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Surdina do 2008
Ou ano na Bolsa
NATAL
A Neve, os caramelos,luminosos
O sol mais fulvo do mais claro dia,
A Serra os céus, os mares alterosos,
A gota esplendorosa, a serrania,
Os corações cristãos,
Irmãos
Trazem suspensa em luz de amor, intensa,
A síntese do Bem - Palavra imensa -
Harmonia
Berço de Amor
Sideral
Verbo e Flor
-Natal
………………………………………..
Retirado de
A ALDEIA
Pai Natal
E fizeram :
- o pequeno acabou de rolar a sua roda mais pequena que a anterior;
- o jovem casal agora em apoio mutuo colocou-a por cima da outra
- a mãe e filha ajeitaram uma bola ,para se moldar a cabeça
-o vizinho ofereceu o seu carapuço vermelho é do Benfica e ferrenho
-a avó da neta do casaquinho uma cenoura
-Leva para fazer o nariz do Pai Natal?
-E os olhos avó? alvitra o neto
-Tenho aqui uma batatinha!!! apresenta-se a vizinha do segundo
andar
O rapaz lá vai buscar. Já vinham ,cortadas e tudo.
Os escultores, em grande perícia e mestria ,corta a borda ,arredonda o
pescoço; afeiçoou a cintura e molda o pescoço
Nesta altura aparece um cinto das mão de alguém sabe-se lá quem que
os intervenientes já era mais que dúzia. Apareceu mais um cachecol
para o pescoço
O dito pai natal está na fotografia
A noite veio e o pessoal começou a retirada. Até porque a noite
chegava…
…os flocos de neve continuavam a cair, na sua forma cristalina, macios
e brancos, provocadas pela condensação no ar ,do excesso de vapor de
água a uma temperatura inferior ao ponto de congelação(que
sabedoria???).
A bebé não quer entrar em casa ,faz birra.
- Então ?Estava tão contente a ajudar a fazer o Pai Natal!!!
-O que foi agora?
-O Pai Natal vai ficar com frio?
-Não filha .Em segredo :ele agora vai sair para visitar outra casas e
levar prendas!!!
-O…m e ..u..cobertor…?- o cobertor dela tinha vindopara não
macular o banco do carro(por sinal era novoe está fora da história)
Olha …olha..!!!
Olha o teu(Pai Natal) já está aqui :salva, a avó, com um pai Natal :
este boneco que canta e tudo …é natal é natal tudo tem …mais luz…
A criança ,como criança convenceu-se e lá entrou em casa dançando
com o seu Pai Natal…(as crianças são tão simples).
Vi
Vi Neve a cair o que não acontece á pelo menos umas duas décadas. Estou a aldrabar só
um bocadinho ,pois por aqui tem caído algumas vezes; assim com esta é que de certeza
que já passou esse tempo todo
Fada encantada
Velho Confesso
Eu Velho me confesso
2º-Não fui porque, como já estão a topar me esqueci ou fui-me esquecendo. Este passeio
já estava marcado para o fim de Setembro (28) á bué de tempo(como dizem os mais
novos e faz-me jeito agora)razão pele qual me vou auto interpretar ,sem estetoscópio
mas com a ” razão”.
3º-Para já, como não é do meu jeito, estou a ser muito formal, provoca em mim alguma
preocupação e ao fim concluir que este é um dos sintomas: o que não tem que ser
obrigatoriamente mau.
Porque me esqueci,tem que se lhe diga. Será que quando começamos a não conseguir
cumprir certas rotinas a nossa mente começa a abstrair-se e a transportar esses
movimentos para outras causas? Isso é com a gerontologia .Ciência que nos preocupa e
deve preocupar os nossos governantes ,sabendo-se que cada vez vamos ficando por aqui
mais tempo.
Ter sabido desde o princípio do mês e como sempre que este evento se iria realizar. ;
saber que costumava preparar-me para ele ;que não é de ânimo leve que se vão fazer 42
ou 46 Km por estes motes e vales subidas (de subir mesmo) e descida (de travar e
travar mesmo);precisa-se de motivação e tempo de preparação.
Vinha de férias e nos primeiros dias do mês, aproximou-se sorrateiramente a
preguiça e se calhar não era(?),mas ia fazendo a minha voltinha São só duas ou três
voltinha por semana e manter os níveis mais ou menos .Nos anos anteriores começava a
trabalhar mais intensamente -não muito, muito, porque estas coisas cansam. Não tinha
desculpa, o clima e as temperaturas foram sempre agradáveis (é subjectivo chamar-lhe
treino) . Fui, não cumprindo, por mim próprio e os momentos de intensificação foram
ficando para a secção seguinte.
Agora começo a duvidar se o meu cabedal iam mandando mensagens secretas ao
meu cérebro - tivesse cuidadinho, que esse velho aí está tão convencido e nem sequer
precisa de se preparar -ou ; está o corpo a dar-lhe a volta e já não pode satisfazer o que o
pensamento está a preconizar. Será também outro sintoma ;sabemos que sim e ainda
bem ;com esta sabedoria se vai regulando a vida.
Hoje 28 acordei “meio acordado” eram 8 horas ;sabia que estava a malta a concentrar-se
ali no largo da feira ligo o rádio e o locutor do lado de lá reportava-se aos 100 anos da
morte do escritor , poeta, romancista….Machado de Assis. Estão a ver é o carril que me
sai desta rifa da vida; e ainda mal acordei Há por aí, mais nova, uma vintena de anos e
também não vai!!! … lembrar poder aproveitar para dizer que li dele. É desta frase de
Dom Casmurro, história da paixão de Bentinho por Capitu ,a jovem de «oçlos de
ressaca»«oblíquos e dissimulados»cujo adultério com o seu melhor amigo é ainda um
enigma; revi algo sobre esse polémico escritor que andou ás avessas com o nosso Eça
de Queirós.a)
Preciso eu, agora, ir para ali estafar-me e porque não tornar a ler o capitulo CVII
Ciúmes do Mar pequenino que cabe no espaço de uma a6. Estou a abstrair-me do que
gostaria de fazer; era estar lá fora ;era ir com eles;era subir troncos e barrancos…era
respirar a nossa serra.
Aqueles, os da rádio a querer convencer-me que ,chegar atrasado por vezes é bom
Qualquer coisa do género de um cantor ter produzido um single ; que não saiu na hora
e diz o fulano que foi bom porque provocou ansiedade dos que gostam e isso só trás
vantagens .Tenho a impressão ou melhor a certeza, mesmo mal acordado, que estou
em Portugal Tornar o atraso em propaganda e sofrimento “lindo”Esta não me
seduz(estou exigente!!!)São quase nove horas vou ouvir um CD e saiu…I Can Dream
about Yous….b)
o meu rapaz acordou, vem ai e também sabe da minha falta de presença. E logo Porque
não vais? Já viste estou com esta mancha por cima da sobrancelha, vês ;, isto é do
fígado pá .Sabes muito bem que me dói aqui e a nuca (cerebelo ou se calhar bolbo
raquidiano ,para ti) è sinal de cansaço . Abrimos a janela e a malta está a passar..Alguns
com mochilas e tudo .Devias ir ? não sei se foi ele que disse ou eu .Não me preparei …
as disseste que podias fazer a mais pequenina ?Para o ano preparamo-nos e vamos os
dois.
5º- É boa altura para passar o testemunho, quando este neto arranjar mais estofo para
me acompanhar e é preciso prepará-lo.Mas…
Não tenho qualquer desculpa e não è que está uma rica manhã para se andar por aí no
montes e vales devem estar quase a arrancar .Vão passar naquelas pedras (poldras ) que
passámos á dias, lembras-te? È por ai …
L’a vem a netita toda trauliteira , lampeira e feliz. E…olha ?!...não me liga nenhuma.;só
quer o Ddjzé, como ela bem pronuncia e nem sequer me liga. Bom dia.
