Você está na página 1de 2

Administração de Imunobiológicos

 
Para a administração de imunobiológicos o profissional de enfermagem (enfermeiro, técnico ou auxiliar) deve estar tecnicam
utilização correta das vias de administração, às medidas de precaução universal, assim como à identificação e intervenção
adversos relacionados às vacinas.
O cuidado para administração de imunobiológicos deve seguir as normatizações de procedimentos de enfermagem par
ministração de medicamentos, sempre respeitando técnica asséptica e tendo realizado a checagem das cinco certezas pa
administração de medicamentos/vacinas:

Paciente certo
Intervalo e freqüência de administração certos
Dose certa
Via de administração certa
Imunobiológico certo, conferindo no ato de pegar o frasco no refrigerador, seguindo com a inspeção do frasco e seu c

Deve-se averiguar se a temperatura da geladeira está dentro do esperado para o imunobiológico em questão
O aspecto macroscópico do conteúdo deve ser observado, avaliando a presença de turvação, depósitos, grumos e
coloração
Checar a data de validade do produto
Anotar data da vacinação, qual produto foi aplicado, número do lote e o nome do fabricante, via de aplicação e no
aplicou a vacina - sendo que uma cópia fica na unidade e a outra é entregue ao indivíduo vacinado (carteira de vacinação).
Seguir as recomendações do fabricante em relação ao manuseio de cada imunobiológico: diluição, homogeiniz
administração, conservação após reconstituição etc.
O local deve estar equipado para reversão de manifestações alérgicas graves: torpedo de O2 com válvula - 101
umidificador e aspirador), Ambu com máscaras (pequeno, médio e grande), laringoscópio com lâminas para todas as i
endotraqueais para todas as idades, esfigmomanômetro ( com manguitos pequeno, médio e grande) e estetoscópio,
punções venosas periféricas, drogas (adrenalina, hidrocortisona, prometazina, cimetidina, água destilada, e soro fisiológico)
Seringas e agulhas devem ser descartáveis
Deve haver coletor adequado para desprezar o material pérfuro-cortante
Agulhas não devem ser reencapadas
Não há necessidade de utilização de luvas como equipamento de proteção individual desde que sejam seguidas cor
técnicas para administração de medicamentos via parenteral; idealmente o próprio paciente (caso adulto) poderá comprimir
o sítio de injeção
O sítio de inoculação deve estar limpo, se necessário, lavar com água e sabão ou proceder a antissepsia
As mãos do profissional devem ser lavadas adequadamente antes de iniciar o preparo da vacina.
 
Associações e intervalos entre imunobiológicos
Os imunobiológicos não devem ser misturados numa mesma seria, a menos que sejam licenciados para aplicação associada, c
vacinas DPT ou DaPT associadas com Hib e/ou com IPV, ou vacina de Hepatite B com DPT com Hib. É importante frizar esta
estão licenciadas com vacinas de alguns fabricantes e, nestes casos, as vacinas devem ser do mesmo fabricante. Deste mod
inteirar sobre a possibilidade de associações de vacinas junto aos laboratórios fabricantes a medida que os conhecimentos ava
A aplicação simultânea de vacinas, em sítios diferentes e por via adequada a cada uma, é uma prática comum e na maioria d
compromete a resposta vacinal. Como regra geral, não há contra-indicações a administração simultânea de qualquer vacina (
da vacina de cólera e de febre amarela, pois foi observado que ocorre uma diminuição da resposta às duas vacinas). Quando
comumente se associam a reações locais e sistêmicas são administradas simultaneamente, os efeitos colaterais podem ser po
deste modo, se possível, devem ser administradas em ocasiões diversas.
Na aplicação não simultânea de diferentes vacinas, deve-se respeitar um intervalo mínimo de 4 semanas para a administração
contendo agentes vivos atenuados (como por exemplo: febre amarela, tríplice viral e varicela). Esta precaução visa reduzir a
da primeira vacina aplicada sobre a seguinte. As vacinas “vivas” de administração oral (OPV, contra febre tifóide oral)
interferir com outras vacinas contendo agentes vivos, e portanto podem ser administradas a qualquer momento. No caso
cólera e febre amarela o intervalo deve ser de três semanas. Não há necessidade de intervalo mínimo para a administração nã
de outras vacinas.
Anticorpos adquiridos passivamente (produtos de sangue, imunoglobulinas ou por via transplacentária) podem interferir co
imune a certas vacinas. Como regra geral as vacinas inativadas não são afetadas por anticorpos circulantes contra o antíg
vacinas vivas atenuadas podem ter sua eficácia reduzida pela presença destes anticorpos. Deste modo, sempre que fo
administração de imunoglobulinas em um indivíduo deve-se checar a existência de possíveis interferências na segurança
aplicação de vacinas tanto recebidas nos últimos 15 dias, quanto ao intervalo necessário para o recebimento futuro de vacinas
 

Você também pode gostar