e acelerar o processo de
adopção de novas tecnologias de informação.” - Plano do Governo
[4]
2.3 Porquê
No Plano Orientador para o período 2006-2008 são proclamadas uma séria de medidas
para a prossecução do objectivo de Consolidação e Integração Tecnológica :
“onde se propõe, diminuir o número de tecnologias sob a sua gestão
aumentando a sua capacidade e competências internas,
promovendo a implementação de tecnologias infraestruturantes (...)”.
[1]
2.4 Objectivos
De acordo com o programa do XVII Governo Constitucional, pretende-se, acima de
tudo eliminar a burocracia na Justiça, sendo as novas tecnologias, e consequentemente a
acção do ITIJ, um ponto fundamental para a obtenção destes objectivos:
“O Governo pretende que a Justiça e os serviços por esta prestados
aos cidadãos e às empresas sejam cada vez mais qualificados,
cómodos e céleres. Uma adopção decisiva dos novos meios
tecnológicos como via para a obtenção destes fins é essencial ” -
Programa do Governo [1]
Para além do open source, há um focus muito grande nos standards abertos para a
comunicação organizacional (Enterprise Service Bus), tal como para o acesso simples à
informação pública:
“Todas as novas aplicações deverão ser desenvolvidas para um
ambiente web-based, com o interface das aplicações disponível
através de browsers Internet como o Firefox, o Safari e o Internet
Explorer.” [1]
3.1.1 Planeamento
• Betamail – Infraestrutura de Mail Centralizada (Post Fix, Atmail e Scalix)
◦ Objectivos:
◦ Descrição Sumária
▪ Objectivos:
• ESB – Enterprise Service Bus (a aplicação em si não é OSS, mas faz uso de
standards abertos e é essa utilização que analisaremos)
• Julgados de Paz
◦ Descrição Sumária
▪ Objectivos:
• Suporte integral para a tramitação processual, gestão de agendas e de
prazos, produção automatizada de documentos, estatísticas locais e
globais.
• Linius
• Mozilla Firefox
• OpenOffice
• Wiki
3.1.2 Implementação
Das aplicações referidas no planeamento geral para o triénio 2006-2008 (Cap.
3.1.1Planeamento), todas constam nos relatórios dos anos de 2006 a 2008 excepto o
Linius, cujas referências vão desaparecendo ao longo dos anos. Existe também o caso do
OpenOffice que, apesar de terem existido diversas formações direccionadas para a
aplicação, não teve o crescimento de utilização esperado e continua a ser utilizado de
forma esporádica.
3.2.1 Planeamento
LiniusOpenOffice Portais
Appz
Operacionais
Por outro lado, consideramos a utilização da Wiki, Betamail e ESB como fundamentais
e com utilização transversal a toda a estrutura hierárquica do ITIJ.
É possível notar ainda que as aplicações Khoa, Zabbix, CSM, Cartão do Cidadão, SVN
e o grupo SIRCOM/SIRIP/SIRP, que constituem o grupo “Appz Operacionais” do
esquema, são apenas utilizadas pelos trabalhadores do nível operacional do ITIJ.
3.2.2 Implementação
OpenOffice Portais
Appz
Operacionais
Como se pode confirmar pela Figura 2, a única diferença desta para a Pirâmide criada
no caso do planeamento é o facto de o Linius deixar de estar presente.
3.3.1 Planeamento
SIRCOM/
SIRIC/
SIRP
ESB CITIUS
Betamail
OpenOffice
Wiki
3.3.2 Implementação
SIRCOM/
SIRIC/
SIRP
CITIUS
ESB
Wiki
Betamail
OpenOffice
3.4.1 Planeamento
ESB Wiki
SVN
• Estratégico - ESB
Para o quadrante Potencial, foram escolhidas a Wiki e o sistema de versões SVN, duas
aplicações que se encontram em fase de testes e que, devido às suas características,
podem, no futuro, trazer algum tipo de mais valia para a empresa.
No caso particular do Linius, apesar de no início de 2006 ainda se encontrar em fase
de testes, o seu objectivo é tornar-se o sistema operativo padrão para qualquer desktop
da Justiça, sendo assim, pretende-se que seja algo essencialmente Operacional para a
empresa.
“Está a ser inicializada a introdução progressiva [do Linius] nos
vários institutos (ITIJ, DGRN, GPLP, DGAE, Gabinete do Sec.
