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- HERGÉ -

AS AVENTURAS DE TINTIM

O SEGREDO
DO LICORNE

DIFUSÃO VERBO
O 1946, hy Casterman
Impresso na Bélgica para
Verbo Publicações Periódicas
Depósito legal n.º 235203/05
http://www.casterman.com

Visite-nos em www.editorialverbo.pt
O SEGREDO
DO LICORNE
CASOS DO DIA-A-DIA E preciso ter os olhos bem
ave rtos para deitar a mão
Desde há algumas sema- E se começássemos pelo
a esses malandros.
nas que os roubos em lu- mercado velho? Tintim dis-
gares públicos se vêm se-nos que ia lá, esta manha;
multiplicando de maneira talvez o encontremos.
inquietante. Os grandes
armazéns, os cinemas, os
Boa ideia! Vamos
mercados, as feiras, são O
campo de acção de auda-
ciosos carteiristas. Parece
estar-se em presença
dum bando bem organi-
zado. A Polícia encarre-
gou os seus melhores de-
tectives de descobrirem
esses meliantes.

Não há duvida: são Dupont


e Dupond.

Que fazem aqui?... Andam à procura de algu-


ma Pe-
chinch |
“a * Chui!... Secreto e confidencial! Vinte... e é me-
.. Missão especial: carteiristas. nos do que me
custou a mim...
Mas isso não nos impediu de
descobrir este esplêndido
lote de bengalas... ”.
Vito
Ff 5, :
i ,
E. . VI |
Po É
Esta a ver? Agui, ê ne a carteira! a Es
Mas, vejamos, isso é ridiculo!... Com
preciso regatear Serhn-
certeza esqueceste-te dela em casa...
Cir talvez pe tenhas perdido?

| Não, roubaram-ma,
não hã a mínima
| duvida!

Vá, JEgura nas Semelhantes histórias só te


bengalas: eu pago. | acontecem a b!... Deixar,
| estupidamente, que lhe
roubem a carteira!

empudo pm sta. É | |
Adeus! Vamos,
so e prevenpe
vocês. pi
muito mdés : El =. imediatamente,
| Edaã bem, f : | Fr e ea
| REV apresentar
obrigado... amanha,
evolvemos-lhe o
dinheiro.

[ePs
| A

ás é ladrão!... Agarra
ladrão!... À minha
Polícia secreta! Polícia secreta!...

a
Vão dizer isso na esquadra!
Foram uns carteiristas,
4 apanhados em flagrante.
2 que.

3 RS DA 4

E, realmente, muito bonito. Apete-


ce-me mesmo comprá-lo para o
oferecer ao capitão Haddock... Cinquenta francos.
|, E uma peça unica.
E uma... coisa... À
Uma espécie de
cescaravela» dos
tempos antigos

Quarenta francos?
Tenho muita pena, caro senhor,
mas acabo de o vender a
Está bem: por este jovem.
quarenta francos,
é seu.

a
24
( —
tu
Mm

à a as ig Quanto custa
Vejamos, jovem! Eu sou Sid
—— .
Rs
ho

coleccionador... Quanto é ow ul esse barco?
2
Tenho muita pena, caro pagou por ele?...
+

senhor, mas não fenciono Ofereço-lhe o dobro!


vendê-lo.
Obrigado, mas
fico com ele.
Lastimo, caro senhor, mas este barco já não Vamos, jovem, ofereço lhe
está a venda. cem francos!

Mas que foi que E,orealmento, muito


Hai
Meus senhores, desejo oferecer este barco a O capitão
onito... pd
é
um amigo, portanto nãoa o vendo! E peço- lhes deu, a todos, pe Micar
-lhes que nao insistam... para quererem
contente.
comprar o barco?

Desculpe-me se insisto desta maneira,


mas, como lhe disse, sou coleccionador.
Coleccionador de modelos de navios. E
ficaria especialmente feliz se consentisse
em vender-me o seu.

Caro senhor, já lhe disse


que quero oferecê-lo
a um amigo

Tenho, precisamente, outros


barcos tão bonitos como o seu. Seja... Mas reflicta um pouco.
Podemos fazer uma troca: desse Vou dar-lhe o meu cartão-de-
modo, o seu amigo... -visita. Assim, se mudar de
opiniao. ui

E véia EA : nt
E inútil! Não insista, Não pi
por favor. Fico com este
;
ii m .
Oue se passa? Milu!...
Felizmente, não
Ôue fizeste?
foi nada de grave: o
desastre repara-se
depressa.

Desta vez, é O Venha por aqui. Tenho uma pequena


à
Bom dia, capitão. - f
=
capitão. Surpresa a sua espera.
Tenho muito I ci

prazer em vê-lo.

Onde..
arco?

Onde?... No mercado
velho. Mas porque”...

| Com mil milhões de macacos!... Que | Extraordinário!... E realmente


extraordinária coincidência!... Veja extraordinário.
- E a + = ol = ,
| I | f

VOLÊ QUE...
Pronto, ca estamos!

Ene.
este
Pié o Não. E um dos meus Mas veja mais de perto. Examine o
senhor”...
antepassados. Õ ca- barco que se encontra em segundo plano.
valeiro Hadoque, que
vivey no reinado de
Luis XIV

Parete-se muitu com o que Este tem um nome. Veja, aqui, em


viu em minha casa, nao acha? letras Pequentnas:
O Licorne

Precisamente!... E o mesmo! E verdade: O Licorne...


| Exactamente o mesmo!... Não é Nunca tinha reparado.
extraordinário?

| Serd que, por acaso, o | Se o meu tivesse


UU EmEsttno nOMME, EFA,
meu fambém fem
realmente,
nome?... Deviamos te-lo engraçado...
trazido. Espere ua pouw-
. |
EO VOb busca-lo.
Sim, roubado!... Simm... Sima... não
Estd?... sim... estou a | suspeitas?... Não, ne-
pode ser
ouvir... ah! E você... en- | nhuma... a não ser sendo ele...
tão” O seu barco tem o que... vou desligar, capi-
mesmo nome?... Que tão. Depois, forno a tele-
me diz?... Roubado? | fonar-lhe...

Agora nós, senhor lvan lvanovitch


Sakharine!...

Tenho a impressão que


estamos, mais uma vez,
metidos num grande
sarilho...

Não creio enganar-me, ao Eanigad que ?... Estava à minha espera?...


ele ficará bastante surpreendido por me Portanto, conhece o
| | fim da minha visita?

Mas... naturalmente...

Vem dj me que decidiu Ah: aa ab ... Por isso, espero que me explique
-
vender-me O JEM barco...
Va | não compreendo...
P a
' ;
il COMO É que ele se encontra aqui!

| Pois bem, veja o se-


nhor... é por aqui, a sala
das suas colecções?... |
Veja o senhor que O meu
barco desapareceu. Ea
Esta enganado, meu jovem amigo, este
barco pertence-me há mais de dez Não foi este, jovem:
. = ] 7 f

Pois bem, cavalheiro, isso é facil


Não foi este!... O seu
de verificar. Imediatamente após
era exactamente igual,|
Há mais de dez anos? Mas o a sua visita, o meu barco caiu e o
com efeito, mas este é meu.
senhor tentou comprar-mo, ainda mastro do meio partiu-se. Conser-
não hã duas horas... fer-o, mas a reparação é visivel.
Realmente”...
Vejamos, pois, se este mastro está
intacto.

