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INTRODUÇÃO
Introdução
Alterações anatómicas e fisiológicas
observam-se no organismo da mulher logo à
seguir a concepção, como:
1. ↑ do volume mamário
2. Alterações do metabolismo dos hidratos de
carbono.
3. ↑da ventilação pulmonar
4. Etc.
APARELHO GENITAL
(Útero)
Útero cresce muito rapidamente, à custa de
hipertrofia das células miometriais.
O peso do útero não grávido ≈ 40 a 70g passa
a 1200g no final da gravidez
Há hipertrofia e hiperplasia do tecido
conjuntivo, dos vasos e da inervação.
No início da gravidez a parede é espessa,
tornando-se delgada e com consistência ↓nas
semanas finais degestação.
(Útero, cont)
O útero passa de forma de pera → esferóide no início do 2º
trimestre →ovóide no decurso do 3º trimestre.
O ístmo alonga-se passando a fazer parte da cavidade uterina
pelas 12 semanas, e vai-se tornando menos espessa,
constituindo parte do segmento inferior.
Incremento gradual da vascularização (o fluxo sanguíneo↑
exponencialmente, à medida que a gravidez progride.
Na gestação normal, a sensibilidade dos vasos uterinos à
angiotensina II está ↓.
Os estrogénios e as prostaglandinas c/ acção vasodilatadora
(Prostaciclina e Prostaglandina E) contribuem para a
regulação do aumento do fluxo sanguíneo.
COLO DO ÚTERO
O colo sofre um amolecimento progressivo ao
longo da gravidez devido aos factores:
1. ↑ da vascularização
2. ↓ da agregação das fibras de colagénio
3. Imbebição hídrica
4. Proliferação intensa das glândulas do endocolo
dando origem a ectopia fisiológica da gravidez.
As glândulas endocervicais produzem um muco
espesso que oclui o canal cervical até ao fim da
gravidez (=o rolhão mucoso)
COLO DO ÚTERO (cont.)
Os mecanismos que estão na base das modificações
que o colo sofre nas semanas finais da gravidez e
durante o parto:
Amolecimento, Encurtamento e Dilatação
No parto de termo, há um ↑em ácido hialurónico e ↑
na dissociação das fibras de colagénio.
A relaxina e os metabólitos do ácido araquidónico
provàvelmente desempenharão um papel importante
no processo de amadurecimento do colo.
VAGINA
Desde o início da gravidez a vascularização da vagina
aumenta significamente, conferindo à mucosa uma
cor azulada característica da gravidez (ninal de
Chadwick)
A mucosa torna-se mais espessa
ANEXOS
As trompas não sofrem modificações
apreciáveis.
Há a persistência do corpo amarelo, para
manutenção da gravidez nas 1ºas etapas.
AJUSTAMENTOS
HEMATOLÓGICOS
1. Volume plasmático
O volume plasmático ↑ progressivamente a partir do
fim do 1º trimestre e atinge o seu máximo cerca da
34ª semana de gestação e estabilizando ou mesmo
reduzindo perto do termo.
2. O ↑ máximo de volume plasmático situa-se entre os
1.200 ml nas nulíparas e os 1.500 ml nas
multíparas, equivalentes a um ↑ de 40 a 50%
relativamente ao volume médio de 2.600 ml
próprios da mulher não grávida.
2. Massa eritrocitária e dinâmica do ferro
Placenta
Hipertrofia uterina
A auscultação cardíaca:
Reforço do 1º tom
Aparecimento dum 3º tom cardíaco no momento em
que o aumento da volémia é mais marcado.
Todo o sistema vascular aumenta a sua capacidade
na gravidez devido a:
1. Modificações da estrutura da parede dos vasos
(colagênio mais laxo e hipertrofia do m.liso) e a
2. Vasodilatação devida a ↓da sensibilidade às
substâncias vasopressoras.
Pressão arterial
A pressão arterial é influenciada pelos
ajustamentos no sistema vascular e volémia,
dando origem a uma ligeira diminuição
fisiológica durante o 2º trimestre da gravidez
(discreta na sistólica <10mmHg) e mais
acentuada na diastólica (10 a 15 mmHg). Até
ao termo, a T.Arterial volta aos valores de
antes da gravidez.
Pressão Venosa
A pressão venosa está sempre aumentada abaixo do
diafragma, atingindo ao tríplo da observada antes da
gravidez. O aumento se deve a:
Obstáculo à circulação de retorno causada pela
pressão mecânica que o útero grávido exerce sobre as
veias pélvicas e a veia cava inferior.
Obstrução hidrodinâmica provocada pelo fluxo
venoso proveniente da circulação uterina a uma
pressão relativamente alta.
Débito Cardíaco
O débito cardíaco(dc) (=frequência cardíaca x
volume sistólico).
O débito cardíaco aumenta cerca de 20 a 30% logo
no 1º trimestre de gravidez e mantém-se
estacionário até ao parto.
As bases hemodinâmicas do ↑ do dc assentam no ↑
da frequência cardíaca (entre 10 a 15 ppm) e do
volume sistólico.
Distribuição do fluxo sanguíneo
A resistência vascular sistémica está ↓ durante a
gravidez devido ao efeito:
Vasodilatador da progesterona
De algumas prostaglandinas (prost. E e
prostaciclina que ↓ a resposta das paredes
arteriais aos vasopressores.
A máxima ↓da resistência vascular observa-se
entre 14ª e a 24ª semanas, aumentando depois
progressivamente até ao parto.
Distribuição do fluxo sanguíneo (cont)
Excreção de nutrientes
O ↑ da filtração glomerular, nem sempre é
acompanhado por uma reabsorção tubular suficiente,
dando origem a eliminação de certos nutrientes.
Assim, há:
Glicosúria pós-prandeal.
Fosfatase alcalina...................................................↑↑
Albumina.................................................................↓
Globulinas α e β.................................................N/↑
Quociente albumina/globulinas............................↓
Colesterol................................................................↑↑
Fibrinogénio.......................................................... ↑↑
Ceruloplasmina..................................................... ↑↑
Depuração da bromossulftaleína............... ↓
Sistema endócrino
Pâncreas e metabolismo dos hidratos de carbono
A gravidez normal caracteriza-se por:
Hiperplasia das células β dos ilhéus de Langerhans
O estado gravídico é insulinogénico (há ↑de insulina na
sobrecarga oral da glucose).
↓em ≈ 10 a 20% da glicémia materna em jejum.
Entretanto, a glicémia pós-prandeal atinge valores mais
elevados na gravidez por acção do aumento da
resistência periférica à insulina mediado pela hormona
lactogénica placentar, pela prolactina e pelo cortisol.
Pâncreas e metabolismo de hidratos de carbono
Auréolas mamárias
Linha branca
Vulva