Estado da Justiça) ” [5]
Sendo assim, como primeira análise e, uma vez que existem aplicações em todos os
quadrantes da Matriz de MacFarlan, podemos concluir que o planeamento foi bem
conseguido pois pretendeu-se implementar OSS de forma a criar um Porfolio equilibrado
de aplicações OSS.
3.4.2 Implementação
ESB Wiki
• Estratégico – ESB
• Potencial – Wiki
Apesar de algumas aplicações terem aumentado a sua utilização ao longo dos anos,
como é o caso do Citius:
“O CITIUS foi implementado em Julho de 2007 para os juízes, tendo
sido alargado aos magistrados do Ministério Público(...). A utilização
desta aplicação será obrigatória para todos os magistrados dos
tribunais de primeira instância a partir de 05 de Janeiro de 2009,
com excepção da área penal.” [6]
Podemos ver que a distribuição de OSS pela matriz continua igual, excepto o Controlo
de Versões (SVN) que se tornou uma aplicação de suporte e o Linius, que ao longo dos
anos foi perdendo utilizadores (como podemos ver pela sua ausência ao longo dos anos
em [3]) e cujo desenvolvimento foi descontinuado[7].
Sendo assim, podemos concluir que a implementação das aplicações resultou num
Portfolio de OSS equilibrado, pois existem OSS em qualquer um dos quadrantes da
Matriz de MacFarlan.
3.5 As 5 Forças de Porter
3.5.1 Planeamento
Julgados de
CITIUS
Paz
C. Cidadao SIRCOM/
CSM SIRIC/
SIRP
Wiki
ESB
Wiki
A Wiki constitui uma mais valia para o ITIJ, sendo um impulsionador para a criação de
novos serviços e podendo ainda alterar a forma de competir da empresa.
De notar que as outras aplicações OSS que não aparecem no esquema, têm influência
directa irrelevante para qualquer uma das cinco forças.
3.5.2 Implementação
Julgados de
CITIUS
Paz
C. Cidadao SIRCOM/
CSM SIRIC/
ESB
SIRP
Wiki
Wiki
4 Análise
Como foi referido ao longo do capítulo anterior, grande parte do planeamento foi
implementado.
• o caso do Linius, que foi deixando de ser usado e acabou mesmo por ver o seu
desenvolvimento descontinuado;
Para além disso, a mudança de sistema operativo e de suite de Office foi decidida não
por especialistas do ITIJ, mas sim por hierarquias superiores sem conhecimentos de
informática...
Sendo assim, e com tão poucas falhas, podemos considerar que o planeamento para o
triénio 2006-2008 foi, no geral, implementado e, consequentemente, a utilização de OSS
no ITIJ durante este triénio um sucesso.
5 Futuro
Tendo em conta a análise executada, podemos fazer algumas sugestões para o futuro.
Qualquer uma das aplicações que se sugerem para o quadrante potencial não
representam nenhum risco para a empresa e, se forem bem sucedidas, podem
perfeitamente, com o tempo, passar para o quadrante estratégico e tornarem-se uma
grande mais valia para a empresa.
Por outro lado, apesar do insucesso do Linius, sugere-se uma não desistência
completa da plataforma Linux para o Desktop, aconselhando-se que numa nova tentativa
de implementação, se comece por grupos pequenos de utilizadores (por exemplo certos
departamentos) que possam servir como teste, e, de acordo com o resultado dos testes,
se possa, faseadamente, expandir a utilização do sistema operativo a outros grupos e
departamentos.
Por fim, pode-se também ponderar uma mudança mais arriscada, mas que, como é
óbvio tem de ser bastante analisada: a mudança do ESB actual (proprietário, mas que usa
open standards) para um ESB open source...
6 Bibliografia
[1] ITIJ – Plano Orientador 2006-2008
[2] Planeamentos ITIJ 2005-2008
[3] Relatórios ITIJ 2005-2008
[4] http://www.itij.mj.pt
[5] Mário Valente - “Linux no MJ: os Registos e o Referendo ” -
http://www.caixamagica.pt/Linux2007/MinisterioJustica.pdf
[6] http://www.maxideia.com/pt_pt/maxcontent/documento/9693/noticias-tecnologia-e-
e-marketing/pecas-processuais-entregues-online-com-taxas-reduzidas-a-partir-de-
setembro/ (2011-01-13)
[7] http://www.linius.pt/sections/home (2011-01-13)