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Cartilha do Empregado Doméstico

1. Conceito de empregado doméstico

Considera-se doméstico aquele que presta serviços de natureza contínua e de finalidade não lucrativa
à pessoa ou à família, no ou para o âmbito residencial destas.
Natureza contínua: habitualidade na prestação de serviços, ou seja, o serviço deverá ser prestado de
forma seguida, sucessiva, ininterrupta ou em forma periódica, sem interrupção ou eventualidade. É o
serviço que visa atender às necessidades diárias da residência ou pessoa da família.
Finalidade não lucrativa: natureza não econômica, ou melhor, o seu trabalho não visa uma finalidade
lucrativa para o empregador, mas sim uma finalidade de lazer.
Âmbito residencial da pessoa ou família: o trabalho será efetuado no interior da residência do
empregador ou externamente desde que, evidentemente, seja para pessoa ou família para quem
trabalha (ex: motorista).

1.1. Tipos de Empregados Domésticos


Qualquer profissional maior de 14 anos, com capacidade para desenvolver tal atividade, mesmo se
aposentado ou estrangeiro legalizado no país, que se encaixar na definição acima poderá ser
considerado empregado doméstico, entre eles exemplificamos o motorista, o jardineiro, o caseiro de
sítio ou casa, a enfermeira domiciliar, mordomo, lavadeira, babá, cozinheira, copeiro, vigia residencial
e outros com a condição indispensável de que seus serviços sejam prestados, exclusivamente, no ou
para o âmbito residencial, de forma não eventual, com subordinação e sem fins lucrativos.

1.2. Diarista (faxineira)


Há controvérsias sobre ser a diarista uma empregada doméstica, já que esta não trabalha diariamente
na residência. Porém entende-se que o trabalhador doméstico exerce uma função de continuidade e
duração em forma periódica e habitual, ou seja, a tendência da jurisprudência atual é reconhecer que,
para efeitos legais, será empregada doméstica a diarista que prestar serviços mais de uma vez por
semana à mesma pessoa ou família, cumprindo jornada regular, habitualmente, nos mesmos dias da
semana, ficando evidenciada a subordinação quanto ao dia e horário de trabalho.
Será considerada trabalhadora eventual se prestar serviços ocasionalmente, sem constância, a uma
ou mais pessoas, as quais não se vincula por relação de continuidade. E será considerada trabalhadora
autônoma se escolher os dias da semana em que pretende trabalhar, mudando-os constantemente
sob sua autorização e determinação própria, ou seja, ela trabalha por conta e proveito próprios.
O empregado que presta serviços em condomínio residencial (porteiro, zelador, etc.) não é empregado
doméstico, já que exerce sua função a um conjunto de pessoas, o que pode ser configurado como
pessoa jurídica e não física ou familiar.

1.3. Quem é o empregador doméstico?


O empregador doméstico é a pessoa física ou família que desenvolve atividade de natureza não
econômica, no âmbito residencial. Pela lei, o patrão não pode ser pessoa jurídica. A sua atividade não
pode ter natureza econômica, ou seja, não pode ter objetivo de lucro ou de compensação econômica,
e deve desenvolver-se em âmbito residencial.
Há certas atividades situadas em uma zona cinzenta, como é o caso de casa de praia, casa de
campo ou rancho. Nestes casos, pode-se considerar que estes ambientes são uma “extensão
residencial”, o que torna o trabalhador um empregado doméstico, se este não exercer atividade de
natureza econômica.

2. Contratação
A maneira mais segura de se contratar um empregado doméstico é buscando referências da pessoa a
ser contratada. Deve-se pedir que ela apresente a Carteira de Trabalho e da Previdência Social, onde
se verificará quem foram os patrões anteriores. Dessa forma, será possível obter informações sobre o
candidato ao emprego. Se a pessoa for indicada por agência, a própria agência deverá informar sobre
os antecedentes profissionais do candidato.
O empregador deve pedir ao candidato ao emprego o atestado de boa conduta e de saúde para que
não venha a sofrer futuros problemas.

2.1 Documentos necessários à contratação


O empregado doméstico, no momento da sua admissão, deverá apresentar a seguinte documentação:

• Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS);


• Atestado de boa conduta emitido por autoridade policial ou por pessoa idônea, a juízo do
empregador;
• Atestado de saúde subscrito por autoridade médica responsável, a critério do empregador;
• Inscrição no INSS;
• Carnê de recolhimento das contribuições previdenciárias (deverá ficar na posse do empregador
e será entregue ao empregado somente quando acabar ou quando for rescindido o contrato de
trabalho; nas duas hipóteses o empregador deverá ficar com a 2a via dos comprovantes para
salvaguardar problemas futuros).

2.2 Procedimento para aquisição de Carteira de Trabalho e Previdência Social


O empregado doméstico que não possuir a Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) deverá se
dirigir á Delegacia Regional do Trabalho (DRT) ou a uma Agência de Correios ou à Prefeitura,
portando:

• 2 fotos de frente 3x4;


• qualquer documento oficial de identificação pessoal do interessado, no qual possam ser
recolhidos dados referentes ao nome completo, filiação, data e local de nascimento (certidão
de nascimento ou certidão de casamento).

2.3 Procedimento para inscrição no INSS


O empregado doméstico que não for contribuinte deverá adquirir o carnê de pagamento do INSS nas
livrarias ou papelarias e deverá se dirigir ao INSS ou aos Correios, portando o CPF, a Carteira de
Identidade, o Título de Eleitor, a Carteira de Trabalho e Previdência Social assinada e um
Comprovante de residência para efetuar o cadastramento.

