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Remédios Constitucionais
Remédios Constitucionais
São garantias constitucionais, isto é, medidas utilizadas para tornar efetivo o exercício dos
direitos constitucionais. Temos seis institutos.
- requisitos:
- sujeito passivo: litisconsórcio entre entidade lesada, os autores e responsáveis pelo ato e os
beneficiários do mesmo.
- sujeito passivo: autoridades públicas e agentes de pessoas jurídicas privadas com atribuição de
Poder Público. É proposto contra a autoridade coatora e não contra a pessoa jurídica.
- Autoridade coatora: será sempre aquela que concretiza a lesão a direito individual como
decorrência de sua vontade (aquela que tem poder de desfazer o ato).
No ato colegiado (formado por varias vontades) deve ser impetrado contra o presidente, no ato
complexo (se forma pela vontade da autoridade, mas dependendo de referendo de autoridade
superior) é impetrado contra a autoridade inferior que elaborou o ato, já que a autoridade superior
fez mera conferência. Não cabe MS contra ato de particular.
- sujeito ativo: só o próprio titular do direito violado, qualquer pessoa natural ou jurídica.
- direito líquido e certo: é a certeza quanto à situação de fato. É o direito certo quanto a sua
existência, delimitado na sua extensão e apto a ser exercido no momento da sua impetração.
Pode ser provado documentalmente.
- liminar: é possível
- sentença: só faz coisa julgada material quanto enfrentar o mérito, ou seja, quando declarar a
legalidade ou ilegalidade do ato.
- legitimidade ativa: só pode ser impetrado por partido político com representação no CN ou
organismo sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento
há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados. O impetrante
atua como substituto processual dos associados, ou seja, age em nome próprio na defesa de
interesse de terceiro (deve ser autorizada - estatuto).
- objeto: as relações jurídicas precisam ser determinadas, mas não precisam ser todas
demonstradas na inicial
- procedimento: se não houver necessidade de produção de provas segue o rito do MS, havendo
dilação probatória segue o rito ordinário.
- características:
a) é uma ação, pois invoca a tutela jurisdicional, devendo preencher as condições da ação;
d) é ação personalíssima, não se admite pedido de terceiros, nem sucessão no direito de pedir.
- procedimento: enquanto não houver disciplinação legal, deve ser aplicado o MS, desde que
desnecessária a produção de prova, se contrário o rito será o ordinário.
- sigilo - art. 5º, XXXIII - dispõe que o direito de receber dos órgãos públicos informações não
inclui aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.
- sujeito ativo: qualquer pessoa, homem, mulher, maior, menor, capaz, incapaz, nacional,
estrangeiro, não exigindo sequer que tenha capacidade postulatória (não precisa ser advogado)
- sujeito passivo: contra ato de qualquer agente, no exercício de função pública. Assim, sempre
que alguém atuar em nome do Estado e, nesta qualidade, constranger ilegalmente a liberdade de
outrem cabe HC. A CF não exclui o ato de particular, há controvérsia
Conclusões:
A ação Popular é uma excelente forma de fazer com que os políticos cumpram com seu papel de
forma ética, transparente e moral, pois se o povo souber utilizar esta ferramenta as ações e
atitudes das lideranças publicas serão realizadas com mais transparências.
A mobilização do povo é de suma importância para que a administração publica seja conduzida
para uma forma democrática e transparente, pois tendo o povo mobilizado e ciente de que pode
intervir no processo através de ações populares e do outro lado o administrador publico sabendo
que pode a qualquer momento sofrer sanções quanto as suas ações tenho certeza que o pais
será conduzido de forma consciente e idônea buscando a Igualdade Social.