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Divulgação

Nesta Edição:
02 - Conversa de Luluzinha 18 - Memorial
03 - Darth Jeder 22 - Maionese
04 - Dead Fish 25 - Show Ben
06 - World Metal 28 - Perfil RM
09 - Capa: Varial 30 - Eu Estava
15 - O que estou ouvindo?
Expediente

Direção Geral
Pei Fang Fon

Fotografia
Pei Fang Fon

Revisão
Jonas Sutareli
Pei Fang Fon
Yzza Albuquerque

Capa
Lucas Marques
Pei Fang Fon

Equipe
Daniel Lima
Jonas Sutareli
Lucas Marques
Pei Fang Fon
Yzza Albuquerque

Agradecimentos

10 Charlene Araújo
PopFuzz
Vitória Alcântara

Contato
Email: contato@rockmeeting.net
Orkut: Revista Rock Meeting
l Dio Twitter: @rockmeeting
Veja os nossos outros links:
e 2º dia www.meadiciona.com/rockmeeting

neficente
M

As matérias são de responsabilidade de
quem assina e não reflete, necessariamente,
a opinião da Revista.
Editorial
Lembranças: s. f. 1. Ato ou efeito de lembrar. 2. Coisa própria para
ajudar a memória. 3. Memória. 4. Recordação que a memória conserva
por certo tempo. S. f. pl. Cumprimentos, recordações, expressões de
amizades.

Nome forte que expande os pensamentos, as vontades, os desejos
e que perduram ao infinito. O tempo é o senhor absoluto para dar
continuidade à vida sem esquecer o passado e dar uma trégua às perdas.
Esta edição traz uma reflexão do que é a lembrança. Do que ela
é capaz de fazer com o ser humano. Da solidariedade. Do viver. Do
continuar e não esmorecer.
Quando olhamos para trás parece que muitas situações
aconteceram ontem, pois a lembrança é mais forte do que desejaríamos
que fosse. Esta força que nos diz quem somos e como nos sentimos,
que traça os nossos caminhos.
Qualquer pessoa pode dizer do que sente falta, do que se lembra
em tal momento de sua vida. Dificilmente esquecerá, pois aquele instante
foi único e é algo que não acontecerá novamente. As lembranças são
únicas e distintas. Talvez você esteja achando que se trata de uma perda
familiar, por exemplo, eis que também pode ser neste aspecto, mas as
lembranças contemplam um amplo lugar na memória afetiva de cada
um de nós. Não são apenas as perdas de um ente, mas também de
um período que aconteceu e que não voltará, a não ser, que alguém o
resgate.
Resgatar o que já houve um dia requer boas doses de bom senso
e, principalmente, paciência. A paciência seria, segundo o dicionário,
a pessoa que espera com calma. Calma? E quem a tem? Esquece.
Viveremos de lembranças antes que elas sejam mais presentes do que
as nossas ações.
Pegada Rock
Vitória Alcântara - Pra Fazer Bonito

Fotos: Pei Fon Que tal compor o visual com bolsas,


carteiras e mochilas com pegada Rock and
Roll? Caveiras, cruz e tachas dão as peças
um estilo único, cheio de personalidade.
Se a ideia é aproveitar um show sem se
preocupar com peso, as bolsas compactas
a tiracolo são ideais. Se o passeio exige
algo além de carteira e batom, que tal a
mochila em formato de guitarra? A cor
roxa garante que você vai se destacar e
dificilmente será esquecida.

Preços: De R$ 40 a R$ 48
Peças: Loja PepperShop
(82) 3317-9472

02 Rock Meeting
Jeder Janotti Jr. - Headbanger
e professor da UFAL-UFPE

O que é, afinal ,
peso no heavy metal?
Parece fácil, sabemos que o rock que estar ligado ao fato de ouvirmos canções
ouvimos é pesado, mas quando perguntado que falam também do peso de nossa
sobre o que é peso no metal, titubeei. Em existência, de um lado obscuro da vida
um primeiro momento comecei a achar que é simplesmente ignorado pela maioria
que pesado é a sonoridade grave, presente das “músicas de bunda pra cima” ou das
nas marcações do bumbo e nos baixos do “baladinhas açucaradas” que povoam boa
heavy metal. Mas, pasmem! Freqüências parte da paisagem sonora atual. Mas aí
graves é uma característica marcante não seria uma sonoridade pesada e sim,
do pagode baiano, da música axé e do um universo de letras e temáticas de parte
forró eletrônico, então não pode ser por do metal. Estou encucado, pois sempre
aí. Até porque Deep Purple, os primeiros associei a ideia de peso à sonoridade do
álbuns do Metallica e boa parte do metal heavy metal. Então onde me perdi?
melódico não se utilizam do grave como Na verdade, acredito que todos
força expressiva. os elementos que citei acima acabam
Então pensei no meio tom ou em contribuindo para que possamos sentir
um tom abaixo usado para afinar os uma experiência de “peso” diante da
instrumentos de cordas de bandas como música que ouvimos. Há uma mistura de
Black Sabbath. Talvez essa sonoridade temas, letras, afinações, jeito de tocar,
mais grave, das cordas frouxas aliadas aos preferências pela cor preta, vocais e até os
graves do bumbo e dos tons, marque o inferninhos em que vamos ver as bandas
peso do metal. Mas isso ainda me pareceu da cena local que acabam contribuindo
pouco. Lembrei-me dos vocais guturais, para essa tal vivência em torno do peso
mas aí o velho ídolo Ozzy estaria na do heavy metal. Uma música que não se
categoria dos leves, bem leves, e olha que quer açucarada, não se quer confundida
o madman é um dos maiores ícones do com o colorido dos carnavais, com a
“rock pesado”. leveza das musiquinhas tudo bem. Afinal,
Ao escrever essas linhas estou a vida é bem mais dura do que nos fazem
ouvindo “Sad But True” do Mettalica, crer essas “musiquinhas”. “Sad but true”.
começo então a pensar que o pesado pode

03 Rock Meeting
Mais um show memorável na
terra dos Marechais
Dead Fish não decepciona e representa o Hardcore

Por Jonas Sutareli (@sutareli | jonas@rockmeeting.net)


Fotos: Pei Fon (@poifang | peifang@rockmeeting.net)

O dia 12 de maio foi bastante nostálgico para os que estavam presentes na casa de shows
Orákulo, que aguardavam o Dead Fish e frequentavam a cena do rock alagoano entre oito e seis
anos atrás. O line up do evento contou com Zé Caveira, The Doses, Chicones (CE), Combustão,
Varial e Dead Fish.
A Zé Caveira abriu o show, com pouca gente no local, mandando uns covers de Zumbis do
Espaço como “Espancar e Matar”. Todavia, a fila lá fora estava grande e o pessoal já ia entrando
pra curtir o show. Logo após, The Doses sobe ao palco, com seu teor etílico, por assim dizer,
tocando músicas próprias e fazendo cover de Matanza. A essa altura, já tinha um pouco mais
de gente se aglomerando no local, mas a fila não diminuía e o pessoal ainda ia entrando. Em
seguida, Combustão subiu ao palco, mas leia ao final. A Chicones, de Fortaleza, assumiu os lugares
e mandou seu Hardcore cru e direto para os presentes. Um show um pouco mais curto que os
demais. Durante o show da Chicones, a casa já estava quase lotada. A partir daí, com muita gente
no local, o show começou a ficar mais quente e empolgante do que já estava.
Combustão canta Mutação

