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Índice
Índice das Figuras............................................................................................................. 2
Introdução......................................................................................................................... 3
Conclusão ....................................................................................................................... 11
Referências Bibliográficas.............................................................................................. 12
Anexos ............................................................................................................................ 13
Questionário ............................................................................................................... 14
Respostas ao Questionário.......................................................................................... 15
Figura nº 3 – A Farmácia.................................................................................................. 6
Figura nº 8 – Os baloiços................................................................................................ 10
Introdução
Ao longo dos tempos os Parques Infantis e a sua legislação tem tido a necessidade de
sofrer bastantes alterações para se adaptarem ás novas realidades, tais como, o
crescimento urbanístico, o aumento da população e uma maior industrialização.
Necessidades essas que têm a haver com a segurança, a saúde de quem utiliza o Parque
e também com as necessidades de desenvolvimento que a criança apresenta.
No presente trabalho vamos observar e analisar o Parque Infantil que o Jardim 17 de
Agosto de 1920 tem incorporado.
Para o efeito, recordamos em primeiro lugar o Decreto-lei nº 379/97 de 27 de Dezembro
cujo objectivo é proceder à definição e regulamentação das condições de segurança a
observar na localização, implantação, concepção e organização funcional dos espaços
de jogo e recreio, respectivo equipamento e superfícies de impacte, criando um sistema
inspectivo e sancionatório adequado. Com base neste decreto-lei fomos averiguar as
condições em que se encontrava o parque.
O Parque Infantil
Este é o Parque Infantil que iremos analisar no nosso trabalho, a Figura nº 1 refere-se ao
nome do jardim onde o parque infantil está inserido, enquanto que a Figura nº 2 mostra
o próprio parque infantil:
Localização e Implantação
Figura nº 3 – A Farmácia.
O Parque Infantil está aberto a todos os utentes, mas com algumas limitações, pois os
utentes com mobilidade condicionada, nomeadamente cadeiras de rodas, têm bastante
dificuldade em circular dentro do próprio parque, uma vez que a superfície de impacte
do parque é areia, estes apenas podem circular livremente nos corredores pedonais do
jardim.
No entanto, o parque em questão permite uma rápida intervenção dos meios de socorro
e salvamento em caso de acidente, devido à localização do mesmo.
O Parque não está isolado do trânsito, pois, está na sua totalidade rodeado de vias de
circulação. A única “protecção” que ali se encontra é uma pequena rede, que qualquer
criança facilmente ultrapassa, servindo mais de apoio às flores existentes do que de
protecção ao parque.
Segundo o Artigo 9º, referente à Protecção dos Espaços, constatámos que qualquer
animal que salte a pequena rede pode entrar dentro do Parque Infantil. Tudo quanto se
encontra dentro do Parque Infantil pode ser alvo de vandalismo, pois nada existe que o
O Parque Infantil está equipado com iluminação artificial pública, possui vários bancos
de repouso no jardim (Figura nº 4), inclusive um banco colocado no interior da vedação
do parque, além de recipientes para a recolha de resíduos sólidos (Figura nº 5) de modo
a evitar que os utentes deitem o lixo para o chão do jardim ou mesmo para o chão do
Parque.
Existe também um bebedouro (Figura nº5), para que, quando os utentes tiverem sede,
não seja necessário deslocarem-se até ás suas próprias casas para beberem água,
podendo satisfazer o seu desejo no local, sem que haja qualquer impedimento quanto à
quantidade de água que desejam beber.
Nos espaços de jogo e recreio deve existir informação distribuída por diferentes locais,
bem visível e facilmente legível, contendo:
Identificação e número de telefone da entidade responsável pelo espaço de jogo
e da entidade fiscalizadora.
Localização do telefone mais próximo.
Localização e número de telefone da urgência hospitalar.
Número nacional de socorro.
No local do parque não se encontra nenhuma placa que contenha as informações
referidas nos pontos anteriores.
Os corredores de circulação interna pedonal existentes não têm o mínimo de 1.60metros
de largura.
O Artigo 16º, Conformidade com os requisitos de segurança, deve ser atestado pelo
mandatário ou pelo importador estabelecido na União Europeia, da menção “Conforme
com os requisitos de segurança”, essa menção não se encontra em parte alguma dos
equipamentos.
No entanto, existe uma placa onde está descrito o endereço, a identificação do modelo e
o ano de fabrico do mesmo (Figura nº6). Mas, não existe identificação da idade mínima
Figura nº 8 – Os baloiços.
Conclusão
Após a análise do Parque para efeito de realização deste trabalho, podemos constatar
através também do Decreto-Lei nº 379/97 de 27 de Dezembro que existem algumas
irregularidades no que diz respeito á sua composição.
Começando por referir a falta de protecção contra efeitos climáticos, o que implica a sua
quase não utilização pois encontra-se exposto ao sol durante todo o dia, impedindo
assim que as crianças o possam frequentar a qualquer hora do dia, devido ás elevadas
temperaturas. Sugere-se então a implantação árvores para colmatar essa grande lacuna.
No que diz respeito á protecção do parque, a pequena rede colocada em redor do
parque, nem protege o parque da entrada de animais nem da saída das crianças em
direcção ás vias de circulação que rodeiam o parque. Aproveitamos para sugerir que
coloquem uma rede mais alta e uma porta de entrada para impedir a entrada de animais
no parque.
O bebedouro encontra-se também muito junto ao parque de estacionamento sujeito aos
fumos e pós libertados pelos automóveis que ali estacionam.
O facto de não existir qualquer tipo de sinalização que indique a presença do Parque é
uma das grandes lacunas existentes, pois se o Parque é frequentado por crianças, o
facto, de alguns condutores não saberem da existência deste, torna-se um grande perigo
para a integridade física dos utentes uma vez que, como foi referido, o Parque é rodeado
por vias de circulação.
Em relação ao telefone público que se encontra perigosamente situado em relação ao
Parque, pois para o alcançar é necessário atravessar duas vias de circulação embora este
seja visível de dentro do Parque, logo, em caso de emergência é natural que o utente ao
avistar o telefone saia a correr em direcção ao mesmo sem ter cuidados com as vias de
circulação.
Como tal nós, realizadores do trabalho, sugerimo-nos a nós mesmo entregar junto da
entidade responsável pelo Parque um plano de alterações para o melhoramento das
condições apresentadas pelo mesmo aos seus utentes.
Referências Bibliográficas
Decreto-Lei nº 379/97 de 27 de Dezembro.
Anexos
Em anexo colocamos o pequeno questionário que elaboramos com base no Decreto-Lei
nº 379/97 de 27 de Dezembro para uma mais fácil análise do Parque Infantil que
pretendíamos estudar.
Questionário
1) Onde se localiza? Pequena descrição.
14) Tem corredores de circulação interna? Se tiver mede a ver se tem o mínimo de
1.60m de largura.
16) Nos equipamentos existe em alguma parte, a menção “Conforme com os requisitos
de segurança”.
Respostas ao Questionário