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A ética consequencialista

de Stuart Mill

Reflexões
Filosofia 10º ano

Isabel Bernardo
Catarina Vale
Isabel Bernardo
Reflexões Catarina Vale
Filosofia 10.º ano

De que modo
devemos agir para
agir moralmente?

A ética
consequencialista
de Stuart Mill

Uma ética
utilitarista
O baile de Paula Rego (1988)
Exercícios de conceptualização

A ética de Mill é…
Consequencialista

A moralidade de uma ação é determinada em função das


suas consequências.

Assim, uma ação não é, por si, boa ou má, mas sê-lo-á de
acordo com os efeitos que produzir.
Exercícios de conceptualização

A ética de Mill é…
Utilitarista

O interesse moral de um ato avalia-se em função da


utilidade que proporciona a alguém especificamente.
Exercícios de conceptualização

A ética de Mill é…
Hedonista

O bem, ou fim último da ação humana, é a felicidade,


aferida como o prazer e a ausência da dor.
Exercícios de conceptualização

Os princípios morais da ética de Mill:

1. O princípio da felicidade para o maior número de


pessoas.

2. O princípio da imparcialidade.
Princípio da felicidade
para o maior número
“O utilitarismo é a doutrina
que admite, como critério
fundador da moralidade, o
princípio da utilidade ou da
Um ato é moralmente maior felicidade e que
bom se maximizar o fim afirma que as ações são
último da ação humana: boas ou más na medida em
a felicidade que tendem a aumentar a
felicidade ou a produzir o
contrário da felicidade”
J. Stuart Mill (1861). Utilitarismo. Trad. de Luís
Lourenço. Lisboa: Lisboa Editora, 2005. p 72.
E o que é a felicidade do ponto de vista utilitarista?

“Por felicidade, entendemos, o prazer a a ausência de dor;


por infelicidade, a dor e a privação do prazer” (p.72)

O utilitarismo é, assim, uma teoria moral que defende que:

“o prazer e ausência de dor são os dois únicos bens


desejáveis como fins, e que todas as outras coisas
desejáveis, são desejáveis, quer pelo prazer que
proporcionam em si próprias, quer porque são meios
de procurar o prazer e evitar a dor”
J. Stuart Mill (1861). Utilitarismo. Trad. de Luís Lourenço.
Lisboa: Lisboa Editora, 2005. p 74.
Princípio da
imparcialidade
“(…) a felicidade (…) não é
a felicidade do que age,
mas a de todos. Porque o
utilitarismo exige a cada
um que, entre a sua
No cálculo das felicidade e a dos outros,
consequências da sua seja um espectador tão
ação, o agente deve ser estritamente imparcial
rigorosamente imparcial como desinteressado e
benevolente”
J. Stuart Mill (1861). Utilitarismo. Trad. de Luís
Lourenço. Lisboa: Lisboa Editora, 2005. p 89.
Como irão os indivíduos interiorizar os princípios
morais utilitaristas?

“ a educação e a opinião, cuja influência é tão poderosa no


carácter dos homens, deveriam ser sempre utilizadas, para
consolidar em cada um, uma associação indissolúvel entre
a sua própria felicidade pessoal e o interesse público em
geral e a prática de modos de conduta, positivos e
negativos, prescritos em favor da felicidade universal.
Assim sendo, o indivíduo não só se sentiria incapaz de
adotar condutas de felicidade individual contrárias ao
interesse público, como tenderia a promover o bem-estar
geral”.
J. Stuart Mill (1861). Utilitarismo. Trad. de Luís Lourenço. Lisboa: Lisboa Editora, 2005. p 89.
Bibliografia

 Mill, J. Stuart (1861). Utilitarismo. Trad. de Luís Lourenço. Lisboa: Lisboa Editora,
2005.

 Rachels, J. (2003). Elementos de filosofia moral. Lisboa: Gradiva, pp. 13-32 e 135-
202.

 Rachels, J. (2009). Problemas da filosofia. Lisboa: Gradiva, pp. 235-281.

 Warburton, N. (1998). Elementos básicos de filosofia. Lisboa: Gradiva, pp. 72-96.

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