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E GESTÃO DE EQUIPES
UNIASSELVI-PÓS
Programa de Pós-Graduação EAD
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, no 1.040, Bairro Benedito
Cx. P. 191 - 89.130-000 – INDAIAL/SC
Fone Fax: (047) 3281-9000/3281-9090
Ficha catalográfica elaborada na fonte pela Biblioteca Dante Alighieri – Grupo UNIASSELVI – Indaial.
303.34
S2512p Sartorelli, Jeisa Benevenuti.
Princípios de Liderança e Gestão de Equipes /
Jeisa Benevenuti Sarturelli [e] Márcia Silva Luciano.
Carvalho. Centro Universitário Leonardo da Vinci.
Indaial : Grupo UNIASSELVI, 2009. x ; 90 p.: il.
Inclui bibliografia.
ISBN 978-85-7830-206-1
APRESENTAÇÃO.......................................................................7
CAPÍTULO 1
Liderança...................................................................................9
CAPÍTULO 2
Coaching como Estratégia no Desenvolvimento de
Equipes.....................................................................................45
CAPÍTULO 3
Equipes de Alta Performance...............................................71
APRESENTAÇÃO
Caro(a) pós-graduando(a):
Este é o nosso Caderno de Estudos, material que foi elaborado para servir
de suporte, para que você possa ampliar seus conhecimentos por meio de novas
aprendizagens.
Para que estes objetivos sejam alcançados, cabe a você administrar sua
aprendizagem e o tempo para seus estudos.
Desejamos que o tempo que você vai dedicar a este caderno seja proveitoso
e que nossas considerações o auxiliem, de maneira oportuna e assertiva, no
decorrer de sua trajetória profissional.
Um abraço!
Jeisa e Marcia.
8
C APÍTULO 1
Liderança
Conceituar liderança.
10
Capítulo 1 LIDERANÇA
ConteXtualiZaçÃo
Neste caderno iremos tratar de um assunto com que você provavelmente já
teve contato, a liderança. Imaginamos que você é ou já foi um líder em alguma
empresa, ou você é ou já foi um liderado. Enfim, este tema é extremamente
importante ao discutir o cotidiano das empresas e, por este motivo, é sempre
muito interessante podermos nos lembrar das nossas aprendizagens prévias,
tenham elas sido vivenciadas por nós ou apenas observadas, para que
possamos tirar o máximo de proveito do nosso caderno de estudos.
Outro tema que será trabalhado também poderá ser ilustrado com as suas
próprias experiências. Estamos falando da dinâmica dos grupos e equipes.
Desde nosso nascimento já estamos, de alguma forma, inseridos em um
contexto social e isso nos permite ir desenvolvendo, cada vez mais, repertórios
comportamentais, no sentido de tornar eficiente nosso desempenho nesses
grupos e equipes.
Temos como premissa básica que, para aprender, é preciso que o aluno
seja ativo no processo de construção; por isso, você deverá conversar com
pessoas, realizar pesquisas em empresas, buscar artigos e livros em acervos
bibliográficos ou internet, considerar as suas experiências prévias como líder
ou como subordinado, para que, no final deste capítulo, você tenha uma ideia
bem clara e crítica a respeito de como a liderança influencia as relações nas
organizações.
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Princípios de Liderança e Gestão de Equipes
Conceito de Liderança
Atividade de Estudos:
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Princípios de Liderança e Gestão de Equipes
1. 1.
2. 2.
3. 3.
14
Capítulo 1 LIDERANÇA
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Princípios de Liderança e Gestão de Equipes
• Têm implícita a ideia de que o líder nasce com os traços que caracterizariam
sua capacidade, já que trata de identificar e não de desenvolver liderança.
