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PIS E COFINS
CUMULATIVO E NÃO-
CUMULATIVO

NA ATIVIDADE DE TRANSPORTE DE
CARGAS
Base de Cálculo

As pessoas jurídicas de direito privado têm


como base de cálculo do PIS/Pasep e da
Cofins o valor do faturamento, que
corresponde à receita bruta, assim
entendida a totalidade das receitas
auferidas, independentemente de sua
denominação ou da classificação contábil
adotada para a sua escrituração.
Receita Bruta

O total das receitas compreende a receita


bruta da venda de bens e serviços nas
operações em conta própria ou alheia e
todas as demais receitas auferidas pela
pessoa jurídica.
Notas Importantes
Base de cálculo deve considerar
apenas a receita da venda e prestação
de serviços
A Quaker Textil do Brasil conseguiu
decisão judicial que permite que a empresa
calcule as contribuições do Pis e da Cofins
considerando como base de cálculo apenas
seu faturamento mensal, ou seja, a receita
de vendas e prestação de serviços. Na
sentença, a juíza Elizabeth Leão reconhece
o direito do impetrante compensar os
valores indevidamente recolhidos a maior
Exclusões da Base de
Cálculo
 Receitas isentas ou não alcançadas pela
incidência das contribuições ou sujeitas à
alíquota 0% (zero). No regime cumulativo
receitas financeiras são tributadas;
 Descontos incondicionais concedidos;
 As reversões de provisões;
 As recuperações de créditos baixados
como perda, que não representem
ingresso de novas receitas;
O resultado positivo da avaliação de
investimentos pelo valor do patrimônio
líquido;
Os lucros e dividendos derivados de
investimentos avaliados pelo custo de
aquisição, que tenham sido computados
como receita;
A receita decorrente da venda de bens do
ativo permanente;
Valor recebido a título de Vale Pedágio,
quando destacado em documento
comprobatório, somente para as pessoas
jurídicas tributadas pelo Lucro Presumido.
Notas Importantes
ICMS na base de cálculo da COFINS
O governo federal entrou com uma Ação
Declaratória de Constitucionalidade no
Supremo Tribunal Federal (STF), para zerar
o placar que lhe era totalmente
desfavorável numa das questões federais
mais importantes em tramitação no
tribunal. “A incidência de ICMS na base
de cálculo da Cofins”. A empresa
envolvida é a Auto Americano, uma
distribuidora de autopeças.
Tribunal tira ICMS da base de cálculo
do PIS e da Cofins
Recente decisão do Tribunal Regional Federal da
Quinta Região (TRT-5), que abrande alguns
Estados do Nordeste, foi favorável à exclusão do
ICMS da base de cálculo das contribuições
Pis/Pasep e Cofins. O advogado Marcos Pimenta,
sócio do escritório Chermont, Mussi Sandri
Advogados, em Salvador, foi representante, na
ação, da empresa pernambucana que conseguiu
a decisão de mérito do tribunal. “Esta reviravolta
no TRT-5, que passou a decidir favoravelmente
aos contribuintes, constitui importante
precedente, que pode influenciar no julgamento
do Supremo Tribunal Federal. Especialmente
agora que a questão poderá ser rediscutida em
face da ação de declaração da
constitucionalidade (ADC) ajuizada pelo
presidente da República sobre exclusões da base
de cálculo do Pis e da Cofins”, afirma.
Alíquota

Regime Cumulativo
Para a determinação do PIS sobre a
receita bruta aplicar-se-á a alíquota de
0,65% e para a COFINS aplicar-se-á a
alíquota 3%.

Regime Não-Cumulativo
Para a determinação do PIS sobre a
receita bruta aplicar-se-á a alíquota de
1,65% e para a COFINS aplicar-se-á a
alíquota 7,6%, com direito ao desconto de
créditos.
Código do
Darf

Regime Cumulativo
Pis: 8109
Cofins: 2172

Regime Não-Cumulativo
Pis: 6912
Cofins: 5856
Venciment
o

Desde 02/2007 o pagamento das


contribuições deverá ser efetuado até o
último dia útil do 2º (segundo) decêndio
subseqüente ao mês de ocorrência dos
fatos geradores.
Créditos: Regime Não-
Cumulativo
As pessoas jurídicas poderão descontar
da contribuição apurada, créditos
referentes a:
 Bens e serviços, utilizados como insumo
na prestação de serviços.

Conceito de Insumos:

Os bens e serviços caracterizados como


insumos, na prestação de serviços,
devem ser aqueles diretamente
relacionados com a atividade da empresa
e nela efetivamente aplicados ou
Créditos: Regime Não-
Cumulativo
Energia Elétrica total consumida;
Aluguéis de prédios, máquinas e
equipamentos pagos a pessoa jurídica
utilizados nas atividades da empresa;
Contraprestações de operações de
arrendamento mercantil de pessoa
jurídica, exceto de optante pelo Simples;
Créditos: Regime Não-
Cumulativo
Encargos de depreciação e amortização,
incorridos no mês, relativos a máquinas,
equipamentos e outros bens
incorporados ao ativo imobilizado
adquiridos a partir de maio/2004
utilizados na prestação de serviços.
Opcionalmente, o contribuinte poderá
calcular o crédito relativo a aquisição de
máquinas e equipamentos destinado ao
ativo imobilizado no prazo de 4 (quatro)
anos, mediante aplicação, a cada mês,
das alíquotas de 1,65% e 7,6% sobre o
valor correspondente a 1/48 (um
Créditos: Regime Não-
Cumulativo
Depreciação e amortização, incorridos no
mês, relativos a edificações e
benfeitorias em imóveis próprios ou de
terceiros, utilizados na atividade da
empresa.