.Pode parece que estou sofrido Não!!! velho tem sabedoria; sabe que aquele
momento não é dele; é do encontro, fraternal ,no carinho e excitação. Divinal ,sublime-
lá está a sabedoria do bom senso … é bom ser velho :
Assim
a)-ripei do livro esses pormenores .Suponho que é batota ou estou a querer mostrar
sabedoria!!??
b)fui mesmo ver como a música se chamava à capa do CD.
CHINELO da MORENA
Do uso normal dos objectos depende como se sabe o bem estar de qualquer individuo,
e necessário e usados anos e anos é: o chinelo. As pessoas usam-no pela sua estrutura
simples e se recuarmos aos primeiros homens a começarem a usar protecção para os
pés, decerto na sua simplicidade de feitura, manejo ,materiais usados e na forma como
foi idealizado , provocou bem estar nunca sentido a esses primeiros utentes.
Recuamos mesmo aos primórdios da indústria do sapato. O que sentiriam aqueles
indivíduos, ao ouvir aquele cantar levezinho ou mais duro,;sem mordidelas nem picadas
quando a atravessar prados ,carreiros ou matagais. Gosto prazer e bem estar Seria
música para eles E tiveram sorte porque não estavam a ouvir nem Marco Paulo nem o
Tony Carrera (são gostos!?)
Hoje o chinelo bate no tabuado soa a David King…no seu Jazz ou Soul, suave a levar-
nos aos estado “alfa”.Deixamos de pensar só ouvimos.
Seguimos da chinela à perna traçada. No chão é equilíbrio e segurança a espalmar-se
em soalho.,tapete ou pedra de calçada numa qualquer explanada A sua harmonia sobe
ao redondo, articulado e cheio joelho a alimentar tendão anterior resguardado na
delicadeza delicada de caboco a engrossar no edifício da anca -aberta em ligeiro arquear
espalmada contra saia cor de laranja, de duas “pernas” de prega longilínea a sobressair
robusto fémur.
Na perna solta se adivinha ,no sacudir nervoso da chinela ,o momento em que como
penas o baterista roça o pratos e os ferrinhos em sons ondulantes deste momento
jazzista que o trompete se avoluma(já há por aí más interpretações) e o tilintar dos
copos se aproximam.
Morena
E sito : Leves, silenciosos (é mentira) eficazes e discretos (dúvido que seja verdade).
a forma especial destes chinelos exercita todos os músculos do corpo ,proporcionando
uma sensação de pernas leves ,coxas e corpo tonificado. Pela minha “atilada” reflexão
anterior e no texto –acredito .Pudera!.
18/5
Ali vi “ bondade”
COM ASTROS
Vou ,não vou, devo ir e tenho que ir ; entretanto vou comprar o Jornal de
início - ;se fosse á Câmara saber como era; se me tivesse inscrito; se…Com tanto se
,tudo bem ;estas até me cumprimentavam como se me tivessem viso no dia anterior
ou mesmo antes. Será que toparam que estou indeciso, nota-se assim tanto. Estão-
me a querer convencer-me ? O jornal fica para depois, vou ver o final, para me
curar da “pulga que aqui anda”. Vai disto: Vou. Sempre vou entrar. Logo se vê e eu
O jornal ficou para outro momento e eu deixei de ouvir o aspergir da água que
o jornal e a quase certeza que não trás crimes; nem jet-set; um pouco de
ambiente .o que me justifica uma paragem e uma passagem menos vertical. A cozinha
também tem o seu cantinho e a agricultura (vejam só) ocupa pelo menos duas folhas,
é obra.
Juntam-se nas paginas do meio 4 cronistas pelo menos e ai, vasculho opiniões ,
normalmente diversas e interessantes. Por fim fico a saber que a produção de tabaco
tinha diminuído em Portugal. Também era de esperar (sem subsidio não vai).Os
empresários deste país são assim e os que não vão por aí são poucos. Não é só na
?:Fico aqui o ouvir falar sobre astronomia e no outro lado do cérebro ,aquele problema
a preocupar-me
Na praça desta Vila, fica-se bem : o sol a bater nas costas ;a agua a compassar a
domingo qualquer e como estas obras , foram caras é preciso apreciá-las. Vieram
abrir a vila ainda mais ao astro rei(por vezes o ventinho também aperta) .Não pode
ser tudo bom e, eu sem ler o tal jornal de domingo ,sem crimes nem violência.
Ali dentro não me saia da mente o porquê dos Jornais não trazerem crimes ao
domingo. Jornal equilibrado para um domingo em que o sol se regozijava por entre
(valência em escudos) ?
lições. Este pessoal todo esteve ontem à noite no Parque Botânico Arbutus do Demo
.A lua estava quase cheia ;o luar era imenso e os outros astros só ali poderiam ser
vistos - sem as luzes da ribalta ; na escuridão do Parque ,no ponto mais alto ,a
Ps .A minhas respostas sobre o não haver crimes nos jornais ao domingo também
ficaram na escuridão e eu no outro dia ,segunda, fui á cidade :com pouco dinheiro ,a
carteira junto ao peito, o relógio era o velho ; as pulseiras de ouro ficaram e… não
levei o carro mais velho porque não tenho .Pudera é que no sábado e domingo não
houve nada de crimes e violência muito menos e grande calmaria. Quem me garante
que ,hoje, a insegurança não anda por aí e os policias estão em folga de fim de semana.
Assim estamos
Angola em 4 L
(reportagem em ubiguidade)
E o interior alguém sabia alguma coisa :Claro que a maior parte dos
jornalistas europeus não saiu de Luanda.E o interior rural e citadino
lá estava a cumprir como os luandenses as suas 2ºs eleições em 33 anos
..
Manda-me avançar:
Sai desta sorna e ainda na peumbra o que vejo são aqueles pés
descalços de dedoe longos proporções normais a parecerem bem
tratados gosto de tratar dos pés que afinal t~eem que sustentar cerca
de 75 Kg .è obra e não são assim tão grandes.Teem-se que aguentar e a
maior parte das pessoas tratm-nos tão mal .Deois queixam-se da dor da
costas das lombargias e essas molezas todas da sociedade
moderam(estou a ser enflu~enciado pelo Brazileiro.Oas Pés eram dele
e eles pelo menos devem-no tratar bem para o pontapé.nós por aqui
neste nosso mundo pequenino convencidos que somos grandes não
temos tempo para essas pequenas coisas.
Assim vejo chegar ,resto da minha tribo ; também se vão fazer ao mar
o que me fez distrair da contemplação, daquele gigante de água , hoje
de céu limpinho. Tínhamos surfistas a arrumar-se, naquele ar
transcendente de quem sabe da coisa e, do grupo queriam a nossa
atenção à preparação de aquecimento :preparação ,aquecimento,
planeamento e rectificação de posições da arte de surfar Tornavam
num espectáculo de Yoga e eles soberbos faziam render o “peixe” Arte
marcada, sincopado na paragem certa ,em poses de bailarina, perna e
braços em equilíbrio e esticados enquanto ao fundo os papagaios dos
kitsurfistas pintavam o céu.
Cai ao lado desta frente tribal, um casal e respectiva filha. Destaca seu
chapéu de sol cor raiado vermelho bandeira. Mede o sol e posiciona-o
no azimute certo da sombra; instala-se, sobre a observância de esposa
e apoio proverbial da filha. Sombra e banquinho ia condizer, pólo não
sai, vá lá o sol queimar .Rapa-se de um livro em pose de quem sabe
bem ler á sombrinha do ar que vem quente. Esposa não se fica na
espera porque o calor é forte, é já para a água que o sol está quente .
