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TURBINAS A VAPOR

HISTÓRICO

Uma turbina a vapor é um motor térmico rotativo


no qual a energia potencial do vapor é
transformada em energia cinética devido a sua
expansão através dos bocais. Esta energia
então é transformada em energia mecânica de
rotação devido à força do vapor agindo nas pás
rotativas. Considerando esta definição, a
famosa ‘aeolipyle’ proposta por Hero, da
Alexandria, por volta de 150 A.C.
Ela consistia de uma esfera oca na qual o
vapor era introduzido sob pressão através de
um eixo vazado, e escapava através de dois
tubos curvos diametricamente opostos e com
direções também opostas. Então a reação do
vapor escapando causava a rotação da esfera.
O aparecimento da primeira turbina a vapor
genuína é associado, em primeiro lugar, aos
engenheiros Carl Gustaf de Laval (1845 - 1913)
da Suécia e Charles Parsons (1854- 1931) da
Grã Bretanha.
A ‘aeolipyle’ desenvolvida por Hero (150 A.C.)
CICLO DE VAPOR DE UMA USINA TERMELÉTRICA
CIRCUITO DO VAPOR NO INTERIOR DA TURBINA
CLASSIFICAÇÃO DAS TURBINAS A
VAPOR

As turbinas são classificadas quanto a sua


utilização, relacionando-se a dois
princípios de funcionamento: turbina de
ação e turbina de reação.
TURBINA DE AÇÃO:

Funciona unicamente devido a queda


de pressão nos bocais com consequente
aumento de velocidade. Neste caso, o
bocal é concebido de forma a permitir a
completa expansão do vapor dando-se
nele a transformação de energia potencial
em energia cinética.
TURBINA DE REAÇÃO:

Utilizam, ao mesmo tempo, a pressão


do vapor e a sua expansão nas rodas
móveis. Neste caso o vapor não se
expande completamente no bocal, mas
continua a sofrer, na roda móvel um
diminuição de pressão. A roda móvel não
trabalha com vapor a pressão constante,
diminuindo de montante para jusante.
Aspectos físicos das turbinas de ação e
reação

Fig. 65 – Rotor turbina de ação Fig. 66 – Rotor turbina de reação


Suporte de diafragmas

Rotor típico de turbina de ação


SISTEMA DE SELAGEM

Legenda
1-Pressão atmosférica
2- Arraste da mistura ar-vapor para
o CVS
3- Entrada de vapor do sistema de
selagem
4- Escape do vapor para a 3a
extração
5- Escape de vapor para a saída
da TAP
6- Câmara pressurizada da TAP

Labirinto de Selagem de uma Turbina Típica


DESENHO EM CORTE DE UMA TURBINA A VAPOR

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