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1. Introdução;
2. O anel de Giges;
3. Ética e Moral;
4. O sujeito Moral;
5. Obrigação e liberdade;
6. A Virtude;
7. A construção da personalidade
Moral;
8. Progresso Mora;
9. Ética aplicada.
10.Conclusão
1. Introdução
O que entendemos por “bem” ou “mal” pode
definir que tipo de pessoa queremos ser e
qual o compromisso que temos com os
valores assumidos;
Ninguém nasce moral – mas torna-se moral
-, é preciso todo um esforço de construção do
sujeito ético, empreitada que nem sempre
atinge os níveis desejados de
amadurecimento.
2. O Anel de Giges
Lenda transcrita por Platão na sua obra A República, sobre um
anel que tornaria invisível quem conseguisse virar o engaste
para dentro;
Esse mito nos leva a pensar sobre os motivos que estimulam ou
coibem uma ação;
Agir bem para ser recompensado ou para ser bom e justo ao
olhar do outro;
Moral heterônoma – comportamento é regulado exteriormente
pelo meio social
Autonomia – Decidir por si mesmo;
Moral é um movimento constante entre o que é bom para nós e
o compromisso que temos com os outros;
A Moral não é um instrumento de subjugação e
constrangimento, mas sim de humanização.
3. Ética e Moral
Moral é o conjunto de regras de conduta
assumidas livre e conscientemente pelos
indivíduos, com a finalidade de organizar as
relações interpessoais segundo os valores do
bem e do mal;
Ética, ou filosofia moral, é mais abstrata,
constituindo a parte da filosofia que se ocupa
com a reflexão sobre as noções e os princípios
que fundamentam a vida moral.
4. O Sujeito Moral
O sujeito moral intui os valores como fruto da
intersubjetividade, ou seja, da relação com os
outros;
Não é o sujeito solitário que se torna moral, pois a
vida moral se funda na solidariedade: é pelo
reconhecimento do outro que cada ser humano se
decobre a si mesmo;
A experiência efetiva da vida moral supõe portanto,
o confronto contínuo entre Moral constituída (isto
é, os valores herdados) e a moral constituinte,
representada pela crítica aos valores ultrapassados
e pela gestação de novos parâmetros de avaliação.
5. Obrigação e Liberdade
Se a construção da consciência moral se
realiza a partir da aprendizagem da autonomia
e da convivência, temos de admitir que o ato
moral é um ato de vontade de um sujeito livre.
Só há moral madura quando o indivíduo
decide por sua própria iniciativa;
Todo ato moral está sujeito a sanção, ou seja,
merece aprovação ou desaprovação, elogio ou
censura.
6. A Virtude
A palavra Virtude, do latim Vir, designa “ o homem”,
“o varão”. Virtus é “poder”, “força”, “capacidade”.
Também o termo grego para virtude – areté –
significa “excelência”, “mérito”, qualidades referidas
inicialmente ao guerreiro belo e bom.
Portanto virtuoso nada tem de frágil ou servil; ao
contrário, virtude é capacidade de ação, é potência;
A virtude, como disposição para querer o bem exige a
coragem de assumir os valores escolhidos e enfrentar
os obstáculos que dificultam a ação;
Por isso a noção de virtude não se restringe a um ato
moral apenas, mas envolve a repetição e a
continuidade do agir moral.
7. A Construção da Personalidade Moral