2.4 Contrato de Trabalho


Na Carteira de Trabalho deverão ser anotados:

• nome e CPF do empregador;


• endereço do empregador (local de trabalho do empregado);
• espécie de estabelecimento (residencial);
• C.B.O. (empregada doméstica: 5-40.20/ babá: 5-40.35);
• cargo ou função;
• data da admissão;
• salário ajustado (não poderá ser inferior ao mínimo fixado por lei);
• início e término das férias;
• data de saída;
• assinatura do empregador.
2.5 Contrato de Experiência
O empregado doméstico, como qualquer outra categoria de trabalhadores, pode ser contratado em
caráter experimental, durante o qual suas aptidões poderão ser melhor avaliadas.
O contrato de experiência pode ser firmado por períodos breves, como 30, 40 ou 60 dias, de acordo
com o interesse das partes, mas não pode ser superior a 90 dias, podendo ser prorrogado uma única
vez.
O período de experiência deve ser contratado em documento assinado pelos interessados, inclusive
com assinatura na Carteira de Trabalho e recolhimento de INSS, não sendo válido o acerto verbal.

3. Direitos Trabalhistas
O empregado doméstico, assim como os demais trabalhadores, possui uma série de direitos
trabalhistas que serve para assegurar a pessoa do trabalhador na condição de hipossuficiente. Há para
o empregado doméstico uma série de direitos previstos em lei. No entanto, alguns direitos trabalhistas
não são assegurados em lei para o empregado doméstico e é neste momento que devemos agir com
atenção.

3.1 Direitos Assegurados do Empregado Doméstico


O empregado doméstico possui direitos estabelecidos na Legislação Brasileira e na CLT (Consolidação
das Leis Trabalhistas). Estas duas fontes legais são a segurança que o doméstico, bem como todos os
outros trabalhadores comuns, possuem para que seus direitos não sejam ignorados ou
desrespeitados.

3.1.1. Salário
É direito do empregado doméstico receber mensalmente pelo menos o salário mínimo fixado em lei
como contraprestação do serviço prestado. A elaboração do cálculo do valor salarial deverá atender à
satisfação de determinadas necessidades vitais e respeitar os valores proporcionalmente ao número
de horas ou dias de efetivo trabalho.
O salário pode ser pago em períodos mensais, quinzenais, semanais ou mesmo por dia ou hora.
Aqueles que recebem seu pagamento mensalmente devem obtê-lo até o 5o dia útil do mês seguinte.
Lembramos que é ilegal o registro em carteira de salário menor que o valor recebido de fato.

3.1.1.1. Desconto salarial


O empregador, mediante acordo prévio, poderá descontar porcentagens do salário do empregado por
motivos estipulados por lei, devendo discriminar seu valor em moeda corrente no recibo de
pagamento. Dentre eles será permitido o desconto por ocasião de:

• Faltas ao serviço, não justificadas ou que não foram previamente autorizadas. Há,
porém, casos em que estas faltas não podem ser descontadas: doação de sangue (um dia a
cada doze meses), casamento (três dias), falecimento do cônjuge, parentes ou pessoa que
viva sob sua dependência econômica (dois dias), comparecimento à audiência judicial
(apresentação de atestado), comparecimento anual ao serviço militar quando reservista (um
dia a cada doze meses), alistamento eleitoral (dois dias), licença-paternidade (cinco dias),
licença-maternidade (cento e vinte dias), aborto não criminoso comprovado por atestado
médico (duas semanas), enfermidade ou acidente de trabalho atestado pelo INSS;
• Alimentação (até 20% do salário contratual), se forem fornecidas refeições na residência,
salvo se objetivar comodidade ao empregador;
• Vale-transporte (até 6% do salário básico), devendo ser limitado ao valor do montante
recebido;
• Moradia (até 25% do salário contratual), se a residência possuir dependência destinada ao
empregado e seu fornecimento não for obrigatório ao empregado para admissão do emprego,
ou seja, por comodidade do empregador;
• Higiene (até 7% do salário contratual).
Observação: Os descontos destinados à alimentação e moradia devem ser pactuados quando da
admissão do empregado, devendo constar no texto do contrato ou ser anotado na CTPS. O uniforme e
outros acessórios concedidos pelo empregador e usados no local de trabalho não poderão ser
descontados. Descontos por prejuízos materiais causados pelo empregado devem, de preferência, ser
previstos no contrato de trabalho.
Lembramos que em qualquer hipótese acima aludida, pelo menos 30% do salário deve ser pago em
dinheiro.

3.1.2. Irredutibilidade Salarial


O salário do empregado doméstico, uma vez acordado, não pode ser reduzido.

3.1.3. Décimo Terceiro Salário


O 13o salário é a gratificação de Natal concedida anualmente, devido na proporção de 1/12 do salário
integral por mês de trabalho ou fração igual ou superior a 15 dias (considerado como mês de
trabalho), devendo ser pago em duas parcelas:
Adiantamento da 1a parcela: prazo entre fevereiro e novembro ou quando do gozo das férias, sendo
no valor correspondente à 50% do salário do mês anterior. Em caso de admissão ou afastamento
durante o ano, deverão os 50% ser calculados proporcionalmente;
Pagamento da 2a parcela: deve ocorrer até o dia 20 de Dezembro, descontada a 1a parcela e o
desconto de INSS.