A Zé Caveira tem um guitarrista que fez parte da formação da banda Mutação, que
acabou há alguns ano. Combustão assumiu o posto logo após a The Doses, tocando somente
Mutação. A Combustão tem dois integrantes da formação original da Mutação. Esse foi um
dos motivos da nostalgia. Tanta gente importante, que contribuiu bastante para a cena do rock
alagoano, fazendo parte de um show muito legal.
Combustão abriu o show logo com a música “Odisseia”, enlouquecendo os presentes
e causando um frisson de nostalgia na galera “das antigas”. Combustão seguiu com ‘Busca
Moderna’, ‘Bom dia’, ‘Lei que encobre’, ‘Crimes de ódio’, ‘Aos homens da Rua’, ‘Otimismo aparente’,
‘Otimismo aparente II’, ‘Autodestruição’, ‘Porquê’, ‘Bullyng’, ‘Prefiro continuar assim’, ‘Nosso dia’
e ‘Na roda’. Esse foi o setlist da Combustão, que durante todo o show, não deixou ninguém
parado. Muitos moshs e circlepits, o público ensandecido com as músicas. Foi um show muito
energético, nostálgico e bem executado. Logo após a Combustão, a Varial assumiu o palco. Um
show bastante energético, como sempre e com o público quase que inteiro cantando todas as
músicas, mostrando a força da Varial com seu público.
Então, Dead Fish sobe ao palco. Moshs, circle pits, público ainda ‘fora de si’. Um show
impulsivo, que não deixou a desejar, causando mais nostalgia ainda pelo fato de o Dead Fish
ter feito a maioria do repertório com músicas dos seus trabalhos antigos. Um show longo, como
esperado, com os maiores hits da banda. O único ponto negativo da noite foi o som estar um
pouco alto e o microfone um pouco baixo, deixando uma impressão, às vezes, de não ouvir a
voz de quem cantava. Fora isso, foi uma noite de ‘flash back’, enlouquecida e que valeu muito
a pena para quem foi curtir o show.

05 Rock Meeting
Symphony X: Hammerfall:
confirmado veja “Send
show da Me The Sign”,
banda em novo clipe
Manaus da banda

O Symphony X,
através de seu
myspace, divulgou mais uma data no Brasil. A banda
norte-americana fará uma turnê pela América do
Sul a partir de junho, onde passará também pelo Confira o novo
país. O grupo também se apresentará na cidade de clipe do Hammerfall, “Send Me The Sign”.
Manaus (AM). O show acontecerá no dia 3 de junho,
no Teatro Direcional. Informações sobre ingressos Clique AQUI
e pontos de venda serão divulgadas em breve.

U2: “último disco com Brian Eno e Daniel Lanois,


fracassou”, admite disse que ‘No Line on the
Horizon’ não tinha nenhuma
produtor
canção realmente grandiosa

e que a ambientação Norte –
O célebre produtor da
africana que ele tentou recriar
banda irlandesa U2, Steve
não funcionou.
Lillywhite, disse que o último
“No fim das contas, o
disco da banda, ‘No Line on
público está sempre certo,
the Horizon’ não alcançou
especialmente quando você
o que se propôs a alcançar
tem uma base tão grande
e que seu relativo fracasso
como o U2”, ele disse. “Claro
afetou a banda.
que isso os afeta. Eles são
O disco, lançado ano
apenas humanos. Eles
passado, vendeu apenas uma
colocam seus corações e almas em tudo que fazem,
fração de seus antecessores e recebeu resenhas
mas as vendas não foram o que eles esperavam
apenas simpáticas no geral, apesar de ter obtido a
que fosse porque eles não tinham uma canção que
cotação de cinco estrelas na revista Rolling Stone.
despertasse a imaginação das pessoas.”
Lillywhite, que foi co-produtor do disco juntamente

Pink Floyd: Trivium:


trailer divulgada
de Dark música
Side Of de novo
The Moon álbum da
Immersion banda
Box
Depois
Foi divulgado o trailer de ‘The Dark Side O f de dois anos, o
The Moon Immersion Box’, com lançamento Trivium entrou
previsto para 26 de setembro. O box contará com em estúdio para a gravação do álbum até agora
3 CDs e 3 DVDs, sendo um deles com a histórica chamado de “Album V”; a primeira música já foi
apresentação em Wembley, no ano de 1974, e um divulgada, veja AQUI.
livreto de 40 páginas com fotos da banda.
Confira o preview AQUI

06 Rock Meeting
Yes: mais detalhes Kiss: banda
do novo álbum entra
de estúdio novamente
para o
Gravado em Guinness
Los Angeles no ano
passado, “Fly From
Here”, o novo álbum de
estúdio do Yes depois Gene Simmons e Paul Stanley do Kiss,
de 10 anos conta mais participaram de um evento que entrou para o Guinness.
uma vez com a arte de Roger Dean para a capa. Os músicos criaram um Chat e se comunicaram com
O álbum também estará disponível nos pessoas de todo o mundo, em mais de 100 países.
seguintes formatos: CD; CD + DVD Digipak; LP O evento, chamado de Live Kiss and Global,
(FR LP 520); box set with CD, vinyl + DVD; DVD: foi apresentado e oferecido pelo Ortsbo.com, em
making-of documentary (25 minutes); “We Can tempo real e com tradução simultânea.
Fly” videoclip.

Dimebag Darrel: lançado guitar, power grooves, pick squeals,


DVD instrucional do psychotic syncopation, holes of silence,
guitarrista chromatics, diabolical dyads e muito mais.
O DVD também inclui um livreto de 28
A Alfred Music Publishing, maior páginas com tablaturas, todos os 97 riffs e
editora sobre ensino musical do mundo, exemplos. Ainda possui extras como aulas
lançou o DVD “Dimebag Darrell: Riffer ministradas por Darrell, uma entrevista
Madness”. O DVD possui métodos de ensino com sua antiga namorada, Rita Haney,
contendo riffs de Dimebag Darrell. um “Tributo à Dime” - por Nick Bowcott, e
Nick Bowcott (ex-Grim Reaper), um grande muito mais.
amigo de Darrell, ajuda a passar a “tocha” O DVD “Dimebag Darrell: Riffer Madness”
de Dime para a próxima geração neste DVD está disponível por US$24,99 na alfred.
tão esperado. Nick tem 97 de riffs de Dime. com. Também está disponível o “Riffer
Esses riff´s ajudarão guitarristas a tocar suas músicas Guitar World Presents Dimebag Darrell Madness”, livro e
favoritas, e o mais importante, entender a criatividade, CDs, vendidos separadamente. Veja um trailer da video
a atitude, e o sentimento. As aulas incluem: killer rhythm aula. AQUI

Paul Di’Anno:
turnê
brasileira em
setembro e
outubro

A produtora Evergrey: informações sobre o show


Abstratti anunciou de São Paulo
o retorno ao Brasil de Paul Di’Anno, o primeiro Os suecos do Evergrey estarão pela terceira
vocalista do Iron Maiden. Após cumprir condenação na vez no Brasil no mês de julho deste ano divulgando
Inglaterra o músico está livre novamente para mais uma o albúm Glorius Collision, lançado no Brasil pela
turnê brasileira, apropriadamente intitulada”Running Hellion Records.
Free Again”, onde apresentará ao vivo as músicas que A banda se apresentará na capital paulista
marcaram sua fase no Iron Maiden, além de sons de sua no dia 29/07, sexta feira, no Carioca Club. O single
carreira solo. Paul pertenceu à formação original do grupo do novo álbum, intitulado “Wrong” rendeu a banda
gravando os dois primeiros álbuns que impulsionaram a o disco de ouro em seu país.
carreira desta que é tida por muitos como a maior banda Os ingressos já estão à venda no site da
de heavy metal da história da música. Ticket Brasil.