O direito ao desconto de créditos não se


aplica ao valor decorrente da reavaliação
de bens e direitos do ativo permanente.
Não são considerados como
insumos:
- Despesa com telefone; (Solução de Consulta
31/07)

- Gastos efetuados com seguros de cargas


e rastreamento por satélite e de escolta
de cargas; (Solução de Consulta 158, 317/06)
- Despesas com alimentação e vale
transporte; (Solução de Consulta 236/03, 38 e
225/2004)
Crédito Presumido -
Alíquota
Para a determinação do crédito do PIS
aplicar-se-á a alíquota de 1,2375% e
para a COFINS aplicar-se-á a alíquota
5,7%, calculado sobre o valor :
- Sub-contratação, por empresa de
transporte rodoviário de cargas, de
serviço de transporte de carga
prestado por pessoa jurídica
transportadora optante pelo Simples
e,
- Serviços contratados de pessoa física,
Regime Não-Cumulativo
Não dará direito a crédito
- Valores pagos de mão-de-obra a pessoa física;
- Aquisição de bens ou serviços não sujeitos ao
pagamento das contribuições, isentas ou não
alcançadas;
- Aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos e
às contraprestações de arrendamento mercantil
de bens que já tenham integrado o patrimônio da
empresa;
- Sobre encargos de depreciação acelerada
incentivada;
- Sobre encargos de depreciação, na hipótese de
aquisição de bens usados.
Regime Não-Cumulativo

Manutenção dos créditos


- O crédito não aproveitado em determinado
mês poderá ser aproveitado nos meses
subseqüentes.
Notas Importantes
De 1º de julho a 28 de setembro de 2007, ficou vedada
à possibilidade de se descontar créditos nas aquisições
de bens e serviços de empresas optantes pelo Simples
Nacional, conforme artigo 23 da Lei complementar nº
123 de 2006 que impossibilitava essas empresas de
transferir créditos. Através do Ato Declaratório
Interpretativo nº 15 de 2007, a Secretaria da Receita
Federal do Brasil esclareceu sobre a possibilidade de
desconto de créditos de PIS e COFINS quando da
aquisição de bens ou serviços de optantes pelo
Simples Nacional. Assim, as pessoas jurídicas sujeitas a
essas contribuições poderão descontar créditos,
calculados em relação às aquisições de bens e serviços
de pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional.
Ressaltamos que as pessoas jurídicas têm direito ao
crédito das compras de empresas do Simples Nacional
Regime Cumulativo e Não
Cumulativo
Suspensão das Contribuições

A incidência das contribuições ficará


suspensa no caso de receitas relativas ao
frete contratado no mercado interno para
o transporte rodoviário dentro do território
nacional de:
a) Matérias-primas, produtos
intermediários e materiais de
embalagem destinados a pessoa
jurídica preponderantemente
exportadora, desde que a venda
tenha sido efetuada com suspensão
das contribuições.
Orientamos a transportadora manter
cópia da nota fiscal do fornecedor e
mencionar no campo Observações do
CTRC a seguinte expressão:
“Suspensão do Pis e da Cofins conf.
inciso I do § 6º A do artigo 40 da Lei
b)Produtos destinados à exportação pela
pessoa jurídica preponderantemente
exportadora, desde que o frete refira-se
ao transporte dos produtos até o ponto
de saída do território nacional. Aplica-se
também na hipótese de vendas a
empresa comercial exportadora, com fim
específico de exportação.
Orientamos a transportadora solicitar
declaração que a empresa atende os
requisitos previstos na legislação e
mencionar a seguinte expressão no
CTRC: “Suspensão do Pis e da Cofins
conf. inciso II do § 6º A do artigo 40 da
Lei nº. 10.865/04”.
Pessoa Jurídica
Preponderantemente
Exportadora
Considera-se pessoa jurídica
preponderantemente exportadora a pessoa
jurídica cuja receita bruta decorrente de
exportação para o exterior, no ano-
calendário imediatamente anterior ao da
aquisição, houver sido igual ou superior a
70% (setenta por cento) de sua receita
bruta total de venda de bens e serviços no
mesmo período, após excluídos os
impostos e contribuições incidentes sobre
Redução do Percentual

O percentual do conceito de pessoa


jurídica preponderantemente
exportadora, fica reduzido a 60% no caso
de pessoa jurídica em que 90% ou mais
de suas receitas de exportação houverem
sido decorrentes da exportação de
materiais têxteis, máquinas e
equipamentos, veículos, móveis, vidros,
entre outros.
Referências Bibliográficas
Lei nº. 10.637/02-Pis não-cumulativo;
Lei nº. 10.833/03-Cofins não-
cumulativo;
Lei nº. 10.865/04-Pis e Cofins;
IN SRF 457/04-Crédito encargos
depreciação;
Lei 11.488/2007-Suspensão das
Contribuições e Prazo de
Recolhimento.
“Um líder precisa não só aceitar as
mudanças, mas ser o primeiro a
estimular as pessoas a promovê-las.
Efetivar mudanças significa quebrar
paradigmas.”

Alexandre Rangel
O que podemos aprender com os gansos 2

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