3.1.4. Repouso Semanal Remunerado


É direito assegurado aos empregados domésticos o repouso semanal remunerado, devendo ser
concedido, preferencialmente, aos domingos (pode-se ajustar a folga em outro dia da semana). Neste
caso, o dia da semana (ajustado entre as partes) não trabalhado, não será descontado do salário
mensal do doméstico. O empregado que trabalhar no Domingo sem que haja compensação de folga
deverá receber em dobro por este trabalho.

3.1.5. Férias
Todo empregado doméstico tem direito à férias remuneradas após 12 meses de trabalho contínuo,
prestado à mesma pessoa ou família.
O pagamento da remuneração das férias deve ser efetuado até dois dias úteis antes da fruição das
mesmas e deve ser pago no valor do salário mensal do empregado, tendo direito a um adicional de
1/3 do valor de seu salário.
Sempre que as férias forem concedidas depois do período de concessão (12 meses de trabalho
contínuo) a remuneração deverá ser efetuada em dobro.
Cabe ao empregador decidir em que mês o empregado deverá gozar as férias.
Na cessação do contrato de trabalho são devidas férias indenizadas, referentes aos períodos cujo
direito o empregado tenha adquirido e não fruído durante a vigência do contrato, qualquer que seja a
causa do término do contrato.

3.1.5.1. Duração das Férias


A princípio o empregado doméstico tem direito a 20 dias úteis de férias remuneradas, porém por
costume adotou-se o período de 30 dias corridos de férias ao empregado doméstico.

3.1.5.2. Férias Proporcionais


Receberá férias proporcionais: 1) o empregado demissionário que tiver mais de um ano de trabalho;
2) o empregado demitido sem justa causa, tendo direito à remuneração relativa ao período incompleto
de férias, na proporção de 1/12 por mês de serviço.
3.1.5.3. Abono de Férias
O empregado doméstico pode optar em converter 1/3 do período de férias em abono pecuniário, ou
seja, o número de dias correspondentes podem ser vendidos. Para tanto, a solicitação deve ser feita
até 15 dias antes do término do período aquisitivo de férias.

3.1.6 Desconto de Faltas Injustificadas


O número de dias de férias do empregado doméstico pode ser reduzido proporcionalmente às faltas
injustificadas ocorridas no período. Tal desconto faz-se da seguinte maneira:

• Até 5 faltas: férias de 30 dias corridos ou 20 dias úteis;


• De 6 a 14 faltas: férias de 24 dias corridos;
• De 15 a 23 faltas: férias de 18 dias corridos;
• De 24 a 32 faltas: férias de 12 dias corridos;
• Acima de 32 faltas perde-se o direito a férias.

3.1.7 Registro em Carteira


O registro da carteira de trabalho é obrigatório ao empregador, mesmo que o trabalho do doméstico
ocorra por poucos dias e mesmo se o contrato for de experiência. O empregador tem 48 horas para
anotar o documento após a admissão.

3.1.8 Licença-maternidade
A empregada doméstica tem direito a um total de 120 dias de licença-maternidade sem prejuízo do
salário, sendo 28 dias antes da data prevista para o nascimento (dá-se início com a apresentação do
atestado médico fornecido pelo SUS-Sistema Único de Saúde) e 92 dias depois do parto. O parto
antecipado não provoca alteração nos prazos estabelecidos.

3.1.8.1Salário Maternidade
Durante o período de licença, a empregada doméstica terá o salário maternidade assegurado pelo
Regulamento dos Benefícios da Previdência Social e o receberá diretamente pela Previdência Social
(não receberá do empregador), sendo uma renda mensal igual ao seu último salário de contribuição.
Para que a empregada doméstica tenha direito a receber o salário maternidade da Previdência Social é
necessário que ela apresente diretamente ao INSS os seguintes documentos:

• Carteira de trabalho;
• Carnê do INSS quitado;
• CPF do empregador;
• Atestado do período de gravidez fornecido pelo SUS.

3.1.8.2 Estabilidade da Gestante


A empregada doméstica não possui direito assegurado por lei de continuar no trabalho durante o
período de gravidez ou durante a licença-maternidade. Por isso nada impede que o empregador possa
demiti-la, pagando uma indenização de valor correspondente a 120 dias da licença-maternidade ou os
dias que faltam para completar os 120 dias de licença, além dos 30 dias de aviso-prévio e das demais
verbas rescisórias. No entanto, a demissão de empregada gestante sem justa causa é um assunto
polêmico e delicado, sendo aconselhável consultar um conhecedor da área para receber uma
orientação segura.

3.1.9 Licença-Paternidade
O empregado doméstico tem direito à licença-paternidade, correspondente a 5 dias corridos contados
do dia do nascimento da criança, recebendo do empregador o salário integral desses dias. O
empregado deve apresentar a certidão de nascimento do filho para fazer jus à licença.
3.1.10 Vale Transporte
O vale transporte é devido ao empregado doméstico quando este utilizar meios de transporte para se
deslocar entre sua residência e o trabalho, podendo ser utilizado em todas as formas de transporte
coletivo urbano, intermunicipal ou interestadual.
O recebimento do vale transporte é uma opção do doméstico, que deve ser feita através de um termo
de declaração, no qual o empregado informa se deseja ou não recebê-lo. O empregador, dessa forma,
adianta o valor do transporte, podendo no fim do mês descontar até 6% do salário mensal do
empregado.
O valor pago de vale transporte não integra o valor do 13o salário, ou do aviso prévio ou das férias.
Não é considerado, também, para qualquer fim da Previdência Social.