Está intacto!... Como vê! Compreendo a sua surpresa. Eu pró-


Não é o meu ; prio, esta manha, no mercado velho,
barco!! sa y fiquei estupefacto ao descobrir um
barco exactamente igual ao meu. Foi
porque isso me pareceu extremamente
curioso que insisti tanto para lho coma-
prar. a

. acredite que estou | E extraordinário! Não é que | Vou telefonar,


desolado. E
existem dois barcos iguais ao imediatamente, ao
| quê!,.. E se encon- | ED | | que está representado no qua- | capitão; vai ficar
o seu barco à a | E y dro do FP) capitão... € admirado.
lembre-se de mim. que têm À | todos o
mesmo A A nome: O LF |

| E espantoso, as coi-
| SaS que as pessoas
| têm para contar ao
| telefone!... Já há
mais de um quarto
de hora que isto
| dura. Ah! final
mente!...
Ninguém responde. Quanto ao ladrão do
O capitão deve ter saído. barco, não pode ser senão
Bom... regressemos... o segundo homenzinho
que mo quis com

A minha porta!... Aberta!... Os bandidos...


Que mais temos agora? Que fizeram eles dos meus
z livros?...

Est
7

A e oa
Dois assaltos, no mesmo dia!...
Aqui está um todo Realmente, não está nada
estragado!...
Ah! Que vândalos!

Que ladrões tão ex-


Contentaram-se em
traordinários! Foram-
rebuscar tudo... à
-se embora sem levar
procura de quê?...
Eis o que eu gostava
Bom dia!... Como estão”... Meu Aaah... nada... um Equeno acidente, on- | E então”... Infelizmente, não!
tem, no mercado velho, depois de o termos
Deus! Que lhes aconteceu? | Encontraram as vossas Mas comprámos
deixado... , —
carteiras? outras esta manha
Aah... sima... um simples pe-
Esc Eco Bro
queno mal-entendido... a pro-
pósrto, viemos reembolsá-lo de
preço das bengalas, fã ca viemos
ontem à node, mas você não es-

Com a breca!.. Com mil raios!... Foi aquele indivíduo com Um bocado gordo... com um ar bria-
de novo! d ; E ;
quer Cruzarmos na estada onhiehn a note, tal... cabelos pretos... um bigodinho
quando viemos a sua casa!... deu-me um preto... fato azul... chapéu cinzento...
encontrão!...
— Também me
Como era empurrou a |
É ele! É vo homem do
mercado velho!

Ele tem razão! Temos de nos ir queixar |


Mas com certeza que não foi ele que vos rou-| Os miseráveis! Umas carteiras novinhas! imediatamente...
dou, ontem, umas carteiras que vocês só com | | Anda, Dupont, vamos imediatamente fa
praram esta manha... Zer queixa à Polícia!

Há muita verdade no
que VOCÊ diz...
Mi) ca : da

Eh, lã! Dupond!... Espera por


mim! onde estas?
Pobres Dwpondt!... Estão com Vá: continuemos
a pôr em ordem todos Então, Milu?... Que estás a fazer ai?
azar! E uma verdadeira epidemia enter falei
de roubos e de assaltos...

Um cigarro?... Nesse sítio...


Olha. Não é um cigarro!...
EUFPIOSO...
E um rolinho de papel...

Esta agora!... Este papel não me per-


tence!... Donde terá vindo? Tenho
que ver isto bem...

Sim senhor, que charada! Que


| charada!... E, antes de mais
| nada, donde é que veio
este papel?

|
És que fá de
virot
resplandeceo.
42 E 0, 1
Mas porque é que
É isso!... Já sei!... Este papel | E, agora, compreendo tudo!... Quem me tentaram apoderar-se E se, por acaso...
devia estar enrolado no mastro roubou o barco sabia que este papel estava desde documento? mas... mas, natural
do meu barco. Deve ter-se esta- lã escondido. Quando constatou que ele tinha | Se, ao menos, conse- mente!... Não pode ser
Gde
pado quando o mastro se soltou,
| desaparecido, julgou que eu o tinha descoberto. guisse perceber-lhe o sendo isso!...
ao cair, e rolado para debaixo do Foi para o apanhar que o ladrão voltou e rebus- sentido...
móvel... cou por toda a parte, sem desconfiar que o papel
NO
estava debaixo do móvel

Tintim, és um verdadeiro
Sherlock Holmes!

Depressa, Mila!,.. Vamos a Um tesouro, Milw!... Tenho a | Sim, quanto mais penso
casa do capitão! certeza que estamos na pista nisso, mais convencido
am dum tesouro! N fico de que se trata dum
tesouro.

| Ah! O preguiçoso! Não me | | Entásr:..


ntão?... Dad
Onde a cp a Decio Re
| admirava se ainda estivesse fá atos Ninguém!... De certo, saiu, O capitão? Não, não o vi sair. E diz que
Vou perguntar à porteira... não responde? E curioso...

Talvez esteja
doente?

Doente”? Afinal, É muito possi-


vel... a luz esteve acesa, toda E
ço OMR TT
A E Le [5 Sim!.. Ele deve ld es-
: tar em casa!... Oiço
barulho. as
Temos de ir ver
mmediatamente...
Capitão!... Capitão!...
E o Tintim... Abra!

Dir-se-ia... sim...
está a falar sozi-
Não... nho!... Isto está a
mar um
tornar-se inquie-
serralheiro!

Não... nada a fazer!... O fecho de Temos de arrombar a porta!


segurança está corrido... Assumo a responsabilidade Fa
Ao largo, piratas! Ao largo! Mo largo, mercenários!... Piratas!... Flibusteiros!...
Imbecis!... Anões grotescos! Tocadores de gaita-de-
-foles, salteadores!

