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1º Horário
PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS (CONTINUAÇÃO)
Expressos (continuação): Impessoalidade; Moralidade; Publicidade
Demais Princípios (reconhecidos, implícitos): Supremacia do Interesse
Público sobre o Interesse Particular; Indisponibilidade do Interesse Público;
Motivação; Tutela; Autotutela; Especialidade; Presunção de Legitimidade dos
Atos Administrativos; Finalidade
2º Horário
PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS (CONTINUAÇÃO)
Demais Princípios (continuação): Responsabilidade Civil do Estado pela
prática de atos administrativos; Unidade da Jurisdição ou Controle Judicial
dos atos administrativos; Continuidade dos Serviços Públicos; Razoabilidade
e Proporcionalidade; Ampla Defesa; Contraditório ou Paridade de Armas;
Segurança Jurídica
Poderes da Administração
Conceito
Características: Poder-dever; Irrenunciáveis; Coercibilidade; Condicionados;
Abuso de Poder
Conceito
Espécies
Modalidades
Poder Vinculado e Poder Discricionário
1º HORÁRIO
Expressos (continuação)
Impessoalidade
Obs. Hely Lopes chama esse princípio de Princípio da Finalidade. Quando a CF/88
trouxe o Princípio da Impessoalidade só inovou em seu nome, pois, apenas, mudou o
nome do Princípio da Finalidade.
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Moralidade
Publicidade
Eficiência
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Obs. a EC é de meados dos anos 90: a Administração era
cara, demorada e ineficiente – modelo burocrático de gestão (ficava-se muito preso à
forma e ao procedimento, eram muito importantes para possibilitar o controle, mas o
resultado ficava em segundo plano). Com a EC buscou-se romper com esse modelo
burocrático, passou-se ao modelo gerencial, que não desprezou a forma e o modelo,
contudo é focalizado no resultado, isto é, modelo rápido, que busca resultados sem
desrespeitar a forma. Mas, não significa alcançar a finalidade a qualquer custo, pois os
outros princípios administrativos, como a legalidade, têm que ser observados.
Princípio da Eficiência que se traduz no dever da boa administração.
São princípios que podem estar expressos em alguma lei, mas não estão no caput do
art. 37 da CF.
Em qualquer Estado existe esse princípio, pois ele decorre de sua supremacia.
Na CF/88 não há nenhuma referência expressa a ele, mas vários institutos baseam-se
nele. Ex. desapropriação.
São limitações impostas pelo ordenamento jurídico à Administração, pois ela gere a
coisa pública, que não é dela.
Motivação
Mas a lei diz que a motivação só é obrigatória nos casos por ela previstos – art. 50 da
lei 9.784/99 (lista os casos em que a motivação é obrigatória).
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Tutela
Autotutela
Especialidade
Ele produz todos os seus efeitos, até uma declaração formal de invalidade.
Finalidade
2º HORÁRIO
O serviço público é de interesse público e, portanto, não pode ser interrompido (não
pode parar).
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Obs. vide o art. 6º, § 3º da lei 8.987/95 que lista os casos em que o serviço pode ser
interrompido sem que isso configure descontinuidade do serviço público:
- Em caso de emergência;
- Após prévia notificação pode interromper: Para realizar reparação (ordem técnica e
segurança das instalações); O serviço do usuário inadimplente, considerando o
interesse público (não pode violar o interesse público. Ex. não pode ser cortado
quando é a própria administração que está inadimplente). Para o STF só não pode
cortar serviços que prejudiquem serviço público essencial.
Razoabilidade e proporcionalidade
A maioria dos doutrinadores diz que se trata de expressões sinônimas, pois não existe
conduta razoável que não seja proporcional. Significa que a administração pública
deve estabelecer critérios de proporcionalidade. Não pode agir de forma desarrazoada
sob o pretexto de cumprir a lei. Serve, assim, para conter os excessos da
Administração. Deve existir congruência entre o que a lei impôs à Administração e os
meios por ela utilizados (adequação entre fins e meios). Controlar o poder
discricionário do Estado, evitando-se a arbitrariedade.
Obs. Vide art. 2º, pu, VI da lei 9.784/99 (processo administrativo federal).
Ampla defesa
Segurança jurídica
As regras do jogo não podem ser mudadas durante o jogo para quem estiver jogando.
O direito existe para garantir estabilidade, previsibilidade, a não surpresa.
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Poderes da administração
Conceito
Características
Poder-Dever
Irrenunciáveis
Coercibilidade
Condicionados
Abuso de poder
Conceito
Espécies
- Excesso de poder
O ato é praticado por um agente público que exorbitou a sua competência – é vício de
competência.
Ocorre quando o ato é praticado por um agente competente, mas que o pratica
visando finalidade diversa da prevista em lei – é vicio de finalidade.
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Obs. ato praticado com abuso é ato inválido,
independentemente da espécie.
Modalidades
Para a doutrina, na verdade, eles não são poderes autônomos; eles são
características de outros poderes.