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AS AVENTURAS DE TINTIM
O SEGREDO
DO LICORNE
DIFUSÃO VERBO
O 1946, hy Casterman
Impresso na Bélgica para
Verbo Publicações Periódicas
Depósito legal n.º 235203/05
http://www.casterman.com
Visite-nos em www.editorialverbo.pt
O SEGREDO
DO LICORNE
CASOS DO DIA-A-DIA E preciso ter os olhos bem
ave rtos para deitar a mão
Desde há algumas sema- E se começássemos pelo
a esses malandros.
nas que os roubos em lu- mercado velho? Tintim dis-
gares públicos se vêm se-nos que ia lá, esta manha;
multiplicando de maneira talvez o encontremos.
inquietante. Os grandes
armazéns, os cinemas, os
Boa ideia! Vamos
mercados, as feiras, são O
campo de acção de auda-
ciosos carteiristas. Parece
estar-se em presença
dum bando bem organi-
zado. A Polícia encarre-
gou os seus melhores de-
tectives de descobrirem
esses meliantes.
| Não, roubaram-ma,
não hã a mínima
| duvida!
empudo pm sta. É | |
Adeus! Vamos,
so e prevenpe
vocês. pi
muito mdés : El =. imediatamente,
| Edaã bem, f : | Fr e ea
| REV apresentar
obrigado... amanha,
evolvemos-lhe o
dinheiro.
[ePs
| A
ás é ladrão!... Agarra
ladrão!... À minha
Polícia secreta! Polícia secreta!...
a
Vão dizer isso na esquadra!
Foram uns carteiristas,
4 apanhados em flagrante.
2 que.
3 RS DA 4
Quarenta francos?
Tenho muita pena, caro senhor,
mas acabo de o vender a
Está bem: por este jovem.
quarenta francos,
é seu.
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Vejamos, jovem! Eu sou Sid
—— .
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coleccionador... Quanto é ow ul esse barco?
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Tenho muita pena, caro pagou por ele?...
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E véia EA : nt
E inútil! Não insista, Não pi
por favor. Fico com este
;
ii m .
Oue se passa? Milu!...
Felizmente, não
Ôue fizeste?
foi nada de grave: o
desastre repara-se
depressa.
prazer em vê-lo.
Onde..
arco?
Onde?... No mercado
velho. Mas porque”...
VOLÊ QUE...
Pronto, ca estamos!
Ene.
este
Pié o Não. E um dos meus Mas veja mais de perto. Examine o
senhor”...
antepassados. Õ ca- barco que se encontra em segundo plano.
valeiro Hadoque, que
vivey no reinado de
Luis XIV
Mas... naturalmente...
Vem dj me que decidiu Ah: aa ab ... Por isso, espero que me explique
-
vender-me O JEM barco...
Va | não compreendo...
P a
' ;
il COMO É que ele se encontra aqui!
| E espantoso, as coi-
| SaS que as pessoas
| têm para contar ao
| telefone!... Já há
mais de um quarto
de hora que isto
| dura. Ah! final
mente!...
Ninguém responde. Quanto ao ladrão do
O capitão deve ter saído. barco, não pode ser senão
Bom... regressemos... o segundo homenzinho
que mo quis com
Est
7
A e oa
Dois assaltos, no mesmo dia!...
Aqui está um todo Realmente, não está nada
estragado!...
Ah! Que vândalos!
Com a breca!.. Com mil raios!... Foi aquele indivíduo com Um bocado gordo... com um ar bria-
de novo! d ; E ;
quer Cruzarmos na estada onhiehn a note, tal... cabelos pretos... um bigodinho
quando viemos a sua casa!... deu-me um preto... fato azul... chapéu cinzento...
encontrão!...
— Também me
Como era empurrou a |
É ele! É vo homem do
mercado velho!
Há muita verdade no
que VOCÊ diz...
Mi) ca : da
|
És que fá de
virot
resplandeceo.
42 E 0, 1
Mas porque é que
É isso!... Já sei!... Este papel | E, agora, compreendo tudo!... Quem me tentaram apoderar-se E se, por acaso...
devia estar enrolado no mastro roubou o barco sabia que este papel estava desde documento? mas... mas, natural
do meu barco. Deve ter-se esta- lã escondido. Quando constatou que ele tinha | Se, ao menos, conse- mente!... Não pode ser
Gde
pado quando o mastro se soltou,
| desaparecido, julgou que eu o tinha descoberto. guisse perceber-lhe o sendo isso!...
ao cair, e rolado para debaixo do Foi para o apanhar que o ladrão voltou e rebus- sentido...
móvel... cou por toda a parte, sem desconfiar que o papel
NO
estava debaixo do móvel
Tintim, és um verdadeiro
Sherlock Holmes!