A menina, olha-a embevecida de admiração, quase infantil e como
bicho amestrado estende-se(havia areia numa das pontas da toalha)
depois de assentar a marca dos seus óculos, escondendo os olhos á
imaginação.
Observador vejo ali um “conde”sua esposa fidalga ,filha para tia se apresenta,pela
forma como seu peso molestou a areia quando assentou: fato de banho azul
diamante(brilhante)pescoço de ondas em branco ,peito rebordo a azul marinho,
enlaçado a meio em chave de bocas apontada ao umbigo; e filho primogénito deve
andar a”lutar” em África por algum biscate ,onde possa arrumar umas
“massas”.Deve adorar a mana que com menos 12,5 Kgs(alqueire) podia ser a Ana
Rente(a olímpica do trampolim
Observador: não ví mas da minha tribo arrancou uma bola bem direccionada (queria
dizer direitnha) mas agora só me encolhi:??!! Safardana??!!
É conde de Leiria ,foz do Arelho conforme se apresenta o seu bigode? Não é do Minho
se foram para as galés Dançam e andam em bicos dos pés
Nem de trás os Montes e suas matracas Não há nada pelo mundo não faças. Será
beirão que se fica onde pode?
O observador está a virar poeta ,mas eu ali á frente estou a ver uma
bela “caravela”,estendida na areia de vela redonda de ré alta, bikini
laranja debruado a branco .Proa de balões injectados de toco em
folhelho de espiga protegidos. A nossa rapaziada lá enfrentou as ondas
e vão dar vazão há sua imaginação, no aproveitamento do vento e das
ondas. O resto da tribo entra, que gozo lhes dá, na provocação para os
condes :…que horas são mano ?...São seis “irmão”…vamos ás
sandes…
O sereno leitor espevitou-se (não deve ter acabado o capitulo ),com suplesse aranca o
pólo,dobra o livro perante o assentimento e regozijo da esposa. Neste momento ,os
expert da tribo chegam à obvia conclusão que o conde tem algum “minister”e é
decerto ribatejano baixo e troncudo.
A filha acordou ou não ,ou continuava nas suas artes do imaginável ;ali
simplesmente a gastar algumas calorias a respirar o que o seu
volumoso corpo aceitava. Uma coisa é certa ,levantou-se ou melhor
soergueu-se apoiada no braço direito(o esquerdo devia estar dormente)
e os olhos riram para o pai (bom os olhos estavam atrás do óculo) ,a
credito pelo seu sorriso de gordinha simpática e educada.
quase que não vos levava notícia do tal moreno dos auscultadores .Puxou a sandoca
,armou os auscultadores atarraxados aos ouvidos por baixo da haste dos óculos.
Entrou em período de refexão e ia bater uma bela sorna para o resto da tardinha que o
ar vinha de brisa fresca.
Quarto de Hotel
…para cá de uma insónia
Noite vai e lá para o fim da mesma e isso também está escrito nos
livros, a satisfação das necessidades habituais e liquidas. Liquidados
esses líquidos apercebo-me, ficar, e ameniza-se a habituação ao breu do
desconhecido A procura de qualquer identificação esperada naquele
meio novo. O aparador sei onde está ,o espelho sempre reflecte algo
que neste momento me faz respirar de alívio; a varanda fica para
aquele lado, entrevêem-se as luzes da cidade ou talvez vila Tudo é o
meu consciente a necessitar de algo reconhecível, ganhar lucidez e
calma. Lá está e é inconfundível em qualquer lugar que exista recolha
de lixo.
Agora!?!?...
Ora ! Dorme? Sempre deitamos o óleo pelo ralo e ele é tão pouco?
O esperto .Basta teres cuidado ,um funil e passares o óleo com cuidado
para as garrafas. Ou também tinha que fazer isso?
Gastamos algum …
A manhã vem aí e não são iguais aos habituais. São passos, é gente que
fala é o carro que buzina, o menino que berra e o eléctrico que tilinta.
Chegam donas e donzelas no falar já ofegante, moto troveja no peso
da gasolina nos seus giglers nervosos. Sensações diferentes. Leveza dos
nervos se sentem de férias descanso e macieza no ouvir o “ver” se
desperta a manhã ai vem Porta que fecha d o carro que arranca :
O quadro deu brilho á nossa conversa noctívaga !!! Não e truta do rio
Paiva porque não tem a pintas cor de rosa. É pena e è porque não teve
tempo de as provar.
Estrada ou auto-estrada ?
Voltar ao início do tema que se está a escreve,r quando se tem uma ideia, com algum
fundamento, conhecimento, actualidade e principalmente uma forma idealizado de o
terminar é a : frustração. Explico:.Já estava a fazer “os finalmentes”(forma literária
pouco académica ,o que não deixa de ser interessante).Para melhorar e afinar ficou
para o outro dia ,Neste intervalo e ainda bem dou com o artigo:
”Mais Betão ou mais Pão (eis a questão) de Sérgio Andrade Jornalista J.N.
O que ele escreve ali melhor do que eu (ele que me desculpe a veleidade,
desta afirmação ).O exemplo da Irlanda era focado e a forma como os
seus governos fizeram o aproveitamento do dinheiros da CEE .As
estradas não precisaram de ser grandes auto –estradas, bastou que
fossem bem feitas e funcionais .Concordo na totalidade com o artigo de
hoje 16/07/08 e peço que o leiam que eu vou partir para
“outra”.Sublinho que era precisamente este o tema, porque tinha estado
com um colega meu ,de escola ,á a viver nesse país e por ele soube da
admiração e alguns pormenores de vivência e evolução desse país .Um
dos exemplos era o das estradas, comparativamente com as nossas.
TITULO Primeiro:
Onde estão as tais elites porque suponho que não são estes
“intermediários”.
Vou pedir a vossa desculpa mas como sou daqui .Estive durante estes
momentos que escrevo ,se calha, meio ausente. Ou totalmente.
Ali passas
Triste fico
Passar viste
EM TOM DE BRINCADEIRA
Este espírito de Verão atira-nos para o sol da barata ,essa estrela carregada de
energia barata que por infelicidade dele não :
Sem especulara sombra vai ser a aposta no futuro. Daqui a alguns anos como isto
anda as sombras vão ser mesmo muito poucas.
Com a sombra aparece-nos convida-nos com a sua frescura; o chilrear
dos pássaros; árvores frondosas ao lado de outras menos frondosas e
arbustos de flores delicadas
Novamente sem nova especulação sou levado a pensar que humildemente podemos
estar a decifrar algum interesse Botânico, ligado ao estudo ao divertimento e
porque não ao lazer.
Ataque: ameixoeiras
Hora:19,30
Partida 17h
Hoje elas (as ameixas ;quem queriam que fosse? )lá estão e as ameixoeiras já
receberam cuidados.
WWW.Arbutusdodemo
Fui por aí
Essa da fatalidade pode ser um bom tema e como este país não é só
paisagem, também agora ,de alguns tempos para cá ,se inventou “essa
“das bandeiras. Aceitamos boas ideias; com agrado praticâmo-las e
infelizmente ficamos só por ai todos orgulhosos. Não deu repetimos
ficamo-nos na repetição e de tanto repetir lá vem a fatalidade.
Continuo a ver a nossa bandeira e pior é que algumas agora
debutadas conseguiram resistir á ilusão da desilusão anterior ;em que
os Gregos velejaram enfunados nos nossos vigorosos ventos e de sua
experiência (organizativa)em belas águas e levaram um precioso
“caneco”(taça dos campeões Europeus).