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Capítulo 1 LIDERANÇA
Reconhecimento
das conquistas
e não do status
Teorias da Liderança
No tópico anterior, trabalhamos com os diversos conceitos do termo
liderança, e concluimos que sua significação foi se alterando historicamente
e que há várias formas de conceituar o termo. Estas conclusões nos remetem
à importância do presente tópico. Nesta seção, vamos continuar refletindo a
respeito das diferentes teorias que buscam explicar o fenômeno da liderança;
porém de forma mais abrangente do que era possível apenas por meio da
teoria dos traços de personalidade, apresentada na seção anterior.
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Princípios de Liderança e Gestão de Equipes
A Teoria da Para conhecer esta teoria, contamos com o auxílio de Chiavenato (2004).
Contingência de A Teoria da Contingência de Fiedler leva este nome já que Fred Fiedler elaborou
Fiedler leva este nome um modelo para contingência, no qual ele afirma que o estilo de liderança vai
já que Fred Fiedler ser determinado pela situação na qual o líder está trabalhando. Ele acredita
elaborou um modelo que os líderes utilizarão basicamente um dos dois estilos ao liderar: estarão
para contingência, no motivados pela tarefa ou motivados pelo relacionamento.
qual ele afirma que o
estilo de liderança vai
Fiedler utilizou um interessante instrumento para medir o estilo do líder –
ser determinado pela
a escala do colega menos preferido. O modo como o líder descreve o colega
situação na qual o líder
menos preferido é a fonte para descobrir se ele é motivado principalmente pela
está trabalhando. Ele
acredita que os líderes tarefa ou pelo relacionamento. Esta escala tem como lógica que, quando as
utilizarão basicamente pessoas descrevem seu colega menos preferido, usarão termos positivos se
um dos dois estilos forem voltadas para o relacionamento e, se descreverem o colega com termos
ao liderar: estarão negativos, é que estão voltadas para a tarefa.
motivados pela tarefa
ou motivados pelo As medidas do controle situacional são baseadas em três fatores:
relacionamento.
• Relações líder - membro > apoio e aceitação que os membros do grupo
têm para com seu líder.
• Estrutura da tarefa > percepção que o líder tem daquilo que ele deve
fazer com detalhes e precisão.
Atividades de Estudos:
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Capítulo 1 LIDERANÇA
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Princípios de Liderança e Gestão de Equipes
http://casesdesucesso.wordpress.com/tag/lideranca
http://www.neuding.com.br/cases/index.shtml
http://alideranca2009.blogspot.com/2009/09/case-siemens.html
20
Capítulo 1 LIDERANÇA
Atividades de Estudos:
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Princípios de Liderança e Gestão de Equipes
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Capítulo 1 LIDERANÇA
House e Dessler (1974 apud CHIAVENATO, 2004) propõem quatro tipos Liderança diretiva: o
específicos de liderança: líder explica o que e
como os subordinados
devem fazer para
• Liderança diretiva: o líder explica o que e como os subordinados devem executar suas tarefas.
fazer para executar suas tarefas. Exemplificando: neste
caso, o líder daria
Exemplificando: neste caso, o líder daria todos os comandos e explicações a todos os comandos
respeito de que forma ocorreria a fusão de dois departamentos da empresa. e explicações a
respeito de que forma
ocorreria a fusão de
dois departamentos da
empresa.
Atividades de Estudos:
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Princípios de Liderança e Gestão de Equipes
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Capítulo 1 LIDERANÇA
1 2 3 4 5 6 7 8 9
BAIXA ------------------------------- Preocupação com a Produção --------------------------ALTA
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Princípios de Liderança e Gestão de Equipes
Clube de Campo
O líder dá atenção às necessidades das pessoas para
alcançar relações que assegurem uma atmosfera
confortável e amigável.
Gestão pobre
O líder apresenta exercício de um mínimo de esforço
para fazer o trabalho e manter-se como membro da
organização.
Autoridade submissão
A eficiência nas operações depende das condições
do trabalho, de maneira que as pessoas interfiram
pouco.
Gestão de equipes
O cumprimento do trabalho decorre de pessoas
comprometidas - interdependência por meio de um
senso dos propósitos organizacionais que levam a
relações de confiança e respeito.
