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Paulo Freire (1996).

Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática


educativa. São Paulo: Paz e Terra, 165 p.
O presente texto visa apresentar as idéias principais defendida pelo pedagogo Paulo Freire em
seu livro pedagogia da Autonomia. Na introdução apresenta uma previa sobre o que seria para
ele a prática pedagógica do professor em relação ao desenvolvimento da autonomia dos seus
educandos. Diz da necessidade de se respeitar o conhecimento dos seus destinatários trazem
para escola, pois ele é um sujeito histórico e social, e já trás de sua casa vários saberes
aprendido no seu dia-a-dia, por isso que o professor deve valorizar esse conhecimento, e
desenvolve-lo cada vez mais. Esse tipo de pensamento é que os professores devem ter sempre
antes de entra em sala de aula, na qual chama da ética que o professor deve ter essa é uma
ética universal.

No primeiro capitulo o tema apresenta que “não existe docência sem discência”, deixa claro que
o professor dever ser um grande aprendiz, e está aberto de apreender com a realidade de seus
educandos, mas para que isso ocorra é preciso que se tenha uma metodologia rigorosa, que o
professor tenha consciência de seu papel em sala de aula e use o rigor no seu interior no
momento em que estiver ministrando sua aula; é importante também quando professor estiver
preparando a sua aula, pesquisar, os assuntos que vai ministrar em sala de aula, e fazer
também que os discentes busquem e desenvolvam essa área da pesquisa, para que estes se
tornem sujeitos autônomos do seu próprio pensamento, e não fiquem somente na educação
bancaria; através dessa pesquisa exige que se respeite esse conhecimento, desse discente que
vem para sala de aula, que tem sua experiência de vida; exige também criticidade isso é que o
educando não pode aceitar tudo o que se diz como verdade absoluta, mas deve sempre filtra as
informações, pesquisa para ver se pode ser aceita ou não; O professor deve sempre ter
coerência no momento em que estiver ministrando a sua aula, para que depois isso não seja um
mal exemplo para seus educando; diz que a educação exige aceitar todas as metodologias que
possam ajudar no melhor desenvolvimento de seus educandos, sem discriminação das idéias
novas; Paulo Freire refleti que o educador deve sempre fazer uma crítica de sua prática para ver
se a metodologia usada na turma está sendo eficaz para essa turma, ou  não e ter consciência
de mudar quando esta na estiver dando certo; ensinar exige reconhecer  a sua identidade
cultural, isso é o ser negro, ser mulher, ser paraense, paulista, estrangeiro e outros. É ter
orgulho desse passado, pois isso foi construído ao longo do tempo isso mostra que cada
educando é diferente um do outro, mas há um clima de respeito a identidade de cada
educando.
  No segundo capitulo “ensinar não é transferir conhecimento” defende a idéia que o professor
não deve transferir o seu conhecimento como um dono das verdades absolutas e
inquestionáveis, mas ajudar esse educando a desenvolver esse seu pensamento; em seguida
diz que o conhecimento é inacabado, pois os educadores são eternos aprendizes e aquele
sujeito que está sempre em busca de novos conhecimentos, por isso seu conhecimento está
sempre inacabado; diz ainda que o professor deve ter consciência que o ser humano é um ser
condicionado, preso a uma história, uma cultura e a um tempo, por isso pode se dizer que o
pensamento, vai sendo desenvolvido ao longo do tempo, e ter consciência que os educandos
também estão presos a suas realidades, é necessário que eles reflitam sobre sua própria
existência; Paulo Freire diz que deve se respeitar o tempo do educando, pois cada um tem o
seu tempo de aprendizagem, e cada um tem o seu momento e hora certa para se
encaminharem na vida; o autor diz que o professor deve ter um bom senso de desenvolver sua
atividade em sala de aula de acordo com o tempo de seus alunos; é importante que todos os
professores tenham a consciência de sua classe, e deve sempre está sensível as reivindicações
de  seus colegas por melhores condições de trabalho; é importante que o professor tenha
consciência da realidade em que está trabalhando para que o mesmo possa desenvolver uma
boa atividade de acordo no local onde está; todos aqueles que optam pela licenciatura deve ser
um espírito otimista, pois sabe que através do seu trabalho pode ajudar a melhorar o mundo;
por isso que o educador deve ter   a convicção de que a mudança é possível, pois é o primeiro a
mudar de vida, e os educandos vendo o seu exemplo vão ter consciência  e vão mudar a sua
forma de pensar, e o autor termina esse capitulo dizendo que todo educador deve ter uma
curiosidade aguçada, pois somente dessa forma vai pode conhecer  o perfil geral da turma é
pode fazer uma proposta para cada uma delas
 No terceiro capitulo “ensinar é uma especificidade humana” o pedagogo exige uma boa
preparação e qualificação do professor, e este deve está seguro de sua profissão para que
melhor desenvolva a sua atividade de docência. E diz que para o professor poder ajudar o
educando a superar a sua ignorância, antes ele deve superar as suas próprias ignorâncias. O
professor deve aprender com o dia-a-dia juntamente com os estudantes, e deve está sempre
aberto para as apreciações dos alunos sobre sua atividade em sala de aula, lembrando sempre
ao professor que a educação é uma forma de intervenção no mundo. Apresenta um grande
problema que se coloca ao educador ou à educadora sob a opção democrática de trabalhar no
sentido de fazer possível que a necessidade do limite seja assumida eticamente pela liberdade.
Diz que ensinar exige uma tomada de consciência de suas decisões que o professor é o primeiro
responsável. É de suma importância que o professor em sala de aula deve saber escutar para
poder aprofundar a arte da docência. E chama atenção do professor que ele não deve ser
ingênuo, e tomar consciência que a educação é uma ideologia, nesse ponto apresenta sua
influência marxista no texto. Lembra que ensinar exige disponibilidade para todas as questões
dos estudantes e está sempre à disposição em responder as suas inquietações, e com isso
aberto ao dialogo com os discentes. E termina o seu livro dizendo que o professor deve querer
bem aos seus educandos. 
A obra é um subsídio para ser lido por todos os estudantes de qualquer licenciatura. .

