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MOLWICKPEDIA
Museu de ciência do futuro na Internet.
A vida, ciência e filosofia ao alcance das suas mãos.
Ideias modernas sobre física, biologia e psicologia da educação.
Memória instantânea
Memória especializada
Lingüística
Visual
Emocional
{ Persistência da memória
Memória vital
{ Integridade da informação
A MEMÓRIA E A LINGUAGEM
1. Desenvolvimento do cérebro e memória
O terceiro livro online da Teoria Cognitiva Global dedica-se aos diferentes
tipos de memória, análise funcional e à sua base genética; dando lugar a explicações
sobre a potência da linguagem e outras capacidades intelectuais e ao conhecimento
de algumas pistas de como melhorar a memória e os seus limites.
A memória é a segunda grande função do cérebro e sem dúvida tem que estar
correlacionada com o desenvolvimento do cérebro. A teoria cognitiva desta
capacidade intelectual não foi tão desenvolvida como a da inteligência até ao
momento, talvez se deva à complexidade e tipos de memória existentes, Um
exemplo da referida complexidade e variabilidade pode ser a linguagem, já que no
mesmo interacionam diferentes tipos de inteligência, de memória que se sustentam
tanto em diferenças fisiológicas como funcionais do cérebro.
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Tipos de memória e linguagem. Como melhorar a memoria
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Tipos de memória e linguagem. Como melhorar a memoria
3. Tipos de memória
Em seguida apresentam-se várias classificações ou tipos de memória em função de
critérios diferentes.
A referida apresentação não tem caráter exaustivo nem exclusivo. Alguns tipos de
memória não aparecem e tipos de memória mencionados poderiam aparecer em
várias classificações mas, tentei manter uma exposição o mais clara possível.
Sabe-se que a memória tem diversos graus de retenção temporal da informação.
Dados que a nossa memória nos proporciona, desaparecem com o passar do
tempo. Outra informação custa-nos mais a localizar na nossa memória e não é tão
exata como era antes. Outra, não só não é exata como também podemos notar
que, na verdade, estamos a reconstruir a informação a partir de uns poucos dados,
etc.
Vejamos cada uma destas classificações e os seus tipos de memória com maior
detalhe:
3.a) Processos cognitivos conscientes
3.a.1. Memória instantânea
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3.b). Persistência da memória
3.b.1. Memória a curto prazo
Nesta memória encontra-se toda a informação que se tratou desde a última vez que
se fez o trabalho de manutenção ou limpeza do sistema, ou seja, desde a última vez
que se dormiu o tempo suficiente para realizar o referido trabalho.
O grau de conservação ou estado da informação dependerá do tempo mencionado
e, claro, da capacidade fisiológica ou genética de cada indivíduo.
Esta memória alimentar-se-á principalmente da informação que tenha passado pela
memória auxiliar de trabalho, tanto proveniente da memória a médio e longo prazo
como da experiência e raciocínio do tempo mencionado mais acima.
Por evolução histórica, o tempo em que esta memória é mais eficaz corresponde a
16 horas aproximadamente, reservando 8 horas diárias para as sua
manutenção. Seguramente, não todo o tempo em que se está a dormir se utiliza a
limpar a memória a curto prazo, também se dedicará uma parte importante na
passagem de informação da memória a médio prazo para a memória a longo prazo,
para dizê-lo de forma simplificada, e outras funções de manutenção de caráter
diverso.
Há sistemas de limpeza da memória a curto prazo muito recomendáveis e sistemas
muito desaconselháveis. Apenas assinalar que os primeiros não serão fáceis de
conseguir se temos elementos na memória a curto prazo que geram tensões e
pedem a atenção de um indivíduo. Em relação aos segundos, assinalar, como
exemplo, os efeitos da ingestão abusiva de álcool, que por sua vez nos podem dar
uma idéia dos efeitos de uma ingestão não abusiva mas sim contraproducente, de
forma especial para a informação contida nesta memória.
3.b.2. Memória a médio prazo
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Tipos de memória e linguagem. Como melhorar a memoria
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Tipos de memória e linguagem. Como melhorar a memoria
Esta expressão é mais acertada do que a anterior uma vez que implica claramente o
longo prazo, mas também necessita de algumas precisões em relação à sua
natureza.
Memória a longo prazo
Aqui, não me refiro à memória visual ou emocional, mas sim a um tipo muito
especial de memória, de caráter visual-emocional, que se vê em forma de filme de
cinema ultra-rápido em momentos em que uma pessoa pensa que existe uma
possibilidade certa de morrer em questão de segundos. O conteúdo varia com as
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pessoas, mas costuma tender a ser uma seqüência de imagens emotivas por ordem
cronológica e de caráter muito simbólico.
