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Resumo para o teste

Sustentabilidade na Terra

Ecossistema – é o sistema formado pelos seres vivos, pelo ambiente onde vivem e pelas
interacções que eles estabelecem.

Existem dois tipos de ecossistemas: o ecossistema aquático e o ecossistema terrestre.

Comunidade – é o conjunto de populações que vivem no mesmo local, inter-relacionando-se.

População – é o conjunto de seres vivos da mesma espécie que vivem no mesmo habitat.

As diferentes relações que os seres vivos de uma comunidade estabelecem quando interagem
entre si são designadas por factores bióticos.

Tipos de relações

Interespecíficas – Ocorrem entre seres de espécies diferentes.

Intra-específicas – Ocorrem entre seres da mesma espécie.

Relações interespecíficas

Parasitismo – É uma relação indispensável para a sobrevivência dos indivíduos pertencentes a


uma espécie com prejuízo dos indivíduos pertencentes a outra. Exemplo: a carraça e a ténia.

Predação – Nesta relação, os seres de outra espécie matam e consomem os seres de outra
espécie. Os beneficiados, designam-se por predadores, os que são consumidos designam-se por
presas. Exemplo: Leões, tigres, etc.

Comensalismo – É uma relação benéfica pelo menos para os indivíduos de uma das espécies
intervenientes, sem que os da outra sejam prejudicados. Exemplo: Anémona oferece refúgio para
os peixes.

Mutualismo – É uma relação benéfica para os seres das duas espécies que nela estão envolvidos.
Exemplo: Associação entre um fungo e uma alga que constituem um organismo denominado
líquenes.

Competição – É uma relação em que os indivíduos das duas espécies intervenientes se


prejudicam mutuamente, ocorrendo tanto entre plantas como em animais.

Relações intra-específicas

Competição – Esta relação consiste geralmente numa disputa pelo território ou por parceiros
sexuais na altura da reprodução.

Cooperação – É uma relação que se traduz pela associação dos membros de uma população, por
exemplo, para defesa perante uma ataque ou para aumentar a eficácia na captura de alimento.

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A influência dos Factores Abióticos na Vida de uma Comunidade

Os diferentes factores abióticos – luz, temperatura, humidade e tipo de solo – influenciam todos
os aspectos da vida dos diferentes seres que constituem as populações de uma comunidade.

A acção da luz sobre os seres vivos

Varia com: altitude, latitude, exposição do relevo, nebulosidade, cobertura vegetal, estações do
ano, horas do dia.

A luz age sobre os seres vivos influenciando o seu ritmo de actividade, o seu comportamento e a
sua distribuição geográfica.
Os animais realizam as suas actividades diárias em função da luminosidade a que estão sujeitos
dependendo se são nocturnos (coruja) ou diurnos (águia).

As plantas necessitam de luz para realizarem uma das suas funções vitais – fotossíntese.
Quando a fonte de luz é insuficiente e atinge as plantas sempre numa determinada direcção, estas
tende a «procurá-la», inclinando-se na direcção da fonte de luz – fototropismo.

Diversas espécies de mamíferos habitam zonas que, pela sua latitude ou altitude, estão sujeitas a
grandes variações no número de horas de luz diárias ao longo do ano (exemplo: lebre e a raposa
polar). O número de horas de luz diárias é igualmente influente na floração das plantas.

A luz tem uma grande influência na distribuição dos seres quer terrestres quer aquáticos.
Existe uma diminuição da intensidade luminosa com a profundidade, o que provoca uma variação
na distribuição dos seres vivos, de acordo com as suas preferências em relação á luz.
A partir de certa profundidade, em que a escuridade é quase total, não existem algas e só os
animais que têm adaptações próprias, conseguem sobreviver.
Estes seres são normalmente escuros, brancos ou translúcidos, carnívoros poderosos com
dentição forte ou necrófagos, e com dispositivos biológicos para produzir luminosidade.

Nos ambientes terrestres, a distribuição das plantas e dos animais também está dependente da sua
preferência em relação á intensidade luminosa.

A influência da temperatura nos seres vivos

A temperatura age sobre os seres vivos influenciado o seu período de actividade, as suas
características morfológicas e o seu comportamento.

Seres endotérmicos – através da actividade celular, controlam internamente a temperatura do


corpo, pelo que esta tende a manter-se (exemplo: mamíferos e aves).
Seres ectotérmicos – não têm capacidade de controlar internamente a temperatura do corpo, pelo
que fazem através de comportamentos que assumem (exemplo: répteis).

Muitos animais apresentam características morfológicas que lhes permitem adaptar-se a condições
adversas de temperatura.
O urso e a raposa polar, apresentam pelagem longa e os pinguins possuem uma camada isolante
de gordura sob a pele.
Devido às variações de temperatura ao longo do ano, algumas plantas apresentam alterações no
seu aspecto. Assim, algumas árvores, perdem a folhagem na estação desfavorável

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Cada população sobrevive entre certos limites de temperatura – amplitude térmica de existência -
não existindo acima de um determinado valor – temperatura máxima -, nem abaixo de outro –
temperatura mínima.
Para os indivíduos de cada espécie existe uma temperatura óptima para a realização das suas
actividades vitais.

Seres euritérmicos – têm grande amplitude térmica de existência.


Seres estenotérmicos – possuem uma pequena amplitude térmica de existência.

Alguns animais, apresentam determinados comportamentos que lhes permitem sobreviver, como
por exemplo a migração e a hibernação.
Os animais que se podem deslocar com facilidade, migram, ou seja, em determinada época do
ano, partem para outras regiões onde a temperatura lhes é mais favorável.
Os animais que não têm facilidade em realizar grandes deslocações, reduzem as suas actividades
vitais para valores mínimos, ficando num estado de vida letárgico.
Se este estado de letargia ocorrer na estação quente, diz-se que estivam, se ocorrer na estação
fria diz-se que hibernam.

A importância da humidade para os seres vivos

No ambiente terrestre, a água actua, na forma de humidade atmosférica que ao condensar-se,


pode originar pluviosidade (chuva) ou outras precipitações, como a neve ou o granizo. A
pluviosidade influencia a distribuição das plantas na Terra.
Nas zonas com valores elevados de pluviosidade anual, a vegetação é abundante enquanto que as
zonas com valores de pluviosidade muito baixos apresentam vegetação rara ou inexistente.
Os seres vivos que vivem em zonas secas apresentam adaptações que lhes permitem sobreviver.

A influência do tipo de solo sobre os seres vivos

O solo é uma camada superficial da crosta terrestre, formada a partir de detritos originados, pela
alteração das rochas e pela decomposição dos seres vivos.

Os solos apresentam diferentes capacidades de retenção de água e por consequência diferentes


valores de permeabilidade. Esta característica é em grande parte determinada pela porosidade do
solo.

Permeabilidade – Capacidade do solo se deixar atravessar pela água.

Porosidade – Capacidade da água se deslocar no interior do solo, depende do número e do


tamanho dos poros que o solo apresenta.

A porosidade do solo influencia a distribuição dos seres vivos. A maior parte das plantas
desenvolve-se com dificuldade em solos muito coesos e pouco permeáveis. Os animais encontram-
se em solos muito diferentes.
A composição química do solo é fundamental para o desenvolvimento das plantas, devido aos
nutrientes que se encontram no solo.

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