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Primeiro Rascunho Óleos
Primeiro Rascunho Óleos
Primeiro Rascunho Óleos
dos óleos
Fonte: Autora
Segundo Singh e Bargale (2000 apud Pereira, 2009), a utilização de prensas
apresenta uma série de vantagens perante a extração por solventes, dentre as quais,
a operação simples, o tempo reduzido para a expulsão do óleo e a segurança
oferecida por não se trabalhar com solventes químicos. Porém, o rendimento
encontrado para o processo é inferior ao encontrado quando se utiliza extração por
solventes. O rendimento da extração por prensagem de óleo de castanha foi de
18,3%, enquanto que, por solventes, o percentual encontrado esteve na faixa de 56,3-
67,1%. Além disso, análises de índice de peróxidos realizadas posteriormente
mostraram que, pelo maior contato entre o óleo e o oxigênio durante a extração, o óleo
extraído por prensagem está mais propício à oxidação.
A extração por solventes foi realizada em extrator do tipo Soxhlet. Para tal,
triturou-se a amostra de castanhas e, em seguida, pesou-se cerca de 20g em papel
filtro. Em seguida, o material pesado foi colocado em cartuchos de celulose
apropriados e levados ao equipamento, que é semelhante ao apresentado na Fig. 2.
Em um balão de 250 mL foram colocados 100 mL de solvente (éter de petróleo),
aquecido por uma chapa, fazendo com que o líquido permanecesse sob refluxo
contínuo, pois o solvente evaporado condensa-se sobre a amostra, interagindo com as
porções da mesma pelas quais possui afinidade. Este contato ocorre em temperaturas
inferiores ao seu ponto de ebulição, para evitar a decomposição da amostra. Quando o
solvente, no corpo do aparelho, alcança a altura do sifão, retorna para dentro do balão,
transpondo assim, a substância extraída. O processo é repetido automaticamente até
que a extração se complete. Após 6 horas de extração, esta foi interrompida, restando
no balão o composto de interesse e residual de solvente.