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PARQUE

NACIONAL
PENEDA
GERÊS
ÍNDICE
❑ Introdução

❑ Designação da área protegida

❑ Localização geográfica

❑ Tipo de área protegida

❑ Classificação

❑ Recursos naturais

❑ Património cultural

❑ Conclusão

❑ Bibliografia

TÍTULO DA APRESENTAÇÃO 2
No âmbito da disciplina de biologia, foi nos solicitado para
fazermos um trabalho sobre o Parque Nacional da Peneda do
INTRODUÇÃO Geres.

Com as nossas pesquisas aprofundadas, conseguimos obter as


informações necessárias para o desenvolvimento deste trabalho.
DESIGNAÇÃO DA ÁREA
PROTEGIDA
SÍMBOLO OU EMBLEMA

O Parque Nacional da Peneda-Gerês é considerado


pela UNESCO como Reserva Mundial da Biosfera de forma a
possibilitar "a conservação do solo, da água, da flora, da fauna e da
paisagem".

O corço (Capreolous capreolous) é um cervídeo cuja distribuição está


confinada a zonas montanhosas do Norte, como por exemplo às serras
do Soajo, Peneda, Amarela e Gerês. Este herbívoro prefere áreas em
que aos bosques se associam zonas abertas com matos, prados ou
culturas agrícolas.
LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA,
COM RECURSO A UM MAPA

Criado em 1971, o Parque Nacional da Peneda-Gerês localiza-se no


Alto Noroeste de Portugal, com uma área que se alonga em ferradura
por cerca de 72000 hectares.
Fica no norte de Portugal, perto da fronteira espanhola.

Este Parque abrange cerca de 22 freguesias distribuídas pelos


concelhos de Arcos de Valdevez, Melgaço, Montalegre, Ponte da Barca
e Terras de Bouro.
TIPO DE ÁREA PROTEGIDA
• Parque Nacional
• Entende-se por «Parque Nacional» uma área que
contenha maioritariamente amostras representativas de
regiões naturais características, de paisagens naturais e
humanizadas, de elementos de biodiversidade e de
geossítios, com valor científico, ecológico ou educativo.
RAZÃO DA SUA
CLASSIFICAÇÃO
• O parque inclui as Serras do Gerês, Peneda e Amarela com uma
cota superior a 1500 metros.
• A área é composta principalmente por granito, embora também
possam ocorrer xistos e sedimentos.
• O Parque Nacional da Peneda-Gerês, a primeira área protegida
criada em Portugal, é um dos últimos redutos do país onde se pode
encontrar um ecossistema no seu estado natural, com pouca ou
nenhuma influência humana, integrado na paisagem humana.
• O Parque Nacional da Peneda-Gerês caracteriza-se por uma área
dominada por fortes colinas com declives acentuados e numerosos
afloramentos rochosos.
RECURSOS NATURAIS
FAUNA
FLORA
GEOLÓGICOS
FAUNA
• No Parque Nacional da Peneda-Gerês existe um conjunto de biótopos naturais que suportam uma fauna
diversificada.

• As condições climatéricas desta área protegida, caracterizada por elevadas precipitações e amplitudes
térmicas moderadas, proporcionam uma grande produtividade primária e permitem a manutenção de
variados biótipos com uma grande diversidade de espécies animais.

• Estão recenseadas 235 espécies de vertebrados, o que é bem representativo da diversidade deste
grupo, nesta área protegida.

• Do total, 204 são protegidas a nível nacional e internacional por convenções e legislação específica. 71
pertencem à lista de espécies ameaçadas do Livro Vermelho de Vertebrados de Portugal.
ANIMAIS AQUÁTICOS
• Nos cursos de água de montanha, pode-se observar várias espécies mas as que salientam-se são: a
truta-do-rio (Salmo truta), a enguia (Anguilla anguilla), ,a toupeira-de-água (Galemys pyrenaicus) e a lontra
(Lutra lutra).

Truta-do-rio Enguia Lontra


AVES
• No caso das aves, estão identificadas 147 espécies porém devido que muitas delas são espécies migratória a
diversidade varia bastante no parque portanto as espécies que se salientam são: a gralha-de-bico-vermelho
(Pyrrhocorax pyrrhocorax) e o Picanço-de-dorso-ruivo (Lanius collurio).