07 Rock Meeting
O que
há de
novo?
Depois de um hiato de mais de um
ano, a banda Varial volta aos palcos
com formação e música novas.
Confira esta entrevista feita com o
baixista da banda, Carlos Peixoto.

Por Jonas Sutareli (@sutareli | jonas@rockmeeting.net)


Fotos: Pei Fang Fon (@poifang | peifang@rockmeeting.net)

09 Rock Meeting
A pergunta, que já é de praxe, nunca foi tão importante! Apresentem
os integrantes. Queremos saber também sobre os novos!
Carlinhos – A formação atual é a seguinte: Léo (Vocal), Derick (Guitarra), Carlos (Baixo),
Igor (Guitarra) e Junior (Ivalter) na Batera. Igor e o Junior são os novos integrantes
da banda. O Igor já tinha tocado na banda há alguns anos e agora está de volta e o
Junior entrou um mês atrás para fazer seu primeiro show com a Varial.

Como surgiu a ideia do nome da banda? De quem foi? Tem algum


significado?
Carlinhos - A banda começou com o nome Lost em 2002, mas depois de um tempo
mudamos para Varial (que é o nome de uma manobra de Skate adaptada para o Surf),
a ideia inicial para a mudança do nome foi do Derick junto com o Pompeu (produtor
dos 2 Cds da banda) isso em 2005, todos na banda tem ou já teve alguma ligação com
esses esportes e achamos o nome ideal, foi nesse período de mudança de nome que
nós começamos a gravar o CD Equilíbrio.

Quanto tempo vocês têm de estrada? Como surgiu a banda?


Carlinhos – Começamos no inicio de 2002, já são 9 anos de banda, eu e o Derick, que
já tínhamos uma banda juntos (3Nuts, que seguia uma linha de Hardcore melódico dos
anos 90), começamos a criar algumas músicas em casa, usando nossos instrumentos
com uma afinação mais baixa e procurando uma sonoridade mais pesada, foi nesse
período que resolvemos levar a sério o projeto. Quando já tínhamos umas oito músicas
prontas sentimos a necessidade de ir para o estúdio e chamamos o Léo para os vocais,
ele já era um grande amigo na época, foi vocalista de uma banda de Thrash Metal
chamada Avoid, que eu gostava muito, e tinha um estilo de vocal que se identificava
com essas músicas, variando muito entre vocais agressivos e melódicos, e também
chamamos um baterista (o Diogo nessa época). Cara... já no primeiro ensaio a gente
viu que era aquilo que nós estávamos procurando, o entrosamento foi muito rápido e
essa era a sonoridade que queríamos passar.

Vocês têm dois discos lançados, muito bem aceitos, por sinal.
Como foi a produção e trabalho inicial desses dois discos?
Carlinhos – Nós gravamos várias Demos no início da banda, e um CD, intitulado Atitude,
em 2003 ainda na fase de Lost. Em 2005 a gente estava em um processo de criação
e composição bem acelerado tínhamos bastante material, e começamos a fazer uma
pré-produção das músicas já com a ideia de gravar um CD bem produzido. Foi nesse
período que o Marcelo Pompeu (produtor e vocalista da banda Korzus) entrou em
contato com o Derick, ele ouviu nossas músicas antigas no MySpace da banda e curtiu
muito a linha de som. O Derick também passou para ele o nosso material novo (toda
a pré-produção do cd que foi gravada em casa mesmo), foi assim que surgiu parceria,
Pompeu veio para Maceió no inicio de 2006 e entramos em estúdio para gravar o
CD Equilíbrio. O processo foi muito rápido, gravamos em 5 dias as 10 músicas desse
trabalho, e toda mixagem e masterização foi feita em São Paulo pelo Heros Trench. O
CD Equilíbrio foi lançado de forma totalmente virtual, pela ZonaPunk Records (onde
rolou uma grande divulgação da banda a nível nacional) e pela TramaVirtual.

10 Rock Meeting
Já o CD Refúgio nós gravamos em São Paulo, no estúdio MRSOM, contando mais uma vez
com a produção de Marcelo Pompeu e mixagem e masterização de Heros Trench (ambos do Korzus).
Gravamos dez músicas, que juntando com todo o processo de mixagem e masterização duraram três
semanas, onde nós ficamos morando no estúdio em São Paulo. O resultado do Equilíbrio já tinha
agradado muito a todos da banda, mas para conseguir tirar o som que a gente realmente queria foi
preciso gravar tudo em SP mesmo, desde o inicio da banda nós sempre procuramos fazer gravações
com qualidade, sempre fazemos uma pré-produção das músicas para escolher o que vai entrar no CD
ou não, e nesse CD, o Refúgio, a gente conseguiu deixar a sonoridade da banda como nós realmente
queríamos. O CD “Refúgio” foi lançado pelo Selo/distribuidora paulista Voice Music em Outubro de
2008.

Depois dos dois discos, vocês vão lançar um EP agora. Como está a pré-
produção e quais as expectativas?
Carlinhos – O objetivo para 2011 é esse, nós já lançamos um single (Sempre Foi Assim) que é uma
prévia do material que vêm por ai. Vão ser cinco músicas incluindo esse single que foi lançado no show
do dia 12 de maio com Dead Fish aqui em Maceió. A sonoridade ficou mais rápida e pesada que nos
CDs anteriores, mas, sem perder as características antigas da banda a fusão de peso com melodias.

O Derick, é surfista, trabalha com isso e viaja muito a trabalho. Dá pra


conciliar legal banda, trabalho e lazer? Já rolou contratempo com a banda
por conta de alguma atividade de trabalho, de qualquer integrante?
Carlinhos – Nunca rolou nenhum contratempo em relação a isso, a gente sempre programa tudo com
bastante antecedência para não ter nenhum problema nas viagens e nos compromissos com a banda.

