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De quem é a culpa?

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INTERESSES Manter determinadas estratégias de controle das relações socais de trabalho pelas empresas do que um efetivo gerenciamento dos riscos no processo de produção.
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O QUE É UM ACIDENTE?

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Eventos que resultam em consequências tais como: óbitos lesões efeitos adversos a saúde danos ao meio ambiente danos a equipamentos

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Causas dos acidentes / incidentes

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Atitude imprópria dos trabalhadores

Falha de projeto

Falha de manutenção
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84% atos inseguros 33.33% descuido 22.51% postura insegura

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Falhas relacionadas ao projeto e os perigos das ampliações, e modificações

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Engenheiros subestimam a frequência dos acidentes ao realizarem seus projetos

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Para estes engenheiros , predomina a visão de que acidentes, principalmente os graves , são eventos raros, gerando a precária inclusão de dispositivos de segurança, tais como redundância , critérios específicos para incêndios e layouts que não consideram características de segurança e emergência que possam contribuir para anular ou diminuir as consequência destes eventos ( ICE,1992;Patécoornell, 1993)
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Mesmo quando questões de segurança são incluídos nos projetos, a sua efetividade dependerá da capacidade real dos equipamentos de resistirem aos diversos cenários potenciais de acidentes.
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As instalações desses equipamentos na sua maioria são complexos e que podem incluir a produção e armazenamento de óleo e gás á altas pressão, a perfuração de poços, e obras de construção e manutenção ( Booth et al.,1992)

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Adversidades encontradas à diversidade de atividades: instalações e produções paradas e redução da produção manuseio de equipamentos e materiais perigosos controle manual do processo
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Monitoramento da produção por supervisores Manutenção preventiva e corretivas Limpeza de máquinas e equipamentos Transporte de materiais Operações manuais e mecânicas de liftin

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Inspeção e testes em equipamentos; Transporte marítimo e aéreo; Cozinha; Limpeza; Construção e reformas, e outros (Rundmo, 1994)
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Estas características complexas das plataformas podem intensificar os perigos quando posteriores modificações não prevista desde o inicio no projeto original ocorrem...

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Com vistas a ampliações da capacidade produtiva, ampliando as situações de risco.

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Vídeo 1 reforma

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Vídeo 2 manutenção

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Vídeo 3 comunicação

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O trabalho em unidades de processo como as plataformas de petróleo podem ser compreendidos por quatro aspectos que se inter-relacionam e o caracterizam:

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1. Ele é simultaneamente contínuo 2. Complexo 3. Coletivo 4. Perigoso (Ferreira & Iguti,1996)

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Contínuo: 24 HORAS POR DIA revezamento de grupos.

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Complexo: as diversas partes do sistema tecnológico se encontram interligadas sempre sujeitas a certo grau de imprevisibilidade e de desencadeamento de efeito dominó de incidente e acidente.

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Coletivo: o funcionamento da unidade só é possível pelo trabalho de equipes em que as atividades são altamente interdependentes.

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Perigoso: porque está relacionado ao processo de hidrocarbonetos que evaporam, incendeiam ou explodem ao uso de compostos químicos tóxicos para os homens e para o ambiente e á operação de máquinas e equipamentos que podem desencadear acidentes perigosos, como o potencial de causar óbitos e lesões ( Sevá Filho, 2000)
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Assim para que se compreenda a natureza dos problemas de segurança em plataformas é importante que se tenha em conta os seguintes aspectos que o caracterizam os quais estão contidos no relatório...
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Segurança do Trabalho em Instalações Petrolíferas no Mar e Assuntos Complexos ,da Organização Internacional do Trabalho ( OIT, 1993) são:

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a) uma ampla série de atividades perigosas que se realiza em um espaço de trabalho bastante reduzido;

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b) os trabalhadores das plataformas não só têm de trabalhar, mas também viver em contato permanente com os riscos;