3.1.11 Aviso Prévio


O aviso prévio consiste na comunicação, por escrito (recibo), de que uma das partes não deseja mais
continuar com a relação empregatícia – é uma obrigação tanto do empregado quanto do empregador.
Esta comunicação serve tanto para que o empregador tenha tempo de encontrar outro empregado,
quanto para o que o empregado tenha tempo de arrumar outro emprego, devendo ser feita com no
mínimo 30 dias de antecedência da rescisão do contrato de trabalho.
A falta do aviso prévio poderá resultar:

• Por parte do empregador: indenização dos 30 dias ao doméstico, mais seus reflexos sobre o
13o salário e férias proporcionais;
• Por parte do empregado: desconto correspondente a 30 dias de salário.
O aviso prévio não se aplica ao empregado doméstico no caso de rescisão por justa causa ou no caso
de contrato de experiência, assim como não poderá fluir durante as férias do empregado, devendo o
empregador aguardar o término das mesmas para a concessão do aviso.
Dentro destes 30 dias correspondentes ao aviso prévio, poderá ser reduzido em até 2 horas o tempo
de serviço diário do empregado doméstico, ou poderá o mesmo trabalhar 23 dias no horário integral,
ficando com 7 dias livres para procurar novo emprego.

3.1.12 Direitos Previdenciários


O empregador deve exigir a inscrição do empregado doméstico junto à Previdência Social, pois ele é o
responsável perante o INSS e fica sujeito a multas e pagamento de juros caso não recolha o INSS
corretamente. Portanto, é obrigação tanto do empregador quanto do empregado doméstico
contribuírem para a Previdência Social.
Os direitos assegurados pela Previdência Social ao empregado doméstico são:

• salário-maternidade (pago diretamente pela Previdência Social);


• aposentadoria;
• auxílio-saúde;
• pensão por morte (aos seus dependentes);
• auxílio-reclusão (aos seus dependentes);
• serviço social;
• reabilitação profissional.

3.1.12.1 Aposentadoria
A aposentadoria se dá por invalidez, idade ou tempo de serviço. Ela é assegurada pelos direitos
previdenciários, desde que respeitada a carência pelo INSS.
Aposentadoria por invalidez: é um benefício substituidor do salário, de pagamento continuado
(provisório ou definitivo) devido ao assegurado incapaz para o trabalho, garantindo-lhe subsistência
(mínimo de 12 meses de contribuição ao INSS para garantia desse direito);
Aposentadoria por idade: é um benefício substituidor do salário, de pagamento definitivo, devido ao
assegurado com idade igual ou superior a 65 anos para homem ou 60 anos para mulher (mínimo de
120 meses de contribuição ao INSS para garantia desse direito);
Aposentadoria integral por tempo de contribuição: é um benefício de pagamento definitivo,
devido ao assegurado, se este comprovar no mínimo 30 anos de contribuição se for mulher, e mínimo
de 35 anos de contribuição se for homem. Será aposentadoria proporcional se tiverem contribuído 5
anos a menos do que na aposentadoria integral e tiverem idade mínima de 53 anos para o homem e
48 anos para mulher.

3.1.12.2 Auxílio Doença


Se o empregado ficar doente e precisar ser hospitalizado, seu salário será pago pela Previdência
Social. O empregado deve requerer o benefício à Previdência desde o início da doença, levando
atestado médico que comprove a gravidade da mesma.
OBS: o empregado, para que mantenha esse direito de segurado, deve ter contribuído com o INSS
por, pelo menos, 12 meses consecutivos.

3.1.12.3 Contribuição Previdenciária


Como já foi dito anteriormente a contribuição previdenciária depende tanto do empregado doméstico
quanto do empregador. A contribuição devida pelo empregado doméstico é de 8% a 11% sobre o
salário-de-contribuição do segurado, veja a tabela abaixo:

Salário de Contribuição (R$) Alíquota (%)


Até R$ 309,56 7,82
De R$ 309,57 a R$ 360,00 8,82
De R$ 360,01 a R$ 515,93 9,00
De R$ 515,94 a R$ 1.031,87 11,00
*Tabela sujeita à modificações e atualizações.
A contribuição previdenciária devida pelo empregador corresponde a 12% sobre o salário-de-
contribuição (salário registrado na Carteira de Trabalho do segurado) do empregado doméstico. Cabe
ao empregador recolher a contribuição previdenciária tanto da sua parte quanto da parte do
empregado doméstico, descontando do salário conforme combinado. Este percentual contribuído
incidirá, também, sobre o pagamento de férias, 1/3 constitucional e 13o salário.
O prazo do recolhimento é até o dia 15 do mês seguinte ao da competência. Se no dia do
recolhimento não houver expediente bancário, antecipa-se para o primeiro dia útil.
Se estiver em débito com a Previdência Social, deve-se procurar um Posto de Arrecadação e
Fiscalização do INSS, para que sejam efetuados os cálculos do recolhimento das contribuições em
atraso.

3.2. Direitos não Assegurados do Empregado Doméstico


O empregado doméstico possui algumas diferenças com relação aos demais trabalhadores comuns.
Entre elas alguns direitos concedidos aos últimos não são assegurados aos primeiros, pelo motivo dos
empregados domésticos possuírem uma relação de trabalho diferente da dos demais trabalhadores
comuns.