Aproveitando a pergunta anterior, o que vocês acham de bandas das quais


os integrantes têm que ter trabalhos comuns para sobreviver, pois não
conseguem a visibilidade necessária para conseguir viver só de música?
Carlinhos – Cara é bem complicado manter a duas coisas, mas a gente sempre viveu essa situação,
desde quando montamos a banda, até hoje, a ideia sempre foi fazer o som que a gente gosta, passar
tudo o que nós acreditamos em nossas letras, fazer o lance por amor mesmo acho que esse é o espírito
que mantém a Varial na ativa até hoje. Ganhar grana, viver de música vêm como consequência, pode
rolar ou não. Nunca montamos a banda pensando nisso, o objetivo foi sempre passar uma mensagem
em forma de música e fazer isso com qualidade.
Vocês já tocaram em outros estados.
Já quebraram a fronteira de Alagoas.
Como é tocar fora do seu estado e
como foi a aceitação? Já tocaram fora
do País?
Carlinhos - A banda fez uma mini-tour Sul/Sudeste
em 2005 tocamos em São Paulo, Taubaté e Curitiba,
foi muito foda! Uma experiência única. Foram shows
com bandas bem conhecidas no underground de
lá, eventos bem organizados, estrutura de palco
incrível, público grande; crescemos muito com
essa experiência, deu outra visão de palco e de
qualidade ao vivo para a Varial. Isso fez a gente
evoluir bastante e a aceitação do público foi bem
positiva. Em 2006 e 2007 também rolou bastante
show pelo nordeste, Natal, Fortaleza, Recife que
também foram muito bons e bem energéticos,
tocar pelo nordeste é sempre bom. Atualmente
fizemos shows pelo interior de Alagoas: União dos
Palmares, Ibateguara, Branquinha. E no festival
Palco do Rock em Salvador, em todos os shows a
aceitação foi bem positiva a galera tem comprado
o CD Refúgio e sempre encontramos pessoas que
conhecem ou já ouviram falar da Varial. Cantam as
músicas dos dois CDs, isso é o que realmente faz a
gente continuar na correria.

Quais as influências que são mais


explícitas no som da Varial?
Carlinhos - Cada integrante da Varial tem influências
bem diferentes um do outro, acho que isso contribui
muito quando vamos criar nossas músicas. A gente
procura sempre misturar diferentes estilos ao nosso
som e isso sai de uma forma bem natural, fica até
difícil rotular o som da Varial. No meu caso, tenho
bastante influência do HardCore dos anos 80 e 90
(Bad Brains, Suicidal Tendencies, Gorilla Biscuits,
Pennywise, Good Riddance, Face to Face, Strung
Out.. etc.), mas as bandas que me influenciaram
diretamente para tocar na Varial foram o Boy Sets
Fire, Thrice, Finch e até Killswitch Engage que curto
bastante, não que nosso som tenha algo parecido
com essas bandas, mas são bandas que procuram
sempre misturar sonoridades diferentes em suas
músicas, e isso é o que a gente procura fazer na
Varial.

Vocês têm um público fiel por aqui.


Como é a relação da banda com eles

13 Rock Meeting
nos shows? E fora daqui, onde renomados filmes de surf nacionais (Hang-Loose
tocaram, algum público teve reação (Quintal de casa) e o Que!LifeStyle).
negativa?
Carlinhos - Depois do lançamento do Equilíbrio, A Varial tem letras bastante
em 2006, nossos shows só melhoraram, as interessantes. Quem é o letrista e
pessoas começaram a procurar material da como costumam compor as letras e
banda, comparecer em todos os eventos que a músicas?
Varial toca, cantando as músicas do início ao fim, Carlinhos – No Equilíbrio e no Refúgio eu e o
trocando ideias com gente depois dos shows, Derick escrevemos todas as letras, já o novo
pela internet em nossos meios de divulgação, single o Léo veio com a ideia e o tema inicial
sempre mantemos essa relação com a galera que e construiu junto com a gente, nossas letras
curte a banda. A gravação do clipe Quebrando expressam a nossa realidade. Raiva, frustrações,
o Silêncio foi um exemplo dessa relação, com desejos, alegrias, etc.. Escrevemos sobre o que
o lançamento do Refúgio. A aceitação foi bem acreditamos, sem privações, de forma agressiva
maior, as vendas dos CDs principalmente aqui ou melódica a gente procura passar mensagens,
em Maceió aumentaram. Saber que a pessoas se sempre foi assim desde o inicio da banda. Já as
identificam com nossas músicas e letras é o que músicas, toda a parte instrumental, nós criamos
realmente faz a gente continuar com a banda. com a banda toda em estúdio, alguém vem com
De todos os shows que a gente fez não me lembro uma ideia inicial e a gente coloca em pratica
de nenhuma reação negativa do público. juntos.

Contem algumas curiosidades Deixem uma mensagem livre. Muito


sobre a banda. Curiosidades sobre obrigado e sucesso!
shows, momentos dos integrantes, Carlinhos - Em breve, vamos lançar nosso novo
curiosidades em geral sobre a banda EP e organizar uma Tour logo após o lançamento.
Carlinhos - A banda já teve o vídeo clip da música Valeu a vocês da Rock Meeting pelo espaço e pela
“Para Sempre” exibido no canal Multishow (No divulgação do nosso trabalho, obrigado mesmo!!
Programa ZeroKm) e na MTV (No Programa Valeu a todas as pessoas que têm ido aos nossos
LABbr) e também já foi trilha sonora de 2 shows e nos apoiado. Grande Abraço!!!

14 Rock Meeting
Alter Brigde
Por Jonas Sutareli (@sutareli | jonas @rockmeeting.net)

Me ocorreu por esses dias, que eu nunca mais


tinha ouvido a banda americana Alter Bridge. Essa banda
nasceu quando o Creed (banda que particularmente
sou muito fã e costumo ser criticado bastante por isso
-risos-) deu um tempo e Mark Tremonti (guitarrista),
se uniu com Brian Marshall (baixista) e Scott Phillips
(baterista), todos ex-membros do Creed e chamaram
Myles Kennedy (ex-Mayfield Four), formando assim o
Alter Bridge.
Eles têm três discos lançados (One Day Remains,
Black Bird e AB III), muito bons. Me identifiquei com o
som da banda da primeira vez que ouvi, fui conhecendo
a fundo, ouvindo todas músicas e me apaixonando cada vez mais pelo som, fusão de peso e melodia e o
vocal do Myles, que é simplesmente perfeito no som do Alter Bridge. Enfim, haviam alguns bons meses
que eu não escutava esse som, ultimamente decidi parar para ouvi-los novamente. As sensações são
as mesmas, a música é apaixonante. Gosto muito de todos os discos, mas algumas faixas em particular
me cativaram mais ainda, como a faixa-título do disco ‘Black Bird’. Oito minutos de puro sentimento.
‘Ties that bind’, a faixa que abre este mesmo álbum. Sensacional. Continuando com o ‘Black Bird’,
curto muito também ‘Coming Home’, ‘Brand New Start’ e ‘White Knucles’. Do primeiro álbum, destaco
a faixa título, One Day Remains, ainda também ‘Broken Wings’, ‘In Love Memory’, ‘Watch Your Words’,
‘Shed my Skin’ e ‘The End is here’. O álbum mais recente, mas não menos importante, tem sua faixa
de abertura de uma produção e composição extraordinárias para abrir um álbum de uma banda que
mistura um som pesado com melodia. Com exceção de três ou quatro músicas, o álbum todo me
chamou atenção positivamente. Destaque para as faixas ‘Isolation’, ‘All Hope Is Gone’, ‘Wonderful Life’
e ‘I Know It Hurts’.