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c) as situações de perigo de incidentes e acidentes se agravam pela presença de hidrocarbonetos, de modo que se colocam dificuldades no tempo requerido para evacuar o pessoal em condições de segurança, acrescentando-se ainda os relacionados possivelmente ao mau tempo no mar;
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d) há uma grande variedade de empresas e de gestão do trabalho que atuam no ambiente confinado das plataformas associado a um grande número de trabalhadores em regime de subcontratação, muitos dos quais devem mudar continuamente de local e de atividade de trabalho;
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e) as dificuldades de regulamentação de numerosas instalações móveis e que requerem critérios particulares, especialmente para reduzir ao mínimo as duplicações e evitar conflitos entre as legislações municipal, estadual e federal, além de convênios marítimos internacionais.
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A diversidade de atores e instituições reguladoras e fiscalizadoras como por exemplo a Marinha e diversos órgãos públicos nas áreas da saúde, do trabalho e do meio ambiente, além dos poderosos interesses políticos e econômicos envolvidos tornam mais complexas as atividades de regulamentação e fiscalização na área.
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Se o trabalho nas plataformas já é em si perigoso, é importante considerar que os riscos são agravados por outros fatores identificados pelo estudo realizado por Sutherland & Cooper (1991)
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ESTUDO REALIZADO COM: Trabalhadores em alto mar na Europa (310 homens empregados em 18 empresas contratadas e 14 companhias petroleiras em 97 instalações),
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Sendo os mesmos fontes de estresse e conectados com os anteriormente apontados, podendo estar contribuindo para os acidentes, dos quais gostaríamos de destacar:
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a) o caráter rotineiro do trabalho;

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b) o desconhecimento do que se constitui o trabalho no mar por parte do pessoal de gerência que se encontra em terra, agravando a insatisfação dos trabalhadores das plataformas com a gestão administrativa por parte dos mesmos;

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c) o transporte quando as condições meteorológicas são desfavoráveis;

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d) a falta de segurança no emprego;

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e) as desagradáveis condições de trabalho devido ao ruído.

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Particularmente, no que se refere aos trabalhadores terceirizados, Sutherland & Cooper (1991) identificaram que o descontentamento era maior entre os mesmos, os quais sofriam maior estresse devido às características imprevisíveis do trabalho e pelo fato de não gozarem da mesma situação do pessoal das empresas exploradoras no que tange aos rendimentos e perspectivas de carreira.
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Estes dados são preocupantes quando consideramos que os trabalhadores terceirizados, embora realizando atividades que variam em função do tipo de instalação, em geral chegam a representar dois terços a três quartos do total da mão de obra ocupada nas plataformas (OIT, 1993).
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Em relação à freqüência, segundo a OIT (1993), a maioria das análises estatísticas revela uma incidência muito maior entre os trabalhadores terceirizados. Dentre as causas para isto podemos citar:
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O fato de estes trabalhadores realizarem a maioria das atividades mais perigosas ao mesmo tempo em que possuem tanto menor capacitação e treinamento,

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Como desfrutam menos direitos quando comparados com os trabalhadores diretos das empresas, tendo isto diversas implicações em termos de segurança (OIT, 1993).

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Um estudo realizado na Noruega pelo sindicato dos trabalhadores, por exemplo, revelou que:
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Os trabalhadores terceirizados realizavam tarefas de manutenção de poços de um modo em que eram violadas de forma regular e sistemática as leis e regulamentações sobre horas de trabalho, descansos, tempo de permissão para ficar em terra, registro e pagamento de horas extras, além de outros (OIT, 1993).
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Em relação à gravidade, registrouse um total de 960 óbitos em 47 acidentes ocorridos em plataformas de petróleo no mundo entre 1970-1991, com uma média de 20,4 óbitos por acidente (OIT, 1993).
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É importante observar que os riscos de acidentes variam conforme o tipo de instalação e de atividade.

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