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Aqui se busca identificar quantos são os elétrons que estão na camada mais externa, ou
seja, na camada de valência. Isso deve ser feito pois são justamente esses elétrons é que
podem participar de ligações químicas covalentes.
Para que se possa identificar uma molécula através de sua estrutura de Lewis é
fundamental seguir os seguintes passos:
5° - Completar o octeto dos periféricos e, caso sobre elétrons, colocar sobre o átomo
central.
Cada um dos átomos assume configuração eletrônica de gás nobre, a fim de minimizar
sua energia, e apresenta também uma geometria linear, visto que os únicos pares de
elétrons que estão em torno do átomo central (o carbono) estão participando de ligações
com dois outros átomos (de oxigênio). Desta forma é necessário alocar duas posições
em torno do átomo central. A maneira mais favorável é mantendo as ligações as mais
distantes possíveis uma da outra, visto que os elétrons que participam das ligações com
o primeiro e o segundo átomos de oxigênio se repelem mutuamente, pois apresentam a
mesma carga elétrica. Assim, a disposição geométrica mais favorável será aquela em
que haja a menor força de repulsão entre os pares de elétrons compartilhados. Isso
ocorre em um ângulo de 180o.
à Para alocar duas posições em torno do átomo central a melhor geometria é a LINEAR
Neste caso foram necessárias três posições em torno do átomo central para alocar as três
ligações do boro com cada um dos átomos de flúor. A geometria que garante o maior
afastamento possível entre estes três pares compartilhados é a trigonal plana, com
ângulos de 120o entre eles. Neste caso o Boro não atinge a configuração de um gás
nobre com 8 elétrons na sua camada de valência, desta forma, esta molécula é bastante
reativa, pois visa estabelecer algum tipo de ligação que possa lhe conferir uma situação
energética mais favorável.
A seguir serão apresentadas outras representações desta mesma geometria a fim de que
haja uma melhor assimilação quanto à sua forma.
Exemplo 4: PCl5
Nesta molécula notamos uma característica peculiar. Aqui os ângulos encontrados entre
as ligações não são todos iguais, assim uma ligação numa posição axial deve possuir
uma reatividade diferente de outra ligação que se encontre em posição equatorial, visto
que os ângulos formados numa ou outra posição são diferentes.
Neste exemplo ainda podemos ressaltar uma outra informação importante. Aqui o
átomo de Fósforo (P), detém em torno de si 5 pares de elétrons (compartilhados), ou
seja, 10 elétrons. Isso contradiz a chamada regra do octeto? Não! A regra do octeto
estabelece que um elemento químico atinge sua configuração estável com 8 elétrons em
sua camada de valência e que esse número não pode ser alterado para valores maiores
do que este. Isso é verdade apenas para os elementos químicos que estejam no segundo
período da tabela periódica, visto que um átomo que neste nível, possui apenas orbitais
do tipo s e p, o que lhe confere a capacidade máxima de alocar 8 elétrons.
Exemplo 5: SF6
Fonte: www.mundodoquimico.hpg.ig.com.br