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- Miescher descobriu no núcleo celular uma

substância desconhecida dos químicos, rica em


átomos de fósforo e de nitrogênio, que foi
denominada nucleína, e depois ácido nucléico.
- Em 1920 já sabia que os ácidos nucleicos eram
constituídos por três tipos de substâncias químicas:
açúcares, ácido fosfórico e bases nitrogenadas.
- Descobriu então o RNA (ácido ribonucléico).

Johann Friedrich Miescher (Basileia, 1844 – 1895)

Frederick Griffith (Britânico, 1881- 1941)

- Griffith, fez uma experiência com a bactéria Streptococcus pneumoniae em 1928 (que
ele pesquisava em busca de uma vacina para a pneumonia). Esta bactéria, que causa
pneumonia aos humanos, é normalmente letal no caso dos ratos. Diferentes estirpes
desta espécie bacteriana desenvolveram-se de forma a terem diferente virulência
(capacidade de causar doença e/ou morte). Na sua experiência, Griffith usou duas
estirpes que são distinguíveis pela aparência das suas colónias quando crescidas em
culturas laboratoriais. Numa das estirpes, um tipo virulento normal, as células estão
cobertas por uma cápsula de polissacárido, dando às colónias uma aparência lisa
(smooth): daí chamar-se S a esta estirpe. Na outra estirpe estudada por Griffith, um
tipo mutante, não virulento, que cresce nos ratos mas não é letal, a cápsula está
ausente, dando a estas colónias um aspecto rugoso (rough), sendo esta estirpe chamada
de R. Griffith matou algumas células virulentas, fervendo-as, e injectou-as nos ratos. -
Os ratos sobreviveram, mostrando que as carcaças das células não causam a morte. No
entanto, ratos injectados com uma mistura de células virulentas mortas pelo calor e
células não virulentas vivas morreram. Mais surpreendente ainda, células vivas podia ser
recuperadas dos ratos mortos; estas células davam colónias lisas e eram virulentas após
injecção subsequente. De alguma forma, os destroços das células S mortas,
converteram as células R vivas a células S vivas. Griffith chamou o processo de
transformação.
- Tornou-se especialmente conhecido pela sua descoberta, em 1944,
em conjunto com os seus colegas Colin MacLeod e Maclyn
McCarty, que o ADN era a substância de que os genes e os
cromossomas eram constituídos.
- A pesquisa de Avery centrou-se na bactéria que provoca a
pneumonia. A bactéria pneumococo tem duas formas: uma estirpe
viral coberta por um invólucro, ou cápsula lisa, e outra não
infecciosa que não possui cápsula e tem uma aparência rugosa.
Experiências conduzidas pelo microbiólogo inglês Frederick Grifith
Oswald Theodore Avery haviam demonstrado que quando um extracto morto da estirpe lisa
(Canadian, 1877–1955)
era misturado com a estirpe rugosa viva e injectada num rato, os
tecidos do animal passavam a conter uma estirpe viva e lisa. A
maioria dos cientistas teorizava que a mudança deveria ser
provocada por uma proteína mas, após repetir a experiência muitas
vezes, entre 1932 e 1944, Avery provou que era o Ácido
Desoxirribonucleico (ADN) o responsável pela transferência de
material genético entre células num processo chamado
"transformação". A descoberta sugeria que o ADN seria o material
genético básico da célula, facto que veio a ser confirmado por
cientistas posteriores. O trabalho de Avery inspirou várias
pesquisas sobre a estrutura do ADN, agora conhecida como código
genético.

Streptococcus
Streptococcus
pneumoniae
pneumoniae

(Owosso, 1908- 1997) Alfred Day Hershey


(Cleveland Heights, 1927 – 2003) Martha Chase
- Em 1952, o trabalho de Alfred Hershey e Martha Chase veio contribuir com a identificação do
ADN como material hereditário. A experiência foi um trabalho realizado com bactérias e o vírus
bacteriófago, que infectam as bactérias.
- Hershey e Chase basearam-se nas seguintes propriedades químicas das proteínas e do ADN:
Proteínas: as proteínas da cápsula possuem enxofre e não têm fósforo
Adn: O ADN possui fósforo mas não tem enxofre
Os bacteriófagos foram marcados radioactivamente. Um dos lotes foi marcado pelo
enxofre e o outro foi marcado com fósforo.
No 1º lote, formaram-se novos vírus e observou-se que a radioactividade se manteve fora
das células. Conclui-se também que a cápsula do vírus, ficou fora da bactéria.
No 2º lote, foi detectado material radioactivo no interior da bactéria o que sugere que o
ADN foi introduzido dentro da bactéria. Observaram-se novos vírus, dentro da célula

Podemos então concluir que é o ADN que possui a informação genética para a
formação de novos vírus e as cápsulas são formadas a partir dos aminoácidos das bactérias.

Empregou a técnica da difracção dos raio-X,


concluiu que o DNA tinha forma helicoidal
(1949).
Iniciou-se como pesquisadora (1942)
analisando a estrutura física de materiais
carbonizados utilizando raio-X.

Rosalind Franklin (Cambridge, 1920 - 1958)

Foi um fisiologista de
Nova Zelândia. Foi
premiado com o prémio
Nobel de fisiologia ou
medicina em 1962
juntamente com Francis e
James Watson por suas
contribuições na
descoberta da estrutura da
Maurice Hugh Frederick Wilkins
estrutura com dupla hélice
(Nova Zelândia, 1916 – 2004) do ADN.
• Wikipedia

• Infopédia

Trabalho realizado por:


Carolina Pontífice nº 5

Flávia Pinto nº 10

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