Programa de Pós-Graduação em

Psicopedagogia “Lato Sensu”

Módulo I: Fundamentos da Psicopedagogia

Professora: Juliana Motta de A. Silva
jumotta@ig.com.br
Junho / 2010
 Pauta:
1. Apresentação de alunos e professora;

2. Aula expositiva sobre a temática do módulo em questão;

3. Apresentação de charges sobre educação escolar

(Fratto);

4. Encerramento: Música “Todo mundo explica” – Raul

Seixas
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“A Psicopedagogia é uma (nova) área de atuação profissional que

tem, ou melhor, que busca uma identidade e que requer uma
formação de nível interdisciplinar”
(Lino de Macedo, 1992)

“Área que estuda e lida com o processo de aprendizagem e suas

dificuldades e que, numa ação profissional, deve englobar vários
campos do conhecimento, integrando-os e sistematizando-os”
(Scoz, 1992)
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A psicopedagogia visa compreender

os processos de desenvolvimento e
aprendizagens humanas, recorrendo a
diversos campos das ciências e a vários
recursos pedagógicos.
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O que é aprendizagem?
“ É o processo pelo qual o indivíduo adquire
informações, habilidades, atitudes, valores, etc. a
partir de seu contato com a realidade, o meio
ambiente, as outras pessoas. É um processo que se
diferencia dos fatores inatos (a capacidade de
digestão por exemplo, que já nasce com o indivíduo) e
dos processos de maturação do organismo,
independentes da informação do ambiente (a
maturação sexual, por exemplo). Em Vygotsky,
justamente por sua ênfase nos processos sócio-
históricos, a ideia de aprendizado inclui a
interdependência dos indivíduos envolvidos no
processo” (Oliveira, 1933, p. 57)
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Interesse da Psicopedagogia:

 Pesquisar e compreender como ocorrem os processos de

aprendizagem, com vistas a entender e contribuir com a
resolução de possíveis dificuldades situadas neste
movimento.

Para tanto, utiliza-se do respaldo teórico de diversos

campos do conhecimento como: Psicanálise, Psicologia,
Filosofia, Sociologia, Pedagogia, Neurologia, entre
outros.
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 O termo Psicopedagogia se distingue em três
conotações:

A) Como uma prática;

B) Um campo investigativo do ato de aprender;
C) Como saber científico.

A psicopedagogia não é sinônimo de Psicologia

Escolar. É uma área mais recente e fruto de uma
articulação de conhecimentos desta e de outras
ciências, apontando novas possibilidades para velhos
problemas.
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Portanto o Psicopedagogo:

É um profissional em permanente
pesquisa. Um sujeito que a cada
movimento, ação ou conduta profissional,
busca alternativas para os dilemas,
impasses e situações que surgem,
vislumbrando novas possibilidades e
atuações.
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Resgate Histórico:
 Bossa (1994) fez um resgate histórico dos períodos teóricos que
contribuíram com o desenvolvimento da psicopedagogia;

 O movimento da Psicopedagogia no Brasil remete-nos à Argentina;

 Principais representantes: Paín, Visca, Fernández.

 Psicopedagogia argentina influenciada por autores franceses;

 A psicopedagogia nasceu na Europa no século XIX;

 O século XIX marcou o interesse de vários estudiosos em compreender e

atender os portadores de deficiências sensoriais, debilidade mental e outros
problemas associados à aprendizagem. É nesta época que surgem os
pioneiros no tratamento das dificuldades de aprendizagem.
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Resgate Histórico:
As dificuldades de aprendizagem tornaram-se
foco de atenção e a Medicina foi a primeira a estudar
as causas dos problemas e suas possíveis correlações;

No final do século XIX educadores, psiquiatras e

neuropsiquiatras começaram a se preocupar com
aspectos que interferiam na aprendizagem e a
organizar métodos para a educação infantil; É partir
de então que abrem-se as portas para o surgimento da
Psicopedagogia.
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Visca (1987) aponta que a Psicopedagogia

inicialmente foi uma ação subsidiária da Medicina e da
Psicologia. Posteriormente perfilou-se como um
conhecimento independente e complementar, possuída
de um objeto de estudo – o processo de aprendizagem
– e de recursos diagnósticos, corretores e preventivos
próprios;

Os Centros Psicopedagógicos, primeira forma de

atuação da Psicopedagogia, surgiram na Europa a
partir da segunda metade do séc. XX e visavam o
atendimento de pessoas que apresentavam
dificuldades de aprendizagem, por meio da integração
entre conhecimentos pedagógicos e psicanalíticos;
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Movimento semelhante ocorria nos Estados

Unidos, porém a ênfase residia em conhecimentos
médicos, dando-se um caráter mais organicista a
preocupação com as dificuldades de aprendizagem.