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Capítulo 1 LIDERANÇA
Atividade de Estudos:
Gestor com
Gestor de Clube Gestor com Gestor de gestão
de Campo gestão pobre equipes autoridade-
submissão
1. 1. 1. 1.
2. 2. 2. 2.
3. 3. 3. 3.
Estilos de Liderança
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Princípios de Liderança e Gestão de Equipes
Um líder de equipe Um líder de equipe sempre tende a se tornar um modelo, a pessoa que
sempre tende a se "dá o tom" ao grupo. Procure a todo tempo ser um exemplo para os demais,
tornar um modelo, a ensinando e estimulando condutas positivas. Cabe ao líder criar um ambiente
pessoa que “dá o tom“ adequado para que a equipe alcance o sucesso. Pesquisas revelam que há
ao grupo. Procure a dez qualidades que são as mais admiradas nos líderes. Elas se relacionam
todo tempo ser um menos com a correção das decisões e mais com a integridade e determinação
exemplo para os
de comportamento. São elas:
demais, ensinando e
estimulando condutas Figura 8 - O líder de equipe
positivas. Cabe ao
líder criar um ambiente
adequado para que
a equipe alcance o
sucesso. Pesquisas
revelam que há dez
qualidades que são
as mais admiradas
nos líderes. Elas se
relacionam menos
com a correção das
decisões e mais
com a integridade
e determinação de
comportamento.
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Capítulo 1 LIDERANÇA
Atividade de Estudos:
a) Líder carismático
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Princípios de Liderança e Gestão de Equipes
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Capítulo 1 LIDERANÇA
http://www.cefint.com.br/publicacoes/artigos/artigo2.pdf
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Princípios de Liderança e Gestão de Equipes
Atividade de Estudos:
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Capítulo 1 LIDERANÇA
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Princípios de Liderança e Gestão de Equipes
Foucault
Weber, Russel
Atividade de Estudos:
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Capítulo 1 LIDERANÇA
Novamente, ao realizar essa atividade, você deve ter encontrado novas O fenômeno do
concepções sobre o poder. Perceba que o poder gera transformações na vida poder é de difícil
das pessoas e, em especial, nas organizações. Mas, afinal, o que significa conceituação [...]
poder? Nós já estudamos que o fenômeno do poder é de difícil conceituação e diversos estudiosos
que diversos estudiosos compreendem esse constructo a partir de diferentes compreendem
perspectivas. Araújo (2009) avalia que a resposta a essa pergunta é complexa, esse constructo a
levando em consideração tanto o número de conceitos clássicos quanto o partir de diferentes
número de atualizações desses conceitos. O autor destaca que os conceitos perspectivas.
são extremamente vastos, dificultando uma compreensão única e adequada a
respeito do assunto.
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Princípios de Liderança e Gestão de Equipes
Morgan (1996) algo, ou seja, capacidade que as pessoas possuem para fazerem algo
mostra que a sua diferenciado. Araújo (2009) aponta que é importante entender que alguns
compreensão em estudiosos definem o poder segundo a capacidade de influenciar alguém,
relação ao poder focando mais os aspectos de relação pessoal, enquanto que outros autores
revela uma verdadeira dão maior ênfase ao poder para fazer, que faz referência ao status quo, tão
demonstração de valorizado e alimentado pela sociedade.
status.
Morgan (1996) mostra que a sua compreensão em relação ao poder revela
uma verdadeira demonstração de status. Esse autor acredita que o poder é o
meio pelo qual os indivíduos resolvem seus conflitos de interesses.
• Para obter apoio à sua visão de mundo: neste caso, o poder não
necessita ser conquistado e mantido a qualquer custo; ao contrário, a
pessoa busca o poder para conseguir disseminar o seu modo de enxergar
o mundo.