Algo se deveria tirar destas situação e mesmo hoje o que já deveria ter
sido ontem: preparar os nossos jovens para a realidade do desporto,
com preparação da atitude individual perante os outros ;a humildade e
responsabilidades na equipa como colectivo e a dignidade de
servir(missão) ao representar a sua escola o seu concelho o seu distrito,
o seu pais
Fracção de tempo
De sentir a corrente
De porta a abrir
levitei
Em marcha provocante
levitei
Subimos com CFB ao Bié onde o negro era a maioria e isso não
impedia de ter passado maus bocados com as notas de Português ,mas
na Matemática e nas Ciências não era mau.
Nessa altura talvez tivesse aparecido as minhas primeiras dúvidas
sobre raça ,porque ali os negros tinham e têm algumas características
diferentes e como andavam na escola conjunta, as brincadeiras eram
partilhadas e rapidamente acabou a minha confusão sobre o
significado de raça.
Genebra
GENEVE
Nesta altura que o petróleo anda tão caro e eles não o produzindo não
só poupam como a poluição não é nenhuma e assim a industria
turística com a dos relógios são quase imbatíveis, porque procuram o
bem estar social dos trabalhadores.
Não vou dizer que os nossos atletas passem a jogar de bicicleta ,mas
que joguem com muita humildade saber e atitude desportiva e que
ganhem e que pensem que os adversários são também 11 e o futebol é
um jogo de Equipa. Ainda bem que falo em Equipa pois parece que a
generalidade dos nossos relatores e comentadores só existem dois ou
três nomes e os outro E os que não têm nome nem ganham balúrdios
,estão fisicamente preparados ,tecnicamente estudaram e vão
certamente trabalhar em Equipa.
Lá dentro a nossa equipa está unida e são onze os que daqui a pouco
vão entrar. Que vençam, mas se não o fizerem não vai “cair o Carmo
nem a trindade”,queremos que o façam até onde puderem com todo o
crer.
Ps. como não podia deixar de ser hoje é quinta –fera e eu sempre gostei
deste dia ;acabei de fazer 25 Km de picadas em bicicleta e estou aqui a
oxigenar ,olhar a Ursa menor que daqui se vê ,por cima das luzes
amarelas da rua vagueando-o até ao fundo da vila.
“Adeus Malandro”
QUINTA - FEIRA
(mesmo)
Por aquele individuo de idade que por ali vinha de olhar no esplendor
do lago e a imitar os outros no desejo de contactar aqueles animais se
debruçou sobre a relva retirando da mesma um raminho folhinha ou
pedaço seco de erva - vi o gesto - e, também com enlevo, satisfação
prazer atirou o pedacinho á água. Os patinhos não reagiram, mas, a
minha menina, disse:
Era quinta –feira e o meu sonho era mesmo verdade : a revista que
comprei numa livraria ali perto era de quinta e estava ali ao lado no
banco carro. Quentinha, ainda fresca e sem ser lida como tanto tinha
planeado.
Ps O parque está na Marinha Grande e vale a pena passar por ali e não
é preciso levar “liamba” ou “coisa que o valha “,porque “ essa”saiu
dali. Parabéns .
Ética/Conduta
…só depois do chá Está bem? que tenho que aquecer as papilas e valorizar, com
gosto, o que vou escrever. E fui ,fui mesmo(não é possível acabei de escrever “pessoas
que por ali vinham mais depressa pois já é hora de almoçar”.(esplêndida contradição,
só na escrita).
Por exemplo nos animais certos rituais regem a sua conduta por regras fixas válidas
para os confrontos; os animais socialmente fracos executam gestos para diminuir a
agressão; os cavalos no estabelecimento das lideranças de grupo ,ao se sentirem a ser
vencidos retiram-se da luta com dignidade…
Na conduta moral – Ética:
Nestes problemas éticos a igreja teve grande influência nas sua aulas
de “moral” mas deixemos isso, pois o que interessa é que hoje a ética
evoluiu para o colectivo e desta para o corporativo na defesa dos seus
valores morais.Começam a aparecer e a sentir alguns”codominios”
ético/corporativos que restringem e encravam o avanço para soluções
em situações imorais de conduta , num mundo em que os povos
começam a ser desviados do seu próprio caminho, expulsos da sua
própria terra, pela guerra e sequencias climáticas catastróficas ,a
morte a fome a insegurança Com tem sido o comportamento para com
estes homens mulheres e crianças?
Ética/Conduta
25/Abril/74/2008
Viagem
Neste data procura-se ,mesmo que não se saiba muito bem como
aconteceu ou que não se queira saber como muitos pretendem ,escrever
sobre o 25 de Abril. Não é o meu caso porque sempre desejei passado
algum tempo –digamos 15 anos - deixar escrito algo sobre esse dia, não
para os outros mas para mim e sentir essa sensação Fiz á quinze anos
num momento qualquer ;sei que o fiz mas deve ter ido parar a uma
gaveta qualquer .
Quinze anos depois -com mais quatro (34 anos)ao iniciar uma viagem
para o oeste deste pais certamente foi por isso, cada saída de casa é uma
aventura .Essa “aventura” para muitos que estiveram com ela a 25 foi
um golpe deveras ao regime e aos bufos e pides (com outro nome) que
andavam por aí e afinal de nada sabiam
Vai disto e enquanto a malta se aprontava , pus-me a escrever cheio de
ímpeto ,numa folhas de papel timbrado a servir de rascunho e esta
necessidade ,aparecida assim, como melodia de pássaro que cantava lá
fora e ensaiava estas palavras que diziam assim :
Dia 25 de Abril de 2008 programamos aqui em casa uma viagem para Oeste deste pais
.Sair ,ainda noite a caminhar para o dia e enquanto o outro pessoal se preparava, estes
olhos(avermelhados ainda), exploraram o esplendor de cores quentes do sol nascente
lá para os lados da serra da Lapa(não sei se estou a plagiar o Aquilino)Na saudação
áquele nascer do sol, a adivinhar um dia quente, a passarada agora se guerreava no seu
trinar competitivo ,a ver qual deles ganhava os melhor favores daquele disco a
incandescer .
Entrei naquele jogo com o meu assobio, a tentar alguns sons que tivessem alguma
dignidade, porque aquele sol fazia merecer o dia que iríamos passar -25 de Abril.
Aquele calor que começava a temperar o frio da manhã , levou-me a
Africa e ali devagarinho ainda o sol não atingia o seu vermelho na
imensidão da” chana “a lembrar a temperatura de brisa, que sempre
recordo: a de 25 de Abril de 1974 – Preparávamos a saída para a nossa
actividade nas aldeias, já que quando o sol raiasse teríamos que estar
bem perto do nosso local de trabalho .Os nativos do centro (umbundos)
esperavam-nos . Nós como sempre, cumprindo um dos nossos princípios de
que ninguém poderia ficar á nossa espera Lá estaríamos, eles não tinham
relógio mas tinham horas e não faltariam.
!!!Alguém me enterrompeu .
Feito o trabalho era preciso volta ,atravessar aquele rio caudaloso meter
uma bucha e avançar para outra comunidade As nossas rádios
continuavam sem dizer nada até que um dos lideres da comunidade nos
chamou a atenção para as rádios estavam a dar sempre aquela musicas de
funeral ou clássicas e era a hora de ouvir a nossa música bem batidinha.
Será que eles já o sabiam? Se o sabiam a nós não nos tocaram e havia por
alia muito material da lavoura e cortante e eram pelo menos uma meia
centena
Estamos quase a terminar a viagem e agora aparece-me aqui um
Quitério C…mente construtor Civil –Tetos falso, lido numa chapa na
carroçaria da camioneta ,daquelas desgastadas da vida que levam
andar devagar que vai carregada e eu a apanhar uma boa seca .
Deu-me tempo para reflectir sobre os serviços que eram prestados
.Aquela dos tetos falsos tem que se lhe diga, mas não digo,refere-se
talvez a alguns programas partidários ou não que andam por cá.