Segundo Bossa (1994):

“O movimento europeu acabou por originar a

psicopedagogia, enquanto que o movimento americano
proliferou a crença de que os problemas de
aprendizagem possuíam causas orgânicas e precisavam
de atendimento médico especializado (movimento este
que influenciou a Psicologia Escolar)”.
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A corrente européia influenciou a Argentina, que

passou a atuar com pessoas com dificuldades de
aprendizagem, através de um trabalho de reeducação.
Posteriormente este acabou sendo o objeto de estudo que
contava com conhecimentos da Psicanálise e da Psicologia
Genética, além de todo o conhecimento, particularmente os
de linguagem e de psicomotricidade.

O Brasil recebeu via Argentina, influência européia e

americana na formação da identidade de nossa
psicopedagogia.
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A formação do nosso psicopedagogo ocorre

através de cursos de pós-graduação latu-sensu,
diferentemente do que ocorre na Argentina, onde
esta formação é realizada em curso de graduação com
duração de 05 anos.

É necessário avaliarmos as dificuldades impostas

pela complexidade do próprio objeto de estudo da
Psicopedagogia, a sua recente existência enquanto
área de estudos, as suas origens teóricas e a questão
da formação no Brasil.
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É fundamental considerarmos que o conceito de
aprendizagem está diretamente atrelado a concepções de
homem, mundo, sociedade, etc.
Deste modo torna-se necessário sabermos que a
Psicopedagogia tem sido fundamentada e influenciada por
autores pertencentes a diferentes correntes teóricas tais
como:

Sociocultural (tendências marxistas): Paín, Visca, Mery, Dolto,

Mauco, Fernández, etc.

Biológico-organicista (problemas orgânicos): Montessori,

Claparéde, Lefèvre, Novaes, Campos, etc.
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Psicológica (processo de desenvolvimento e
aprendizagem humana): Piaget, Vygotsky, Ferreiro,
Rogers, Freud, etc.

Filosófica (fenomenologia existencial): Correia,

Carvalho, etc.
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Sistematizando o caminhar da psicopedagogia:

Para RUBINSTEIN,

(...) num primeiro momento a Psicopedagogia esteve voltada para a

busca e o desenvolvimento de metodologias que melhor
atendessem aos portadores de dificuldades, tendo como objetivo
fazer a reeducação ou a remediação e desta forma promover o
desaparecimento do sintoma. E,ainda, a partir do momento em
que o foco de atenção passa a ser a compreensão do processo de
aprendizagem e a relação que o aprendiz estabelece com a
mesma, o objeto da psicopedagogia passa a ser mais abrangente:
a metodologia é apenas um aspecto no processo terapêutico, e o
principal objetivo é a investigação da etiologia da dificuldade de
aprendizagem, bem como a compreensão do processamento da
aprendizagem, considerando todas as variáveis que intervêm
neste processo. (1992, p.103).
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No Brasil, a formação do psicopedagogo
vem ocorrendo em caráter regular e oficial
desde a década de 70 em instituições
universitárias. Esta formação foi
regulamentada pelo Ministério da Educação e
Cultura (MEC) em cursos de pós-graduação e
especialização, com carga horária mínima de
360h. O curso deve atender às exigências
mínimas do Conselho Federal de Educação
quanto à carga horária, critérios de avaliação,
corpo docente e outras. Não há normas e
critérios para a estrutura curricular, o que
leva a uma grande diversificação na formação.
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No Brasil, só poderão exercer a profissão

de psicopedagogo os portadores de
certificado de conclusão em curso de
especialização em psicopedagogia em nível de
pós-graduação, expedido por instituições
devidamente autorizadas ou credenciadas nos
termos da lei vigente - Resolução 12/83, de
06/10/83 - que forma os especialistas, no
caso, os então chamados "especialistas em
psicopedagogia" ou psicopedagogos.
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O psicopedagogo possui a Associação Brasileira de
Psicopedagogia (ABPp) como elo de interlocução. A
ABPp iniciou com um grupo de estudos formado por
profissionais preocupados com os problemas de
aprendizagem, sendo que, atualmente, também busca o
reconhecimento da profissão, já que há apenas
regulamentação. No momento, a profissão de
Psicopedagogo, tendo em vista o trabalho de outras
gestões da ABPp ( Associação Brasileira de
Psicopedagogia ) e dessa última, tem amparo legal no
Código Brasileiro de Ocupação. Isto quer dizer que já
existe a ocupação de Psicopedagogo, porém, isso não é
suficiente. Faz-se necessário que esta profissão seja
regulamentada.
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Os campos de atuação do psicopedagogo:

Atuação em perspectiva preventiva;

Abordagem terapêutica, clínica;
Trabalho vinculado a instituições: escola, hospital,
centro comunitário, etc.;
Trabalho individual (em consultório próprio);
Profissional que NÃO pode prescindir do diálogo
interdisciplinar.
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O psicopedagogo precisa saber como o aluno
constrói seu conhecimento, além de saber como ele
determina o instrumental que ele usa para construir e
reconstruir este conhecimento;

Este profissional precisa saber distinguir entre as

dificuldades que se revelam como “sintomas” – aquelas
que realmente são objeto de um trabalho
psicopedagógico (advindas de um real problema de
aprendizagem) e as que se apresentam como
“reativas” – oriundas de alguma reação emocional
(objeto de interesse de psicólogos)
Módulo I:Fundamentos da Psicopedagogia

Segundo Bossa (1994, p.23),

... cabe ao psicopedagogo perceber eventuais
perturbações no processo de aprendizagem, participar
da dinâmica da comunidade educativa, favorecendo a
integração, promovendo orientações metodológicas de
acordo com as características e particularidades dos
indivíduos do grupo, realizando processos de
orientação. Já que no caráter assistencial, o
psicopedagogo participa de equipes responsáveis pela
elaboração de planos e projetos no contexto
teórico/prático das políticas educacionais, fazendo
com que os professores, diretores e coordenadores
possam repensar o papel da escola frente a sua
docência e às necessidades individuais de
aprendizagem da criança ou, da própria ensinagem.
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Características da função preventiva:

 Atuação principal em escolas e cursos de

formação de professores, esclarecendo sobre
o processo de desenvolvimento das áreas
ligadas à aprendizagem escolar (perceptiva,
motora, cognitiva e emocional), auxiliando na
organização de condições favoráveis de
aprendizagem, atendendo a diversidade
existente entre o alunado;

 As instituições enquanto espaços físicos e

psíquicos são objetos de estudo da
psicopedagogia;
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Características da função curativa:

• Tratar de distúrbios de aprendizagem já instalados em crianças

e adolescentes;

• O trabalho clínico se dá por meio da relação entre um sujeito

com sua história pessoal e seu modo de aprender, buscando
compreender a mensagem emitida por um outro sujeito, implícita
no sintoma do “não aprender”;

• O profissional deve procurar entender o que o sujeito aprende e

como aprende;

• Atuação não apenas nas escolas, mas em todas as instituições em

que se processam aprendizagens;
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Em ambos os casos, para auxílio no diagnóstico (que
deve ser concluído em equipe interdisciplinar) o
psicopedagogo desenvolve os seguintes
procedimentos:

• Anamnese e análise do material escolar desde a

educação infantil;
• Contato com a escola (direto ou indireto);
• Observação do desempenho em situação de
aprendizagem;
• Aplicação de testes psicopedagógicos específicos;
• Solicitação de exames complementares.
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A Intervenção do Psicopedagogo Junto à

Família
O conhecimento e o aprendizado não são
adquiridos somente na escola, mas
também são construídos pela criança em
contato com o social, dentro da família e
no mundo que a cerca. A família é o
primeiro vínculo da criança e é
responsável por grande parte da sua
educação e da sua aprendizagem.
Módulo I:Fundamentos da Psicopedagogia
A escola, como observa Sarramona
(apud IGEA, 2005, p 19), veio ocupar
uma das funções clássicas da família que
é a socialização: A escola se converteu
na principal instituição socializadora, no
único lugar em que os meninos e as
meninas têm a possibilidade de interagir
com iguais e onde se devem submeter
continuamente a uma norma de
convivência coletiva ....
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Considerando o exposto, cabe ao psicopedagogo

intervir junto à família das crianças que apresentam
dificuldades na aprendizagem, por meio, por exemplo,
de uma entrevista e de uma anamnese com essa família
para tomar conhecimento de informações sobre a sua
vida orgânica, cognitiva, emocional e social.