Bullet Bane
Por Lucas Marques (@lucasmarx | lucas@rockmeeting.net)

Dessa vez eu vou falar de uma banda que está


há uns 3 meses na minha playlist, a Bullet Bane.
Banda paulista de Hardcore que vem se destacando
dentro do cenário nacional. A banda acabou de
mudar de nome, antigamente chamada de Take
Off The halter. Suas composições em inglês e seus
riffs muito criativos fazem seu som ser realmente
VICIANTE! Não há um dia em que eu não ouça, ao
menos uma vez, a música “Gas Chamber”, ou fique cantarolando o refrão de “Men
Down”, músicas de seu primeiro EP “We took Off”, lançado em 2009. A banda está
prestes a entrar em estúdio para a gravação do primeiro álbum. Confiram o som
dos caras no Myspace: http://www.myspace.com/bulletbane

15 Rock Meeting
Resolvi radicalizar totalmente! Eu já escutava, mas
Paul Wilbur havia arquivado nas minhas memórias mais profundas e
Por Pei Fon (@poifang | peifang@rockmeeting.net)
belas. Voltei a escutar o cd ‘Levanta-te Jerusalém’ pela
carga emocional que este álbum tem para mim. A música
é um dos poucos artifícios que consegue coagular vários
sentimentos em minutos de audição. Para mim, deixou de ser
apenas música e virou uma sensação afetiva forte o bastante e
bem presente que me faz voltar o que vivi antes.
Agora falando um pouco do cantor estaduniense,
Paul Wilbur é compositor de música judaica-messiânica. Ele é
conhecido em seu país, em Israel e no Brasil. Já fez parcerias
com as cantoras Aline Barros e Cristina Mel e com o grupo
ministerial mais conhecido na América Latina, o Diante do
Trono, bem aos moldes do grupo australiano, Hillsong, que tem
vários cantores, faz uso de coral e grupo de dança em suas apresentações.
O cd em questão, ‘Levanta-te Jerusalém’, tem a parceria de Cristina Mel, e foi lançado em 2002.
Cantando em português pelo americano, o sotaque é um detalhe a mais nas canções, mas mesmo
assim, bem cantado. Em algumas passagens ele arrisca algumas frases em português e continua a sua
conversa em inglês com o apoio de Cristina, traduzindo.
As músicas são o puro reflexo da apropriação de elementos judaicos, é impossível não notar,
além de serem canções traduzidas para o português e tendo sua versão em outros idiomas.
Muito além de ser um álbum de caráter cristão, a expressão da calmaria, da esperança e da
alegria estão ‘estampados’ a cada faixa de se ouve. ‘Shalom Jerusalém’ é a canção de abertura que
representa, para mim, o início de todas as coisas boas que possam vir, e a admiração do instrumental
tipicamente judaico. É uma sequencia incrível que pode observar a relação do americano com a cultura
dos judeus. Mas a música marcante é ‘Sejas bendito’. Nela eu posso sentar e ouvir várias vezes a doce
voz de Cristina Mel cantando em português e algumas partes em hebraico.
Para sair bem das músicas ‘from hell’ e obedecer o meu lado cristão, eis ‘o que estou ouvindo’
nestas últimas semanas. Uma viagem à memória e o fortalecimento da minha crença.

Fleetwood Mac
Por Yzza Albuquerque (@yzzie | yzza@rockmeeting.net)

Fleetwood Mac é mais uma daquelas


bandas históricas que todo mundo deveria
conhecer, mas que, por algum motivo inexplicável,
acabam caindo um pouco no esquecimento. O
grupo existe, entre mudanças de membros e
períodos de hiatos, há mais de 40 anos, e é,
desde 1974, liderado por duas das figuras mais
reverenciadas do Rock: o guitarrista, cantor,
compositor e produtor Lindsey Buckingham
(sim, ele tem nome de menina), e a cantora e
de 1977. Faça as contas: o álbum tem 34 anos.
compositora Stevie Nicks (sim, ela tem nome
Tempão, não é? Mas, ei: não é esse um dos
de menino), que é, em minha opinião, dona de
fatores que determinam a real qualidade da
uma das mais incríveis e inconfundíveis vozes
música? Ela soar incrível, independente de
da história da música (de uma época em que
quanto tempo passe desde sua criação?
vocal feminino significava muito mais que a
Aclamadíssimo tanto por parte do público
quantidade de notas atingidas).
quanto da crítica especializada, “Rumours”
O Fleetwood Mac tem uma discografia
foi destaque em muitas listas de sucesso do
extensa: são 18 álbuns de músicas inéditas,
mundo, na época de seu lançamento (ficou por
mais uns quatro de apresentações ao vivo e
31 semanas consecutivas no topo da lista de
outras tantas compilações. “Rumours” foi o 11º
200 maiores sucessos da Billboard), e mais de
disco do grupo, com lançamento de fevereiro
16 Rock Meeting
10 milhões de cópias do LP foram vendidas, ao total. Até hoje, o álbum é incluído em listagens
de críticos mundo afora, do tipo, “Melhores discos da história”, e seu legado é incalculável, assim
como é imprevisível: recentemente, o seriado musical americano Glee, famoso por homenagear
artistas da música Pop, dedicou um episódio inteiro a ele.
“Rumours”, para mim, é uma obra-prima do Rock Clássico, e deveria ser reconhecido pelas
novas gerações como tal. Das minhas faixas preferidas, destaco “Dreams”, “Go Your Own Way” e
“You Make Loving Fun”.

Red Hot Chili Peppers'


Por Daniel Lima (@danielimarm | daniel@rockmeeting.net)

Ouvir música e viajar sem


sair de lugar é algo comum, mas,
ouvir um álbum inteiro e fazer essa
sensação acontecer não é nada
fácil. Poucas bandas conseguem
fazer isso e os californianos do
Red Hot Chili Peppers conseguiram
essa façanha no clássico de 1999,
chamado Californication. Um CD
que tem músicas para se divertir,
pensar e até para ocasiões mais
íntimas Este álbum marcou época
não só na minha vida, mas de Time’ (ficou bastante conhecida por que o RHCP
milhares de pessoas. Sou mais um daqueles que fazia a introdução de “London Calling” do Clash
conheceu o RHCP na era Californication. antes da música, já que originalmente ela não
Este começa com um riff bastante marcante tem um riff inicial ou introdução).
de “Around the World” que foi o primeiro clip a Para encerra, mais uma que rolou vídeo
ser gravado desse álbum. Uma música que inicia clip. “Road Trip” é uma música basicamente feita
com um momento de êxtase, que em seguida com John Frusciante no violão, Flea no baixo e
fica dançante para que no refrão se torne suave. Anthony Kiedis no vocal, Chad Smith não participa
É meio Louco e se não fosse dessa maneira não da música, mas está presente no vídeo. Digo
seria um CD dos Peppers. basicamente pelo fato de que no meio da música
Passando ”Parallel Universe” chegamos entram violinos para preencher um pouco mais e
a um dos clássicos deste álbum chamado “Scar dar aquele clima mais suave. Esta música é uma
Tissue”. Esta ficou bastante conhecida por tocar daquelas típicas de luau entre amigos com uma
em uma novela na época. Outra música que fogueirinha. Estilo que não condiz normalmente
caiu no gosto da galera vem em seguida que é ao RHCP, mas que foi muito bem feito.
“Otherside”, ela também tem vídeo clipe e é uma Esses caras não precisam ser apresentados,
daquelas músicas que até quem não sabe tocar basta apenas falar o nome da banda que músicas,
instrumento de corda aprende o riff dela, igual vídeos, álbuns vem a cabeça. Turbulências
a “Come as You Are” do Nirvana, você pode não aconteceram e eles não desistiram, estão na
conhecer a música e nem saber qual é a banda ou ativa e em setembro desembarcarão no Rio de
artista, mas sabe tocar aquele trecho. A próxima Janeiro para tocar no dia 24 no palco principal
é “Get on Top”, bem no estilo do RHCP. do Rock In Rio, dia dedicado ao Rock. Uma boa
A faixa título do álbum, “Californication”, oportunidade para aqueles que curtem o som
também tocou bastante nas rádios e as pessoas deles e aqueles que não conhecem ouvir um
comentavam muito por causa do clip que é um pouco desse som que mistura Rock, Psicodélica e
game dos Peppers. Em seguida vem ‘Easly’, bastante técnica, principalmente para quem toca
‘Porcelan’ (que é uma verdadeira viajem para baixo pelo fato de que Flea tem uma maneira
quem ouve), ‘Emit remmus’, ‘I Like Dirt’, ‘This impar de se apresentar e fazer o seguimento da
Velvet Glove’, ‘Savior’, ‘Purple Stain’, ‘Right On música.

