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Ruínas Romanas do Cerro da Vila

Situadas no complexo turístico de Vilamoura, as


Ruínas Romanas de Cerro da Vila terão sido em
tempos (provavelmente entre o século I e III) uma
Vila rústica, rodeada de campos férteis, compostas
por varias banheiras e mosaicos romanos e
abastecida de água a partir de uma barragem
construída a cerca de 2 Km de distância,
pertencente ao território de Ossonoba.
observar-se vestígios da sala de recepção, os quartos, a
cozinha, as áreas de serviço de servos e escravos , que
incluíam um cryptoporticum.
Estas Ruínas constituem um importante testemunho para a
compreensão e conhecimento da importância da presença
dos Romanos no Algarve.

O Cerro da Vila é uma Estação Arqueológica localizada junto à


costa marítima. Foi uma villa rústica da primeira metade do século
I d.C.
A sua localização favoreceu o aproveitamento dos recursos
marítimos e o tráfico de mercadorias, atestado pela existência de
um porto.
No século II e, particularmente, a partir do século III, a área
residencial adquiriu uma expressiva dimensão. A água era um
elemento sempre presente, jorrando das bicas e das estátuas para
o lago do jardim, espaço central em torno do qual toda a casa se
desenvolvia: uma grande sala de recepção e de refeições de Verão,
os quartos, a cozinha, as áreas de serviços, que incluíam um
cryptoporticum.
As paredes eram revestidas com estuques pintados a fresco, com
cores garridas e motivos florais e geométricos. O pavimento era
decorado com mosaicos multicolores.

As esculturas de deuses e homens decoravam os espaços


interiores, harmonizando um conjunto fantástico de cor e recorte
de pedra.

A actividade economia produtiva local

Os tanques indiciam o fabrico de preparados de peixe ou, mais


provavelmente, a tinturaria de tecidos a partir da púrpura. O
achado de grandes quantidades de elementos importados, ânforas,
lucernas, loiças e vidros, demonstra a integração do Cerro da Vila
na rede comercial do Império romano.

Os senhores do Cerro da Vila fizeram-se sepultar em mausoléus


com columbarium, uma cripta com pequenos nichos laterais para a
colocação das urnas contendo cinzas. Em época mais tardia, foi
crescendo um vasto cemitério com sepulturas de inumação, só
parcialmente descoberto.

Um conjunto de silos da época islâmica, abertos no interior das


casas romanas, denuncia a continuidade de ocupação dos edifícios.
Os Romanos e a sua presença em Vilamoura

Em Vilamoura o museu e estação arqueológica do Cerro da Vila é


uma das importantes estações romanas no litoral algarvio.

Os calcários proporcionaram a vasta paleta de


oito cores. Desde as cores base, como o preto/
cinzento e o branco, até às diversas tonalidades
de amarelos, rosas e vermelhos

O compartimento tem sido interpretado como


Umas termas menores destinadas ao uso
exclusivo do proprietário da casa.
O compartimento associa-se a dois compartimentos
dotados de um sistema de aquecimento
– hipocausto – situados a norte, cujos pavimentos
estão destruídos.
Piscina de água fria - frigidarium
As escadas, tal como o fundo e as paredes da
piscina, estão cobertas de mosaicos
Na fila superior alterna um robalo
com duas garoupas; na fila central uma garoupa
e um robalo; e na fila inferior, ouriços-do-mar
e mexilhões.

.
O peristilo era um espaço aberto que providenciava iluminação natural à
casa romana e constituía o coração da residência
em torno do qual se organizavam os diversos compartimentos.

Mosaico do Compartimento
.

,
Mosaico com um esquema de estrelas de quatro pontas pretas em fundo
branco e um meandro de suásticas de volta simples e quadrados na soleira.

Planta do Cerro da Vila


Mosaicos colorido

O único pavimento figurativo do sítio. Ilustra dois peixes, um bivalve, um


polvo, um murex e um golfinho ameaçado por um tridente.

A investigação que se tem desenvolvido em Cerro da Vila, se não está


totalmente concluída, permite pelo menos compreender que o(s)
proprietário(s) da villa eram verdadeiros Romanos.
Mosaico com motivos florais

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