Vitória!,.. Batferam em retrada!... E | Comedia”... Isto não é uma comeé- Esta a ver este homem?...
vo- oh-oh! E uma garrafa de rum! dia!... Venha. Já vai compreen-
der... Sim, é um dos seus
antepassados.
do céu! Que sg-
E depois?
nífica toda esta
comédia?” 14,

| q
4)

dentro da arca, no meio de


Pois bem, veja lá você que ontem à noite, muito intri- | outros objectos, estavam este Não, um fesouro não, mas quase! Velhos
gado com essa história dos barcos, lembrei-me, de re- chapéu e este sabre de aborda- manuscritos feitos pelo punho do cavaleiro
pente, que havia no sótão uma arta imuito gem e descobri...
pertenceu a esse antepas- | de Hadoque. Veja... comecei a ler isto,
Agui estã a ara... ontem ao serão e a noite
Já sei! Um tesouro!...
toda... ”
Ou o plano dum
tesouro! Po.

| ama E ainda estava a ler esta manha quando Estamos em 1594. O Litorne, um brio-
você entrou. Foi por isso que me encontromw so navio da frota de Luis XIV, largou da
um pouco... excitado. Mas era de tal modo ilha de $. Domingos, nas Antilhas,
apaixonante! Já lhe conto... e fez vela para a Europa, levando a
bordo uma carga de... de... enfim, le-
vava sobretudo, rum...
Oh ! Oh!... Vem numa bolina cerrada,
4 tinham partido há dois dias e, ;
/ Fa R e aquele bandego... Macacos me mordam se
nessa manha, com a brisa de fer a = | - |
ele não tem a intenção de nos cortar a ro-
ção, O Licorne voga ao largo, y |
;
amuras a estibordo, quando, de
subito, do cesto da gávea sal um
grito. Em

E ndaand FMeltno b Dera...


pavilhão. Vejamos...
O lha ro!... Atenção!... A postos para combate!...
ibid O Todos ao tombadilho!... Preparar para E, virando de bordo, mantendo todas |
virar de roda! as velas desfraldadas com risco de par-
| tir os mastros, o Licorne aproveita por
sua vez o vento de forma a escapar a
terrivel fraternidade da caveira...

Com mil raios, nada a fazer! Batem-nos em


velocidade!

No entanto, é preciso fugir aos piratas. | Preparar para virar!


O capitão resolve então executar uma ma- |
Artilheiros, todos nos seus
nobra audaciosa: Virar de ló, retomar o ru-
lugares! ne
mo amurado a bombordo e, na altura em |
que altançar o pirata, dar-lhe uma des |
carga de artilharia. Se bem o pensou, me-

O Licorne virou de bordo. Surpreendido por


esta manobra, o pirata não tem fempo de mo-
dificara direcção. Já o navio real está em cima
dele... atenção!...
a RES rs e e e; pad | À bandeira vermelha!... A bandeira que
Elton a mei RO a
| Ea A or ||não dá quartel!... Significa que a luta será
JRR A 6 pç dum lado nem do |
no mastro da ré, E É RE caesagree ss Geres || sem piedade; que, nem
e veja! jr
bito, Lá no alto, pç
agem outro, haverá prisioneiros! Compreende?...
que nova ndeira é Se formos vencidos seremos todos massacra-
dos! ES |

O pirata retomou a perseguição. Aproxima-se... Aproveitando melhor o vento, o


aproxima-se cada vez mais... a bordo do Licorne, corsário consegue colocar-se atrás
do Licorne, evitando, assim, O
todos têm a garganta seta...
fogo dos seus canhões. Aproxima-
-se mais...

E, bruscamente, quando não está senão a


uma vintena de braças do Licorne, passa, | Depois retoma a direcção primitiva. Os
rapidamente, sb a — popa do navio, | dois navios estão agora lado a lado... den-
assim: Hop! tro de instantes, será a abordagem !
"
: a de me deo q
a.
e 2 MDS 4. —
Sra
au
Éx
)
VEM:

Já está!... Do navio pirata


atiram as fateixas, hop!... E
com gritos ferozes, os flibusteiros
precipitam-se a bordo do Li-
ne:
|
|
Para trás, corsários!

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Senha
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[=]

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Não vê que os piratas nos
estão a atacar”!

| Para trás, .» vermes!... Para trás,

PO
Pé-descalço!... Ah! Queres Pois bem! Aqui tens,
matar -me?, .. Escolopendra f

Ah! E assim, grandes cobar- Acautelem-se!... Isto vai aquecer!


des?... Agora, atacam-me pelas na
“ue: =
47 —
ay

Pronto. Foi pouco mais ou menos o que


Eis os piratas senhores do navio.
aconteceu ao meu antepassado. Quando dei J pao
inham arvorado a bandeira
ele se atirava aos piratas, caiu-lhe na ca- / y ;
beça uma roldana e ele tombou sem quartel: feri A RR
brUpa ES ventes foram massacrados e
Esm se.

lançados ao mar...
Não: de sede!... Pobre homem!
O cavaleiro?... Quando voltou a si, Cano dee der
estava solidamente amarrado a um | sofrido...
mastro do seu navio. Sofria atroz-
mente...

Da pancada que recebera


na cabeça, natural
mente...

Que se passa? Em vez de pilharem o navio e


levarem o faque para bordo do deles, fazem o | | Mas eis que se aproxima dele um kho-
Olhou à sua volta. O tombadilho contrário...
es | mera. Traz uma capa escarlate, uma
fora limpo e não subsista o mEénor —— — —. : ;
à | caveira: é o chefe dos flibusteiros. Apro-
traço do terrível combate que se de- X nes af tresanda a ál a
| ; Ê
senrolara. Piratas iam e vinham,
à , AA xima-se. O seu hálito
mé a a
| cool, e diz:

Ea
| transportando os mais diversos ob-

sa
| jecos...

iz sd

]

Então, o meu nome não te faz tremer?... Muito bem. Es-


| cuta-me: Tu mataste Diego, o Navarro, meu fiel lugar-

Pes,
Muito prazer. Eu sou Francisco,
cavaleiro de Hadogue. -tenente; mataste ou feriste mais de metade dos mets com-

ese qe
panheiros. E não é tudo. O meu navio está a afundar-se.
Atingido a primeira vez pelos teus canhões, recebeu o golpe
E) ADES 0 |]Ea á de misericórdia no momento da abordagem...
= V/A = PUMA e

| [Ata
=ENS

: =: E | RR E ds no
«. Pois os teus malditos artilheiros atira- DD ds A Ps | Olha para estes
ram até à ultima. Está a afundar-se... | Í EN diamantes!
Neste momento, os meus homens trans-
| portam para bordo do teu navio o saque
feito há três dias, aquando do ataque a
um navio espanhol,
Ha gta! COPA que pagar dez FEZES O resgate
Não, não foi por isso!... Foi para te dizer Dizendo isto, deu uma gargalha-
dum FEI... E
que vais pagar caro todo o mal qJuHE ME da sarcástica, Pegou no copo e des-
E foi para dizer isso que me fizeste! Amanha de manha, entregar-te-ei pejou-o dum trago. Assim...
Veio falar? aos meus homens. E acredita que esses
cordeirinhos são peritos em fazer morrer
uma pessoa po HCO

Basta, capitão! Basta!...


Continue, antes, a sua Ora, nessa noite, o Licorne, com a sua
história!... tripulação de bandidos, chegou a uma
Pequena ilha e largava pouco depois a
âncora, numa baia bem abrigada...

| Noite alta, os piratas, | Abominavelmente...


| tendo descoberto os - À a -y 4 f as | Ê E aabominavelmente
Sim,
fonéis de rum, nos Ria 8 E Pa o É + | -
orões do Licorne, | | E É PEV, + o
f
abriram-nos e embria- E k AVAES Wa: | “
garam-se abomina- Ps fz j A —
velmente... f- A
as: > R NS

Então?... Eu queria, simplesmente,


mostrar-lhe... Ea =
Não é preciso, capitão, No momento em que
eu percebi muito bem. os piratas se embria-
gavarm abomina-
velmente. ss
Olha, agora há | Ora, entretanto...
dois copos! E ) e" A
extraordinário!

