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Eixo Temático:
Planejamento, Manejo, Voluntariado e Soluções.
Subeixo:
Histórico, Principais problemas, Parcerias, Apoios, Relatos.
INTRODUÇÃO:
FLORA:
FAUNA:
GEOLOGIA:
A TRILHA:
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PROBLEMAS ENCONTRADOS:
A trilha da Pedra da Gávea é hoje umas das trilhas mais visitadas do Parque e do
pais, tendo sido já registrado em seu platô a presença de mais de duzentas
excursionistas em um único dia.
Por se tratar de uma trilha com forte aclive e muito próximo ao mar, normalmente
as águas pluviais descem em grande volume e velocidade, causando grande
impacto em suas trilhas. Esta erosão pluvial proporciona longos trechos erosivos
na trilha que inevitavelmente induzem os excursionistas a procurarem caminhos
menos escorregadios para sua ascensão. O resultado mais comum desta equação
é a formação de longos atalhos impactantes à fauna e à flora locais.
O alto grau de depredação por parte dos visitantes também vem a ser um fator de
grande contribuição para a degradação da trilha.
Pelo fato de não haver a presença institucional do Parque nesta montanha, é
comum observar que os visitantes desconheçam a existência de uma unidade de
conservação nesta área. É comum ouvir a seguinte frase: “caminhar no mato não
tem regras”.
A presença de cães das mais vaiadas raças nesta trilha é um fato dos mais
corriqueiros.
OBJETIVOS:
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Vale ressaltar como um bom exemplo destas práticas o excelente resultado obtido
desde 2003 nas trilhas do Pico da Tijuca, Pico do Papagaio, Pedra do Conde e
Pedra Bonita, que se apresentavam muito erodidas e agora encontram-se em
condições bem melhores para receber os visitantes através de uma rota sinalizada
por placas e sugeridas com facilitadores de acesso, o que minimizam a intenção
de usar atalhos ou rotas alternativas, causando com isso mínimo impacto,
atendendo assim o que determina a legislação ambiental para um Parque
Nacional.
DEGRAUS DE MADEIRA
Nos trechos mais distantes onde gastamos em média duas horas para chegar
para trabalhar percorrendo uma trilha de forte aclive carregando na maioria das
vezes os futuros degraus em mochilas cargueiras, passamos a utilizar degraus
feitos de caibros de Maçaranduba (7,0 x 4,0cm) e 90,0cm de comprimento,
pintados com tinta zarcão que repele a umidade e protege contra o excessivo
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DRENAGEM
As drenagens foram inicialmente confeccionadas com troncos de Sabiá cortados
ao meio no sentido longitudinal com o comprimento de 150,0cm e estacas de
Maçaranduba.
SINALIZAÇÃO
Usamos setas de madeira em ypê presa nas árvores com pregos de cobre que
não enferrujam (padrão do Parque Nacional da Tijuca) com letras pintadas com
tinta óleo.
FECHAMENTO DE ATALHOS
1ª ETAPA
Recuperação do traçado original com degraus deixando-o apto para receber os
visitantes.
2ª ETAPA
Fechamento do atalho por meio de arames com bambus e sinalizamos para a o
antigo traçado.
3ª ETAPA
Descompactação o solo com inchadas e pás. Plantio de mudas existentes no
entorno e camuflagem com grande quantidade de serrapilheira para que o atalho
perca a aparência de trilha transitável.
4ª ETAPA
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PEGADORES METÁLICOS
VOLUNTARIADO
O Projeto está sendo quase todo realizado por mão de obra voluntária, tendo o
Parque Nacional da Tijuca cedido algumas vezes cedido algumas equipes para
trabalhar na trilha.
A maioria dos voluntários são de Clubes Excursionistas, ONGs e simpatizantes
que se propõe a trabalhar na trilha.
APOIO
Para compra do material utilizado nos trabalhos de campo, contamos com a ajuda
de algumas lojas de montanhismo e outras iniciativas privadas que simplesmente
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RESULTADOS
Após dois anos e meio de Projeto podemos constatar uma enorme melhoria em
vários trechos da trilha.
- Enorme aceitação do Projeto por parte dos excursionistas que trafegam pela
trilha.
- Recuperação da vegetação dentro dos atalhos que foram fechados.
- Término da erosão em quase todos os trechos trabalhados.
- Melhoria considerável na drenagem da trilha.
- Preservação da vegetação ao redor da trilha.
- Menor índice de acidentes.
- Maior facilidade e rapidez de acesso aos vários pontos da trilha por parte
equipes técnicas e de busca e salvamento.
- Maior satisfação por parte dos excursionistas.
- Conscientização da importância do trabalho voluntário em uma UC.
DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
• Mudas retiradas do entorno dos locais a serem plantados tem muito mais
chanse de vingarem do que mudas trazidas de viveiros longe da área a ser
plantada.
FOTOS
Antes DEPÒIS
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AGRADECIMENTOS
Ao Sr. Aluízio do Parque Nacional da Tijuca que sempre esteve ao meu lado me
ajudando e incentivando nos momentos mais difíceis. Sem ele não teríamos
conseguido dar início e continuidade a este projeto.
Aos “caras do mal” do Parque que fizeram de tudo para prejudicar nosso Projeto e
com isso só nos deram mais força para continuar.
A Chefe do parque Nacional da Tijuca, dona Sônia Peixoto que mesmo sem poder
ajudar sempre acreditou e confiou em meu trabalho.
Ao Clube UNICERJ que nos apoiou diversas vezes na árdua tarefa de transportar
material pela trilha.
Ao Pedro Menezes que mesmo distante em espaço físico está sempre presente
nos incentivando e orientando nos trabalhos mais técnicos.
Aos meus fisioterapeutas que toda semana me “consertam” após longas horas de
trabalho na trilha.
E em especial a minha esposa Sandra Cairo Amaral que sempre está ao meu lado
me incentivando, compreendendo e aconselhando nos momentos mais difíceis do
Projeto.