17 Rock Meeting
Um ano que
o Heavy
Metal está
órfão
Já se passaram 365 dias sem o
principal ícone do metal mundial,
Dio se foi e deixou um legado para
os que não o conheceram

Por Pei Fon (@poifang | peifang@rockmeeting.net)


Fotos: Divulgação

18 Rock Meeting
‘I cry for magic, I feel it
dancing in the light
It was cold, lost my hold
To the shadows of the night’
- Shadows in the night
16 de maio de 2010. 7h45. O mundo
do Heavy Metal lamentara pela perda de seu
principal expoente do estilo. Vítima
da doença que assola o mundo,
Dio faleceu por conta de um câncer
no estômago, diagnosticado em
novembro de 2009, em estágio
inicial. Ronald James Padavona
nasceu em Portsmouth, New
Hampshire (EUA). 67 anos. Desde
os anos de 1970 que ele começou
a se mostrar para o mundo
da música, tendo destaque no
Rainbow e, claro, Black Sabbath
quando substituiu ninguém menos
que Ozzy Osbourne, em 1979.
Foram quatro CDs gravados
com o Black Sabbath, dentre
eles o aclamado ‘Heaven and
Hell’ considerado por muitos o
melhor álbum de todos os tempos.
Permaneceu na banda até 1983, e
no ano lançou seu primeiro single
solo ‘Rainbow in the dark’ do cd
Holy Diver, a música é o grande
sucesso de Dio.
Não podendo esquecer que,
Ronnie James Dio, é considerado
o precursor dos tão famosos
‘chifrinhos’ do mundo do Heavy
Metal. Como ele mesmo conta no
documentário ‘Metal – A Headbanger
Journey’, por ele ser descendente
de italianos, a sua avó fazia tal gesto para
afastar o ‘mal olhado’, Dio, observara isso
enquanto criança e, posteriormente, adotou
o tal símbolo parental para afastar, também,
as energias negativas que pudessem vir
sobre ele. No mínimo, virou o maior gesto de
identificação do estilo no mundo. Já o Dio,
surgiu de um mafioso italiano, Jhonny Dio.

20 Rock Meeting
A luta pela vida ele sabia que era muito amado por todos que
o conheciam. E muitos já haviam o visitado
Para quem já passou e quem esteve antes mesmo do dia fatídico.
presente durante o tratamento de alguém que
fora diagnosticado com câncer, sabe o quanto Dio no Brasil
é doloroso, cansativo, sofrido e traumático
vivenciar toda a fase da quimioterapia e Muito antes de saber da doença, e no
radioterapia, para alguns momentos felizes auge do ‘Heaven & Hell’, a banda esteve no
e outros nem tanto, já que duas pessoas Brasil em três shows, dois em São Paulo e
da equipe da revista, inclusive que escreve, um no Rio de Janeiro. E foi em maio de 2009
sabem bem como é tudo isso. que ele se fez presente e arrebatou centenas
São momentos de agonia, incertezas de fãs aos locais do evento. A formação da
e esperança. Infelizmente, como também no banda contava com dois integrantes da antiga
meu caso, a perda foi inevitável. Para o Heavy Black Sabbath, o guitarrista Tony Iommi
Metal, foi um pai, um exemplo de liderança, e o baixista Geezer Butler, além de Dio e o
vontade e superação. baterista Vinny Appice.
Dio vinha sendo tratado no Hospital de Em muitos sites de notícias, que fizeram
Houston no Texas, quando foi diagnosticada a os reviews da passagem do ‘Heaven & Hell’,
doença, em estágio inicial, tão logo diminuiu afirmam que foi uma explosão de emoções e
a agenda de shows para se dedicar ao de historicidade, tocando os grandes clássicos
tratamento. No entanto, seis meses depois do Black Sabbath, sem deixar as composições
ele foi vencido e silenciou-se. Em nota no site próprias da banda.
do Dio, Wendy (sua esposa), havia dito que
O Coletivo PopFuzz tem organizado
em Maceió algumas intervenções culturais
para alavancar e dar oportunidade a
produção independente da cena alternativa,

O Metal
por assim dizer, a cena underground.
Eles são vinculados ao ‘Circuito Fora
do Eixo,’ que é uma rede que agrupa os

no
produtores culturais dos mais variados
cantos do país, na busca de informações,
troca de experiências e afins, facilitando a
divulgação das bandas locais.

Maionese Uma dos eventos organizados pelo


coletivo é o Festival Maionese. Durante
alguns anos o Festival trouxe bandas de
rock alternativo nas suas mais variadas
Por Pei Fon (@poifang | peifang@rockmeeting.net) vertentes e propostas, principalmente. Mas
na edição de 2011, mudaram as bandas
e o som, mas o objetivo continuou. Nesta
edição, o evento ocorreu no Armazém
Usina, no bairro de Jaraguá.
Foram dois dias de música e
diferentes versões para mostrar os
trabalhos locais e dos convidados. Mas
o que chamou a atenção foi o segundo
dia. Bandas derivadas da linha do Metal
marcaram presença no festival, foram elas:
Autopse (AL), Morcegos (AL), Desalma
(PE), Monster Coyote (RN). O Punk esteve
representado por duas bandas: Misantropia
(AL) e Renegades of Punk (SE). O rock
clássico fez presença com a Necronomicon
(AL). E o Hardcore com o Merda (ES).