Pronto! Uma das mãos já


Entretanto, o cavaleiro fazia esforços desesperados Paciência, meus cordeirinhos! | : bvre! livre!
esta
para se libertar... Macacos me mordam se o ta
valeiro de Hadoque não lhes dei-
xar uma boa recordação...

DC SER EESRE ;
CR Deo
E A cs
ET

E agora, nós, Rackham, | | E, com estas palavras,


o Terrivel! | precipita- SE... | Não. Sobre uma
Fr E Fui
Sobre os piratas?... garrafa de rum,
Mas como?... sem esquecida no
tombadilho...
desrolha-a, leva o
| gargalo à boca e...

E reflechw!... «Não é altura para Divirtam-se, meuws cordeirinhos! Cantem!


Dancem!,.. Eu vou descer à santa-
beber álcool», disse para consigo, Srm, é são. Poisou a garrafa... e apanhou
um sabre de abordagem. Depois, lançando, “barbara!
«Preciso de toda a minha presença
ainda, um olhar para o castelo da proa, onde |
de espiritos. E, com isto, poisou continuava a bebedeira...
a garrafa. EA
a Ne Pronto!... A festa não estaria
A santa-bárbara, é bom que se saiba, | HENMEENM | E e | completa sem um belo fogo-de-
é o local do navio onde se guardam as | NB |
munições e a pólvora...

Ah! Querias fazer-nos ir pelos ares!...


E agora, depressa! Só tenho tempo F
MA eras esse prazer
E ea ” À

de deixar o navio, antes deste ir


esfolar- te vivo,
pelos ares!

+..| E eu hei-de depenar-te, meu papagaio palrador!...


| Flibusteiro de Carnaval!... Pirata de água doce!...
a * Antropopiteco!

O cuc que te hei-de pregar ao


odes recuar
Podes recuar àà vonth
vontade, não
nã dão
. valia cmchialolo?
me estaparas!
Ora, enquanto combata, o | E, de subito, aparando habilmente Ê, hop! Com uma bisadela, apaga a
| cavaleiro pensava na HEIN estocada, deu Ur pulo para mecha!...
mecha que, dum instante
para o outro, ia
a pólvora. ra

E, agora, Rackham, o Terrível, vou |


zangar-me a valer!

Rackham, o Terrível, está liquidado!... “Que Deus lhe perdos fodos


E yo-ch-oh! E ne preste: uma garrafa de rum... Os Seus crimes...
E = a

Já perdi tempo de mais! Ninguém me viu: continuam a beber! Depres-


sa, para o bote...
Uma nova mecha...
IN EE O-o-olha...
bote... vai.
vai-se
embora...
o bote, ali... o

C-cala-te...
bado... Só
es-estás
di-dizes

as
-"asnelras..

E assim pereceu o Licorne, o garboso na


vio comandado por Francisco, cavaleiro de
Hadoque. De todos os fúbusteiros que es:
tavam a bordo, nem um só escapou a
morte...
E o cavaleiro,
/
que € que lhe
aconteceu depois?...

Durante dois anos, viveu nessa ilha, no Já sei, capitão!... O tesouro de


; ; Na ultima pagina do manuscrito, hã uma espé-
al 4 + . 2, ” . d
4

/
meio dos indigenas que se tinham tornad f
f ; f ” '

bo / ” á cie de testamento no qual declara legar, a cada Rackham, o Terrível, é nosso!


seus amigos. Debois, foi recolhido bor um '
ft
bra g P / P um dos seus três filhos, um modelo, construido
f P
navio que o levou de novo para o seu pais. por ele, do navio que, em tempos, fizera explo

| Aqui param as memorias do cavaleiro.


dir. Ê, pormenor CUrIoso, pedia aos filhos para
Vas eis o mais interessante de toda est f
| 4 ; o ç e de toda esta deslocarem, ligeiramente, para trás o mastro
história...
grande de cada um dos modelos. «Assim»,
/
acrescenta, «a verdade sera completa »,
Que quer dizer? | Como quer que eu saiba? Sem duvida Ab, sim? Como é que
porque era um homem meticuloso, que | Porque, se os filhos lhe | fia
Porque pensa que o ca- fazia questão deÉse os barcos ficassem obedecessem, teriam |
pe estos!...
valeiro pediu aos filhos encontrado, enrolado
para deslocarem o mastro no mastro de cada Porque eu próprio descobri
Mas, nesse caso, teria ele pró- barco, um pedacinho de | o pergaminho que estava
grande de cada um dos
prio mudado a posição dos pergaminho! | no barco comprado HO FAEF-
três barcos?
mastros. Porquê pedir aos fi- cado velho... Eilo!...
lhos para o fazerem?

À minha carteira!... Roubaram-me Roubaram-na? Talvez a tenha deixado E o que É que havia nesse pergaminho?
a carteira!... Err ESSA.

Espere... Aah... era isto: «três irmãos


Não, roubaram-ma. E roubaram- | unidos» — os três filhos do cavaleiro —
-ma no autocarro que tomei para etrês licornes navegando juntos, ao sol
vir para cá. Lembro-me muito do meio-dia, falarão». E preciso, por-
| bem de ter sido empurrado. | tanto, reunir os três barcos que, assim,
| revelarão o seu segredo: os três perga-
minhos. o resto é menos elaro...

Sabe onde se encontra o


«Pois é da luz que virá a luz e resplande- Ainda não sei, mas estou persuadido que, se segundo pergaminho?
| cerá...» Depois alguns números e, final conseguirmos reunir os frês pergaminhos, des-
mente, uma pequena cruz, seguida das cobriremos os diamantes de Rackham, o Ter- Sim. Conheço
palavras: «da dguias,.. é tudo... | rível E Já sei onde se encontra o segundo. Ve- a pessoa que
nha, capitão! possui 2] segundo
| Mas, qual serã o sen
Licorne.
tido disso tudo?

O segundo Licorne soristráido. pelo meu


antepassado: EA am

casa dum certo


senhor Sakharine.
ÔQue se passa, minha
Oooh! Meu Deus! Meu Deus!
senhora?...
O senhor Sakharine!... Mataram
o senhor Sakharine!...

Não, o coração ainda Olhe, Tintim, ab! O segundo Licorne!...


bate. Deve ter sido eloro- grande está tirado!
form izado...

Veja! À base do mastro é oca: pe


gaminho que aí se encontrava e desa-
| Perdão! Estamos em serviço. E em
serviço não conhecemos amigos!
Com mil raios! Não somos
os unicos a procurar o fesouro
de Rackham, o Terrível! Nem mais! Estamos aqui |
para estlareçer este caso...