3.2.1. Seguro Desemprego


Este benefício não está contemplado por lei para o empregado doméstico. Porém, em analogia com o
estipulado por lei para o trabalhador comum, fará jus ao benefício do seguro desemprego – em caso
de dispensa sem justa causa - no valor de um salário mínimo, por um período máximo de 3 meses de
forma contínua ou alternada. O benefício poderá ser concedido apenas aos empregados inscritos no
FGTS que tiverem trabalhado como domésticos por um período mínimo de 15 meses, contados da
data da dispensa sem justa causa.
3.2.2. F.G.T.S.
Pela legislação brasileira o pagamento do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) ao
empregado doméstico é facultativo, ou seja, o empregador paga se quiser. Porém, se decidir pagar,
não poderá interromper este pagamento que será feito do seu próprio bolso e corresponderá a 8% do
salário do empregado. Neste caso, o empregado doméstico será incluído no FGTS através da
apresentação do GFIP que deverá ser preenchida e assinada na Caixa Econômica Federal ou na rede
arrecadadora a ela conveniada.

3.2.3. Adicional Noturno


A legislação não trata deste assunto especificamente com relação ao empregado doméstico. Por esse
motivo, fica a critério das partes convencionarem – de preferência no próprio acordo – sobre os
adicionais que o empregador deva pagar ao empregado doméstico por hora adicional noturna do
mesmo em seu período normal de trabalho. O empregador não deve esquecer que é essencial o
respeito ao empregado doméstico, por isso deve sempre pautar-se pelo bom-senso e pela dignidade.

3.2.4. Salário-família
A lei não assegura ao empregado doméstico o salário-família. Portanto fica a critério do empregador
oferecer este benefício ou não.

3.2.5. Jornada de Trabalho


A legislação não prevê para o empregado doméstico uma carga horária a ser respeitada,
diferentemente dos demais trabalhadores, cuja jornada de trabalho é de 8 horas diárias e 44 horas
semanais ou 220 horas mensais. Por isso, a jornada de trabalho do empregado doméstico deverá ser
acertada entre as partes na contratação, devendo-se analisar a situação analogicamente à disposição
legal sobre o trabalhador comum.

3.2.6. Adicional de Insalubridade e de Periculosidade


O doméstico não tem direito assegurado ao adicional de insalubridade e de periculosidade. Entende-se
que o trabalho exercido pelo doméstico não traz perigo ou nocividade ao mesmo.

3.2.7. Seguro contra Acidente de Trabalho


O empregado doméstico não tem qualquer proteção legal contra acidente de trabalho. Dessa forma,
fica a critério do empregador oferecer qualquer forma de seguro contra acidente de trabalho ao
empregado doméstico.

3.2.8. Hora extra


Ao empregado doméstico não é assegurado um direito sobre hora extra, podendo este ficar sujeito a
algumas estipulações do empregador. No entanto, o empregador não deve abusar desta arbitragem,
não devendo esquecer que o empregado doméstico é como qualquer outro trabalhador comum e, por
isso é preciso respeitar seus limites.

3.2.9. PIS/PASEP e PAT


Não há nada estipulado em lei quanto ao direito de PIS/PASEP ou PAT (Programa de Integração
Social/ Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público ou Programa de Alimentação do
Trabalhador) para o empregado doméstico. Portanto, fica facultado ao empregador oferecer ou não
estes programas ao empregado doméstico.

3.2.10.Estabilidade da Gestante: vide 3.1.7.3

3.2.11.Feriados
A constituição não fala de repouso remunerado nos feriado, mas somente em repouso semanal
remunerado.
A lei 605/49 cuida deste assunto, porém exclui os empregados domésticos do benefício de repouso
remunerado nos feriados. Em todo caso, sabe-se que há habitualidade em casos de concessão do
empregador, gerando, assim, um direito do empregado aceito por muitos legisladores. Nestes casos e
em caso de haver acordo que estipule essa concessão, os feriados trabalhados deverão ser pagos em
dobro ou compensados com outra folga em um dia da semana.

3.3. Menor de Idade


A Constituição Federal assegurou ao empregado doméstico que já tenha completado 14 anos e que
seja menor de 18 anos, todos os direitos do trabalhador maior de 18 anos, podendo assinar recibos de
pagamento de salário, férias e de 13o salário.
Tratando-se de rescisão do contrato de trabalho, não pode o empregado menor, sem a assistência do
responsável legal, dar quitação pelo recebimento do que lhe é devido.

3.3.1. Férias do Menor de Idade


Como já foi dito anteriormente sobre férias, estas devem ser oferecidas ao empregado doméstico após
12 meses de trabalho contínuo, podendo ser arbitrado pelo empregador os meses que pretende dar
férias ao doméstico.
No caso de empregado doméstico menor de idade ou não, que curse alguma entidade educacional,
deverá o empregador oferecer as férias de forma a coincidi-las com as férias escolares desses
empregados.

4. Recibos
O empregador deve ter o hábito de fazer recibos para cada tipo de remuneração paga por ele. Estes
documentos precisam ser assinados pelo empregado doméstico, devendo haver duas vias: uma que
ficará com o empregado e outra com o empregador. É importante ressaltar que o recibo fornecido pelo
empregador deve conter as discriminações das verbas trabalhistas e das incidências do INSS, bem
como a data de emissão.
O doméstico é obrigado a assinar o recibo de pagamento, bem como o empregador é obrigado a exigir
o recibo sempre que efetuar algum pagamento aos seus empregados.
Os recibos são a prova de que o empregado, efetivamente, recebeu os valores que lhe eram devidos
pelo empregador. Dessa forma, ambos podem verificar se o pagamento foi feito corretamente.
Sendo o doméstico analfabeto, poderá ao invés de assinar o recibo colocar sua impressão digital no
local da assinatura ou, ainda, deixar que terceiro assine como representante.