Quanto a construtores civis só o Ray Charles e que me anima” You are
my Sunshine. Soul a ouvir que a viagem está a terminar e a camioneta
pirou-se á saída d sinal :Good Bye “oh hapy day”
ps )ainda bem que não sei fazer a passagem da música para os meus
temas porque senão quem tiver a coragem de ler isto ia “gramar nos
intervalos com os latino americanos os Jaz/blues/ Soul e os ritmos
Africanos e ainda tenho tempo de ouvir “ oh Gente da minha Terra –
Mariza - do interior cheguei com as narinas e as orelhas vermelhas dos
cheiros do Sul.
Ah.para culminar posso dizer que o nosso trabalho ainda continuou
até Outubro e a independência de Angola foi a 11 de Novembro.
Verdade que encontrei ,na dita gaveta. parte deste “atabalhoado
planejado de palavras”
Cheguei e fico na satisfação da minha neta, da filha que naquela altura ,já
pontapeava na barriga da mãe.
“Quiosque digital”
Nos dias de hoje em que tudo corre ; como em qualquer corrida há sempre
os que estão mais bem preparados ;outros mais ao menos e os que ficarão
ainda pior os sem preparação nenhuma. Os últimos tentarão contentar-se
em ser último e como ninguém quer ser último surgem as situações de
conflito : não temos tempo para parar aprender (treinar) os problemas são
resolvidos, de forma ligeira e sem lugar ao amadurecimento.
Amadurecimento neste mundo que corre quase que loucamente a tratar as
“coisas” tecnologicamente sem que o cérebro (consciência) tenha tempo de
memorizar (arquivar com substância) a resolução A resolução está aí vamos
em frente -a fila da materialização: o seguinte ?.
Assim em catadupa começa a faltar uma conversa pessoal, dirigida
,harmonizada com emoção ou “raiva”, inveja… (uma conversa das antigas
digo eu, a abraçar todos os condimentos)…a acabar na hora certa de fazer
qualquer outra coisa ,certamente mais útil
Faltam as conversas na barbearia ou na cabeleireira que como era sabido
(entrava-se num momento de letargia, descontracção relaxamento, (agora
vão para os spa sozinhos ou só com os eleitos)imposto pelo artista que no
seu “esperto” nos desperta ,valor acrescentado , a confiança da conversa:
Então seu Sporting? Esta semana a coisa foi feia?
É verdade os tipos cada vez jogam menos
Querem a sua massinha ao fim do mês, eles não estão ali para trabalhar é
para serem vedetas. sto de fazer oito ou 10 Kms duas vezes por semana
custa muito
É verdade E o seu pessoal ? O puto?
Está quase bom. Fez a tal operação e está muito melhor .Obrigado.
Agora a medicina já resolve e detecta muitas coisa em idades precoces …
vem a maquina ,entra a tesoura a adornar o acabamento,mais dois toques na
sobrancelhas
Acaba:
Está mais levezinho para as sua corridinha
Numa tarde soalheira para quem vive no paraíso que é uma Vila rural, quando o sol
aquece à que ir respirar alguma poluição de uma pequena ou grande cidade nosso
interior ou à beira mar .Precisa que não seja muito grande, com uma Sê alcandorada no
cimo do monte ; um escadario que nos leva até à Nossa Sra dos Remédios ,Penha Sta
Luzia ou Sameiro e tantas outras e normalmente têm ruas ,carros ,o comboiozinho
,alguns jardins e poucos parques, onde as crianças e os velhos se soltam no meio de
pombas e alguns pardais, tudo viradinho para o rio e/ ou melhor para o mar. Em poucas
palavras já temos uma cidade.
Andava por ali que o tempo estava bom a cheirar a dita civilização por uma
alameda a cima ,para os lados do cinema; a passar os olhos pelos filmes que por lá
estavam em exibição. .Pela transparência do vidro, sobressaia do outro lado do parque
vistosos com símbolos caligrafados «Teatro» – aqui reflectiram-se no vidro um
arrebatar mais vivo, no alargar os olhos de faces entusiasmadas - um teatro a
aproveitar uma construção antiga e ao lado um banco em construção recuperada( de
letras direitinhas a duas linhas) .Atravessar para o seu interior nas ruas mais estreitas
lojas ,montras cafés . Para quem vem dum chopping, hipermercado ou centro comercial
… não era mau andar pela baixa.(á sempre uma baixa nas cidades) e vaguear ao sabor
das montras que acabam por ser todas parecidas ,até iguais por essas cidades fora .A
imaginação começa a diminuir.
Circundantes a estas: pequenas ruas e ruelas avenidas mais amplas ladeadas de prédios
com cimento por aí a cima - grandes mas sem lugar para nada - e os mais modernos
com envidraçados quanto basta ,ou mais para que o sol no seu pouco chegue ainda a
aquecer aquelas almas ,que por ali estariam de trabalhar ,ou simplesmente no seu tempo
de “laser”.
Num mundo destes parar numa “boa” em frente a uma montra, vitrina de modelos
estilizados, roupas enquadradas, com suas cores da época (se não me engano este ano é
o laranja ou foi no ano passado)produzidas para aquele efeito e iluminadas em jeito
estudado Vi no vidro o relâmpago de um sorriso a virar para o malandro - seria
satisfação por estar a ver coisas bonitas e chamativas. Não gostei de ver aquela carinha
a “desfazer-se” por tanta luz ,reflexos sombras e cor .Mudei de posição e as luzes já
não “funcionavam” como eles queriam - transparência total - tão total que a cara que se
reflectia no vidro, já não era de um sorriso aberto , mas do amarelado até ao lóbulo da
maçã do rosto daquele menos experimentado citadino, deviam estar centradas no
vermelho - na transparência de um rural
Tudo que ali era transparente, á vista para aquilo que queríam que víssemos, ver
olhar e decidir .Isto ´e que é Transparência? O espetáculo figurado ali exposto convida-
nos a entrar e depois lá dentro decidir. Mas decidir o quê se quem entra já vai meio
enganado por tanta transparência. Transparência para os nossos olhos, a esbogalhar-se
quando quase tropeça com um espelho e sente a sua realidade e os outros sentidos e a
emoção de ter de decidir que por vezes quarta a inteligência e sem preparação lá vamos
sendo envolvidos nas politicas que aqui se entende ou não.
Afinal a transparência não é tão transparente assim, ela esconde e as pessoas mais os
políticos começam a aprender a esconder o que não deve ser transparente e só mostrar o
que querem que se veja. Na transparência tem entre o visado ,o visor e um intermediário
o vidro e aquele reflexo ajustou os olhos na informação que afinal mais precisava para
decidir- por detrás estava o preço que mal se via ,as zonas ocultas que se escondiam e as
artificialidades que tapavam o reverso da medalha que mesmo com todo o
profissionalismo em qualquer, coisa sempre existe.
Com as cidades quase se imitando umas ás outras, as pessoas a vestirem este ano tudo
em cor de roas a (para mim das cores mais bonitas o que quer dizer que isto não é tudo
mau)as montras ( a força material)as luzes ( espelho emocional) da vida, onde tudo já
tem regras deixa-se pouco espaço para se ver o reverso da medalha ,que valoriza a
transparência .Será que queremos desvalorizar a transparência para que as novas
ditaduras emocionais nos subvertam? Não vai ser fácil continuamos a ser seres
inteligentes
…
FERMENTOS de Páscoa
Passado que foi esta época de Páscoa : tempo de família; de encontro, de planificação
comum de férias, sempre atacando um dourado folar, simples bola e empadas Anda-se
próximo uma boa pinga (digo, andando, e digo bem ,porque nesta altura esse néctar não
para de ocupar a zona abaixo do nariz),vinhos de bons fermentados, a amaciar esse
alimento pesado com farinha ,ovos ,manteiga; pouco mais e, no pouco mais é que está o
segredo.