Direi mesmo
FRET; Elf a
vitima!
Excelente raciocinio!
Õ problema é desco-
bri-lo. E, na minha
| opinião, não pode
| estar longe. Direi
mesmo mais: não esa
O, E se | Bichos-de-conta!,.. Negrei-
Cu pas o, eu Ousam atusar-me?... ros! Coleópteros E abura Girassóis-batateiros!... Anacoretas!...
Miseraveis vermes da terra!... chas-solitárias!... Piróforos!.
cados!

Colocintidas!... Zigomicetes!... Gargare-


lme-se,
Sim, ; acalme-se,
Sik senhor cap
senhor capitão. Nós dissem
dissemos
jos!... Emplastros!... | Compreende 135E 0 senhor fosse real
aquilo por dizer, ad alécio... =
| mente culpado, fiearia perturbado.
| Como, ao
Capitão! Capitão! Enquanto agora temos a certeza da
ataso”...
Acalme-se!... sua inocência.

E agora, ao trabalho! Vamos pro-


curar impressões digitais.

Oue lhe atonteteu, senhor Sakharine? Era elorofórmio sem E |

: Caso curioso... Direi |


duvida nenhuma, pois |
| mesmo mais... Iito chei- |
Ontem a noite, veio td um perdi os sentidos...
| Frame a estuiro...
h UEMA propor- FREE COMA pras

umas lindas gravuras ant


gas. Ouando me debruçava
para as examinar, sent, de
repente, que me
j )aplicava um fampao
HO MAE. .
A tua lupa!... Ah! Ab! Ah!
A tua liaper... e osol!... Pára de rir entupidamente! É capaz de descrever o homem
Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Tenta, antes, resolver o que lhe veio oferecer as gravuras?
caso!

Espere... Parete-me que já


o inha encontrado, mas não
consigo lembrar-me

Era um bocado gordo. Com cabelos pretos A bropósito, sabe que também me
E um bigodinho também preto. Estava roubaram a minha?
veríido com um fato azul e tinha um cha- Um homem que tentou comprar-
peu de feltro cinzento. -me o barco que eu inha encontra- Não diga!... É espantoso o número
do no mercado velho. Mas vocês de pessoas que deixam que lhes row-
Não hã duvida!... E o ho também o conhecem: é o individuo
FrREFM do mercado bem a carteira! Quando é tão fácil...
EE EFHSArar Mã estada, quando
Olhe, tente roubar-me a minha...
vieram a minha casa, ontem à noi-
te. Até pensaram que ele
vos tinha roubado a
carteira...

Com efeito, é duma simplicidade ifeuntil


Fo ==” a —

| Exactamente!... E sima- Var, é agi deixamo-los a tratar do vosso


ples, mas é preciso | | inquérito. Até breve...
persar HUISTO. .. ”

Se isto continua assim, pudemos dizer Oiça lã, está a ver? Esta alguém Senhor
adeus ao tesouro de Rackham, o Terri diante da minha porta 7 que parece er- Vintim?...
perar por nos...
1 Ex =
rel... |
| No dia seguinte... Pobre homem! Nunca | Bom dia, capitão! Entre... Está?... É o senhor director de servi
ninguém saberã o que | estava, justamente, a telefo- cos?... Agui, Tintim... Bom dia, doutor.
UM CASO ele quis dizer, apor
MISTERIOSO nar para o hospital, para saber Como vai o ferido? Estado estacionário?
fando os pardais.
notícias do ferido... Continua inconsciente?... Hã esperan-
Ontem, pelo meio-dia, | ças? Poucas... sihm... sim... muito obri-
desenrolou-se um drama É inútil: já gado. Adeus, doutor...
rápido, na Rua do Labra- morreu!
dor. No momento em que
um homem se dispunha a
entrar no numero 26 desta |
rua, deram-lhe três tiros de
dentro dum carro que ia a
| passar e que tinha abran-
| dado, ao chegar à sua al-
tura.
A vítima, atingida no cora- |
ção, sucumbiu sem ter tido |

Ah! Bom. Compreendo. Mas cont- Mais um dia a Vigiar Os locais públicos
nuo a pensar o que terá aquele in- ea procurar os ladrões de carteiras.
feliz querido dizer, ao apontar os
' E pardais... Quem me dera Ja
Sim, comunicaram aos jornais a notícia da
FA ; : estar em casa!
sua morte. Assim o criminoso, julgando-se : Es
Também eum, capitão. Tudo isto
seguro de não ser denunciado pela vitima,
é muito misterioso. «Direi
ficará sossegado e, mais cedo ou mais mesmo mais: muito misterio-
tro!» Acrescentariam os Duw-
pondt.

Finalmente!... Eis o nosso


autocarro...
Atto!... Alto ou abiro!

Agarrei-te, meu rapaz... e agarrei-te bem!

seguinte
de manhã...

Estã?... Sim, sou eu... ah! fd


E o senhor?... Sim... |
sim... como?... E espan-
toso!... Vow já... sim...
imediatamente.
Ah! Capitão!... Venha A casa dos Dupondt: encontraram a minha Nao hã duvida: é mesmo a minha.
comigo. ..
carteira!
Havia sete, nas algibei
ras dele: 0 SJAGQue do dia,

sem duvida.

a agora, diga-me: como conseguiram apanhar o


E aqui
q está o perg
bergaminho q que se ão?
encontrava no mastro do Licorne.
Veja, tão...
eja, capriao Apanhar?... Aah... para dizer
a verdade, só conseguimos apa-
Aaah... muito nhar a sobrecasaca dele!

Com efeito, é uma sobrecasaca. Que


ideia tao patusca, para um carteirista,
O pior é que este fato não nos dá nenhuma indi- Veja estes fios: formam números. Isso sig-
trazer um fato destes. cação susceptível de identificar o seu proprietário. nífica que esta sobrecasaca esteve ultima-
mente na lavandaria para ser limpa.

Mas então... Basta descobrir a lavandaria


na qual este fatoEuglimpo para aí saber o
nome e a morada do rapio. Depressa!
Procuraremos a lista das lavandarias nas
páginas amarelas!
Passaram-se algu ns dias...

Senhor Tintim?... Aqui está o serviço de low- o entanto, não há dúvida |.


ça que encomendou. que estã aqui o seu nome e
morada; Veja
Eu? Mas eu não
encomendei nada.

| Pronto: o elorofórmio já fez | MM


efeito. Depressa, vamos
metê-lo e - =
no caixote.) Espera, primeiro é | E | RE Está sim. Mas parece que houve
preciso fechar a | E (q, " | engano: ele não tinha encomendado
pora. É

Bolas! O cachorro esta |


.
a janela: f
Milu!,.. Cuidado!
Vais cair!

PTI | <a TE <a ] | am du | É] Aquele cão endoideceu! Vejam como ele persegue
o camido!

e Senhora Pinson!...
Está sim, = | Senhora Pinson!...
senhor. Tintim não está em casa! |

E Gr] Não estã em casa”... AS



4 1 Mas então onde estã?

4-
*.
a

PF.

nr

o! É * pm
Ninguém!... E, no entanto, não sonhei: | Ê Quem... quem é Quem sou eu”... Sou o
alguém falow! falou: você?... sonia fantasma do capitão do
ari? | Licorne

Ah! Ah! Ah!... Confesse que teve Aproxime-se mais. Bom... agora, olhe:
medo!... Aproxime-se da porta... hã aí um intercomunicador.