22 Rock Meeting
O Evento

A Rock Meeting esteve
presente no segundo dia
para conferir as atrações do
Metal no Maionese, conhecido
principalmente, por atrair bandas
mais alternativas. Em 2011 foi
diferente. Apesar de se fazer
presente na metade do evento
perdendo assim, o início show, o
que fora visto até então já era o
suficiente para apreciar e ficar
impressionado.
Com dois palcos montados no
Armazém Usina, o público não dava
para ‘descansar’ do som de uma
banda que logo a outra já iniciara
a sua apresentação. Ou seja, as
pessoas foram bombardeadas com
música o tempo todo. O Festival
começou criteriosamente no seu
tempo e respeitando os horários
estipulados. Ponto positivo! O outro
era a climatização do ambiente de
show, alguns até sentiram frio, ao
que era possível constatar. De calor
o público não poderia reclamar
muito. Som e iluminação foram
dois pontos importantes, apesar
de que o som estava alto em
demasia, mas nada que pudesse
tirar a áurea das bandas.
Além das bandas locais,
Autopse chamou atenção e muitos
burburinhos foram ouvidos.
Positivamente. Na voz agressiva
do rosto angelical de Dani Serafim
não se poderia imaginar que de
um corpo tão franzino, da mãe
de Igor, pudesse vir uma voz
tão ‘ameaçadora’ e imponente,
causando espanto e fazendo os
carinhas bater cabeça. Tocando
suas novas canções do CD
‘Descontrole Mental’, a banda
iniciou a fase mais agressiva do
Maionese.
Já a banda Morcegos, que finalizou seus cabelos’. Já a banda pernambucana, que
o evento, trouxe os seus vinte anos para o outrora havia tocado num dos festivais mais
palco do festival. São três integrantes, dois importantes do nordeste – Abril Pro Rock –,
deles que estão na banda desde o início, não decepcionou quem esperava em vê-los
mostraram o sua força com um som sujo e tocar. No seu bom death metal de presença,
carregado de história. o trio mostrou sua força e seu poder com
Mas os destaques da segunda noite vocal agressivo e rasgado e muita, mas muita
de apresentações foram as bandas Desalma velocidade na execução do som. Para os
(PE) e Monster Coyote (RN). A banda potiguar adeptos do estilo foi uma ótima pedida.
mostrou o seu stoner metal que, em alguns No fim das contas o Maionese conseguiu
momentos, lembrou banda estaduniense, executar bem o seu papel de disseminadora
Black Label Society, do renomado guitarrista de projetos independentes, mesclando e
Zakk Wylde. Bons riffs e breakdowns que não trazendo novas bandas para que o público
podem passar despercebidos. O som típico de alagoano tenha conhecido que está sendo
quem deseja entrar nos circlepits ou ‘balançar feito em seu próprio estado.
Headbangers se reúnem em
torno de uma causa: ajudar
Por Daniel Lima (@daniellimarm | daniel@rockmeeting.net)
Fotos: Pei Fon (@poifang | peifang@rockmeeting.net)

O ser humano tem a mania de achar que nada acontece com ele, apenas
com os outros e todos sabem que a realidade não é exatamente essa. Quando
acontece com alguém próximo ou com nós mesmo isso parece não ser real, é
algo que ao ver imaginamos cenas de filmes de guerra ou terror. É nessa hora
que a bomba explode na cabeça e foi isso que aconteceu com Marlus, guitarrista
bastante conhecido no underground alagoano. Uma enchente invadiu a casa dele
causando prejuízo e tristeza.
Amigos sabendo do fato reuniram-se para organizar um show e arrecadar
fundos para ajudá-lo. As bandas Raiser, Imdy Project, Powerslave, Slayer Cover e
Anesthesia reuniram-se na noite do dia 21 de maio no velho e conhecido K’fofo
que fica localizado no Jaraguá não apenas para mais um show e sim para serem
solidários.
O show atrasou um pouco, mas nada que viesse a atrapalhar a apresentação
da Raiser que foi a primeira banda a tocar. Fazendo uma junção no repertório de
músicas próprias e covers. Durante a apresentação, Luis Henrique (vocalista da
Anesthesia que faz cover do Metallica) e Dey Matos (baterista da Mastermind e
Hellbound) subiram ao palco para fazer alguns clássicos do Heavy Metal. Iniciou
com ‘Hangar 18’ do Megadeath, em seguida ‘Walk’ do Pantera e para encerrar
‘Raining Blood’ do Slayer. A banda não estava se importando se o público estava
pequeno, eles fizeram um show como se o K’fofo estivesse lotado.

25 Rock Meeting
A próxima banda foi Imdy Project que
faz cover do Iron Maiden na era Paul
D’ianno. Clássicos da Donzela como
‘Wrathchild_’, ‘Killers’, ‘Prowler’ e ‘Running
Free’ estiveram presentes no repertório.
Os presentes cantavam as músicas do
Iron e dessa maneira correspondia a Imdy
Project. Dessa vez o público ouviu músicas
próprias o que diferenciou bastante o
show deles. São bastante empolgantes e
bem no estilo Iron Maiden de ser. Entre
as músicas citadas do repertório está
a que encerrou a apresentação que foi
‘Running Free’. Bastante conhecida, todos
cantavam e no final aplaudiram.
Em seguida outra banda que faz
cover do Iron Maiden sobe no palco do
K’fofo, Powerslave toca músicas gravadas
com Bruce Dickinson no vocal. O repertório
ficou basicamente nos anos 80 e poucas da década de 90. ‘22 Acacia Avenue’,
‘Helloween be Thy Name’, ‘Die With Yours Boots’, são algumas dos anos oitenta que
estavam no repertório além da música ‘Deja Vu’ do álbum ‘Somewhere In Time’ que
nunca foi tocada pelo Iron Maiden em nenhuma turnê desde o seu lançamento.
Partindo para os anos noventa o destaque ficou por conta da música ‘Fear Of The
Dark’, a Powerslave ainda não havia tocado antes esse clássico em nenhuma de
suas apresentações. A essa hora o público já estava um pouco maior, as pessoas
começaram a chegar meio tarde nesse evento.
A quarta banda foi Slayer Cover e finalmente depois de várias bandas as rodas
começaram a acontecer. A essa hora já passava da meia noite e o mundo não havia
acabado como disseram e foi noticiado nos jornais. Se o mundo tivesse hora para
acabar seria justamente durante essa apresentação, Thrash Metal puro e público
empolgado na maior pancadaria nos clássicos do Slayer. Durante a apresentação da
banda Marlus pegou o microfone e falou que dava para contar as pessoas que estavam
lá mas aquele era o melhor show da vida dele e que de oitenta e cinco a noventa por
à noventa por cento do público era feito de amigos. Para encerrar tocaram ‘Angel of
Death’ e ‘Raining Blood’ e a galera continuava empolgada como se fosse a primeira.
Muito aplaudido eles deixaram o palco para o Thrash Metal continuar.

26 Rock Meeting
Anesthesia foi a última banda a se apresentar,
já passava de uma hora da manhã quando eles
começaram a apresentação
com a música ‘Creeping Death’
do álbum ‘Ride The Lightning’.
‘For Whom the Bells Toll’,
‘Battery’, ‘Master Of Puppets’,
‘Enter Sandman’ estavam
no repertório da Anesthesia.
Problemas na pedaleira do
guitarrista Fabinho incomodava
o mesmo, mas nada que viesse
a atrapalhar a apresentação
da banda. ‘Seek And Destroy’
foi a música que encerrou a
apresentação da Anesthesia e
a apresentação das bandas.
O público presente não se
arrependeu de esperar para
ver a apresentação dos caras,
eles realmente detonaram.
A maior lição que se
tirou desse evento não é
aquela que sempre é discutida
nas conversas sobre estrutura,
som, iluminação, público
ou coisas do tipo, foi que é
preciso ajudar ao próximo
sem pensar em quem. Assim
como aconteceu com o Marlus
poderia ser com qualquer outra
pessoa. Não é a primeira vez que é feito um evento para
ajudar pessoas já que aconteceram alguns arrecadando
alimentos, mas para ajudar uma pessoa que sofreu um
abalo como aconteceu com ele só mostra que o Marlus
realmente tem amigos. A equipe que faz a revista Rock
Meeting abraçou a causa e desejamos que ele possa se
recuperar desse fato o mais rápido possível.
Perfil RM
O perfil não poderia ser outro.
Jefferson Santos conta um pouco
sobre ele, seus projetos, suas
bandas e o futuro. Confira o
que o baixista da Imdy Project e
Powerslave tem a declarar.