5. Pagamento
O pagamento do salário ajustado por mês deve ser efetuado, no máximo, até o quinto dia útil do mês
subsequente ao vencido, no local de trabalho, durante a jornada ou após o seu término. Na contagem
deste prazo deverá ser incluído o sábado, excluindo-se o domingo e os feriados.
Conforme explicitado anteriormente, deve o empregador obter do empregado doméstico a assinatura
dos recibos de pagamento de salários, férias, 13o salário, aviso prévio, etc., com a respectiva quitação
de sua remuneração.

6. Agências Especializadas
As agências especializadas na indicação de empregados domésticos são civilmente responsáveis por
atos ilícitos cometidos pelos mesmos no desempenho da função. No ato da contratação a agência deve
sempre firmar um compromisso com o empregador, obrigando-se a reparar qualquer dano praticado
pelo empregado contratado.
7. Rescisão do Contrato de Trabalho
A rescisão contratual ou término do contrato pode ocorrer por vários motivos. Entre eles:

• pedido de demissão do empregado doméstico;


• dispensa feita pelo empregador sem justa causa;
• dispensa feita pelo empregador por justa causa;
• dispensa indireta;
• abandono;
O pedido de demissão do empregado doméstico é uma iniciativa do mesmo que deve,
indispensavelmente, ser comunicada ao empregador com 30 dias de antecedência ao dia em que o
empregado deseja realmente deixar de trabalhar (aviso prévio). Neste caso, o empregado deve
apresentar sua CTPS (Carteira de Trabalho) ao empregador, para que este proceda às anotações
necessárias, devendo ser feito um termo de rescisão do contrato, que é um tipo de recibo de quitação
dos valores pagos, o qual serve para proteger os direitos tanto do empregador quanto do empregado.
Nele deve constar tudo a ser pago ao empregado no momento da rescisão.
Se o empregador dispensar o empregado doméstico do cumprimento do aviso prévio em serviço,
deverá fazer constar no texto de aviso, indenizando-o por trinta dias, período em que incidirá também
a parcela referente ao 13o salário e férias, na proporção de 1/12. Para efeito do cálculo de 13 o salário
e férias, a fração igual ou superior a 15 dias de trabalho será havida como um mês integral de
trabalho. Dispensado o empregado do cumprimento dos 30 dias de trabalho, a rescisão deverá ser
feita até o décimo dia da apresentação da comunicação. Solicitado o cumprimento do aviso prévio de
30 dias de trabalho, o pagamento deverá ser feito até o primeiro dia útil após o término do mesmo.
Resumindo, os direitos do empregado doméstico que pedir demissão são:

• aviso prévio (se não houver cumprimento, deverá ser descontado);


• saldo de salário, se houver;
• décimo terceiro salário;
• férias vencidas e não gozadas acrescidas de 1/3 constitucional;
• férias proporcionais, se estiver trabalhando a mais de um ano.
Se o empregado doméstico for demitido sem justa causa, ou seja, o empregador dispensar seus
serviços por livre arbítrio, sem que o doméstico tenha cometido qualquer falta que desse motivo para
tal dispensa, o patrão deverá pagar ao empregado:

• aviso prévio correspondente a um mês de salário;


• saldo de salário, se houver;
• décimo terceiro salário proporcional;
• férias vencidas (ainda não gozadas) acrescidas de 1/3 constitucional;
• férias proporcionais, se estiver trabalhando a mais de um ano.
É conveniente fazer um termo de rescisão de contrato e homologar no Sindicato da Categoria. Isto
certamente evitará aborrecimentos futuros.
A demissão feita pelo empregador por justa causa é aquela em que a dispensa dos serviços do
doméstico se faz por falta grave do mesmo. Para a efetivação desse tipo de dispensa, convém que o
empregador esteja munido de documentação que comprove a falta grave ou que o fato tenha sido
presenciado por testemunhas.
As faltas que ensejam a dispensa por justa causa estão enumeradas na legislação, conforme segue:

• improbidade: atos que revelam desonestidade, abuso, má-fé (ex: roubo, furto,...);
• incontinência de conduta: atos de desregramento no comportamento (ex: brigas,
escândalos,...);
• mau procedimento: comportamento incorreto;
• atos que ferem as regras do bem viver, o respeito e o decoro;
• negociação habitual por conta própria ou alheia, sem permissão do empregador ou se for
prejudicial ao serviço (ex: realizar vendas no domicílio do empregador);
• condenação criminal do empregado com sentença definitiva, caso não tenha havido suspensão
de pena;
• desídia: atos de negligência;
• embriaguez habitual ou em serviço;
• violação de segredo: dar conhecimento a terceiros da intimidade da família do empregador em
quaisquer circunstância;
• ato de indisciplina: descumprimento de ordens gerais do empregador ou mesmo do prédio;
• ato de insubordinação: recusar-se a obedecer ordem do empregador;
• abandono de emprego: ausência ao trabalho por período superior a 30 dias;
• ato lesivo da honra ou boa fama praticado no serviço contra qualquer pessoa, ou ofensas
fiscais, nas mesmas condições, salvo em caso de legítima defesa (ex: calúnia, injúria ou
difamação contra o empregador, mesmo fora do serviço);
• prática constante de jogos de azar.
Havendo um desses motivos de justa causa a demissão deve ser procedida com rapidez. Por esse
motivo, não se dá nem se paga o aviso prévio, o décimo terceiro salário ou férias proporcionais.
Apenas se pagará os dias trabalhados e as férias vencidas, se houver. Se a empregada estiver grávida
e for demitida por justa causa, ela poderá perder inclusive o direito ao recebimento dos 120 dias de
licença-maternidade.
A demissão por justa causa deve ser utilizada com cautela e se, efetivamente, estiver bem
caracterizada. De outra forma, o êxito em caso de uma possível Reclamação Trabalhista será bastante
difícil.
A dispensa indireta é o direito que o empregado doméstico possui para sair do emprego,
independentemente de aviso prévio e sem prejuízos das parcelas indenizatórias. Isto ocorre quando o
doméstico é submetido a condições superiores às suas forças, proibidas por lei, contrário aos bons
costumes ou que extrapolem o objeto do contrato, com excesso de rigor do patrão, expondo o
empregado a perigo manifesto, ofendendo-o física ou moralmente, ou descumprindo as obrigações
contratuais, como a falta de pagamento do salário.
Cabe ao empregado, nestes casos, certificar-se de haver provas dos fatos ocorridos (concretas ou
testemunhais), retirando-se do emprego imediatamente e, se os casos forem graves, denunciando-os
à DRT. O patrão deverá pagar ao empregado as parcelas de salário devidas, caso contrário, deverá o
empregado encaminhar ação judicial contra o empregador. Nestes casos o empregado doméstico terá
direito a:

• décimo terceiro salário;


• férias vencidas não gozadas;
• férias proporcionais;
• saldo de salário, se houver.
O abandono de emprego é considerado motivo para rescisão do contrato de trabalho por justa
causa. Na legislação brasileira está enunciado que o prazo para se caracterizar o abandono é de 30
dias, porém a caracterização do abandono se constitui mais por atitudes do próprio empregado do que
por um tempo específico de ausência.

7.1. Prazo para Pagamento de Verbas Rescisórias


O prazo para o pagamento das verbas rescisórias variará conforme a execução ou não do aviso prévio,
ou seja:

• quando o empregado cumprir trabalhando o aviso prévio, o prazo para o pagamento será até
o primeiro dia útil imediato ao término do contrato;
• quando da ausência do aviso prévio, indenização do mesmo ou dispensa de seu cumprimento,
o prazo será até o décimo dia imediato ao término do contrato.

7.2. Rescisão do Contrato de Experiência


Se o contrato de experiência for rescindido de forma normal, o empregado terá direito de:

• décimo terceiro salário;


• férias proporcionais;
• saldo de salários devidos, se houver.
Se for rescindido antecipadamente pelo empregador:
• indenização, se não houver justa causa para tal;
• metade da remuneração a que teria direito até o término do contrato;
• décimo terceiro salário;
• férias proporcionais;
• saldo de salários devidos, se houver.
Se for rescindido antecipadamente pelo empregado:

• décimo terceiro salário;


• saldo de salários devidos, se houver.

8. Informações complementares:
No caso de o empregado se recusar a assinar o termo de rescisão de contrato ou a receber o valor
correspondente, o empregador poderá formalizar o pagamento por advogado habilitado em ação
judicial de “Consignação em Pagamento”, ou seja, depositará em juízo os valores devidos pela
rescisão do contrato, evitando com isso uma possível alegação do empregado de que o empregador
não lhe pagou o devido pela rescisão.
Quando o empregado doméstico for despedido, as contribuições devidas ao INSS até a data da
quitação serão recolhidas de imediato, a fim de possibilitar a pronta devolução do carnê do INSS.
Se o empregado doméstico tiver prestado serviço por mais de um ano, deverá o contrato de rescisão
ser homologado pelo sindicato ou pela DRT, sob pena de invalidade do documento. Deve-se, para tal
homologação, levar a CTPS atualizada, comprovante de aviso prévio ou do pedido de demissão, termo
de rescisão do contrato de trabalho devidamente preenchido e com a especificação da natureza e do
valor de cada parcela a ser paga ao empregado. É indispensável a presença do empregado e do
empregador no ato da homologação.

MODELOS DE RECIBOS
9.1 RECIBO DE PAGAMENTO DE SALÁRIO
Eu,.............(nome do empregado doméstico), portador da Carteira de Trabalho
no........série.............recebi do Sr...........(nome do empregador), a quantia de R$...........(valor do
salário), referente aos serviços prestados em..........(sua residência), durante o mês de.........
Valor bruto do salário............... R$........
Desconto do INSS.................... R$........
Total líquido a receber.............. R$........
...............(local),......de..........de 2.......(data)
Nome e assinatura do empregado
1a via – empregador
2a via – empregado

9.2 RECIBO DE PAGAMENTO DE FÉRIAS


Eu,.............(nome do empregado doméstico), portador da Carteira de Trabalho
no..........série..........., recebi do Sr............(nome do empregador), a importância líquida de
R$............., referente às minhas férias no período de ..../..../.... a ..../..../.... acrescida de 1/3 da
Constituição Federal.
Valor bruto das férias............... R$........
Desconto do INSS.................... R$........
Total líquido a receber.............. R$........
...............(local).......de.........de 2......(data)
Nome e assinatura do empregado
1a via – empregador
2a via – empregado
9.3 RECIBO DE PAGAMENTO DE 13O SALÁRIO – 1a PARCELA
Eu,.................(nome do empregado doméstico), portador da Carteira de Trabalho
no..........série.........., recebi do Sr...........(nome do empregador) a importância líquida de
R$............, referente à 1a parcela do 13o salário, referente ao ano de 2.....
................(local)........de..........de 2......(data)