Depressa, Mila!,.. Vamos a Um tesouro, Milw!... Tenho a | Sim, quanto mais penso
casa do capitão! certeza que estamos na pista nisso, mais convencido
am dum tesouro! N fico de que se trata dum
tesouro.
Talvez esteja
doente?
Dir-se-ia... sim...
está a falar sozi-
Não... nho!... Isto está a
mar um
tornar-se inquie-
serralheiro!
Vitória!,.. Batferam em retrada!... E | Comedia”... Isto não é uma comeé- Esta a ver este homem?...
vo- oh-oh! E uma garrafa de rum! dia!... Venha. Já vai compreen-
der... Sim, é um dos seus
antepassados.
do céu! Que sg-
E depois?
nífica toda esta
comédia?” 14,
| q
4)
| ama E ainda estava a ler esta manha quando Estamos em 1594. O Litorne, um brio-
você entrou. Foi por isso que me encontromw so navio da frota de Luis XIV, largou da
um pouco... excitado. Mas era de tal modo ilha de $. Domingos, nas Antilhas,
apaixonante! Já lhe conto... e fez vela para a Europa, levando a
bordo uma carga de... de... enfim, le-
vava sobretudo, rum...
Oh ! Oh!... Vem numa bolina cerrada,
4 tinham partido há dois dias e, ;
/ Fa R e aquele bandego... Macacos me mordam se
nessa manha, com a brisa de fer a = | - |
ele não tem a intenção de nos cortar a ro-
ção, O Licorne voga ao largo, y |
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amuras a estibordo, quando, de
subito, do cesto da gávea sal um
grito. Em
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Não vê que os piratas nos
estão a atacar”!
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Pé-descalço!... Ah! Queres Pois bem! Aqui tens,
matar -me?, .. Escolopendra f
lançados ao mar...
Não: de sede!... Pobre homem!
O cavaleiro?... Quando voltou a si, Cano dee der
estava solidamente amarrado a um | sofrido...
mastro do seu navio. Sofria atroz-
mente...
Ea
| transportando os mais diversos ob-
sa
| jecos...
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—
]
Pes,
Muito prazer. Eu sou Francisco,
cavaleiro de Hadogue. -tenente; mataste ou feriste mais de metade dos mets com-
ese qe
panheiros. E não é tudo. O meu navio está a afundar-se.
Atingido a primeira vez pelos teus canhões, recebeu o golpe
E) ADES 0 |]Ea á de misericórdia no momento da abordagem...
= V/A = PUMA e
| [Ata
=ENS
: =: E | RR E ds no
«. Pois os teus malditos artilheiros atira- DD ds A Ps | Olha para estes
ram até à ultima. Está a afundar-se... | Í EN diamantes!
Neste momento, os meus homens trans-
| portam para bordo do teu navio o saque
feito há três dias, aquando do ataque a
um navio espanhol,
Ha gta! COPA que pagar dez FEZES O resgate
Não, não foi por isso!... Foi para te dizer Dizendo isto, deu uma gargalha-
dum FEI... E
que vais pagar caro todo o mal qJuHE ME da sarcástica, Pegou no copo e des-
E foi para dizer isso que me fizeste! Amanha de manha, entregar-te-ei pejou-o dum trago. Assim...
Veio falar? aos meus homens. E acredita que esses
cordeirinhos são peritos em fazer morrer
uma pessoa po HCO
DC SER EESRE ;
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C-cala-te...
bado... Só
es-estás
di-dizes
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as
-"asnelras..
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meio dos indigenas que se tinham tornad f
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À minha carteira!... Roubaram-me Roubaram-na? Talvez a tenha deixado E o que É que havia nesse pergaminho?
a carteira!... Err ESSA.
Direi mesmo
FRET; Elf a
vitima!
Excelente raciocinio!
Õ problema é desco-
bri-lo. E, na minha
| opinião, não pode
| estar longe. Direi
mesmo mais: não esa
O, E se | Bichos-de-conta!,.. Negrei-
Cu pas o, eu Ousam atusar-me?... ros! Coleópteros E abura Girassóis-batateiros!... Anacoretas!...
