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Nasceu dia 05 de maio de 1818, na Alemanha

Iniciou seus estudos em direito e transferiu para Filosofia.

A partir de 1844 se torna comunista.

Sua primeira obra comunista é “Introdução à Crítica da Filosofia do direito e Hegek”.

“a consciência dos seres humanos não é nada mais do que o ser consciente, e este e o ser
humano constituído pelo seu processo real de vida”

Principais características:

A) Engajamento político;
B) Humanismo radical;
C) Perspectiva do proletariado;
D) Produção intelectual “adisciplinar” (não limitada pela visão do trabalho intelectual em
ciências particulares, “disciplinas”)
E) Crítica do capitalismo.
F) Defesa do comunismo, a “livre associação dos produtores”.

“A emancipação humana ocorre através da emancipação dos trabalhadores, que, ao se


libertarem, libertam toda a humanidade”.

Principais Obras:

A) O Capital
B) A Ideologia Alemã
C) Manifesto Comunista
D) A Guerra Civil na França
E) O Dezoito Brumário
F) Para uma crítica da Economia política
G) Manuscrito de Paris
H) Outras.

“É preciso ganhar dinheiro para viver e escrever, mas não se deve viver e escrever para ganhar
dinheiro”.

Materialismo Histórico

É a teoria da história das sociedades humanas de Karl Marx.

Parte da ideia de que o modo de produção é a determinação fundamental das histórias das
sociedades humanas.

Nas sociedades de classes, o modo de produção é um modo de luta de classes. A história


destas sociedades é a história das lutas de classes.
Em uma sociedade, podem coexistir mais de um modo de produção, mas um deles é
dominante e fornece a dinâmica do desenvolvimento social é constituído pelas relações de
produção entre as duas classes sociais fundamentais.

“A História das sociedades tem sido a história das lutas de classes”.

Além do(s) modo(s) de produção, a sociedade é composta pelas formas jurídicas, políticas,
ideológicas (formas de regularização das relações sociais ou “superestrutura”).

Estas formas de regularização buscam reproduzir as relações de produção, sendo que algumas,
que são expressão das classes exploradas e grupos oprimidos, entram em contradição com o
modo de produção dominante.

A relação complexa entre o modo de produção e formas de regularização foi analisada por
Marx em ”Para uma critica da economia politica”.

“O Estado, o direito, as ideologias, as formas de consciência em geral, possuem o modo de


produção como sua base real”.

Natureza humana e alienação

A natureza humana é a essência humana e sua constituição histórica ocorre a partir das
necessidades humanas.

O ser humano para sobreviver precisa satisfazer suas necessidades básicas, tal como beber,
comer, dormir, etc. O meio para realização destas necessidades é o trabalho e a cooperação,
que se tornam necessidades humanas e o que expressam a essência humana.

O trabalho como objetivação, práxis, é um trabalho teológico consciente, no qual o ser


humano realiza suas potencialidades.

A associação para a realização do trabalho se torna, ela mesma, uma necessidade humana.

Com o surgimento da sociedade de classes, o trabalho se torna alienado (dirigido para o outro,
não-trabalhador) e a associação se torna relação de exploração e dominação. A sociedade de
classes é a negação da natureza humana.

“A essência humana é a liberdade”

Método Dialético

É um método de reconstituição da realidade no pensamento, um recurso heurístico para


analisar a realidade.

Através do processo de abstração, o pesquisador busca reconstituir a realidade, o concreto,


descobrindo suas múltiplas determinações e , especialmente, sua determinação fundamental.

O real é o concreto, uma totalidade constituída historicamente.


“o concreto é o resultado de suas múltiplas determinações”

O capitalismo e um modo de produção que se caracteriza pela produção de mais-valor,


processo de exploração que constitui as suas duas classes sociais funda,mentais: burguesia e
proletariado.

A produção de mais-valor significa que o trabalhador produz não apenas o necessário para
repassar o que foi gasto com os custos de produção e seu salário, como ainda um excedente.,
que é apropriado pelo capitalista, é a exploração capitalista.

Esse processo de exploração gera a acumulação de capital, ou seja, o capitalista reinveste a


maior parte do seu lucro na expansão da produção, ampliando cada vez mais o seu capital,
gerando concentração e centralização, oligopólios, etc.

Por isso, o capitalismo é expansionista e universalizante, invadindo todas as relações sociais e


regiões do planeta.

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