EA
aproxime-se...

|
PE
pel
"7

EE
o
A E
mm |
E—
Tm Te
[E y
(|

Quem é você e o que me quer? Desejo saber onde escondeu os dois pergami-
nhos que me tirou. | Vamos, vamos, falemos sério. Eu tinha
conseguido reunir dois dos três Pergami-
Omem sou eu?... Sem dúvida nhos; você roubou-os. Esta noite mandei
| que me permite conservar o Eu? Eu firei-lhe dois pergami-
revistar a sua casa: sô encontrámos o ter-
anonimato. Quanto ao motivo nhos?... Mas eu nunca tive se-
visa ceiro pergaminho, que estava na sua car-
| pelo qual o mandei raptar, deve | feira. Onde estão os outros dois?
calewlear qual ê... |

Como queira. Mas aviso-o duma coisa: E agora?! Estou em maus lençóis!
conheço muitas maneiras de lhe desatar a Como vou sair desta?
lingua... se, dentro de duas horas, não me ESeSRGOEA Ness
tiver revelado o local onde escondeu os dois x | RAILS eia:
pergaminhos, terá de se haver É] = es

| Mas, se lhe estou


a dizer... Ah! O
bandido!
| Desligow!
NE)

-
ig]
A

o
' "
a ºW

Duas horas... Duas horas para fugir daqui. Se pudesse ser-


Que hei-de faze r? vir-me desta tra-
ve como ariete,
conseguiria ar-
rombar a

porta...

Impo ssível. Mal posso Nada aaaa r. E, no entanto,


levantá-la. dentro ed uas horas, tenho de
estar longe daqui

Primeiro vou tapar o inter- E agora, mãos à obra! E preciso andar


comunicador com
Assim não poderão ouvir depressa...
Tenho de atar os lençóis e os Amarrá-los solidamente à E agora, em frente!... Oh! Iça!... Oh! Iça!... Oh!...
cobertores pelas pontas.

A dos
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É
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4 Mais uma vez: éÊ absoluta-


) na - mente necessário deslocar

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Que bom! Um banho para me ver


livre desta lama!

Ah! Como é bom estar


limpo outra vez.
Agora, é só amarrar
uma pequena pedra
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1
a este bocado de
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Pronto! À trave já está cordel...
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debaixo da argola.
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É agora, vamos |
a isto! E

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Estranho... Dir-se-
Sim, uma pancada surda, -la que vem da
que abalou a casa toda. cave.

Da cave? Mas então...


Está?... Está, Tintim?... Está?... Temos de tirar istoa limpo. Vem comigo. Vamos
Está?... E curioso, não responde... ver o que se passa.
Com mil raios! Deve ser o
Tintim. Sem duvida está a
chamar-nos para nos dizer
onde escondeu os pergami-

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musica que, ao cair,


começou a tocar!
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Onde se meteu Ora! À qui não lhe faltam eston-


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der os mas aca barem os por en mexeu-se!


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An! Meu amigo, pensaste ser im uito esperto, |
| Nao respondes? Tanto pior para |
escondendo-te nessa armadura. Vamos,
&' Vou contar até tres e afiro.
apa nhamos-te: rende-te!
Um... dois... três...

Sim, não é nada: uma bala fez rico- |


chete na couraça e foi bater no
gongo, ali adiante. Vamos, não
pe reamos te po. e

Lift... Que sorte!...


Onde estão eles?
Afastam-se. Vou
ja não os vejo...
aproveitar para tentar

| Es estúpido! Não, não é Ate agura estã tudo


; A
| o Tinfim; é um relógio de | DEF

| cuco que esta a dar


horas. Vã, continua à
Procura FE,
Us Apanhei-o a tempo j

O Er + mM +, » “ ay sl
a, E É | La ah le 3 Não pode estar longe...

Lã vai ele!... Alto!... Alto ou abro!


Desolado por ter que os deixar, meus E pronto, meus amigos! E a vossa vez de
senhores... carem fechados...

Da td

pt.
A
DD D

/ :
e

a > R !
ETR?
o dt a

Não há tempo a perder. É preciso


mandar prender estes bandidos ime-
diatamente.
Vou telefonar imediatamente ao
a! capitão...
| Agora compreendo o que queria
dizer o homem que foi alvejado á

pardais: revelava-nos assim o


nome dos seus agressores.

Õ HE ê QuE estou aqui a fazer? Bem... eu s0u O novo |


Não sabia, não... Queira
Está sim... sou EM... sim... Quem secretário do Sr. Pardal... Ninguém lhe disse, meu
fala?... Como? E o Tintim?... Eu...
desculpar, senhor secretário.
Onde está? Está?... Esta?... Está?...
Está”...

Está!, Nestor!... Um malfeitor introdu-


ziu-se no castelo. Impede-o de telefonar
aos cumplices e, sobretudo, não o deixes
fugir! Num instante estamos aí

Está, capitão! Estou no Castelo de Mou- Biindiiciato Moulinsart, capitão! Castelo de |


linsart! Preciso de | | ge Moulinsart! Como diz?... Boulin-
:
rorerrol.s. Está...
Er Esta? | ER? ê É
| sart.. Está”... Esta?...
O quê?... Não, não nde fica e » | | Com mil raios! O que
é Bom Socorro, é Boudinsart?
| Moulinsart!
Castelo de Moulinsart!,.. Moulinsart!

Fo Esta, capitão” Está a ouwvir-me?... SOCORRO!


k 1] | Estou no Castelo de Mouwlinsart'..,
| Não, Mouwlinsart, SOCORRO!
Esta?... Que
que diabo!
azar, desti
garam!

E o cumulo! O telefone agora não


aciona!

So me resta fugir. E o mais


depressa possível!
| Por onde é que ele fugia? Vamos, fala,
imbecil! Ele conseguiu usar q telefone?

| |empresta-me a ala
barda. as
E por aqui a saída!
A porta bateu! Em pé, paspalhões!
Ainda nos escapa, o patife!...

Ng
S E
FERA

Õ =& E É -S E Caramba! Outra vez Falhou! Ele desapareceu no


arvoredo
it

atrás de mim!
Bm".
ER

RE
|
/
ie
p

3
)
Pis:

Corre, vai buscar o Que parque enorme Anda, Brutus, busca, busca...
Brutus, Nestor! E uma ver dadeira
floresta.

Com certeza,
|
E Es F,
Va, procura! E preciso não perder Ju SST dA

1
Ma
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| CTT A a ET. Fã AR z

| UNR raE he o
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Estou salvo!
sorte!
Au! AU |PR :3 e fe A fo AU ! aul,as % A Que hei-de fazer?... Se fujo, eles | Sim, está decidido:
AMT... NOM libertam o cão e tenho-os de novo nisi por
AU E A A,io ala pia o
Ep | AU! RNA a.
nos meus caltanhares. Mas se...
re

Já falta pouco: os latidos estão cada vez


pnetis próxim os.