Outro tipo de memória super especial e super persistente poderia ser a memória
genética, que conteria toda a informação genética a transmitir aos descendentes.
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3.c) Fiabilidade na gestão da informação da memória
Já adiantei ao falar da inteligência as relações conceptuais entre lógica e memória
matemática, intuição e memória normal e entre linguagem e memória lingüística,
tratava-se dos diferentes modos de funcionamento da inteligência como
capacidade de relacionar e da inteligência como gestor do sistema de informação
da memória e os modos de transmissão da referida informação.
A memória matemática, aquela que exige certeza nas respostas do sistema de
informação biológico, deve-se comportar como a inteligência lógico-matemática
em relação aos requisitos de fiabilidade. No entanto, não seria de estranhar que
outros tipos de memória como a memória normal ou a capacidade relacionada
com a linguagem, que têm a característica de admitir erros e aproximações fossem
conseqüência da mesma informação genética que serve para criar a memória
matemática, mas sob o suposto contrário ao de verificar a informação.
Castelo em Irlanda - Memória visual
(Imagem de domínio público)
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cérebro que se ativam ou não em determinadas atividades do mesmo mas sim aos
mecanismos biológicos que se desenvolvem de um ponto de vista funcional.
Podem-se citar a este respeito entre outras, a memória lingüística, a memória visual
e a memória musical.
Ainda que tenha estado a utilizar o termo memória matemática, acho que o termo
memória em modo seguro na gestão da informação ou da sua transmissão seria
mais preciso. Da mesma forma, mas sem pretender criar uma tipologia fechada,
poderíamos falar de modo provável quando a fiabilidade requerida na gestão da
informação é alta mas não máxima e modo possível quando esta fiabilidade for
relativamente baixa.
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3.d) Integridade da informação
3.d.1. Compressão da informação
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necessária para liberar espaço da memória visto que ao longo da vida supõe-se
que já se utilizou todo o disponível.
z Chegados a esta situação, se decide gravar novos dados, salvo que estes se
considerem muito importantes, nunca se apagará informação comprimida ao
longo de toda a vida. Normalmente, apagar-se-á primeiro a informação
contida no primeiro ou segundo nível mais superficial da memória.
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Tipos de memória e linguagem. Como melhorar a memoria
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4. Memória humana
O gestor da memória, a inteligência, utiliza abundantes métodos e processos para
classificar, organizar e racionalizar a informação contida na memória. Em seguida
vamos expor alguns deles, dos muitos que devem existir.
4.a) Memória automática e memória dirigida
Até agora falamos dos mecanismos automáticos do funcionamento da memória,
sem dúvida, pode influenciar-se que informação se grava e qual não.
Não é nenhuma novidade o fato de que quanto mais se estuda um tema, mais se
retém. Ainda que o funcionamento da transferência da memória a curto prazo para
a de médio prazo seja inconsciente, o cérebro detecta o interesse em função do
número de vezes que se trabalhou com um tema.
Um salto importante é quando se trabalhou com um tema em dias diferentes,
tentando memorizar certa informação, visto que o gestor da memória encontra
referências ao tema nas capas mais superficiais da memória a médio prazo, por isso
existirá automaticamente uma tendência a gravar mais fixamente ou, o que é a
mesma coisa, nas seguintes capas da memória a médio prazo.
Outro salto produzir-se-á quando o gestor da memória requer a informação
gravada e o cérebro se apercebe das limitações da informação, entendendo que
seria conveniente uma melhor disponibilidade da informação, tendendo, portanto,
a melhorá-la na memória a médio prazo. Além disso, o cérebro começará a fixá-la
no sistema multidimensional, criando as referências de que necessite.
Uma ajuda importante para esta memória a médio prazo, quando se trata de passar
num exame, pode ser facilitar algumas referências artificiais para a sua melhor
retenção. Em particular, refiro-me a determinadas regras mnemotécnicas.
Exemplos úteis de regras mnemotécnicas podem ser marcar as datas, números,
percentagens e informação semelhante de caráter muito matemático com uma cor
especial, autores com outro, definições com outro, etc., mas sem abusar no número de
cores ou noutras regras mnemotécnica!
Em qualquer caso, as regras mnemotécnicas não há que forçá-las nunca, se
funcionam, bem e senão, deveriam ser neutras e não prejudicar a memória. Um
exemplo concreto pode ser a linha desenhada em cima da data 25.7.52, deveria
ajudar a reter dita data, mas não deve ser condição necessária para lembrar-se da
citada data.
