Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CANÁRIOS-MADEIRENSES
NOS S É C U L O XVI
~ A XVII '*
1. O desed~olvimentoecondmico do mundo insular do AtlAn-
tico Oriental imbrica-se de forma incisiva na estrategia de economia
atlhticoeuropeia que desponta no sdculo XV; primeiro, como
regi& pelifkríca, a sua politica desenvolvimentista adequa-se As
necessidades do mercado europeu fornecendo-lhe as produçdes agrí-
colas, capazes de satisfazer as suas deficihcias dimentares e ri
necessidade mercantii, a trow das manufacturas, depais protago-
niza a funFão de intermediário nas Liga@s entre o Velho e Novo
Mundo, usufruindo com isso uma piçlta de relevo na
economia atlântica.
De uma ou de outra forma essas situaçbs materializaram uma
excessiva rincuiq8o das ilhas a sua remota origem peninsular, defi-
nindo uma estrutura mercantil frágil e comandada a partir desse cen-
tro peninsular. Todavia as condições peculiares do prwesso
histbrico insular definiram rumos marginais que escapam a essa
omnipresenp europeio-peninsular; estão nesse caso os contactos ou
conexões &r-insulares, de carhcter restrito ou aiargado, que se
afman como a mais peculiar materialização dos anseios das gentes
deste mundo insular.
As condições especificas que regeram o desenvolvimento dessa
realidade insular favoreceram a concretização dessas conexões,
dependendo, a sua a f ~ m q ã ode uma imprevisivel oomplementari-
dade, resultante de tendencia concentracionista e distributiva de
produtos agridas pelos centros de decisão peninsulares. Desta
forma a omnipresença europeia acarreta consigo essa comequente
desvinculação e autonomia insular, fimiadas nas rei-s inter-
insulares.
A sua afirmaqb depender8 apenas de um conjunto variado de
, factores enddgenos, assim a posiç8o geogrz%a, no caso da
Madeira, faciliturá o reforço dessa dimensão enquanto o devir h i s 6
rico ddhká os mwanismos de actuação e os rumos possíveis. Desta
forma a Moideira surge nesse contexto numa posiçw destacada, pois
a sua favorAvel posiçtio g-ca, asmiada a anterioridade da sua
ocupaçb e vdorizaçfm eoondmica fazem dela o centro do mundo
insulrir, definindo uma trama complicada de conexões humanas,
emdmicas e técnicas.
A W i r a surge assim no hbito da expansao e vaiorizq&
s&io+cmhica, serviu de matriz &s posteriores iniciativas no
Atlanticu. Deste modo a ilha 6 um ponto de refeigncia obrigatdrio
nesse contexto, afhmdo-se, num primeiro momento, corno área de
oonverghcia de múltiplos intereses peninsulares e mediterrgaicos
em expansão. A facilidade da sua ocupação aliada ao rápido e ele-
vado rendimento da sua agricultura h a m desta um centro impor-
tante da M c a expansionista ewopeia m séculos xv e xvi. A
anterioridade do seu processo de ocupação coloca-a numa posição
de relevo no contexto da expansão europeia, toniando obrigatdria a
sua referência no conhecimento das diversas sociedades e econo-
.mias que os wropew geraram no mWaahdo espaço a t k t i -
OQ.
. ,
1
dessa situação.
Uma das vertentes mais pertinentes da m o m i a i n s h d a
subssit&nciadas gentes que 18 residem ou demandam os seus portos.
Deste modo a cultura das cereais ai da vinha, que defmem os compo-
nentes básicos da dieta alimentar dominam as iniciativas de vaiori-
z q ã o ecomimicii mediterrbo+ampeia. A todas as ilhas chegam
os cereais e as cepas, dependendo a sua afirmamdas condiç6es do
meia e do impulso doido pelos povoadores. Com o decorrer dos tem- !
p o ~estabelece-se, naturalmente, uma repartiçb destas culturas
ficado a~ cereais nos (S. Miguel, Terceira, &acima) e
Canilrias (Lanzamte,-F e Tenerife) enquanto o vinho
m@á com grande relevo ns M W ,Pico, Tenerife, La Palma e .