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Capítulo 1 LIDERANÇA
Atividade de Estudos:
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Princípios de Liderança e Gestão de Equipes
em alguma área, quando não é bem administrada pelo indivíduo, permite que
ele faça uso inadequado do poder e acabe confundindo esse conceito com o
de autoridade.
Liderança e Confiança
No decorrer deste caderno, já estudamos e pudemos aprender que os
Uma delas é o líderes são pessoas que estão em evidência em diferentes contextos: em
fato de terem que algum setor de uma organização, supervisionando o trabalho de alguns
administrar e encontrar colaboradores; em salas de aula, como professores; administrando as
um equilíbrio entre condições de aprendizagem; ou em outros locais onde se faz necessária a
as exigências que presença de um líder. Nós, agora, já sabemos também que essas pessoas
precisam fazer compartilham algumas responsabilidades em comum.
aos liderados e,
em contrapartida, Uma delas é o fato de terem que administrar e encontrar um equilíbrio
o “modelo” de entre as exigências que precisam fazer aos liderados e, em contrapartida, o
comportamento que “modelo” de comportamento que precisam oferecer para ganhar credibilidade
precisam oferecer para
e confiança dos seus liderados. Sendo assim, parece ser fundamental que os
ganhar credibilidade
líderes sejam pessoas de confiança e apresentem alguns comportamentos
e confiança dos seus
compatíveis com essas exigências.
liderados.
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Capítulo 1 LIDERANÇA
Atividade de Estudos:
Depois de realizar essa atividade, procure ter em mente o que você acaba
de descobrir e estabeleça relações com as características descritas no texto
a seguir. Lembre que estas características podem ser sempre melhoradas e
aperfeiçoadas, assim como qualquer outro comportamento de uma pessoa.
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Princípios de Liderança e Gestão de Equipes
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Capítulo 1 LIDERANÇA
Atividade de Estudos:
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Princípios de Liderança e Gestão de Equipes
Algumas ConsideraçÕes
Caro aluno, nesta primeira etapa do nosso caderno de estudos,
conceituamos liderança e poder e percebemos juntos que não há uma forma
única de compreender este fenômeno que permeia as relações humanas e
que está tão presente dentro das organizações.
ReferÊncias
ARAÚJO, L.C. G. de. Gestão de pessoas: estratégias e integração
organizacional. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2009.
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Capítulo 1 LIDERANÇA
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Princípios de Liderança e Gestão de Equipes
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C APÍTULO 2
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Capítulo 2 GRUPOSEEQUIPESDETRABALHONASORGANIZAÇÕES
ConteXtualiZaçÃo
Já avançamos bastante em nossos estudos a respeito de fenômenos que
buscam tornar as organizações mais eficazes.
Para que o estudo deste tema se torne mais fácil e prático, procure ter
sempre em mente as suas vivências grupais e as relações interpessoais. Estas
experiências com certeza favorecerão muito o entendimento dos conceitos e
das situações apresentadas neste capítulo.
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Princípios de Liderança e Gestão de Equipes
Atividade de Estudos:
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Capítulo 2 GRUPOSEEQUIPESDETRABALHONASORGANIZAÇÕES
Fonte: As autoras.
