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A Ética Utilitarista de Mill

O que determina a moralidade de uma ação são as


Tese consequências da ação. A ação correta é aquela que,
tendo em conta as alternativas, resulta numa maior
felicidade geral.
A Ética Utilitarista de Mill
Utilitarismo Consequencialismo
Uma ação é moralmente Uma ação é correta ou incorreta
correta se as consequências dependendo exclusivamente dos seus
que dela decorrem resultados ou consequências.
promoverem a felicidade geral.
A Ética Utilitarista de Mill
Hedonismo
Felicidade enquanto prazer
e ausência de dor.
A Ética Utilitarista de Mill
Princípio da maior felicidade Não há ações boas ou más em si mesmas, só
as consequências as tornam boas ou más.

«Aquele que salva um semelhante de se afogar faz o que


está moralmente certo, seja o motivo o seu dever seja a
esperança de ser pago pelo incómodo.»
A Ética Utilitarista de Mill
Prazeres: quantidade ou qualidade?

Bentham
≠ Mill

Quantidade dos Qualidade dos


prazeres prazeres

Duração Superiores Inferiores


Intensidade
A Ética Utilitarista de Mill
Qualidade dos prazeres
Prazeres

Inferiores Superiores

• Corporais • Espirituais
• Físicos • Intelectuais
• Sensoriais • Estéticos
• Morais
A Ética Utilitarista de Mill
Qualidade dos prazeres

«É melhor ser um ser humano insatisfeito do que um


porco satisfeito; é melhor ser Sócrates insatisfeito do que
um tolo satisfeito. E se o tolo ou o porco têm uma opinião
diferente é porque só conhecem o seu próprio lado da
questão. A outra parte da comparação conhece ambos os
lados.»
John Stuart Mill, Utilitarismo, Porto Editora, 2005, p. 78.
A Ética Utilitarista de Mill
Princípio da imparcialidade
Mill afirma que o que distingue uma ação
moralmente correta de uma ação moralmente
incorreta são as suas consequências, isto é, se
dela resulta, tendo em conta as alternativas,
uma maior felicidade. Mill não se está a referir à
felicidade individual exclusivamente, mas à
felicidade geral.

Uma ação é boa se promover a


felicidade para o maior número
de pessoas.
Críticas à ética de Mill
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Argumento da máquina de Argumento do bode expiatório (o utilitarismo
experiências (Robert Nozick) pode conduzir a consequências moralmente
inaceitáveis.)
Críticas à ética de Mill
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A ética utilitarista é demasiado exigente: A impossibilidade de estarmos
será que podemos ser felizes se estivermos constantemente a calcular as consequências
constantemente a sacrificar os nossos das nossas ações.
projetos em prol da felicidade da maioria?

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