Um pouco mais de chouriço, salpicão, queijo; outras carnes às camadas, em às porções
grandes ou pequenas, manuseadas em mão que sabe emque a alturas as á de por a jogar
os seus valores e sabores entre si. Tudo na panela em lume brando, até bem quente a
ferver no bom azeite, em espera de tempo. Ao lado; farinha amassada, vai uma cafeteira
de leite que a cabra expichou pelas tetas esta tarde, já noite e a massa precisa de mais
uma volta e o leite vai dar mais consistência e abertura à massa Está no ponto Estirar,
acamar, todos aqueles acepipes. Mais uma e por aí adiante e vai acabar bem tostadinho
Mais fácil e prático: enrola a massa e em golpes cirúrgicos introduzir aquele gostoso e
escorregadio salpicão presunto ou queijo a babar-se pelo cavername, libertado e solto
do fermento no quente do forno, onde o molho em bom azeite se espalha e o forno actua
em bom grado para os que; se não vão poupar a tal sabor. Está acabado, quente
,levemente tostado, com tamanho; faces redondas e o ovo a dourar o seu acabamento em
pinceladas de artista que o põe que nem brilho. E vai á mesa que se enfeita em pintura
doirada de oiro do ovo que ao lhe tocar se escalda. e rebrilha, ou por que não em
mamilos mais queimados no golpe final e sensual do artista que o dotou .
Estou armado em cozinheiro e não tenho categoria para isso e não quero e nem desejo
ferir a sua dignidade, já que foram uns dos grandes artistas desta época.
Da corrupção a justiça vai pondo cá fora qualquer coisa mas o sumo é pouco, não há
ruído e quando a “coisa” é para cima pia-se mais fino. Felizmente sentem-se para aí uns
segredinhos e a intuição é que isto vai ( e não é só futebol).Para onde ? Só se espera que
não seja para o mesmo sítio que tantos outros
O Gato é Testemunha
Gestos Simples
Era uma vez um gato que empoleirado numa árvore, carregadinha de flore
s de acácia, não tão rubras como aquelas que me habituei a ver e cheirar
na minha infância. Aquelas que via eram bonitas como não havia deixar
de ser ,mais pequenas a abrir-se nesta primavera que cedo começa. Este
bichano apreciava com inveja, as pombas que do pombal saiam em bandos
;pareciam treinar esvoaçando em formatura de seta ,volteando
rapidamente num looping gracioso ;passavam outra vez ,mais outra e
muitas outras, parecendo demonstrar aos aviadores da base aérea que
também estavam ai para as “curvas”.Estes lá em cima no alto do céu
,tracejavam o azul em linhas direitinhas e terminavam como rabinhos de
pomba nas nuvens que ao fundo se dispersava
Ora que vem uma menina, já de passito rijo de “mulher “ que sabe andar
pelo menos quase á um ano e trazia pela mão o velho avô - não era assim
tão velho mas gostava de chegar lá. O complicado era compreender o que
eles diziam ;ouvia o avô que lá ia respondendo não sei como, a tagarelice
da” menininha”Os decibéis iam aumentado conforme se aproximavam da
árvore lindíssima . Era mesmo conversa de gente crescida; noutra língua a
que o gato não atinava. A tagarelice continuava :chinesices destes bípedes
,que nem sequer quatro patas têm!!!
Neta : pa´pa…p´pa:
–com direito a palminhas- me´me´…tá…avô (agora disse melhor)
méé méé méé mé ….a dirigir-se á cabra que ali pastava ,a esticar-se na
corda que a segurava correndo em circulo de sulcos na erva …meééé´…
O “anho” veio solto agarrou-se ás tetas com sofreguidão, em movimentos
,impulsos sincopados ,na massagem do têto de vai e vem a fazer vibrar o
leite e este ligeiro escorregava pela goelas do cabritito.
O gato ,recuado; dorso de espinha corcovada, espreitava!!!e percavia-se?
Mãe cabra, de olhos em orbita no êxtase abertos embevecidos, no deleite
deste acto maternal -a Natureza ,naturalmente estava ali-o bebé a
crescer e eu como testemunha (sem explicações e horas extraordinárias).
Neta :av..ô mémé…bébé …pápa- aproximou-se resoluta .Agachou-se
bastante perto:de ´cócoras ,atenta ,descobrindo ,espreitando …crescendo!
O gato tinha-se deitado, a conversa não era com ele ,o sol aquecia a sua
espera; as pombas lá continuavam o seu treino :mais ,mais espaçadas
;sprint em esquadrilha….
Era altura de entrar em cena.
vôvô.. gato óh... óh
…fez menção de se deitar e deitou-se :
vô ó…ó(apontando o chão entre o gato e ela e não é que perante, isto
tudo, vontade não me faltava.
-“Bela foto e eu sem a máquina”-
Salvaram a minha dignidade duas pequenas ,com ar de artistas. De
máquina a tiracolo; sentaram-se no muro, tirando fotografias em
“estilo”sempre sorrindo, a controlar o sol, as sombra e as expressões
,copiadas em revista que terá saído esta semana. O bebé que o gato
perseguia também vai ser assim”vaidozita”e vai gostar da “passerelle”
Viram-nos; num adeus simpático tiraram mais umas poses ; tinham jeito e
as vestimentas estavam ao pormenor de bem escolhidas e cuidadas.
Avançaram
Avô ,p´ro nervoso:
Upa bé bé…upa..procurando atabalhoadamente sacudir o pó da criança
Avô :olá!? Bélézas ( no segredo… ascendência é brasileira, o que
afecta(de afecto) a expressão:
Olha ,nina, são primas
Neta:… dejzé…vô.. nes.. stá djé? A questioná-las?
Linda
Vô: Zé é o teu primo ,nina
FIM
“O gatinho seguiu-nos até casa e até hoje ainda lhes vai fazendo sua
visita”
Também a fotografia apareceu
“Afinal o gato não a comeu”
Agora é que é o fim
Influências
Winston Churchill…40… Joe Louis;Charles Degaule 40/50…Juan Domingues
Peron;Charles Chaplin 50…Duque Ellington;Maria Callas…40/50 ...Jessie Norman;
FNL(Argélia)…50/60...Nikita Kruschev; Humberto Delgado…50/60…Fidel de
Castro; Batista Pereira…50.. Rocky Marciano
Foi na ideia da globalização que todo nos metemos a procurar uma solução ,por vezes
sem sequer o saber, ter conhecimentos suficientes, mesmo assim começamos a
idealizar um mundo melhor. A ideia do equilíbrio que depois da guerra de 39/45
transvazava num desenvolvimento , criatividade, liderança e harmonia –por
exemplo- tudo saia bem até aos anos 70/80
Hoje uma dita super potência manda ,pode e quer onde quase todas e mais algumas,
daquelas premissas desenvolvimento ,criatividade e harmonia não são
necessárias -eu quero posso e mando por isso aqueles que são a grande maioria
são inferiorizados ,desfavorecidos e desviadas a se desenvolverem em
autonomia económica, despertaram ;começaram a procuraras suas próprias e
outras soluções.
Quando as preocupações eram ocidente –oriente estávamos satisfeito com a nossa
superioridade .Agora quando se põe a questão do Norte –Sul ,a nossa
consciência começa a atravessar problemas –aqueles do Sul foram sempre
nossos subservientes, nós os desenvolvemos;
Nós lhes mostramos os caminhos
Nós os exploramos
Nós os entretemos nas suas guerras…
Nós lhes dávamos os nossos “rebuçado”
Nós estávamos ali pais protectores -ou exploradores?