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Princípios de Liderança e Gestão de Equipes
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Capítulo 2 GRUPOSEEQUIPESDETRABALHONASORGANIZAÇÕES
Continuando nossos estudos acerca da coesão, podemos dizer que a A coesão de um grupo
depende de:
coesão de um grupo depende de:
• Seu status
• Seu status • Homogeneidade
• Comunicação
• Homogeneidade • Isolamento
• Práticas de
• Comunicação supervisão
• Ameaças de
• Isolamento agressão
• Sucesso
• Práticas de supervisão
• Ameaças de agressão
• Sucesso
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Princípios de Liderança e Gestão de Equipes
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Capítulo 2 GRUPOSEEQUIPESDETRABALHONASORGANIZAÇÕES
Agora que você já sabe quem é Kurt Lewin, passemos às suas Segundo Lewin (1965,
contribuições com os assuntos abordados neste caderno de estudo. p.51), "A teoria de
campo provavelmente
Segundo Lewin (1965), para que haja comportamento de grupo, é se caracteriza
necessário que vários indivíduos experimentem as mesmas emoções, que melhor como um
método, isto é, um
estas emoções sejam suficientemente intensas para integrá-los e deles fazer
método de analisar
finalmente um grupo, cujo grau de coesão seja tal que eles se tornem capazes
relações causais e
de adotar o mesmo tipo de comportamento. Ele defende que é o conjunto das
de criar construções
interações existentes no interior de um espaço psicossocial que determina a científicas". A
dinâmica do grupo. Kurt Lewin é muito conhecido por ser autor da Teoria de teoria não reduz um
Campo. acontecimento a
elementos para em
Segundo Lewin (1965, p.51), “A teoria de campo provavelmente seguida considerá-
se caracteriza melhor como um método, isto é, um método de analisar los isoladamente;
relações causais e de criar construções científicas”. A teoria não reduz um ela dá ênfase ao
acontecimento a elementos para em seguida considerá-los isoladamente; fato de que qualquer
ela dá ênfase ao fato de que qualquer acontecimento é a resultante de uma acontecimento é a
multiplicidade de fatores. resultante de uma
multiplicidade de
fatores.
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Princípios de Liderança e Gestão de Equipes
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Capítulo 2 GRUPOSEEQUIPESDETRABALHONASORGANIZAÇÕES
Para finalizar este tópico a respeito das conceituações sobre grupo, vamos O desenvolvimento
refletir sobre tudo o que estudamos até aqui: já pesquisamos a respeito das dos grupos é um
definições que nossos colegas têm a respeito de grupo, elaboramos nossa processo bastante
própria definição, aprofundamos a ideia de coesão grupal e chegamos às dinâmico e contínuo.
contribuições de Kurt Lewin em relação às teorias grupais e sua aplicabilidade. Podemos perceber a
evolução dos grupos
em função do estágio
Você acha que conhece o suficiente a respeito de grupos? Tomara que
em que cada um deles
sua resposta tenha sido não. É importante avançarmos e agora descrevermos
se encontra. Um grupo
o estágio de desenvolvimento dos grupos. O desenvolvimento dos grupos
nunca se encontra em
é um processo bastante dinâmico e contínuo. Podemos perceber a evolução completa estabilidade
dos grupos em função do estágio em que cada um deles se encontra. Um e harmonia.
grupo nunca se encontra em completa estabilidade e harmonia. Comumente, Comumente, podemos
podemos identificar, no mínimo, cinco estágios de desenvolvimento (DUBRIN, identificar, no mínimo,
2003). São eles: cinco estágios de
desenvolvimento
Figura 9 – Estágio de desenvolvimento de um grupo
(DUBRIN, 2003).
• Formação: estágio
inicial da formação
e construção do
grupo. Primeiro as
pessoas interagem
e a seguir passam a
Fonte: Elaborado pelas autoras (2009).
definir os propósitos
do grupo, sua
Certamente, cada etapa da figura anterior deve ter despertado sua estrutura e liderança.
curiosidade. Vamos, a partir de agora, detalhá-las com o auxílio de Dubrin Característica
(2003). principal: incerteza.
Papel do líder na
• Formação: estágio inicial da formação e construção do grupo. Primeiro as formação: deve
pessoas interagem e a seguir passam a definir os propósitos do grupo, sua fornecer diretivas ao
estrutura e liderança. Característica principal: incerteza. grupo.