Miseraveis vermes da terra!... chas-solitárias!... Piróforos!.
cados!
Era um bocado gordo. Com cabelos pretos A bropósito, sabe que também me
E um bigodinho também preto. Estava roubaram a minha?
veríido com um fato azul e tinha um cha- Um homem que tentou comprar-
peu de feltro cinzento. -me o barco que eu inha encontra- Não diga!... É espantoso o número
do no mercado velho. Mas vocês de pessoas que deixam que lhes row-
Não hã duvida!... E o ho também o conhecem: é o individuo
FrREFM do mercado bem a carteira! Quando é tão fácil...
EE EFHSArar Mã estada, quando
Olhe, tente roubar-me a minha...
vieram a minha casa, ontem à noi-
te. Até pensaram que ele
vos tinha roubado a
carteira...
Se isto continua assim, pudemos dizer Oiça lã, está a ver? Esta alguém Senhor
adeus ao tesouro de Rackham, o Terri diante da minha porta 7 que parece er- Vintim?...
perar por nos...
1 Ex =
rel... |
| No dia seguinte... Pobre homem! Nunca | Bom dia, capitão! Entre... Está?... É o senhor director de servi
ninguém saberã o que | estava, justamente, a telefo- cos?... Agui, Tintim... Bom dia, doutor.
UM CASO ele quis dizer, apor
MISTERIOSO nar para o hospital, para saber Como vai o ferido? Estado estacionário?
fando os pardais.
notícias do ferido... Continua inconsciente?... Hã esperan-
Ontem, pelo meio-dia, | ças? Poucas... sihm... sim... muito obri-
desenrolou-se um drama É inútil: já gado. Adeus, doutor...
rápido, na Rua do Labra- morreu!
dor. No momento em que
um homem se dispunha a
entrar no numero 26 desta |
rua, deram-lhe três tiros de
dentro dum carro que ia a
| passar e que tinha abran-
| dado, ao chegar à sua al-
tura.
A vítima, atingida no cora- |
ção, sucumbiu sem ter tido |
Ah! Bom. Compreendo. Mas cont- Mais um dia a Vigiar Os locais públicos
nuo a pensar o que terá aquele in- ea procurar os ladrões de carteiras.
feliz querido dizer, ao apontar os
' E pardais... Quem me dera Ja
Sim, comunicaram aos jornais a notícia da
FA ; : estar em casa!
sua morte. Assim o criminoso, julgando-se : Es
Também eum, capitão. Tudo isto
seguro de não ser denunciado pela vitima,
é muito misterioso. «Direi
ficará sossegado e, mais cedo ou mais mesmo mais: muito misterio-
tro!» Acrescentariam os Duw-
pondt.
seguinte
de manhã...
sem duvida.
PTI | <a TE <a ] | am du | É] Aquele cão endoideceu! Vejam como ele persegue
o camido!
e Senhora Pinson!...
Está sim, = | Senhora Pinson!...
senhor. Tintim não está em casa! |
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Ninguém!... E, no entanto, não sonhei: | Ê Quem... quem é Quem sou eu”... Sou o
alguém falow! falou: você?... sonia fantasma do capitão do
ari? | Licorne
Ah! Ah! Ah!... Confesse que teve Aproxime-se mais. Bom... agora, olhe:
medo!... Aproxime-se da porta... hã aí um intercomunicador.
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aproxime-se...
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Quem é você e o que me quer? Desejo saber onde escondeu os dois pergami-
nhos que me tirou. | Vamos, vamos, falemos sério. Eu tinha
conseguido reunir dois dos três Pergami-
Omem sou eu?... Sem dúvida nhos; você roubou-os. Esta noite mandei
| que me permite conservar o Eu? Eu firei-lhe dois pergami-
revistar a sua casa: sô encontrámos o ter-
anonimato. Quanto ao motivo nhos?... Mas eu nunca tive se-
visa ceiro pergaminho, que estava na sua car-
| pelo qual o mandei raptar, deve | feira. Onde estão os outros dois?
calewlear qual ê... |
Como queira. Mas aviso-o duma coisa: E agora?! Estou em maus lençóis!
conheço muitas maneiras de lhe desatar a Como vou sair desta?
lingua... se, dentro de duas horas, não me ESeSRGOEA Ness
tiver revelado o local onde escondeu os dois x | RAILS eia:
pergaminhos, terá de se haver É] = es
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Sim, uma pancada surda, -la que vem da
que abalou a casa toda. cave.
