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Universidade do Estado do Pará

Centro de Ciências Biológicas e da


Saúde
Curso de Graduação em
Enfermagem
Departamento de Enfermagem
Hospitalar
2ª série, bloco II – Turma A
SISTEMATIZAÇÃO DA
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
DIRECIONADA A UMA PACIENTE
PORTADORA DE INSUFICIÊNCIA
RENAL AGUDA
Por:
Hanna Carolina V. de Azevedo
Vera Kamylla M. do Rosário

Belém- PA
2010
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DIRECIONADA A UMA PACIENTE
PORTADORA DE INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA

Introdução
 Considerada de grande importância no processo
de enfermagem, a segunda etapa ou diagnóstico
de enfermagem é onde os dados colhidos durante
a investigação são analisados e interpretados,
originando diagnósticos precisos e individuais.

Observação
Observação Comunicação
Comunicaçã
Instrumentos
Básicos de
Avaliação
Avaliação Enfermagem Trabalho
Trabalho em
em
equipe
equipe

Princípio
Princípio científico
científico Planejamento
Planejamento

Vera Kamylla Menezes do Rosário


SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DIRECIONADA A UMA PACIENTE
PORTADORA DE INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA

Introdução

 Os sistemas de Facilita a
classificação de troca de
informações
enfermagem são
de suma Linguagem
importância para padronizada
todos os
Continuidade
níveis da prática da assistência
de enfermagem

Vera Kamylla Menezes do Rosário


SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DIRECIONADA A UMA PACIENTE
PORTADORA DE INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA

Introdução
 Wilson, G. M. (1929) separou os problemas de
enfermagem dos problemas médicos dos
pacientes, num esforço para isolar os aspectos
particulares da Enfermagem dos cuidados de
saúde em geral (Kelly, 1985).

Carpenito

NANDA

Vera Kamylla Menezes do Rosário


SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DIRECIONADA A UMA PACIENTE
PORTADORA DE INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA

Introdução
Enfim, o que é diagnóstico de
enfermagem?

 Para NANDA, é “um julgamento clínico sobre as respostas


do indivíduo, da família ou da comunidade aos problemas
de saúde/processos vitais, reais ou potenciais. O
diagnóstico de enfermagem proporciona seleção das
intervenções de enfermagem visando ao alcança dos
resultados pelos quais a enfermeira é responsável”
(CARPENITO, 2003, p. 33).

Identificados e listados em ordem de prioridade!!

Vera Kamylla Menezes do Rosário


SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DIRECIONADA A UMA PACIENTE
PORTADORA DE INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA

Introdução
 Quanto a estrutura...
Título (definição)

Características definidoras

Fatores relacionados

Fatores de
risco

Vera Kamylla Menezes do Rosário


SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DIRECIONADA A UMA PACIENTE
PORTADORA DE INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA

Estudo de caso
 K.N.S.S, 48 anos, católica proveniente de Mosqueiro, chegou ao
hospital deambulando e acompanhada pela filha. Epilética há 30 anos
e 7meses, parou de fumar ao descobrir a doença neurológica. Sem
problemas urinários na família, relata dores na região lombar
esquerda. Há dois anos foi diagnosticada a presença de urolitíase
através de ultrasonografia, sendo realizada nefrolitotomia para sanar
tal problema. Posteriormente foi diagnosticada com insuficiência renal
aguda e encontra-se internada na enfermaria urológica para cirurgia
de retirada do rim E atrofiado.
 Alimentação e hidratação normal, urinando bastante e sem dor,
porém com relato de evacuação ausente há dois dias. Locomoção,
sono e repouso normal. Descobriu reumatismo articular (artrite) há
pouco tempo e queixa-se de dores nas articulações (falanges, joelho e
pé). Comunica-se bem e se relaciona sem barreiras sociais. Já
realizou um parto cesário; realiza exames preventivos regularmente,
sendo o último datado de março de 2010; realiza o auto exame da
mama. Sente-se ansiosa quanto a cirurgia.
 O exame físico revelou presença de prótese na arcada superior e
mucosa oral hipocorada. O abdome flácido e plano com cicatriz
cirúrgica referente ao parto cesário e histerectomia, MMSS e MMII
sem edemas e com rede venosa íntegra. TPRPA: 35,1°c, 65 bpm,
17rpm, 110x80 mmHg. Altura de 1,60 m e 59kg de peso.

