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“A Estrela”
ele pai
Pedro
estrela
-a mãe
1.3. Neste caso, “Pedro” e “estrela” surgem______ ____ dos pronomes que
os substituem. Que efeito produzem no leitor?
a) Dúvida
b) Expectativa
c) Angústia
Pronomes pessoais
Complemento
Indirecto
Complemento
Complemento Sem Antecedido de
Número Pessoa Sujeito circunstancial
directo preposição preposição
2ª tu Te te ti ti, tigo
(contigo)
Expressões de dúvida
1. Para além do efeito de expectativa criado pelos pronomes, há também palavras
que exprimem a incerteza de Pedro. És capaz de identificá-las?
“Era bonita, no céu preto, gostava de a ter. Talvez depois a pusesse no quarto,
talvez a trouxesse ao peito. (…) Talvez a viesse a dar à mãe para enfeitar o cabelo.”
1.1.1“Talvez”
a) Verbo
b) Advérbio
c) Adjectivo
Desejo de Pedro
“empalmar a estrela”
Dúvida
“Na realidade, não sabia bem para quê”
Gggggbbbbbb
bbbbbbb
Advérbio Formas verbais
no conjuntivo
“Talvez”
“pudesse”,
“trouxesse”,
“viesse”
Conjuntivo – Dúvida
Incerteza
Condicional – Condição
Hipótese
Imperativo – Ordem
- Pedido
- Conselho
Categorias da narrativa
Acção
Dá-se o nome de acção ao conjunto de acontecimentos que constituem uma
narrativa e que são relatados, mas há que distinguir a importância de cada um deles para a história.
- por encadeamento: quando as acções sucedem por ordem temporal e em que o final de uma acção se
encadeia com o início da seguinte.
- por alternância: quando as acções se desenrolam separada e alternadamente, podendo fundir-se em
determinado ponto da história.
- por encaixe, isto é, quando se introduz uma acção noutra.
Narrador
O narrador é uma entidade imaginária criada pelo autor, que tem como função contar a
história. Não deve, por isso, ser confundido com o autor, que é o responsável pela criação da
história.
Presença
Narrador não participante: conta uma história na qual não participa – narrador heterodiegético – narra
a acção na terceira pessoa.
Ex.: ―Para lá do telefone e das calorias das trouxas de ovos, a minha mãe também odeia palavras foleiras
tipo ―tchauzinho‖, ―oi‖, ―tudo bem, fofa?‖ coisas assim.‖
Posição
Quanto à posição, relativamente ao que conta, o narrador pode ser objectivo ou
subjectivo.
Narrador objectivo – mantém uma posição imparcial em relação aos acontecimentos, narrando
os factos com objectividade.
Ex.:― Sexta-feira colhia flores por entre os rochedos junto da antiga gruta
quando viu um ponto branco no horizonte, para leste.
Ex.: ― De que Alá era grande estava o chefe da tropa convencido, mas não lhe pareceu o
momento oportuno para louvaminhas, que a situação requeria antes soluções
práticas e muito tacto.
Focalização interna - o narrador adopta o ponto de vista de uma ou mais personagens, daí
resultando uma diminuição de conhecimento.
Ex.: ― Tão natural, tão simples e ao mesmo tempo, tão elegante, tão bem
cuidada... Foi tão carinhosa comigo, a Daniela!
Ex.: " Pelas cinco horas duma tarde invernosa de Outubro, certo viajante entrou em Corgos, a
pé, depois de árdua jornada...".
Personagem
Relevo
Personagem secundária – personagem que desempenha um papel com menos relevo, mas
ainda assim é essencial para o desenvolvimento da acção.
Figurante - personagem que é, normalmente, irrelevante para o desenrolar da acção, mas pode
ser muito importante para ajudar a ilustrar um ambiente ou um espaço social de que é
representante.
Composição
Personagem plana – uma personagem sem complexidade e que não evolui para além da sua
caracterização inicial – mantém as mesmas ideias, as mesmas acções, as mesmas palavras, as
mesmas qualidades e defeitos.
Caracterização
Tempo
O tempo é uma das categorias da narrativa com mais relevo. Estabelece a duração da acção e
marca a sucessão cronológica dos acontecimentos.
Tempo psicológico - é um tempo subjectivo, vivido ou sentido pela personagem, que flui em
consonância com o seu estado de espírito
Espaço
O espaço de uma narrativa refere-se não só ao lugar físico onde decorre a acção, mas também
ao ambiente social e cultural onde se inserem as personagens.
Espaço físico - é o espaço real, que serve de cenário à acção, onde as personagens se
movem. Lugar ou lugares onde decorre a acção. Pode definir-se como um espaço
aberto/fechado, interior/exterior, público/privado.
Espaço social e cultural - é constituído pelo ambiente social, representado, por excelência, pelas
personagens figurantes. Meio, situação económica, cultural ou social das personagens. Podem
ser definidos grupos sociais, conjuntos de valores e crenças desses grupos, posição que ocupam
na sociedade, referência às tradições e costumes culturais de um povo.
Caracterização do Pedro
Coragem Remorso
Fraqueza Tristeza
Alegria Medo
Aliteração - recurso de estilo do nível fonológico, que consiste na repetição de fonemas, como
recurso para intensificação do ritmo, ou como efeito sonoro
significativo.
Ex.: O cipreste e o cedro envelheciam juntos como dois amigos num ermo (...) - Eça de Queirós
Enumeração– figura que consiste na sucessão de várias palavras, grupos de palavras ou frases. O
objectivo é intensificar o ritmo do discurso.
Ex.: ―Não soltava um pio, um queixume, nada.– José Cardoso Pires
Metáfora – figura que consiste no uso de uma palavra ou expressão (metafórica) para
descrever ou representar algo diferente do que designa normalmente, devido a uma
relação de analogia.
Ex.: ― Meu coração é um balde despejado‖ – Fernando Pessoa
Antítese - Aproximação de palavras com significados opostos. Duas ideias antagónicas são
aproximadas.
Ex.: É tão triste este meu presente estado
Que o passado por ledo estou julgando. - Camões
Interrogação retórica - Pergunta que se formula para se reforçar o que se está a dizer e
não para obter uma resposta.
Ex.: "Quem poluiu, quem rasgou os meus lençóis de linho,
Onde esperei morrer - meus castos lençóis?"- Camilo Pessanha.
2. Assinala com um círculo a opção que melhor define esta figura de estilo e a
razão por que foi usada no texto.
a) Exagera o sentimento, para mostrar que Pedro era um fraco.
b) Atribui características humanas a um sentimento.
c) Reforça a ideia de que o medo puxa para trás.