Nós os do norte os sabichões
Situação facilitada o prato onde nos abastecíamos não tinha limites ou melhor(ou
pior)nós é que o impusemos e julgámos também nós que o mesmo seria infinito,
mas até a paciência tem limites e a paciência é treinada com a capacidade de
desenvolvimento.
Esta pressão que coabita neste planeta em que vivemos neste momento , as coisas do
norte e as do sul eram feitas baseadas no desequilíbrio tinham explicação na
inveja no egoísmo na prepotência; explicações que por não saber decifrar não
vou por aí.
Procura contudo as influências que estiveram comigo desde que me começo a
aperceber da minha existência para além dos pais, amigos ,colegas ,conhecidos
bairro e até a minha cidade.
Acredito do que ouvi e li de por exemplo Winston Churchil e Joe Louis. Porquê esses
dois um boxer, campeão de 37 a 49 (já cá estava)e um estadista Menininho
impressionava-me o homem do charuto de ar altivo a olhar para longe Ao lado
sabia das lutas que o boxer Joe Louis teve no tempo dos meus pais. Aquilo é que
deveriam ser lutas.Era sem o conhecer mas vendo a suas fotografias nas revistas
antigas que sorrupiava em qualquer sítio e os meus pais falavam neles
,certamente em situações de conversa diferentes mas sei que o meu cérebro
arrumou aqui os dois bem certinhos e sei lá porquê ?
Já agora continuando a explorar estas memórias (que não são minhas e só, podem ser
dos outro porque ainda não andava por cá) Alargando mais o zoom mais perto
de mim ,chega-se o general Charles de Gaulle e Juan Domingo Perón- um era
já estudado na História e o outro era ouvido na rua, o que me influenciava
bastante .Um estava longe, na Europa; aquela parte do planeta ficava longe e o
Perón ficava ali na rua, era só atravessar o oceano, que banhava o litoral.
Na fase do artístico, musical e emocional vem -me sem qualquer ideia de supremacia
intelectual Os meus iões neuróticos ( isto é mesmo falar bem meus
meninos)negativos e positivos do meu pensamento no resultado norte sul foi
ordenado cronologicamente temos Charles Chaplin e Duque Ellington Estão
aqui a descoberto a influência do cinema e dos Blues, um quase abandonei para
que os Blues ficassem bem dentro de mim como musica que o meu ouvido está
aberto a sempre se deliciar. Charles Chaplin,teve dificuldade em influenciar-me
,o dinheiro para ir ao cinema ,era logo embalado para outras coisas nessa altura.
O jazz e os blues, que apareciam podia ser ouvido na casa do S….que tinha um
irmão mais velho, natural e mestiço daquela terra e a estudar em Coimbra ,que o
abastecia(pelo meio aparecia um single(ou simples gravação) do Zeca
Afonso)Aqui faço um parêntesis para chamar a atenção e estamos – para os anos
60- os meus neurónios deviam chispar no negativo, na sabedoria dos “ velhos do
Restelo” já daquele tempo !!?andavam por lá. A coisa mesmo assim …ia.
Vem quando já estou a amadurecer xc não é para armar mas estes grandes com G
também tiveram a sua influência
Paro por aqui para tomar folgo e não aborrecer quem talvez sem nada que fazer esteja a
ler isto; se o estás a deves ter reparado(agora é por tu)que conjuguei sem ser
verbo a acção da influência social sobre mim e acredito que em tantos outras
pessoas - questão NORTE –SUL.
Vou mais longe que eu próprio não sei mas apercebo-me que na biologia do meu ser
essa questão do Norte e do Sul também se põe e não é que os nossos
hemisfériozinhos cerebrais accionam para todo o nosso corpo mensagens que
vêem do norte e do sul? Será? pelo menos ,li por aí, que sim Não é de loucos? E
aceito que eu sou sempre um pouco?
Para terminar e como não podia deixar de ser o social e politico Quem com a minha
idade não ouviu. leu e tentou perceber Nikita S. Kruschev e a FNL na argélia
Humberto Delgado e Fidel de Castro
Aquele tinha os cartazes estampados em tudo o que é sítio na cidade de Benguela
estava eu todo engessado a sair do velho “rita maria .Fidel de Castro já veio um
pouco depois e eu já era um menininho mais “grande” como dizia um colega
dali natural
Para o desporto (apesar de engessado ainda fazíamos no porão uma partidinhas) e aqui
vou por a descoberto os que me influenciaram e continuam a influenciar e foram
muitos ,mas este vou-vos dizer e sem vergonha: Baptista Pereira e Rochy
Marciano e no ginásio para sempre Tarzan e John Wess Muller ?.--oh ! as
minhas sessões de ginástica “sueca”enquanto os outros andavam a “batê-las .O
primeiro se calhar já poucos se lembram –recordista mundial na travessia do
estreito de Gibraltar, nos seus treinos era atravessar o Tejo se não me engano
entre o Barreiro e Chelas (agora querem fazer por ali uma ponte ,e não deve ser
em memória dele, decerto )
Já chega porque tenho o carolo a ferver (isto só se dá a quem não está habituado a
puxar por eles) de tanta emoção de ter chapado neste papel –não é papel é
computador - todos estes nomes ,recordações, movimentos e prazeres que tive ;
apreendido assimilado durante todo este tempo
Bem Hajam eles mais os outros e ponto final
O ar-ar da infanta
3
O ar amansa na laringe alivia
Foi aquecido, voa não agride
passa ligeiro que pulmão enriqueça
sopra ninhos lábios faz vibrar
quente arfar a felicidade por inteiro
Aparece sorriso que nela envaideça
se aninha a dormir espelha a lua
Dormindo sono breve incide,
Sonho bom no seu sorriso matreiro
dardejam asas, tangindo libélua
4
Anjo volátil no espiral de santa
e sorrateiro meter vinha,
dedos na encaracolada cabeça
lianas , ruiva argolinha
dorme.. dorme esfinge de infanta
apertar abraços este velho canta
a vida renova na canção trautear
baixinho não vá a bela acordar:
“dorme dorme meu bébé
que mamã está qui
as estrelas ao de vir
a cantar também para ti”
dorme… dorme meu bebé…
velho dorme enquanto sorri
recreio aqueces
pureza te vestes
ès rosa no meio
Por isso e pelo seu exemplo de humanidade, força interior e respeito pelos valores da
igualdade, fraternidade e solidariedade, considero-o o maior herói português do séc.
XX. O Estado de Israel proclamou-o como um “JUSTO”.
Não vou aqui entrar em mais pormenores, pois outros e bem melhor do que eu já o
fizeram, mas, dois factos recentes, impeliram-me a escrever algo mais sobre Aristides.
Este neto, como um dos membros da Administração da Fundação com o nome do seu
avô, que é presidida pela Srª Drª Maria Barroso, informou-me que a casa de Aristides,
em Cabanas do Viriato, continua em ruínas e que a Fundação continua também sem
qualquer subsídio do Estado e até sem ainda lhe ter sido atribuído o estatuto de
utilidade pública, estando, assim, incapaz de lá instalar o autêntico Museu, que há
muito lá deveria estar, com o que resta da sua biblioteca e restante espólio, mais as
condecorações atribuídas a título póstumo e tudo quanto familiares e amigos têm
guardado.
Aristides foi demitido por Salazar, sem indemnização e proibido de exercer qualquer
função pública e de exercer advocacia, pelo que morreu pobre e ostracisado,
mas, honrando a memória deste grande português, verdadeiramente LIVRE e JUSTO,
transcrevo de seguida um belo poema, musicado e cantado pela primeira vez em 14-
2-2008, da autoria de Daniel Soeiro Ribeiro e com música de Nuno Varandas da
Costa:
“A desobediência do Justo
os perseguidos da sorte
O destino é obscuro
Aristides assentiu
à justiça do Eterno
agigantou-se e agiu
salvando-os do inferno.
d’obedecer só a Deus
a honra do imortal
o Justo de Portugal.”