Lii Gomera. Para o cereal o merado preferencial estava nas i h i
O ~ ~ e o p s t e l ~ n a ~ c u l t w a i n s u l a r c o m o u Im
&msiçiao europeia que se enquadra nas necessidades desse mer-
cado; a Europa distribui os produtos agrícolas pelas deas adequa- 1
das e ahiseguroi as condiçdes necessárias h sua implmtqáo, ,
escoamento e wmdrcio. Os mcen@os.dacoroa e municipios, dia-
do^ A sim elevada vdoraçh p e b igentes eumpus, actuaram corao
mecanismo de desenvolvinaetPto e expansh destas culturas no
nnrndo insular.
ii
A cauade-açúcar, @o wu dto valor mn6mioo no mercado
europeu-mediterrilnico,foi um dos -h produtos que ri Europa
nos legou e imph L nwas Arem de acupaçb; primeiro na Madeira
e dai passou m Açores e Cadrk. Taiaviri nos M r e s s&am
gomW as diversas tentativas de implantaçu desta cultura. Nas
C&as a fase de apogeu, circumcrita A primeira metade do sdculo
XW, coincide com o declinio da mesma cultura na Madeira.
II
O jmstel, outra i m- a m p i a , surge nas ilbas da I
W a , E1 Hiem, Tenerife, La Palma, S. Miguel, Terceira e I
I
a necessidade de uma vdorizaçãa na pesquisa histórica de presença
portuguesa em C m i r k e dais influências dai resultantes. Apenas
José P4rez Vida13entendeu esse apelo e procedeu a exaustivos estu-
dos do domínio e t n ~ g r ~e 1inguLstico
w que revelaram quh impr-
tante B essa presença e infiubncia portuguesa na sociedade .
cairia.
Por parte dos historiadores essa temática sii comeipu a interes-
sar com o aparecimento dos c o l ~ u i o nos
s três arquipélagos aa pre
sente década; assim em 1982 no V Colóquio Internacional de
As conexdes c a n a r i o j n a e i e s nos s h l o s xv a XVII 876
S6ealo
w m XYI xw Total
Temrife 4 5 9
LaPalme 4 2 6
lanamw 2 2 4
6 7 13
1 - 1
- 1 1
? 1 - 1
i
NOTAS
1. Nesse contexto se dever8 enquadrar a criação dos arquivm distritais na
Madeira e Açores (1 93 1) e provinciais nas Cariárias (1 935). Quanto hs instituições
destacam-se Ei Museo Canario (1879), o Insh-tuto Histórico da Ilka Terceira
(1944), o Iinstiíuto C~lhlmlde Ponta Delgada (1944); apenas na Madeira se rnan-
teve atk h adwiidride sem esse necessário suporte instimcional, mas a criaçáo em
1986 do Ceinttv de Eshrdos de Histórica do Atlrfintico permitiu colrnatar essa lacuna
e equacionar de forma diversa e 'bvadora a realidade historiogrgfica insular em que
a isiha se equadra.
Para as revistas da especialidae merecem especial destaque: E1 Museo
Caiiano (1880), o Heraldo da Madeim (1904-1915), Revista de Historia (19231,
Arquivo Histdrico da Madeira (1931-19771, Insulina (1944), Boletim do Instituto
HCtórico da Ilha Terceira (19441, D a s Artes e da Histdria da Madeim (1948-
1971), Boletim da Comissüo Reguladora do Comércio de Cereais dos Açores
(1945-IMO), Anuario de Eshdiox Atlanticos (1955) e Arqu@élago-Cidncias
Humanas (1977).