Hanna Carolina Vieira de Azevedo


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PORTADORA DE INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA

Estudo de caso
NOME: K.N.S.S. REG: 260114-2010 CLINICA/ LEITO: C.Cirúrgica – 2º DC/ 260-1 DATA 19/10/2010

DIAGNÓSTICO RESULTADOS
CARACTERISTICA INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM
DE ESPERADOS HORÁRIO EVOLUÇÃO
S (NIC)
ENFERMAGEM (NOC)
DEFINIDORAS

- Relato de Dor Dor aguda Relatará - Administrar analgésico prescrito SN


lombar à E. relacionada a diminuição ou e retornar em 30 minutos para
distúrbio supressão da checar a eficiência;
visceral renal. dor.
(p. 94, Carpenito -Promover banho morno e após, M T
9°edição) massagem de conforto em região
lombar.
- Dores Dor aguda Alívio ou - Administrar analgésico prescrito SN
articulares relacionada a supressão da e retornar em 30 minutos para
distúrbios dor. checar a eficiência;
músculo-
esqueléticos - Encaminhar a fisioterapeuta; M
(artrite). - Aplicar compressa quente em 10 16
(p. 118 a 122,
Carpenito, 11ª articulações da mão, joelho e pés, 20
edição) se não houver contra-indicações.

- Mucosa oral Perfusão Mucosa oral - Encaminhar a nutricionista M


hipocorada tissular ineficaz de coloração
relacionada á normal - Supervisionar aceitação da dieta M T
Insuficiência (normocorada prescrita
Renal crônica )
(p. 274, Carpenito, 9ª
edição)

Hanna Carolina Vieira de Azevedo


SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DIRECIONADA A UMA PACIENTE
PORTADORA DE INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA

Conclusão
 Com este trabalho compreende-se que a atividade de diagnósticos
de enfermagem é complexa e, portanto, é durante a formação
acadêmica que temos a oportunidade de aprender o que ele
significa, como se utiliza e qual a importância.
 Não realizando o diagnóstico de enfermagem perdemos muitas
informações importantes sobre o paciente.
 O diagnóstico de enfermagem possibilita a aproximação do
profissional com seu paciente uma vez que exige um plano de
ação que seja específico àquele ser “objeto” de suas intervenções,
e quando usado corretamente torna-se um facilitador das ações
de enfermagem.
 O sistema de classificação de enfermagem, juntamente com sua
terminologia específica, dá consistência à comunicação oral e
tornam a escrita mais eficiente.
 E para que o diagnóstico seja elaborado de forma correta, ágil e
com a mínima probabilidade de erro, aquele profissional deve ter
vivência hospitalar proveitosa desde sua vida acadêmica

Hanna Carolina Vieira de Azevedo


SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DIRECIONADA A UMA PACIENTE
PORTADORA DE INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA

Referências
 CARPENITO, L. J. Manual de Diagnósticos de Enfermagem. -9°.ed.- Porto
Alegre: Artmed,2003.

 CARPENITO, L. J. Manual de Diagnósticos de Enfermagem. -11°.ed.- Porto


Alegre: Artmed,2010.

 FOSCHIERA, F.; VIERA C. S. - O diagnóstico de enfermagem no contexto das


ações de enfermagem: percepção dos enfermeiros docentes e assistenciais.
Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 06, n. 02, 2004. Disponível em
<www.fen.ufg.br>. Acesso em 21/11/2010.

 North American Nursing Diagnosis Association. Diagnósticos de enfermagem


da NANDA: definições e classificação 2007-2008 /; tradução Regina Machado
Garcez. — Porto Alegre: Artmed, 2008.

 SILVA, R. de C. G. Validação das características definidoras do diagnóstico de


enfermagem: perfusão tissular periférica ineficaz em pacientes com doença
arterial obstrutiva periférica sintomática / Rita de Cássia Gengo Silva – São
Paulo, 2010. Tese (doutorado) Faculdade de Medicina da Universidade de São
Paulo. Disponível em <www.incor.usp.br>. Acesso em 27/11/2010.
Hanna Carolina Vieira de Azevedo

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