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Fragmentos musicais
Com raras exceções, essas fontes não são totalmente inteligíveis e têm várias lacunas. Eis
os fragmentos musicais mais significantes que chegaram até nós e que permitiram razoáveis re-
constituições:
Orestes, de Eurípides.
Doze linhas (322-328 e 339-344) de um estásimo da tragédia. Biblioteca Nacional
de Viena, papiro G 2315 (séc. -II).
Obras de Mesomedes
Quatro poemas com notação musical completa: duas curtas Invocações à Musa, um
Hino ao Sol, um Hino a Nêmesis. Manuscrito bizantino do século XIII/XVI.
Eurípides é muito conhecido por suas tragédias; acredita-se que, assim como os demais
poetas trágicos, compunha também as melodias que acompanhavam a declamação dos versos.
De Limênio (gr. Λιµήνιος), filho de Thoinos (c. -128), nada mais se sabe. Mesomedes (gr.
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Grécia Antiga, S. Carlos, v. 1, n. 1, p. 31-2, 1998
Μεσοµήδης) era de origem cretense e foi músico da corte na época do Imperador Adriano
(76/138). Deixou-nos treze poemas transmitidos por manuscritos bizantinos, dentre os quais
quatro estão acompanhados de notação musical.
Reconstruções conjeturais
Destaque especial merece a página Ancient Greek Music, de Stefan Hagel, da Austrian A-
cademy of Sciences (http://www.oeaw.ac.at/kal/agm/). Praticamente todos os fragmentos já pu-
blicados foram recuperados e estão disponíveis on line em formato MIDI e Realplayer.
BIBLIOGRAFIA
GROUT, D.J. & PALISCA, C.V. História da Música Ocidental. Trad. A.L. Faria. Lisboa: Gradiva,
1994.
Artigo disponível em
www.greciantiga.org/outros.asp?num=0085