Ao nível dm colkpios a primeira redização surgiu em 1977 sob a 6gide da
Cosa de Coldn com o Coldquio de Historta! Canario-Americana, que vai j i na
oitava realizaçh, depois surgiram em 1983 o Coldguio Internacional de Histdria
dos Açores de que se celebmu jB a segunda redizaçh no ano passado, em 1984 as
Jornadas de Historia ak Lunzarote e Fuerteventura que aüqgram jB a sua terceira
. realizaçfioem 1987 e, finalmente em 1986 o ColóquioIntemional de Hisrdriu da
Madeira que tera em Setembro do prbximo ano a sua segunda concretizagfm.
2. Os Pomgueses em Candrias, ia Laguna, 194 1.
3. «Aportación portuguesa a la poblacibn de Canarias. Datos», in Anuario &
EsMdios Atluntims ,n.0 14,1968; «Esbozo de un esmdio de Ia influencia portuguesa
en la cultura canarim, in Homenqie a Ellas Serra Rqfols, I, 1970;Estudios de etno-
gt@á y folklore cananos, Santa Cruz de Tenerife, 1985.
4. As relaçdes dos Açores com a Ambrica Espanhola a a Canan'as nos sdcu-
los X K ' e X V I I , VC. H . C . A., 1982.
5. Manuel Lobo Cabrera, «Grm Canaria y 10s contactos con las idas portu-
guesas atiánticas: Azores, Madera, Cabo Verde y Santo Tom&»;in Congresso Inter-
nacional de Histdria Marítima, Las Palmas, 1982; idem e Elisa Torres Santana,
~Apmximacióna Ias relaciones entre Canarias y Azores en los sigios xw y XVIIN in
Os Açom e o Atldnh'co (Sekulos X l V e XVU],Angra b Heroismo, 1984; Mmuel
h i m Cabrera e Margarita Martiii Socas,«lhigraciiin y Cwkemío entre Madeii y
Canarim en e1 sido XVI, in ibidem.
6. Luis Alberto Anaya Heraandez e Francisco Fajarda Spinola, relaciones
& h Archipielw de Azms y de Ia Madera can Canarias, segun fuentes hqukito-
riales (Siglos xvr y xw~),,,CoIdgrrio Internacional de Histdfla da Madeim, Fun-
chal, 1986; E h l'oms San- aias r e k b e s entre Madeira y las CanBnas
O r h t a l e s en e1 primer marta de1 si& xvn -una apmximacidn a su redidad
h&hica-,ibfdem ;Manuel Hern- k n i d a , u $ a b d de Noroiia:Ia trayectmia
i b t r d a de un made- s i n m . iB#m~
7. ((0Combrciode Cereais h A- p m a Madeira no s é d o xwn, in 0 s
R q o m e o A r l d n t i m ~ W e ~ ~ ~ &,i986;«OComtr- B
cio de Cereais das Canhiaa para a M&h aos d o s x v - x w n , in tl Colóquio de
H k W Cumno-Ame~cunu,Las Palmas, 19% a 0 -te D.b n i g u e e o Se*
rio & Lanzarateii, 11Jornadas de H b r i a de LãRBamte y Fiaemenrum, Arrecife,
1985; a 0 Comércio disfarçado nas &as do A W c a Orientuk p r o c e ~ de b r b -
h&Cuello na inquisgh âe Las Palmas (1591-1598)n, Congresso sobe a Itquhi-
@o Porrguesa, S.Paulo, 1986; O Ç o m M o Inter-Insular nos S h l o s XV e XVI
(íU&rri. Açores e Chárim), Funchal, 1987.
8. «lntr&çáa ao EsRido do Direito Local Insular: as posturas da Madeira,
A p m e C d a s » , W I Coldquio cde H~storia Canario-Amm'cana, h
Palmas, 1986.
9. O Codrcio I n & ~ I m l a rnos S h l o s XV e XVI (Madeitu, Açow e
Cunkrbh (<OSenhorio no AtlBatico insdar h t d . h t i b comparada da din8-
mica institucional da Madeira e Ganirias m i & ~ c u h xv e m m , LI1 J0rnah.v de
Histeria & Fuemventura y h a m t e , hwtn &I Rosario, 1987;História Compa-
r m h das ilhas Atldruicas. &&ia proferida no Funchal a 10 de
Novembro de 1987.