Acabou a brincadeira, canalhas!


Mão ao ar!

Lã estaremos mais à vontade para conver-


sar, enquanto esperamos que a Polícia ve-
nha, ela também quer dizer-vos duas
palavras. as
| 7 | E. ] te

gFo â aim
Onde se teria me-
a Decerto fu iu, O Silêncio!... Em |
tido o Nestor: ;g/
ota...

E
Em E

et
Úuieto, E
Brutus, eto! Oureto,
ir Quiet pelo Madende
SINA. So
PA | Ea. do voltados sis
amor de Deus, quieto! GU)
Ci h E : E
A ' PR o céu, foi o ladrão que
EM AEE Ss BA
"fe F, ne E
cá 4 s
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ah Nu o Mad ”
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os apanhou!
i ta | Sam ; á + a a F, o
pe] ) CRIA -
L

RI 4
E» É
É fis
.
16
Onde vão?... Ah! Já sei: o O cão está despachado! Agora, senhores,
| Vêm nesta direcção; vão passar
miserável vai prender de para a esquadra...
debaixo das janelas do rés-do- |
novo o Brutus no -chão. Talvez consiga...

Ei-los
falhar...

FA Bolas! Devia ter-lhe batido |

Era 1)
T "ob) com mais força...
A|

Ss AÇÃO |[7

Agora é Desta vez estás per-


para doer... Co Ri seu espertinho!
E fu, passa para a frente!
| Escusado será dizer que,
ao menor gesto, abato-te
COMO HA CÃO...

Mila! Meu bravo Mila... a ea Miss Deusi Maré a


Conseguiste Laser E - a voz dos dois
encontrar-me! K

E eis o capitão 7 W | Ah! Sacripanta!... | Capitão! Por amor de


Haddock!... Viva! | |á Mm Ah! Pirata!... Ah! Dias capitão!... Que
; à E Era dir Bebedolas!...
Este trangalhadanças tinha
voltado a si e preparava-se
para dar-lhe um tiro...

Ah! Eis Dupont


Larguem-me!... Repito-vos que estão É verdade. Nestor está de
e Dupond. Bom Foi este malandrim, este miserá-
enganados: não sou eu quem devem vel que se introduziu no castelo e boa-fé. Eu próprio ouvi os
prender!... aterrorizou os meus patrões. Um seus patrões dizerem-lhe
autêntico «gangster», senhor que eu era um malfeitor.
polícia... Ele acreditou!

Quando na verdade os seus patrões é que são Dr RESEPMD SEA? PAS TV 7 Mas tem aí a sua carteira...
uns criminosos! Veja o que resta duma garrafa de spp É ,
A carteira!!! E espantoso!...
aguardente de três
í : P É precisamente isso que é extraor-
erre, é tudo Ed Para os quais nós temos,
dinário: não ma roubaram!
causa des... 240 | aliás, um mandato de cap-
sa bandidos, comb tura em boa e devida
parasitas, uns sa-

A bropósito: e esse carteirista?...


prop EN =n? [á Encontrámos o nome dele na Tintura-
Conseguiram deitar-lhe a mão? Já ria Stella: chama-se Aristides Filoselle.
está atrás das grades? q
lamos mesmo prendê-lo, quando rece-
bemos ordem de deter os irmãos Par-
Ainda não. Mas nao dal, e aqui estamos...
tarda muito.
Senhores, lembrem-se dos grandes erros cometidos pela jus- Pode ir, Nestor: nos Ja lã vamo!
Pronto, meu taro esta livre!... ter. E não esqueça: um conhaque
e Ff

fiça!... Este homem está inocente: foi Tintima quem o disse.


São os seus patrões que vamos a de bes estrelas'
Vão deixá-lo algemado... impedindo que ele me va buscar
pren der cg DME.
uma garrafa de conhaque?

| Agora, capitão, exepli-


| Logo depois de ter falado aa: sem eu
queE-ME COMO É que
conseguiram chegar | ter percebido nada, te efonaram- « onde se encontrava ainda o homem dos
-me do hospital. | passarinhos. Depois de ter estado muito
até aqui.
| tempo entre a vida e a morte, tinha aca-
bado de voltar a si e denunciara os homens
que o tinham atacado: os irmãos Pardal
| antiguários, Castelo de Moulinsart Logo

Não deveriamos ter deixados os polícias


Percebi o que tinha querido dizer-me | sós com aqueles dois bandidos!...
ao telefone. Não havia tempo a per-
der: preveni imediatamente a Policia
e viemos 0 mais depressa que pude-

Olhe!... Lá vai um a fugir! Virata Um carro! E o


E o mais perigoso dos
agura mesmo a Esquina... motor dum
dois: não podem os dei-
carro!
xá-lo estapar, custe 0
que custar!
Safado... Cielone!... Basbaque!... Ban |
ido!... Batráguio!
q = -

Vamos ver o outro, mas primeiro é


Espere que já lhe vou
preciso ajudar aqueles dois dar uma
desgraçados...

E agora, meu amigo, vai terdeme explicar algu- lgnora, com cerfeza, que a vossa
Pois bem: sendo assim, vou-lhes contar
Hmas coisas... vítima está completamente fora de
Não conte comi perigo e ja os - —— tudo. Quando, há dois anos, comprámos o
não lhe direi nada. À nossa vitima? castelo, descobrimos no sótão o modelo
denunciou”...
Quem... Então o dum navio, muito estragado...
Barnabé não mor-

. recorremos a todos os nossos inferme- Sim, o resto nós sabemos. Foi esse Bar-
nabé que conventeram a roubar o meu
Sim, e foi ao tentar restaurá-lo que encon- diários, a todos os que batem as feiras à
procura de peças interessantes, a todos os Licorne. Mas como não encontraram o
trámos um pergaminho cujo texto nos in-
pergaminho dentro do barco, manda-
frigou. O meu irmão Máximo convence que compram os recheios dos sótfãos e
ram-no de novo revistar a minha casa
-se logo que se referia a um tesouro. Ora o vasculham os porões. Foi assim que, al
gumas semanas atrás, um dos nossos sem que que ele
pergaminho mencionava três Licornes. Era
athasse nada. E
portanto preciso encontrar os outros dois... homens, chamado Barnabé, nos infor- Depois?. .. Bem,
mou que tinha visto no mertado velho não adianta, vou
depois? Que fi
Como sabe, somos antfiquários: tralâmos
contar tudo... zeram?
logo de os descobrir... um barco parecido COM O NOSSO FRA! que,
infelizmente, acabara de ser
adquirido por um rapaz que se
recusara a vender-lho.
Barnabé regressara, portanto, de mãos a aba- [so mesmo. Mars, depois de no-lo ter en- mia de Si, Desnorteado pela ideia de
nar, quando se lembrou, de repente, da outra fregue, gerow-se, entre Máximo e ele, que ele ia dizer-lhe tudo, Máximo al
pessua que nha tentado comprar-lhe o barco uma violenta discussão acerca da quantia CAM
Ot VOS Em Poucos segundos E

au mesmo tempo que ele. que tinhamos combinado pagar-lhe. Bar- abateu Barnabé no momento em que
nabé queria mais: 0 meu irmão estava de- ele franqueava a soleira da Tn
cidido a ficar pela que tinhamos acordado. porta.
E, no dia seguinte, foi a casa Finalmente, Barnabé deixou-nos, furioso,
do senhor Sakharine, elorafor- dizendo que nos arrependeriamos de ter |
FmUIZOU-O E apoderou-se do ter- regateado. Após a sua partida, Maeeimo Agora percebo. “ mas então,
telro pergaminho. e teve medo que aquele malandro nos trais- diga-me: Porque e
se. Saltando para o carro, segui- que me
mo-lo de longe. Os nossos re- raptaram ”
CEOs eram fundados: vimo-lo
aproximar-se...