Nome e assinatura do empregado


1a via – empregador
2a via - empregado

9.4 RECIBO DE PAGAMENTO DE 13O SALÁRIO – 2a PARCELA


Eu,................(nome do empregado doméstico), portador da Carteira de Trabalho
no........série.........., recebi do Sr.............(nome do empregador), a quantia líquida de R$............,
referente à 2a parcela do 13o salário, referente ao ano de 2.....
Valor bruto do 13o salário.................. R$........
Desconto da 1a parcela..................... R$........
Total líquido a receber...................... R$........
Nome e assinatura do empregado
1a via – empregador
2a via - empregado
9.5 RECIBO DE QUITAÇÃO FINAL DE SALÁRIOS
Eu,...............(nome do empregado doméstico), recebi do Sr...........(nome do empregador), a quantia
líquida de R$..........., como pagamento final pelos serviços prestados em........(sua recidência),
referente às seguintes verbas pagas:
Aviso prévio..................................................... R$.........
Férias vencidas no período e não concedidas........ R$.........
Férias proporcionais.......................................... R$.........
1/3 das férias vencidas e proporcionais............... R$.........
13o salário proporcional..................................... R$.........
Saldo do salário não pago até o período............... R$.........
Descontos:

INSS...................................... R$.........
INSS sobre 13o salário............ R$.........
Adiantamento, se houver....................................... R$.........
Total a receber..................................................... R$.........
Nome e assinatura do empregado
1a via – empregador
2a via - empregado

9.6 RECIBO DE PAGAMENTO DE ADIANTAMENTO SALARIAL


Eu,...............(nome do empregado doméstico), recebi do Sr..........(nome do empregador), a
importância de R$............, a título de adiantamento de salário do mês de ...../....., a ser descontado
no próximo pagamento salarial.
...............(local)........de...........de 2.......(data)

Nome e assinatura do empregado


1a via – empregador
2a via – empregado
9.7 RECIBO DE PAGAMENTO DE ABONO DE FÉRIAS
Eu,..................(nome do empregado doméstico), recebi do Sr.............(nome do empregador), a
importância de R$............, referente ao abono de férias do período de ..../..../.... a ..../..../....,
calculado sobre o valor das férias com acréscimo de 1/3 constitucional, pelo que dou plena quitação.
salário mensal......................... R$........
abono de férias........................ R$........
1/3 constitucional.................... R$........
Total a receber............................ R$........
................(local).......de.........de 2.......(data)
Nome e assinatura do empregado
1a via – empregador
2a via – empregado

MODELOS DE CARTAS

9.8 CARTA DE PEDIDO DE DEMISSÃO


.................(local)......de.......de 2.......(data)
Ilmo. Sr.
...................(nome do empregador)
Venho pela presente comunicar a V.As. o meu pedido de demissão, para deixar o emprego nesta data.
Outrossim, solicito-lhe a dispensa do cumprimento do aviso prévio, esperando ser atendido, sem
prejuízo do pagamento do que me for devido.
Atenciosamente, Ciente:
-------------------------------------- -----------------------

Nome e assinatura do empregado Ass.empregador

9.9 CARTA DE DISPENSA POR JUSTA CAUSA


...............(local)......de..........de 2......(data)
Ilmo. Sr.
...................(nome do empregado)
Comunico que a partir desta data seu contrato de trabalho está rescindido por motivo de justa causa,
já que V.Sa. praticou...................(motivo e data da ocorrência do fato).
Solicito seu comparecimento, amanhã (ou primeiro dia útil após a data da entrega da carta de
dispensa), munido da sua Carteira de Trabalho para a devida baixa.
Atenciosamente,
Nome e assinatura do empregador
Ciente:

Nome e assinatura do empregado


1a via – empregado
2a via – empregador

9.10 CARTA DE DISPENSA SEM JUSTA CAUSA


...................(local)......de........de 2......(data)
Ilmo. Sr.
.....................(nome do empregado)
Pela presente, comunico V.Sa., qua a partir desta data não mais me utilizarei dos seus serviços,
ficando o contrato de emprego rescindido sem justa causa.
Consequentemente, ser-lhe-ão pagos o aviso prévio de 30 dias e demais verbas a que faz jus.
Atenciosamente, Ciente:

Nome e assinatura do empregador Ass.do empregado

9.11 CARTA DE AVISO PRÉVIO DO EMPREGADOR


...................(local)......de........de 2.......(data)
Ilmo. Sa.
........................(nome do empregado)
Comunico-lhe com a devida antecedência, nos termos da legislação, que dentro de 30 dias não mais
utilizarei dos seus serviços.
Durante o período de aviso prévio, V.Sa. poderá trabalhar duas horas a menos por dia ou sete dias
consecutivos a menos, para, dessa forma, poder procurar outro emprego.
Atenciosamente,
Nome e assinatura do empregador
Ciente:

Nome e assinatura do empregado


1a via – empregado
2a via – empregador

9.12 CARTA DE AVISO PRÉVIO DO EMPREGADO


...................(local).....de.......de 2.......(data)
Ilmo. Sa.
.....................(nome do empregador)
Comunico a V.Sa. com a devida antecedência de 30 dias, que não mais continuarei a prestar serviços
a V.Sa., por razões de ordem pessoal (ou citar o motivo).
Expirado esse prazo, espero receber o que me for devido, em virtude da extinção do contrato de
emprego.
Atenciosamente, Ciente:

Nome e assinatura do empregado Ass. do empregador

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