10. Veja-se nosso estudo i(Com&rcioda meais das Cmhias para a Mdeira
ms S8culos xw e xvnn ji citado.
1 1. Fernando Jasmins Pereira e José Pereira da Casta, Livros de Contas da
Madeim 1504-1537. 1. A l m x a r i f h e Arddegm, Coimbaa, 1985.
1 2 ccAportacion poFhigucsa a la poblaeimn de Canarias...i ) , ja citado.
13. Albetto Vieira «O infante D. Henriquc e o Senhorio de hmamte... s,
j&citado.
14. Sergio BOM&, a l a expedician dd Marques de Lanzwate a Ia isie ãe Ia
~,iaEIMustw CMaVio, X 1 9 1 4 , S ~ , I , d a A h m G s l i n d q ~ d e l a
conquirta de ias siete islas Cdw, Cmt cBe T e d e , 1977,245; A. A. Sar-
matb, «M&ba e CanBtlam, in Fasqm'~e R@s da W m , Funchd, 1951,l-
48,L d w Siemens He&, u h a h MaQera de1 C& de L a n z w
desde ia prspectiva de Ias fuentes madeireaww, inA. E. A,, n . 25
~ (1979), 289-305;
A. Rumeu & Armas. «E1Conde de LaiizririDte, Capith Generai de IaMaderv, inA.
E. A, n . O 30, 1984.
15. Luis de Sousa Melo, uImigraCg0 na Madeira. Par6quia de % (1539-
1600)n, ia Histdria e Sociedade, n.0 6, Lisboa, 1979.
16. Lnthar Siemem Hernartdez e Liliana Barrete, «h esclavos abwigenes
canarim en Ia i d a de ia Mdera (1455-150S)n. in A. E. A., n . O 20, 1974,
111-143.
17. A primeira refedncia ao comércio de cereais com a Madeira apwta pra O
envio em 1504 de cereal de La Palma e em 1506 de Tenerife, veja*: {(Reformach
&l r q w h k n t o de Tenerife en 1506», in C o M n 1dociinwttos sobre el Ade-
lancaab y su Gobiemo, Santa Cruz de Tenerife, 1953, %91; Manuela Marrem
I R&igwz, ~Cwsidcracionessobre Tenerife...ii,in A J A . . n.0 23, 1977, 380.
i 18. Veja-se Amerto Vieira, O Comkrcio Inter-Imular nos Séculos XY e XVI,
Funchal, 1987; FrWric Mauro, «Sur Ia complkmentãntk des Metes Insuiaires
dam i'Atiadque*, Coldquio Intem*onal de HistdrUr da Madeira, 1986.
19. Aberto Amu. Sarmento, d k k i i a & CanMass, in Fosgnim e da
M d i m , Funchal, 1931, 13-14.
20. M. H., vol. XI, 172-179.
2 1. Veja-se M ar Siemens Hwnandez e U m a Barreto, «Los esclawis abori-
genes can& en Ia isla de la Madera (1455-1505)i~,in Anuario de Eshidim Atlan-
h s , mm20, 1974, pp. 111-143 e o nosm estudo a 0 í h d m b de cereais das
f CimBnas para a Madeua nos séculos xm e X M D , in CoIoquio de Hismria Canatio-
t AmericMa, Las Paimas, 1984.
22. Fr. J. Abrsu de Galindo, HistoAfa de lu conquista de las sie& idas de
I C a h , Santa Cruz de Twerife, 1977, p. 134; Aberto Artur Smento,
ib*, p. 20.
23. Aberto Arüu Sarmento, ibfdem, p. 20.
24. Gaspar Fmúmm, Saudades da T m ,L? I,Ponta Deigada. 1966,69; Ibi-
dem, L .. IV,vol. 11, Pwta Delgada, 198 1, p. 263;Jer6nimo Dias Leits, Descobri-
mento da ilha da Madeim
273-275.