Gralha-de-bico-vermelho Picanço-de-dorso-ruivo
ANIMAIS TERRESTES
• Nos recursos terrestres, espécies animais com maior representatividade nas serras do Parque são o javali, a
cabra do Gerês e por fim o garrano.

Javali Cabra do Gerês Garrano


NATUREZA
• Ocorrem outras espécies com particular importância em termos de Conservação da Natureza, tais como:

Marta Musaranho-dos-dentes-ver Vipera latastei

Gato-Bravo melhos
FLORA

• Nesta região montanhosa, a diversidade da topografia, as mudanças bruscas de altitude e a influência dos
climas atlântico, mediterrânico e continental criam uma infindável gama de microclimas.
• Estas estão relacionadas com a estrutura granítica do solo, criando características especiais que dão origem a
um aspeto botânico muito específico que confere ao Parque Nacional da Peneda-Geres a sua primazia em
relação à outra flora portuguesa.
• De fato, as condições de clima e altitude do solo existentes permitem uma grande variedade de espécies
desde as regiões mediterrâneas e subtropicais até as regiões euro-siberianas e alpinas.
• Na área do Parque Nacional da Peneda-Gerês, em altitudes mais baixas e em vertentes mais expostas ao sol,
destacam-se o carvalho-alvarinho, o sobreiro e a gilbardeira.

Carvalho-alvarinho Sobreiro Gilbardeira


• Em altitudes superiores verifica-se a presença de manchas florestais dominadas por carvalho-negral.

Carvalho-Negral
FAUNA PLANTAS A BEIRA DA
ÁGUA

• Quem prefere os passeios pelos cursos de


água , pode ainda apreciar uma vasta
diversidade de plantas, como o
feto-do-botão ( Woodwardia radicans ), o
salgueiro ( Salix repens ), o vidoeiro ( Betula
pubescens ), a grinalda-de-noiva ( Spiraea
hypericifolia ssp.obovata ) , ou angélica
( Angélica major ).
FAUNA ANIMAIS EM VIAS DE
EXTINÇÃO

• Ave carnívora que vive nas terras altas e nas montanhas.

• No Parque Nacional da Peneda-Gerês, a espécie foi dada como


extinta em 2004, quando morreu o macho do último casal que ali
nidificava. A única fêmea que restou deixou de ser vista em 2009.

• Esta rapina chegou a esta situação por causa de uma série de


ameaças, desde o envenenamento, abate intencional e pilhagem
de ninhos à perturbação do habitat e dos locais de nidificação, Nome científico: Aquila chrysaetos

falta de presas (especialmente de coelho bravo) e baixa taxa Nome vulgar: Aguia real

reprodutiva.
• Vive nas florestas densas, na orla das montanhas, em regiões
pantanosas, tanto em climas quentes como nos frios, em covas
escavadas onde descansa de dia, já que ele é um animal noturno. Este
animal só existe na Península Ibérica podendo-se encontrar em
Portugal particularmente no Parque Nacional da Peneda-Gerês,
Parque Natural de Montesinho e no Parque Natural do Alvão havendo
ainda um pequeno núcleo a sul do rio Douro.

• As causas do declínio do lobo são a sua perseguição direta e o


extermínio das suas presas selvagens. O declínio é atualmente
agravado pela fragmentação e da destruição do habitat e pelo
Nome científico: Canis lúpus signatus
aumento do número de cães vadios/assilvestrados. Nome vulgar: Lobo Iberico
FLORA EM VIAS DE EXTINÇÃO

• Ex-libris do Parque Nacional da Peneda-Gerês, floresce


normalmente em junho em zonas de solos ácidos, distribuída na
faixa altitudinal entre os 600 e 1300 metros, constituindo
povoamentos de baixa densidade em fendas rochosas.

• Esta espécie tem sofrido uma colheita indiscriminada ou que põe


em risco a sua sobrevivência, também incêndios florestais, as
alterações climáticas, bem como as mudanças sofridas pelo
Nome cientifico: Iris boissieri
regime de pastorícia praticado na região, que começa a afastar-se
Nome vulgar: Lírio de geres
dos moldes da pastorícia tradicional.
RECURSOS GEOLÓGICOS

• O Parque Nacional da Peneda-Gerês caracteriza-se por ser uma zona em que o relevo fortemente acidentado e
os pronunciados declives, bem como os inúmeros afloramentos rochosos, são as marcas dominantes.