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Princípios de Liderança e Gestão de Equipes
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Capítulo 2 GRUPOSEEQUIPESDETRABALHONASORGANIZAÇÕES
Atividade de Estudos:
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Princípios de Liderança e Gestão de Equipes
Atividade de Estudos:
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Capítulo 2 GRUPOSEEQUIPESDETRABALHONASORGANIZAÇÕES
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Capítulo 2 GRUPOSEEQUIPESDETRABALHONASORGANIZAÇÕES
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Atividade de Estudos:
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Capítulo 2 GRUPOSEEQUIPESDETRABALHONASORGANIZAÇÕES
Atividade de Estudos:
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Princípios de Liderança e Gestão de Equipes
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Capítulo 2 GRUPOSEEQUIPESDETRABALHONASORGANIZAÇÕES
Atividade de Estudos:
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Princípios de Liderança e Gestão de Equipes
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Capítulo 2 GRUPOSEEQUIPESDETRABALHONASORGANIZAÇÕES
http://www.dras.com.br/biblioteca/todosporum.htm
http://www.administradores.com.br/artigos/grupo_x_equipe/25857/
http://www2.uol.com.br/vyaestelar/grupo_equipe01.htm
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Princípios de Liderança e Gestão de Equipes
Atividade de Estudos:
http://www.preac.unicamp.br/arquivo/materiais/cap_10_
trabalho_em_equipes.pdf
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Capítulo 2 GRUPOSEEQUIPESDETRABALHONASORGANIZAÇÕES
Algumas ConsideraçÕes
Caro aluno, até aqui você teve a oportunidade de aprender e refletir sobre
os grupos e equipes de trabalho. Entre essas aprendizagens, esperamos que
você tenha desenvolvido e aprimorado seus conceitos a respeito de grupos
e equipes, principalmente no que diz respeito ao seu processo de formação,
etapas e estágios de desenvolvimento. No capítulo 3, continuaremos a
aprofundar esses conceitos e esperamos que você realize novas descobertas
em relação às equipes de alta performance. Você poderá perceber que este
formato tem se mostrado cada vez mais presente nas organizações, em função
de sua eficiência e possibilidade de crescimento dos membros da equipe. O
capítulo 3 será também permeado pelas atividades, que são essenciais para
aperfeiçoar suas competências. Mantenha o entusiasmo e vamos em frente!
ReferÊncias
BASS, B. M. Leadership, psychology and organizational behavior. Nova
York: Harper & Row, 1960.
HOMANS, G. C. The human group. Nova York: Brace & World, 1950.
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Princípios de Liderança e Gestão de Equipes
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C APÍTULO 3
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Capítulo 3 EQUIPES DE ALTA PERFORMANCE
ConteXtualiZaçÃo
Um dos grandes desafios para as empresas modernas, que o contexto
atual impõe, é criar condições para que as pessoas possam se desenvolver
e satisfazer suas necessidades. Necessidades de desenvolvimento, de
conhecimento e outras que podem ser realizadas dentro das organizações,
para contribuir com a satisfação das pessoas no ambiente de trabalho. As
empresas modernas precisam de profissionais preparados para auxiliar neste
processo. Há uma tendência de que esses profissionais estejam cada vez mais
presentes nas organizações, imposta, inclusive, pelas mudanças ocorridas no
mundo do trabalho que teve, como uma das principais decorrências, mudanças
sobre o comportamento das pessoas.
Atividade de Estudos:
1) Para dar início a nossa reflexão, seria importante que você definisse
um conceito sobre a noção de equipes de alta performance.
Depois, compare-o com as informações que constam no texto a
seguir e verifique em que aspectos sua resposta se aproxima da
apresentada pelos autores. Boa sorte! Você encontrará adiante,
no texto, informações que o ajudarão a conferir o conceito de
equipes de alta performance. Avalie sua resposta.
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Princípios de Liderança e Gestão de Equipes
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Capítulo 3 EQUIPES DE ALTA PERFORMANCE
Atividade de Estudos:
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Princípios de Liderança e Gestão de Equipes
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Capítulo 3 EQUIPES DE ALTA PERFORMANCE
77
Princípios de Liderança e Gestão de Equipes
Comemorações compartilhadas
Comemorações são de cada grupo.
sempre entre toda a equipe.