....
Coimòra, 1947, p. 32; M. H.,vd. EX. n . O 174, pp.
25. G i i s p a r F ~ , o p . c i t . , L . ~ I V , v o l . I , ~ D1977,pp.
e l ~ , 103-113;
Fsmrindo Augusto da Silva, «Bettencourt»,in Eiucidrlrio M a d e i m e , v d 1, Fun-
M,1984, 138-1 38; Henrique Henriques & Noronba, Nobilidh genaldgico das
feiti flim guepmsaram a viver esta ilha da Madeira ..., Vol. I, S. Paulo, 1947.5 1-
74;NobiIioriO & Cannrius, t. I, LIi I;riguna, 1952, pp. 595á00, I m p I d o de ia
-a Oliveira, u h BetteneMirt en Ias Canarias y en M w ,in A. E. A*, n.0 2,
1956, pp. 13@135.
26. Veja-se Gmpar Frutuoso, Saudades da T e m , L.0 IV,vol. 11, Ponta Del-
&, 1981, 261-172.
27. Didem, L0 11, Ponta Ddgada. 1968. pp. 227.274; J-o Dias Lite,
- w. cit- ,pp. 39-41 e 72; Jorlo Pedm de Freiias DMnond, h m w n t b s histonm e
I
-ims sobre a ilka da M d i m , ms.da BMotem Municipal do Funchal, foli.
9-lOv.0; Ernesto Gonçalves,«Os homens-bons do concelho do Punchai en 1471 », in
artes e da HistóRa da Madeim, vol. V, n.0 4, pp. 8 e 74.
28. Fernaildo Augusla da Silva, Eluciddrio Ma&imnse, vol. I. pp. 136-
29. Veja-se Sergio Bonnet, uLa expadicion de1 Mrrrques de Lãnzrirote a la isia
6 h -a>,, in El Museu Canario, X,1949,59-68; Lothar Siemens Hmandez,
d a expdiclon a Ia Madera de1 Conde de b a r & desde Ia perspectiva de las fuen-
r$8 m & h u m i ~ , in Anuario & Estudim Arlantim, n.0 25, 1979, JOHO & Souaa,
= et@ eqmhók na Madeira 1582-1583», in Diáno de Noticias, Funchal, 1 de
S e z e m b de 1984, p. 11.
30. Alberto Artur Sarrnento,Ensaios histdtr'cos da minha terra, vol. I , Fun-
W, 1946, p. 27; Nobiliano de Cana~as,t. I, pp. 5043.
3 1. Ibúiem, p. 187; Arquivo Regional da Madeira, Par@uias da Sé, 157 1-
1640; Idem, Misertcdrdia do Funchal, n . O 684, pp. 710-71 1.
32. Luis Francisco de Sousa Melo, «A imigraSlo na Madeira. Pax6quia de S4
1539-1600», in História e Sacia, nn.rn3, 1979, pp. 52-53.
33. Alberto h S w , i b h , vd. ii, pp. 54.
34. C o n q u i s ~& la &h & Gmn *ria. Za Laguaa,1933,40; Maria Luisa
Fabrelias, «Lapdmidnde aericar en Tmmifp, m&uk$a rbe HmrEa, riP 100, i a
Lsguna,1952,267-471; Guiiierrno& C y PBrez G W ,«E1d t i v o de la Cafía
deAmcaxylaUidustriaazucarerawiGrruiÇrirrana(151~1535~,inA. E.R, n ~ 7 ,
1961, 35-38,
35. José Perez Vidd,fi& & EtAog&a y F o l k l o ~
canarios, Santa Cruz
de Tenerife, 1985.
36. Antonio Rumeu de Armas, La wnquikta & Tefierife(14941496h Santa
Cruz de Tenerife, 1975.
37. Nas datas remmqdadas pw Elias Serra R&Is (Ver Datas de Temerife,
Santa Cniz de Tenerife, 19741, encontramos quarenta e quatro com indic-
de pwkigueses.