O que a família pensa, seus anseios, seus objetivos e

expectativas com relação ao desenvolvimento de seu
filho também são de grande importância para o
psicopedagogo chegar a um diagnóstico.
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Resumindo:

A psicopedagogia, pode fazer um trabalho entre os

muitos profissionais, visando à descoberta e o
desenvolvimento das capacidades da criança, bem
como pode contribuir para que os alunos sejam
capazes de olhar esse mundo em que vivem, de saber
interpretá-lo e de nele ter condições de interferir
com segurança e competência. Assim, o psicopedagogo
não só contribuirá com o desenvolvimento da criança,
como também contribuirá com a evolução de um mundo
que melhore as condições de vida da maioria da
humanidade.
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É fundamental o estabelecimento da
clara diferenciação entre o papel do
psicopedagogo e o de outros profissionais da
educação tais como: orientador pedagógico,
supervisor educacional, psicólogo escolar,
fonoaudiólogo, etc.

É importante reconhecer que é a junção

destes profissionais que culminam em um
bom atendimento ao indivíduo com
dificuldade de aprendizagem.
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A psicopedagogia legislada:
Os princípios do psicopedagogo devem se pautar em
normas estabelecidas pelo código de ética elaborado
pelo Conselho Nacional da Associação Brasileira de
Psicopedagogia;
Há 20 artigos que regulamentam sobre as
seguintes situações:

• Os princípios da psicopedagogia;
• As responsabilidades do psicopedagogo;
• As relações com outras profissões;
• O sigilo;
• As publicações científicas;
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• A publicidade profissional;
• Os honorários;
• As relações com a Educação e a Saúde;
• A observância e cumprimento do código
de ética;
• As disposições gerais;

Site para pesquisa:

http://www.abpp.com.br
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CAPÍTULO II
DAS RESPONSABILIDADES DOS PSICOPEDAGOGOS

Artigo 6º

São deveres fundamentais dos psicopedagogos:

A) Manter-se atualizado quanto aos conhecimentos científicos e
técnicos que tratem o fenômeno da aprendizagem humana;
B) Zelar pelo bom relacionamento com especialistas de outras
áreas, mantendo uma atitude crítica, de abertura e respeito em
relação às diferentes visões do mundo;
C) Assumir somente as responsabilidades para as quais esteja
preparado dentro dos limites da competência psicopedagógica;
D) Colaborar com o progresso da Psicopedagogia;
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E) Difundir seus conhecimentos e prestar serviços nas agremiações

de classe sempre que possível;
F) Responsabilizar-se pelas avaliações feitas fornecendo ao cliente
uma definição clara do seu diagnóstico;
G) Preservar a identidade, parecer e/ou diagnóstico do cliente nos
relatos e discussões feitos a título de exemplos e estudos de
casos;
H) Responsabilizar-se por crítica feita a colegas na ausência destes;
I) Manter atitude de colaboração e solidariedade com colegas sem
ser conivente ou acumpliciar-se, de qualquer forma, com o ato
ilícito ou calúnia. O respeito e a dignidade na relação profissional
são deveres fundamentais do psicopedagogo para a harmonia da
classe e manutenção do conceito público.
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BIBLIOGRAFIA:
BOSSA, Nadia Aparecida. A psicopedagogia no Brasil. Porto Alegre: ARTMED, 2007.

FONTES, Marisa Aguetoni. Psicopedagogia e sociedade – história, concepções e

contribuições. São Paulo. Vetor, 2006

POLITY, E. (org.). Psicopedagogia: um enfoque sistêmico. São Paulo: Empório do Livro,

1998.

RUBINSTEIN, Edith (org.). Psicopedagogia: uma prática, diferentes estilos. Casa do

Psicólogo, São Paulo, 1999, p.10.

SCOZ, Beatriz J. L. et alli (Org.) . Psicopedagogia: avanços teóricos e práticos –

escola, família, aprendizagem.

VISCA, J. Psicopedagogia: Novas contribuições. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1991.

I CONGRESSO LATINOAMERICANO DE PSICOPEDAGOGIA, IX ENCONTRO

BRASILEIRO DEPSICOPEDAGOGOS. São Paulo, Vetor, 2000.
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 Encerramento: Vídeo
 Poesia de Moacir Carneiro (2002)

Cada um
tem uma história
Tem memória
E trajetória.
Cada um
tem cansaço
Tem impasses
E fracassos.
Cada um
Tem desejos
Tem ensejos
E lampejos
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Cada um
Tem medos
Tem segredos
E enredos.
Cada um
Tem sonhos e cenários
Tem vias e estuários
Cada um
Tem direito de fazer
Seu caminho-itinerário
E ser um ser libertário