CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE SANTIAGO DO CACÉM

2010
CP1 – LIBERDADE E RESPONSABILIDADE DEMOCRATICA

CIDADANIA – Está relacionada com a consciência dos direitos e deveres enquanto cidadão
de uma determinada comunidade ou país. Também está relacionada com a responsabilidade
perante nós e os outros, com o impulso para a solidariedade e a participação.

PARTICIPAÇÃO – Enquanto membro de uma sociedade temos que exercer os direitos e os

deveres, por isso temos ao nosso dispor um conjunto de mecanismos e de organizações através
das quais podemos participar. Ex: o exercício do direito ao voto, manifestação pública,
intervenção nas mais diversas organizações de interesse da sociedade civil, reciclagem,
voluntariado, preservação do meio ambiente e entre outros.

DEVERES – É uma obrigação/imperativo de cumprir com aquilo que a legislação e a ética

determinam.

DIREITOS – Conjunto de possibilidades, capacidades e princípios inerentes aos indivíduos,

consagrados em lei, de forma a ter uma sociedade mais justa ou seja um conjunto de disposições
legais que permitem ao indivíduo ficar ao abrigo de quaisquer actos que violem os seus direitos.

INDENTIDADE – É um sistema de pertenças que nos identifica como um ser único é

bastante extenso porque inclui uma grande variedade de factores: Língua, Cultura, História,
Crenças, Religião, Costumes, etc. É um direito.

LIBERDADE – É um direito reconhecido ao individuo, considerado solidamente ou em

grupo. O puder de exercer a faculta a lei. As leis são pensadas, trabalhadas e aperfeiçoadas para
garantir a liberdade a toda agente e a vários níveis.

Tipos de liberdade:

 Politica (Formar partidos, votar e candidatar-se a um cargo politico)

 Religiosa (Praticar qualquer religião)

 Expressão (Dizer o que se pensa publicamente)

 Física (Modalidade e movimentos corporais)

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ESTADO – Povo que vive num determinado território atem a sua própria organização politico
administrativa.

SOCIEDADE CIVIL – Refere-se á totalidade das organizações cívicas voluntarias que

formam a base de uma sociedade em funcionamento, por oposição ás estruturas apoiadas pela
força do estado. Ex: associações profissionais, cooperativas, organizações não governamentais.

VALORES – Um dever ser. Ideia em função da qual aplaudimos ou atacamos certos actos ou
acontecimentos. Aquilo que consideramos valioso:

 Integridade, segurança, amor, respeito, liberdade, vida, etc.

Há valores pelos os quais avaliamos a nossa conduta e os acontecimentos sociais, contudo são
relativos porque á avaliação que fizemos deles difere de pessoa para pessoa e de cultura para
cultura. Em toda a sociedade existe a necessidade de partilhar um conjunto de valores que
constituem os princípios que acreditamos ser a matriz da acção e fundamento da vivência em
comum.

ORGANIZAÇÃO DO ESTADO DEMOCRÁTICO

 Português 
Poder
Poder Central Descentralizado
O Governo 
Órgãos de
Assembleia da República  Soberania Poder Local
Presidente da R.
Tribunais

Tipos de Poder:
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 Legislativo ( que Compete á Assembleia da República)

 Executivo (que compete ao Governo)

 Judicial (conferido aos Tribunais)

Presidente da Republica:

É eleito por sufrágio universal, tendo cada mandato a duração de 5 anos. A mesma
pessoa não pode ser reeleita para um terceiro mandato.

As suas principais competências são:

Em relação a outros órgãos, pratica de actos próprios e nas relações internacionais.

O Presidente da República promulga os diplomas legais – Poder de vetar.

Declaração Universal dos Direitos Humanos

Foi aprovada pela Assembleia Geral das Nações Unidas (1948)

Pela maioria dos seus membros, um total de 56 Estados.

Funções que exerceu na prática:

 Em 1º lugar, apareceu como um motivo de esperança para todos aqueles que

eram vítimas de opressão. A discriminação, qualquer forma de discriminação,
seja fundada em característica física, ou noutras, passou a ser expressa e pensada
em termos de atentado á dignidade Humana;

 Em 2º lugar, a declaração inspirou as constituições de diversos países. Muitos

direitos que estão actualmente consagrados nas constituições dos estados;

 Em 3º lugar, ofereceu á pessoa humana a qualidade de sujeito de direito. Se os

direitos constituem uma das capacidades jurídicas dos cidadãos enquanto
indivíduo, também o são para a pessoa humana, independentemente de se tratar
desta ou daquele pessoa em concreto;

 Em 4º lugar, mobilizou consciência e favoreceu o surgimento de organizações

governamentais e não governamentais que têm por objectivos actuações
solidárias e de auxílio.

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