Não te vi
Procurei-te toda a manhã
Tento desando e volto
Quinze dias é muito no meu afã
Pensamento eu esgoto
Não te vi
Não te vi ao sol nascer
Não te vi flor porque te chamo
Não te vi loira do teu pólen
Não te vi morena é também
Não te vi a mão, beijar reclamo
Não te vi á tua prol ceguei
Não te vi que ciúme me cega ter
Não te vi porque…não sei
Não te vi porque vendo me trai
Não te vi por este não pode ser
e aqui se esvai
Destino á Sucata
http://www.youtube.com/watch?v=b-xFj5dx5VA
CONVERSA E JOGGING
E eu que estava aqui a preparar-me para ver os putos sub qualquer coisa
contra outros sub –qualquer.(es)
-Já ou agora ?digo eu
-Oh …(doutor ,eng.ou o que sou)?...chantagem!!!
-Bom está bem ? Um quarto de hora e olha que é mesmo de quinze
minutos?
-No… (é com O não é com U )….não podia ser de outra maneira seria
um incomodo para os outros e com o frio que estava…e eu aqui no bem
bom quentinho.
Cheguei e como sempre a rapaziada com é mais nova tem tempo para
chegar mais tarde, andam pelos,têm outro desgaste.(essa da “rapaziada” é
mesmo da idade-minha)
E eu ali ao frio. Lá vêem cheios de lata ,bem equipados e superiormente
tapados de vestimenta, com luvas tapa ventos e tudo
-Vão como o Miguel Veloso E eu aqui ao frio?
-Aquecimento !! Aquecimento!!!Não complique
-Ande lá ? estire aí?...Dobre acolá? Tá !!tá bom tá bom…vamos
Esta malta nova tem a mania que tem que ser tudo ,como mandam os
canhanhos É mesmo, senão apanha-se para ai uma lesão e eu já não tenho
tempo para isso.Lá estou eu com a mania do tempo. Ligo as pilhas ou
melhor o frequêncimetro e lá vamos.
Agora mais devagar que é a subir Vão ? digo eu e desta vez foram e eu
também miseravelmente também fui
Logo a seguir é a dexer e lá vou u
-Vou esticar ? estico como se fosse a estilar na praia que a paisagem
neste luar tem tonalidades que só as noites de luar têem
Atirámos duas boas pedra ás águas que bateram no gelo e saltitaram ,para
aquele molho de juncos ,que manchava no reflexo da água no gelo na
imensidão do luar, ali se abria pelo rio a jusante ;uma mais pesada estalejou
no gelo e atirou-se ao leito do rio ,num pouf… que ressoou na mensagem
de inspiração do tão nobre senhor padre António Vieira ;nascido á
precisamente 400 anos - 07/02/1608
Século XX
NORTE SUL
FNL(Argélia)….Nikita Kruschev
Gostar vai dar em gosto e o gosto vem das gustativas , que para aí uma pequenina
glândulas. Esta tem a ver com sensibilidade e tacto, língua , boca e lábio Humidade é
saliva por sua vez activada pela :pele pelo tacto o cheiro e o ambiente que já se respira.-
oiço os fados do Carlos do Carmo , entra no terceiro fado
Gostar é tudo isto:
É ar que se respira
È língua que se esconde
É lábio que a protege
É boca que inspira
Último fado termina e ainda oiço a noite é minha amante E mereço um cigarro na varanda
(pecado para muitos mas soube-me bem e a poucos)
Mesmo assim é bom dizer que gosto de ti? Bom .Ano
Tenho que rever “O Menino De Bronze de Sophia” Mello Brayner Anderso ,para
Ler á minha Neta
(para um malandro a pretender ser antigo não está mau e isto tudo na cama bem
instalado)
E voltar a gostar de dizer Gosto de Ti?
De respirar O que li, vi ,cheiro e sinto
Assim escrevo
PETTER PAN -Ahistória de um rapazinh ocriado por um
escocês.J.M.Barrie que não queria crescer suponho que terá sido o
primeiro filme matiné , isso lá para os anos de 56/57.Ficou-me na retina
aqueles primeiros momentos o seu dialogo ,as luzes e o musical que hoje
com agrado posso rever com os mais novos.
São estas as mensagens que nos trazem e são verdadeiras nas histórias
com principio meio e fim onde os valores ,o respeito pelos outros e por si
também .O espírito de aventura nas relações entre o bem e o mal.
Agora que estamos no período do Natal e este musical pode ser visto em
Gaia ,estou longe decerto não vou la mas fica aqui a minha intenção de
ver as aventuras do Petter Pan a fada Sininho
Podia-me dar para pior: dirão essas consciências ,mas que vos digo que
só ouvir a música se torna num acto saudável e revigorante .Vão por mim
Sempre acordei
Dormi devagar mas acordei depressa
Sonhava : a ser perseguido, fugindo de alguém ,de modo que foi um
acordar: palpitante .
A ouvir (sei lá quem )andam por aqui(baixinho?)E pá eles só se podem ter
escondido aqui?
Qualquer coisa caiu!!! acho que fiz um disparate ,se calhar foram dois
-Um estava a dormir; dois, acordei. Fiquei sem perceber patavina.Com as
pulsações a cento e cinco e era preciso ter acordado ?
Safa fiquei sem saber da história ? As interrogações passaram-me pela
cabeça em catadupa , era cada uma que me fazia latejar as têmporas , por
ali abaixo até ao nó do pescoço. Sei lá se aquilo é nó? Na nuca era …
cagaço.
Saltar da cama:
abrir a janela ,respirar e ver passar - sempre a 40 Kms hora, não passa
daí faça chuva ou sol,mas tem pisca e não é grande Quem é ?Quem? -o
carro do sonhoé mesmo e passou . As pulsações baixam rapidamente para
os 54/56 normais e a calma vem.
Dialogo em reversado(replay,talvez)
Dizem por ai
Que não gosto de mim
Dialogo em reversado(replay,talvez)
CÍUME
Ciúme é coração sem cérebro
Alma sem gratidão, certo desespera
tempo de velho e de mancebo ter
é agulha que pica gera solidão na sua dor
Nasce e cria quimera e a nostalgia
de quem vai por ai no soluço confrangedor
Sobressalto que vê o que não espera
quanto o amanhã olhá-la é severa
No próprio impossível do dia a dia
o leva a desviar o que havia de ser
É quando passa e vê
Quando não vê adivinha
Se adivinha imagina
Muda o rumo a fugir do quê?
Do olhar que outros lhe dão
Do chefe director ou patrão
do idoso que acarinha
Na menina que sua coxa segura
No beijo sua fadinha
Acabar vida assim se é tão dura
Bébe
Lua cheia purpúrea brilhante
invade bebe a meu lado dormindo
De respirar tão perto vibrante
Do pulmão sai e oiço o ar vindo
Sente-se de tão apertadoo
Passa escorrega ao pulmão
Corre a laringe encontra obstáculo
Por isso lhe dá este som vernáculo
Sai arfando com o tom a subir
Acalma na hora de melhor dormir
Aquece seu corpo quentinho
mãozinha na minha mão
no aconchego do edredom
o ar amansa na laringe
passa menos ofegante
aquecido o ar não agride
passagem ligeira sem som
sopra ninhos lábios faz vibrar
aparece sorriso que espelha e aninha
dormindo sono bebe inicia
sonho no seu sorriso matreiro
pai natal vinha sorrateiro
dedos meter na encaracolada cabecinha