Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
instruções de uso
use <Esc> para sair caso haja problemas
na visualização dos poemas
use as SETAS para navegar ajuste o brilho e o contraste do vídeo
use o OLHO para paisagem no mais todo e qual
use o OU VIDO para viagem quer ruído (ou ruína)
fora dos planos
use o CÉREBRO para margem (em abismo em cisma ou em cimos)
use o CORPO para mensagem é sem
pre bem vindo
vida !
marjnau
(guelras pra poesia)
Copyright by © zé pelota (vulgo wilton cardoso)
Capa do Capeta
É expressamente proibida a NÃO reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio e
sistema (principalmente internet), sem o prévio (con)sentimento do (muito dengoso) autor.
beatnik poesia?
batpoesia?
não mil vezes não
romão
bytepoesia
uma baita azia
troka
dicklhesca
trotski tropel troqueu?
trote trepada traço
imune às traçàs trocas
(de)ge(ne)ração xerox
autor: pirata
baitpirataria
pois ia...
bis
mo
seu sorriso é o sol
que me faz só
seu sorriso é o sol
que me faz seu
seu sorriso é o sol
que me faz sou
seu sorriso é o sol
que me faz sol
teus olhos são tão sol
que molhas meu sol
quando me olhas farol
que ilumina[s] meu sol
dar umas lambidas
nas lambanças
da lembrança
só p’ra ver
p’ra q’rer
amigos mortos
tortos
na porta
da ’sp’rança
soprar a vela
d’além branca
um banzo um abraço
por teu leve/breve
traço
à margem
você não estava
você foi a margem
mais que a imagem
do pássaro à margem
da paisagem
você foi a viagem
a que não volta
aqui nas margens
de mim
rio da minha vida
amarga sina amargurada
rio do meu caminho
ninho de escombros dados tombados
rio da minha boca
oca à míngua despedaçada
o poeta que sou
escolha? acaso? escolhos
resto manifesto em versos
quem saberá dos mil olhos?
dos mil piolhos
de molho no podre
de que broto?
quem saberá da peste
que me infesta?
um miolo mole circundado
por uma dura carapaça
algo informe um verme
a sós
pedra moldada a dados
a espasmos raros de saber-se
raso ver-se impuro
poro
transtornado
ar
(um feixe de peixes
guelras destroçadas
pelo pesca
dor)
não sirvo pra
nada sirvo
só pra pre
textos sirvo a
penas pra
poesia
(bem ser
vida?)
sábado tarde
os meninos brincam
um tucano passa
a tv tagarela
um motor motoca
— quem ele é?
— ele é o exegeta
o exigente sujeito que faz a exegese
— bobage
pra mim ele é o cara
que não comeu a buceta
da tieta e vive
de batê punheta
teatro cósmico
(e gósmico)
poça: posso?
mar: me amar?
poça: posso?
mar: vem cá!
poça: aonde?
mar: ó a onda!
poç
poçamar
en
volve
a
vulva
o
falo
da falta
de palavras
poesia
rluzarluzarluzarluzarluzarluzarluzarluzarluzarluzarluzarluzarluzarluzarluzarluzarluzarluzarluzarluzarluzarluzarluzarluzarluzarluzarluzarluzarluzarluzarluzarluzarluzarluzarluza
TUDO divisar
saber tudo
até o fundo
mais p’ro
fundo
de tudo
NUNCA
voltar
para respir
AR
SEMPRE
A VOLTA
DE TALVEZES
NEM TAO TAO
SEMPRE
A VOLTA
DE ATIMOS
SOIS PEQUENOS
TAO
QUE AS VEZES
quase
NUNCA
LUZ
MINAM planetas frios
(fios de vida)
UM ATO
AO ACASO
UM CAOS
ISOLADO
UM ÁTOMO DES
GARRADO
UM QUANTA UMA CORDA
ROMPIDA
OU UM TROPICÃO
NA CALÇADA
(PODE) GERA(R)
UM MOVI
MENTO
DE AR
QUE VAI DAR
NUM TUFÃO
NUM AUMENTO DE MASSA
NUM A
FUN
DA
MENTO
EM SI MESMO
UM BURACO ESMO
(ermo)
FIM
DO SISTEMA
SOLAR
rluzarluzarluzarluzarluzarluzarluzarluzarluzarluzarluzarluzarluzarluzarluzarluzarluzarluzarluzarluzarluzarluzarluzarluzarluzarluzarluzarluzarluzarluzarluzarluzarluzarluzarluza
se te encontro como
te faço um dia
te fiz
se te acho
como (te) faço sempre
se refaço
o teu sorriso
se te busco
se a cada passo
enlaço uma lembrança
e a recorto
se te abrigo
no limite (que) mudo
a cada segundo
te construo
você muda
olhávamos nos olhos
calmos orvalhos
céus em retalhos
enquanto
deus
faz as contas
de quantos
entrarão
no céu
em silêncio
os sons fazem
de conta
com os riscos
do papel
posfácil
ESQUEÇAM-ME !!!