• Trata-se de uma região essencialmente granítica, fortemente fraturada, se bem que se verifica também a
presença de uma importante mancha de rochas Meta sedimentares (xistos) e de depósitos de origem glaciar,
como moreias ou blocos erráticos

• No decurso da orogenia varísca ou hercínica instalaram-se as rochas graníticas. As mais antigas, datando de há
pouco mais de 300 milhões de anos, afloram nas serras do Soajo e Amarela, no planalto de Castro Laboreiro e
no extremo oriental da serra do Gerês. Os granitos recentes (290 milhões de anos) afloram nas serras da
Peneda e do Gerês conferindo-lhes um relevo mais vigoroso.
PATRIMÓNIO CULTURAL

As terras do PNPG são habitadas por várias civilizações humanas há mais de dois mil anos , muito antes de
Portugal existir como nação. Podemos encontrar vestígios megalíticos, celtas, romanos e medievais. Há menos
de cinco mil anos, vivíamos nesta região para a construção de grandes monumentos funerários como as antas
que podemos encontrar nas extensas necrópoles da planície de Castro Laboreiro , na Portela do Mezio , na as
chãs da serra Amarela ou nos Altos Frios da Mourela, em Montalegre.

• No território do PNPG, são objecto de classificação um total de 22 elementos, dos quais 8 são Monumento
Nacional, 9 são Imóvel de Interesse Público, 4 estão em Vias de Classificação e 1 está Inventariado.
MONUMENTO NACIONAL

MELGAÇO
PONTE DE BARCA ARCOS DE VALDEVEZ
• Ponte Nova ou da Cava da Velha
• Castelo de Lindoso (freguesia • Pelourinho de Soajo
(freguesia de Castro Laboreiro)
de Lindoso (freguesia de Soajo)
IMÓVEL DE INTERESSE
PÚBLICO

ARCOS DE VALDEVEZ
MELGAÇO
• Eira do Penedo (Espigueiros do Soajo)
• Igreja matriz de Castro Laboreiro ou Igreja
(freguesia de Soajo)
de Santa Maria da Visitação (freguesia de
Castro Laboreiro)
TRILHO DE PITÕES DAS JÚNIAS
• É um dos trilhos mais famosos do Parque Nacional da Peneda-Gerês,
destacando-se o mosteiro de Santa Maria das Júnias e Cascata de
Pitões das Júnias como principais pontos de interesse. A difuculadde
do percurso e media, tendo como tipo de piso terra ou rochas e a
duração em media e de uma hora e meia. Ao longo deste trilho,
poderá contemplar paisagens de memorável beleza.
• Destacam-se ainda os lagartos que habitam nas velhas paredes do
mosteiro. Poderá até encontrar o maior lagarto da nossa fauna, o
sardão (Timon lepidus), o qual pode mesmo atingir cerca de 1 metro
de comprimento!
TRILHO DAS SETE LAGOAS
• As 7 Lagoas do Gerês são uma sequência de várias lagoas
naturais que juntas criam um dos cenários mais deslumbrantes e
procurados do Parque Nacional da Peneda Gerês envolvendo o
contrasta com a água pura, límpida e cristalina. Este local, cujo
nome oficial é Poços Verdes do Sobroso, é acessível por um
trilho que se inicia na aldeia do Xertelo, e é uma paragem
obrigatória no seu itinerário, caso esteja a pensar viajar até ao
Gerês.
• A dificuldade do percurso e difícil tendo como tipo de piso
“caminho de cabra” e a duração e entre três e quatro horas, a
andar 12 km
CURIOSIDADES
• Vista panorâmica em 360°
• Em alguns locais é possível observar
magníficas paisagens que englobam aspetos
naturais e humanos, como é o caso do
miradouro da Pedra Bela.
CONCLUSÃO
Em suma este trabalho foi muito
importante para nos, pois através dele
soubemos mais sobre as áreas protegidas,
principalmente informações sobre o
parque nacional da Peneda do Gerês que
não tínhamos ideia.
OBRIGADO

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