No plano estrutural o autor utiliza o método dialético para apresentar sua teoria pedagógica de
como o professor pode ajudar os educando a construir a sua autonomia do seu saber em sala
de aula.

A linguagem usada é simples, valorosa e atual.

Em fim, a presente obra é um livro que ajuda os professores a desenvolver melhor sua prática
pedagógica em sala de aula.
Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua
produção ou a sua construção. 
Não existe docência sem discente, por isto o discente é a única razão do docente estar
ali, mas ensinar exige rigoroso metódico, não deixando escapar nenhum detalhe em
seus discentes, e deve despertar no educando a curiosidade e capacidade crítica,
ensinar exige pesquisa, não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino, busco o
ensino porque perguntei e porque pergunto. Pesquiso para constatar, aquilo que já
sei, educo e me educo. Pesquiso para conhecer e o que ainda não conheço e
comunicar ou anunciar a novidade. 
Ensinar exige respeito aos educandos, exige criticidade, deixar de ser ingênuo e
passar a ser crítico, mas no sentido de ser curioso, seja em forma de pergunta ou não
isto gera o fenômeno da aprendizagem, tudo isto acompanhado da ética e da estética
porque ética e beleza andam sempre de mão dadas, ensinar exige dar vida às
palavras pelo exemplo, o professor que não consegue traduzir aquilo que diz em
exemplos práticos, de nada serve o que ele fala, saber quer dizer segurança no que
diz. Ensinar exige risco, aceitação do novo e rejeição a qualquer forma de
discriminação, exige o reconhecimento e a assunção da identidade cultural, exige
consciência de que nunca esta acabado e sim que tudo recomeça, exige o
reconhecimento de ser condicionado, exige respeito à autonomia, exige bom senso,
exige humildade, tolerância e luta em defesa dos direitos dos educadores, exige
entender a realidade e não ficar alheio a ela, exige a convicção de que a mudança é
possível, exige segurança, competência profissional e generosidade, exige
compreender que a educação é uma forma de intervenção no mundo, exige liberdade
e autoridade, exige tomada consciente de decisões, e saber escutar que é muito
importante e ser aberto ao diálogo, exige reconhecer que a educação é ideológica,
exige querer bem aos educandos, e por fim exige alegria e esperança, nos homens
que fazem as leis deste pais e na instituição família que apesar de tudo continua
sendo um porto seguro para aqueles que não entendem e não aceitam as violências
praticadas por quem tem o poder o conseqüentemente a força.

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