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Tipos de memória e linguagem. Como melhorar a memoria
Regras mnemotécnicas
No entanto, por vezes, apesar do nosso esforço e saber que temos capacidade
suficiente, parece que a memória não responde, que se nega a trabalhar. Os
motivos de problemas com a memória mais comuns podiam ser:
z Não dormir o suficiente
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Tipos de memória e linguagem. Como melhorar a memoria
prazo que se encontra sobrecarregada para o seu estado normal, está-se a exigir-lhe
um enorme esforço e, seguramente, a tensão nervosa é a única forma de levar a cabo a sua
função nestas circunstâncias. Outro efeito que acentua os nervos é que não se pode
deixar de pensar na matéria objeto de exame, juntamente com a sensação
mencionada de não saber nada.
No entanto, uma vez conhecidas as perguntas os nervos desaparecem, vários
conceitos desaparecem da mente e esta começa a encher-se de dados relacionados
com as perguntas e quanto mais pensamos nalguns deles mais dados continuam a
aparecer, sempre e quando realmente se saiba a matéria, noutro caso…
Pontos vermelhos - Kandinsky
(Imagem de domínio público)
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{ Suposto 2: Sei que sei porque, de alguma maneira, esta pergunta, Não a
resposta! Tem associada a referência citada na minha memória a médio
prazo
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existe na memória a médio prazo, a única coisa que é necessário fazer é ativá-la
para um caso concreto. E por outro, que na maioria dos casos, por aplicar a lógica
particular dos casos mais comuns, não fará falta sequer mudar de signo a
referência, que seria o que faríamos no caso de que o Júlio tivesse o cabelo mais
comprido.
Uma implicação mais deste método, se sabemos que sabemos e não nos
lembramos que signo tem a referência, por defeito assumiremos que é o signo
normal da lógica particular. Não é necessário lembrar-se do normal!
Se fosse necessário recordar as diferentes possibilidades, tratar-se-ia do tipo de
memória matemática e este requer mais trabalho ou recursos do cérebro. Este
método admite variantes, mas está especialmente indicado para ser utilizado em
modo intuitivo do gestor da memória.
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Uma analogia familiar a quase todos nós é a mala do carro, quando se faz uma
viagem longa e com muitas coisas deve-se extremar a atenção em como se colocam
para que caiba tudo. Evidentemente, quanta maior habilidade tenhamos e quanto
maior seja a mala, mais coisas se poderão meter dentro.
Quantificando o efeito, para ficar mais claro, se a habilidade passa de 3 a 4 objetos
por unidade de volume, e o volume de 4 a 6 unidades, então a habilidade aumenta
em uma unidade, o volume em 2 unidades e o número de objetos em 12 pelo
efeito de complementaridade.
Este efeito é de extrema importância, visto que na figura se mostra claramente
como a diferença máxima de potencial de cada caráter isolado se encontra na
relação 9 / 3 = 3 e, quando reparamos no potencial global, a relação transforma-se
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5.c) Base genética e origem da linguagem
Se com a memória se apresentam temas irresolúveis de momento, com a
linguagem estes se multiplicam, especialmente em relação à base genética e à
origem da linguagem.
Não obstante, podem ir-se adiantando algumas diretrizes sobre os fatores que
intervêm na linguagem em relação à genética evolutiva e à origem da linguagem.
A partir do exposto no livro sobre a inteligência e os apartados anteriores do livro
da memória da Teoria Cognitiva Global podem citar-se os seguintes elementos em
relação à origem da linguagem e à sua base genética.
z A inteligência lingüística
Este tipo de inteligência funciona com um grau de fiabilidade reduzido
em comparação com a inteligência lógico-matemática e inclusivamente
com o modo da intuição.
Trata-se do tipo explicado de respostas ultra-rápidas da inteligência como
origem da linguagem.
z Memória lingüística
Independentemente da existência de memória lingüística a curto, médio e
longo prazo, de memórias lingüísticas com maior ou menor grau de
fiabilidade e memórias de matérias ou situações especiais de caráter
lingüístico pode dizer-se que a característica geral desta memória é a de
não requerer uma exatidão nas palavras escolhidas ao falar.
Por outra parte, agora não é o momento de aprofundar a vertente da origem da
linguagem escrita, ainda que as idéias e os argumentos seriam similares.
Pode-se notar como a velocidade ao falar diminui imediatamente se tentamos
expressar-nos com maior precisão.
Em definitivo a confluência da inteligência e da memória lingüísticas produz os
resultados espetaculares da linguagem.
No livro da Teoria Geral da Evolução Condicionada da Vida diz-se:
“Existe uma famosa corrente filosófica que defende uma forte componente genética da
linguagem. O lingüista Noam Chomsky é o representante mais importante da
referida corrente, denominada inatismo em contraposição à corrente do
construtivismo. Chomsky afirmou, há bastante tempo, ter identificado elementos
comuns a todos os idiomas dos humanos, o que implicava uma predisposição genética
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