Componentes altamente
Componentes não estão muito
comprometidos em aprendizagem,
preocupados em aprender novas
inclusive com a evolução dos outros
técnicas \ conhecimentos.
componentes do grupo.
Esse quadro nos mostra a ideia central de que cada membro do grupo
complemente o outro, oferecendo o melhor desempenho. De acordo com
Goleman (1999), é fundamental que, no ambiente de trabalho, as pessoas
consigam se conscientizar de que cada uma delas detém apenas uma parte
da informação ou do conhecimento especializado necessário para executar as
tarefas. O autor explica que a plena execução da tarefa depende de todos os
elementos da equipe e que, portanto, não há condições de sobrevivência de
uma equipe, sem a sinergia entre seus componentes.
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Capítulo 3 EQUIPES DE ALTA PERFORMANCE
Atividade de Estudos:
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Princípios de Liderança e Gestão de Equipes
Uma equipe de Agora, vamos verificar se suas respostas se aproximam das características
alta performance indicadas por Katzenbach (1993). Esse autor define que uma equipe de alta
é qualquer grupo performance é qualquer grupo de trabalho, cujo compromisso profissional
de trabalho, cujo
o capacite a produzir ou fornecer uma vantagem competitiva sustentável
compromisso
para seu empregador. Além dessa característica, de grande importância,
profissional o capacite
Katzenbach (1993) destaca outras relacionadas especialmente às equipes de
a produzir ou fornecer
uma vantagem alta performance:
competitiva sustentável
• Uma proporção de colaboradores maior que a usual excede a expectativa
para seu empregador.
dos líderes e dos clientes.
80
Capítulo 3 EQUIPES DE ALTA PERFORMANCE
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Princípios de Liderança e Gestão de Equipes
Atividade de Estudos:
1.
2.
3.
4.
5.
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Capítulo 3 EQUIPES DE ALTA PERFORMANCE
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Princípios de Liderança e Gestão de Equipes
a) Estrutura
• normas de grupo;
• sistema de comunicação.
c) Coesão
84
Capítulo 3 EQUIPES DE ALTA PERFORMANCE
Atividade de Estudos:
85
Princípios de Liderança e Gestão de Equipes
Veja algumas razões e avalie se estão próximas das que você foi capaz
de identificar na atividade anterior:
86
Capítulo 3 EQUIPES DE ALTA PERFORMANCE
Objetivo:
87
Princípios de Liderança e Gestão de Equipes
CoordenaçÃo de Jogos
Vamos, nessa parte, estudar os principais papéis e funções presentes em
um trabalho com grupos e equipes, segundo Yozo (1996).
c) caso esteja fazendo o jogo pela primeira vez, fazer um laboratório para
sentir-se seguro;
e) não sair da sala para atender celular, fumar, ir ao banheiro, a não ser em
casos emergenciais;
88
Capítulo 3 EQUIPES DE ALTA PERFORMANCE
Atividade de Estudos:
Algumas ConsideraçÕes
Caro aluno, chegamos ao final dos estudos que contemplam esse
caderno! Esperamos que os conhecimentos adquiridos durante esses
estudos tenham oportunizado a você conhecer, desenvolver e aperfeiçoar
conceitos e habilidades necessárias para seu desenvolvimento profissional.
Vamos relembrar sempre que todo e qualquer relacionamento está baseado
em um processo de comunicação, sendo esse um recurso imprescindível para
trabalhar com grupos e equipes.
Não esqueça que podemos facilitar esses objetivos quando sabemos nos
comunicar de maneira apropriada. Quando nos comunicamos melhor, nossos
relacionamentos se tornam também melhores. Então, é importante aprender
a desenvolver essa habilidade para trabalharmos de maneira mais eficaz com
os grupos.
89
Princípios de Liderança e Gestão de Equipes
Um abraço,
Marcia e Jeisa.
ReferÊncias
CRIVELARO, R.; TAKAMORI, J.Y. Dinâmica das relações interpessoais.
Campinas: Alínea, 2005.
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