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Da Série O Nosso Ridículo de Todos os Dias

A Leis Que Não Pegam

Reparem no nosso Congresso Nacional na hora de votar leis. Antes bastava uma lei estar na
pauta de votação para entrar em plenário e sair de lá com uma decisão de maioria. Agora, não.

Está tudo cada vez mais difícil para todos nós, não podiam facilitar com as leis.

Leis têm também que ser classificadas. Leis podem ser ordinárias ou urgentes. Até aí tudo
bem. Acho que todos concordamos com alguns motivos que permitem à algumas leis, digamos
assim, “passar à frente”. Depois inventaram a LEI DE GERSON – Eu gosto de levar vantagem,
certo ? - e aí glorifica-se o lamentável “jeitinho brasileiro” - de fazer coisas fora da lei ! - e
daí surgiu um de seus filhos mais ilustres: o tal regime de votação em urgência urgentíssima...
(por enquanto! Por que logo, aguardem!, teremos que ouvir que a lei tal, de interesse de algum
grupo minoritário, mas dominante, será votada em regime de urgência urgentíssima
“urgentérrima”! Isso porque temos vários queridos e permanentes políticos que são da
Academia Brasileira de Letras, juntos com o Paulo Coelho...

Sem comentar que nossos legisladores para votar leis que deveriam ser sua ferramenta de
trabalho diária, só trabalham se for feito um “esforço concentrado”... (o que isso exatamente
quer dizer...? Não faço a menor idéia.)

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