Ainda com a música, o Iron Maiden


representa o que para você? Como
foi que conheceu a banda?

Todo mundo diz que fã do Iron é “xiita”... e


não me excluo disso... Conheci em 1982, e a
primeira música que ouvi foi ‘Hallowed Be Thy
Apresente-se.
Name’. Posso dizer que a banda sempre fez
parte da minha vida, desde então acompanhei
Sou Jefferson Santos, natural do Rio de
fases fantásticas, outras mais obscuras, mas
Janeiro, tenho 41 anos, e papai feliz e
sempre me identifiquei com os trabalhos,
orgulhoso de cinco filhotes!! Sou servidor
pois quando escuto uma música procuro
público federal e baixista das bandas Imdy
entender a mensagem que ela quer passar.
Project e Powerslave.
Estive junto nas mudanças de formação, nos
sucessos e fracassos, mas sempre tem algo
Sobre a música, como foi que
em qualquer dos álbuns que me diz algo ou
surgiu o seu envolvimento
me atrai. Isso me faz hoje um fã bastante
com ela e, principalmente, por
tranquilo, que entende o momento atual da
instrumentos?
banda, sem achar que essa ou aquela fase é
a melhor. Estive em “Hellcife” mês passado, e
Quem gosta de rock, principalmente se
curti tanto ‘The Talisman’ e ‘The Final Frontier’
começar cedo como eu, sempre sonha em
quanto ‘The Evil That Men Do’ e ‘The Number
tocar numa banda. Não foi diferente comigo,
of the Beast’
mas nunca tive muito tempo devido às
escolhas profissionais que fiz. Um fato, porém,
Sendo um carioca da gema, por que
foi marcante: operei o joelho em 2003 e
Alagoas?
peguei uma infecção hospitalar que me deixou
hospitalizado por 30 dias. Durante aquele
Hehehe... Não sou bem “carioca da gema”...
tempo pensei muito na vida, e o quanto estava
na verdade, sou de Nova Iguaçu, na Baixada
deixando de lado meus sonhos de garoto em
Fluminense, a cidade mais bonita do Brasil e
função do trabalho. Prometi que sairia dali e
única da América Latina a ter um vulcão!!
aprenderia um instrumento. Daí até o início
Meu saudoso pai era natural de Murici, se
do IMDY foram três anos, e eu tocava guitarra
mudou para o Rio na década de 50, mas nutria
nessa época (mediocremente...). Virei baixista
a vontade de retornar. Quando saí da Força
por “necessidade de mercado”, visto que
Aérea em 92, ele me chamou pra iniciar o
tivemos três antes e não funcionou. Assumi
processo de retorno da família para Alagoas, e
as quatro cordas, os caras passaram a me
viemos para as primeiras providências. Porém,
chamar de “chefe” e fomos em frente. A partir
o processo sofreu vários entraves, e ao final,
daí, a banda se estabilizou (risos).
só eu fiquei!!! Constitui família, passei num
concurso público e estou aqui até hoje.

28 Rock Meeting
Ultimamente, você tem se aventurado pelo menos duas dezenas de músicas!!! Vamos
no Twitter. Como é ser o ‘weather lá:
man’?
‘Hallowed Be Thy Name’: a primeira que ouvi,
Sou fã de tecnologia e de suas possibilidades. clássico absoluto.
Trabalho num serviço de utilidade pública, e o ‘Aces High’: sou fanático por aviação e estava na
Twitter é a bola da vez. Criei a página do meu Força Aérea nessa época.
trabalho, e depois o meu perfil pessoal. Fico feliz ‘Sign of the Cross’: tensa! Andamento marcante,
em ver o retorno que os seguidores têm dado e forte. Um “terror militarizado”. Sempre volto a
entendo que com isso estamos sendo úteis. escutar.
‘Infinite Dreams’: que letra é aquela, bicho? Que
Você e outras pessoas estão se arranjo de baixo é aquele? Que dobra de solo
mobilizando/organizando um é aquela? Que mudanças de andamento são
evento em prol de um amigo aquelas? O que é aquilo???
que perdeu seus bens na chuva. ‘The Talisman’: novinha, mostrando que se pode
Como surgiu a ideia e o que tem evoluir sem deixar de ser você mesmo.
representado o evento para todos?
Qual o show que foi inesquecível
A ideia veio do vocalista do IMDY, o Daniel para você? Conte-nos um pouco
DaVoiz. Encampei de imediato, pois em 2004 eu sobre ele.
mesmo fui afetado, e contei com a solidariedade
dos colegas de trabalho. Para nós, representa Já tive a sorte de ver Judas Priest, Megadeth,
poder retribuir um pouco do que o Marlus já Queensryche, Scorpions, ACDC, Deep Purple e
fez pela cena do rock aqui na cidade. O cara mais alguns por aí, mas a primeira vez “frente
é batalhador, vem de muito tempo fazendo o a frente” com o Maiden não vai se apagar...
seu trabalho com um monte de coisas contra, e “Hellcife” 2009... após aquela explosão dos
além de tudo tem uma família maravilhosa, que fogos e eles entrarem tocando ‘Aces High’, as
sempre nos recebeu muito bem. lágrimas desceram...

Como um maiden maniac, qual a Para finalizar, o que podemos esperar


sensação de tocar as músicas da da Imdy Project este ano? Sucesso.
banda que você mais gosta? O que Parabéns. Muito obrigado!
poderia dar como exemplo desta
sensação? O IMDY está focado em desenvolver seu
trabalho autoral agora. Temos quatro músicas
Pra um cara que só conseguiu isso “depois finalizadas, e mais umas 15 letras/ideias em
de velho”, é indescritível. Não sei, talvez, desenvolvimento. Fizemos essa opção devido ao
possa dizer que é uma viagem no tempo, um fato do nosso repertório ser bem restrito, pois
rejuvenescimento. Uma fã da Powerslave deixou são apenas dois álbuns com o Di’Anno, e não
o seguinte recado ao ver fotos dos nossos queríamos soar repetitivos. Nosso som reflete
shows: “Você demonstra prazer quando toca. A bem nossas influências, algo bem tradicional,
expressão de seu rosto evidencia a satisfação com algumas linhas melódicas e muitos
de realizar algo pessoal. Você parece concentrar duelos de guitarras!!! Falamos de problemas
todas as energias nesse instrumento, e observa sociais, viagens, vidas em diversos planos... A
o público como se estive no topo do planeta”. Powerslave estará sempre procurando renovar o
Isso mais do que resume a sensação! repertório, sem abandonar os clássicos.
Parabéns a vocês pela manutenção desse
Top 5. Quais as cinco músicas da projeto, como única publicação voltada para o
sua playlist que não sai de maneira nosso meio aqui no Estado. Muito sucesso e
alguma? Explique em poucas palavras. progresso! Obrigado pelo espaço e o privilégio
de estar aqui.
Caramba... cinco?? Isso é uma injustiça com

29 Rock Meeting
Eu estava lá
O ‘Eu estava lá’ desta edição para o leitor
algumas imagens do show beneficente
realizado no Kfofo. O evento teve o intuito
de ajudar ao guitarrista da Imdy Project/
Powerslave/Raiser, uma vez que ele perdeu
seus bens materiais numa enchente. Confira
algumas fotos do evento e veja o álbum
completo na página do Facebook da Rock
Meeting. Fotos: Pei Fon

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