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Quando na verdade os seus patrões é que são Dr RESEPMD SEA? PAS TV 7 Mas tem aí a sua carteira...
uns criminosos! Veja o que resta duma garrafa de spp É ,
A carteira!!! E espantoso!...
aguardente de três
í : P É precisamente isso que é extraor-
erre, é tudo Ed Para os quais nós temos,
dinário: não ma roubaram!
causa des... 240 | aliás, um mandato de cap-
sa bandidos, comb tura em boa e devida
parasitas, uns sa-
E agora, meu amigo, vai terdeme explicar algu- lgnora, com cerfeza, que a vossa
Pois bem: sendo assim, vou-lhes contar
Hmas coisas... vítima está completamente fora de
Não conte comi perigo e ja os - —— tudo. Quando, há dois anos, comprámos o
não lhe direi nada. À nossa vitima? castelo, descobrimos no sótão o modelo
denunciou”...
Quem... Então o dum navio, muito estragado...
Barnabé não mor-
. recorremos a todos os nossos inferme- Sim, o resto nós sabemos. Foi esse Bar-
nabé que conventeram a roubar o meu
Sim, e foi ao tentar restaurá-lo que encon- diários, a todos os que batem as feiras à
procura de peças interessantes, a todos os Licorne. Mas como não encontraram o
trámos um pergaminho cujo texto nos in-
pergaminho dentro do barco, manda-
frigou. O meu irmão Máximo convence que compram os recheios dos sótfãos e
ram-no de novo revistar a minha casa
-se logo que se referia a um tesouro. Ora o vasculham os porões. Foi assim que, al
gumas semanas atrás, um dos nossos sem que que ele
pergaminho mencionava três Licornes. Era
athasse nada. E
portanto preciso encontrar os outros dois... homens, chamado Barnabé, nos infor- Depois?. .. Bem,
mou que tinha visto no mertado velho não adianta, vou
depois? Que fi
Como sabe, somos antfiquários: tralâmos
contar tudo... zeram?
logo de os descobrir... um barco parecido COM O NOSSO FRA! que,
infelizmente, acabara de ser
adquirido por um rapaz que se
recusara a vender-lho.
Barnabé regressara, portanto, de mãos a aba- [so mesmo. Mars, depois de no-lo ter en- mia de Si, Desnorteado pela ideia de
nar, quando se lembrou, de repente, da outra fregue, gerow-se, entre Máximo e ele, que ele ia dizer-lhe tudo, Máximo al
pessua que nha tentado comprar-lhe o barco uma violenta discussão acerca da quantia CAM
Ot VOS Em Poucos segundos E
au mesmo tempo que ele. que tinhamos combinado pagar-lhe. Bar- abateu Barnabé no momento em que
nabé queria mais: 0 meu irmão estava de- ele franqueava a soleira da Tn
cidido a ficar pela que tinhamos acordado. porta.
E, no dia seguinte, foi a casa Finalmente, Barnabé deixou-nos, furioso,
do senhor Sakharine, elorafor- dizendo que nos arrependeriamos de ter |
FmUIZOU-O E apoderou-se do ter- regateado. Após a sua partida, Maeeimo Agora percebo. “ mas então,
telro pergaminho. e teve medo que aquele malandro nos trais- diga-me: Porque e
se. Saltando para o carro, segui- que me
mo-lo de longe. Os nossos re- raptaram ”
CEOs eram fundados: vimo-lo
aproximar-se...
Já lhe dissemos: para o obrigar a entre- Sim, seÉig o senhor Sakharine quem se apoderou
gar-nos os dois pergaminhos que nos t- desses ocurmmentos.
nome do
proprietário. E
= ag. q Y e A “e % ho
Dn. put
. Y
p= y
+
|[PA
i)2pe
“Ni ama
e
us =Fei
es
Nao fom os nós exactamente, Mas foi graças às nossas indicações E o terceiro pergami-
que o apanharam no preciso momento em que tentava nho? Encontraram- Sim, ele tinha-o consigo. lá lho levamos.
go. J
no? Antes, porém, temos que ajustar contas
com aquele malfadado antiquário...
as
4
www.tintin.com
nd HINTIM
EXPLORANDO
A LUA
gént
E AS AVENTURAS DE TINTIM
AS J6IAS
DE CASTAFIGRE
www.editorialverbo.pt
ISBN 972-553-199-X
271505
9 89725
2 5319
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