Já lhe dissemos: para o obrigar a entre- Sim, seÉig o senhor Sakharine quem se apoderou
gar-nos os dois pergaminhos que nos t- desses ocurmmentos.

nha tirado, alguns dias depais.. :

Mas veja! Eu não podia tê-


-tos tirado, pois ignorava |
até a vossa existência...
mas, pensando BUSTO... E SE

Vamos, capitão, ê nf ajudar este


infetz...
Capitão, assim que chegarmos
à cidade vamos a casa do se- Faça favor de me dar o perga-
Só um? Mas, com a
nhor Sakharine. Estou conven- minho que mandou roubar de
breca' Nem esse te-
cido que foi ele, quem se apo- minha casa!
derou dos dois pergaminhos. Pa mos! Foi-me rou-
bado pelos irmaos
E verdade: por Pardal! Pelo menos,
enquanto (9) esse, vamos reavê-

Dar-lho?... Impossível... Máximo é que Telefonem imediatamente para a esquadra;


o tem na algibeira! . ?
Pardal e a matricula E agora, vamos a casa ada
lg dêem os sinais de Máximo
do seu carro: 521414. Depois, voltamos para a h » Sakharine...
cidade...

Entretanto, vou a casa dos Dupondt.


O senhor Sakharine? Partiu em Viajou, o malandro...
Talvez eles me possam dizer se já encon-
viagem, senhor; só volta daqui a agora é tudo mais traram Máximo Pardale o seu pergami-
quinze dias. complicado. nho...
o)

Bom dia. Vão sair?... Vinha simples-


Onde é que me Em breve o
levam? saberá...
mente perguntar-lhes se...

Bico calado! Venha


connosco...
Aristides Filoselte,
| funcionário publico reformado,
| tam ladrão?! E wm EquIVOCO, Se-
nhores! Um terrivel equivoco!

Aht... Isso?... Hum! Bem, eu...


Deseulbe inferrompé- lo, senhor Filoselte,
eu não sou ladrão, isso não!... Mas
mas quer dar-se ao incómodo de me esepli-
sou, digamos, um tanto cleptoma-
car o que significa tudo isto?...
níaco. É mais forte do que eu:
adoro carteiras... Então... de vez
em quando, arranjo Uma, ponho-
-lhe E FHLEL etiqueta Com O

nome do
proprietário. E

Ouso dizer-lhes, senhores, que é uma


colecção única no género. E hão-de contor-
dar que foi um trabalho notável organiza-
“la em apenas três meses...

Nesse caso... E claro que Cá estão os dois pergaminhos!...


seria uma sorte extraordi- E nosso o tesouro de Rackham,
o Terrivel!
Adeus! Não se e a Na letra D? Porquê Mas... céus!
de procurar na letra D' RS na letra D”?. Ba Esta carteira ad Pe r te nce a D t4-

é minha!... pond»! Esta é tua!...

= ag. q Y e A “e % ho

Dn. put

. Y

p= y
+

Pertence a Dupont... pertence a Du


pond... Dupont... Dupond... Dupont... Está?... Sim, sou eu...
Dupond... Dubond... Dupont... Duw- Como esta?... E ver
pont.... Dupond... Dupond... Dupond... O tesouro de Rackham, o Terrível. é dade? Prenderam-no?...

nosso... Muito fácil dizer: o certo é


que temos dois pergaminhos, mas
ainda nos falta UMA...

|[PA
i)2pe

“Ni ama
e

us =Fei

es

Nao fom os nós exactamente, Mas foi graças às nossas indicações E o terceiro pergami-
que o apanharam no preciso momento em que tentava nho? Encontraram- Sim, ele tinha-o consigo. lá lho levamos.
go. J
no? Antes, porém, temos que ajustar contas
com aquele malfadado antiquário...

-. Dupond, segura um instante a minha


bengala/ enquanto eu trato deste se
nhor...
Bolas, bolas e bolas!... Continue a pro |
curar, se quiser! Eu estou farto; de-
sisto!... E tanto pior para o tesouro desse
idiota do Rackham, o Terrivel Com mil
| macacos! Prefiro renunciar a ele a ter de
Gue ba de va a | quebrar a cabeça para compreender
2o | Pe) a 2 qualquer coisa dessa confusão toda!...
/ Tejplaudecará i a Nº UF! Isso faz-me sede!

Já percebi, capitão!... | « e colocá-los, assim reunidos, diante desta |


Já percebi!... Vai ver que estes pergaminhos | lâmpada. Veja agora. Olhe à transparência...
falam verdade, ao dizer que é da |
luz que virã a luz!... Veja! Vou so-
7 3 Com mil raios!... Os numeros
brepô-los... | e os sinais completam-se!... E |
isso dá...
«Uma latitude e uma longi- | sa
| Ã EA | | Então, capitão”... Quando parti-
ua
mos à procura do tesouro?
« que indicam, com certeza, ) - | (ME As
o lugar onde se afundou o Li- E | Na |1 JM Re «/ Quando parti
mos?... Mah...

Eta ei. E de asd | | | | Naturalmente, não será fácil. Antes


vio... podemos alugar o Sirius, a traineira | | | À nós, o tesouro de de descobrirmos esse tesouro, fere-
do meu amigo capitão Chester... depois, | Rackham, o Terri mos, sem dúvida, ainda muitas
precisamos de uma tripulação, de escafan- | | vel! | aventuras. São essas aventuras, caros
dristas e de todo o material necessário a nin > T | |amigos, que serão contadas em: O
uma expedição desse género... tudo isto le- Tesouro de Rackham, o Terrível,
va um certo tempo. Digamos um mês. Sim,
. dentro de um mês poderemos
partir.
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EXPLORANDO
A LUA
gént

E AS AVENTURAS DE TINTIM
AS J6IAS
DE CASTAFIGRE

* Fac-similados das primeiras edições, * Aventuras de Joana, João


a preto e branco e do Macaco Simão
Tineim no Pais dos Sovietes O Vale das Cobras
Os Charutos do Faraó O «Manitoba» não Responde
A Erupção do Karamako
“A publicar O Testamento do Sr. Pump
O Lótus Azul Destino Nova lorque

www.editorialverbo.pt
ISBN 972-553-199-X
271505

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