38. L.de la Rosa, ((E1re~&lamiento de 10s r e h de Icod e DruiteiP, infitu-
dios Conarias XIV-XV, 1968-1970, 37.
39. J. Perez V i d a l , & ~ o p n poctquesa L ia poblaciom L h&,23-
24.
40.I b h , 6445.
41. Juan Regulo Perez, uNatas wxm de1 habla de Ia ida de ia Palmm, in
&vista de H h t o r - , XXXII, 1%8-1969. 16-25. 98-110.
42. Noticias de Ia Historia generai & ias isias Canurias, t. I, Santa Cruz de
Tenerife, 1967, 737, 740-41.
43. Cmfm&-seErnsstoGmpi~~Porbigaleaibw.inDilsArteseda
W i a do Madeim, vol. 11, a: 11, Funchril, 1952, p. 26.
44. A. H.P.L.P.,Diego de Ssn Clemente, n.O 733, fl. 274. protocolo de 23 de
Setembro de 15 17; M. I. C d h Gmuez,-los áe Alonm W d m , p. 686,
protocdo de 8 de Dezembro de 15W, M. Lobo, Aotocolos & Alo- Ctrtiémm,
hn& Cruz & Teneii/e, 1974, 18 (i52@152l).
45. F. C l a v ~ oHernandez, h b ~ c o l o ~ escribano Hemdn Gumra. Smta
de1
Cruz de Tenerife, 1980.36-37; Mmw1 b b o , op. cit., 17; Pierre Chruiw, h i i i e et
lklmtique, .t t . , vol. I, 383-384.
46. A. Cioranescu,Hixtona ak Santa Cnu dè TEM+, I,p, 421; Mamel Lobo
Cabrera, uEl Mundo de1 mar en Ia Gran C-), in A. E. A., n.0 26. 342.
47. Charles Verltiden, «LeRole deg Porhiguais daas l'ecwomie d e n n e du
detnrt & =&me
i ai&&», in I-lomenqie a E I h Seim R&Tols. m,ia Laguna, 1970,
423; M.A. i d e m Quesda, «heoonomia de Cmariasii, in Himria de Ias hlas
Canariw, Ia, 128.
48. 1.M. Hernandez-Rubw C h e m , Fuertevmtunr en Ia mturaiezay lu H&-
t
o a k C a ~ r i a s t. , I, Fuerteee3tura, p. 819.
49. Mrtnue1 Inbo C h a , a-, Madeira y el Zumaque»,IsIenha,n.0 1,
1987. 13-18.
50. A. H. P. L. P., n.0 2748, n ~ 421-422..
51. Ibtdem. n.0 2.725, foh. 77-v.0.
52. Segundo A. A. S m t o uhskim & Camriasfi, in Faquias e Ripas da
Tenerife, 1978,24-48; ~~ ainda P& Tarquis Rodriguez, uDicci0nanode
arquitectm, alarifes y cantem que hm trabqado en Ias islas Canariagi), Sep.
A, E. A.
64. Filipe Ferniuides-Amesto, ?%e Canaty ish& mer t k conquest, Oxford,
1982; para levadas madeirerim veja* & F A. da Silva, alevadiisii, in Eluci-
drfno Madeireme, voi. H, 1984, 233-269.
65. Leoncio Afonso Perez, Mhcefanea de rem& Canorios, Santa Cruz de
Tenerife, 1984, 223-268.
66. Leoncio m o Pmz, op. ul., 229-230.
67. Tdavia I. RodrigueE Rdriguw ILQ v# y h vitios de Canarim, Santa
Cruz de Tenerife, 1976) apre- de origem andalua
68. I d w Simens HbmawkZaa &.
69. Edu- Pereira, h & w, d II, F~nchril,1968. 579-580.
70. Livms das Po-m A@g&, Z h a , 1974,
71. Lothar Siemws Hernandaz
.. 59. de UM reserva de cabras
canarias prebpwicas~,i n w y m , n.0 87,1977,7-9; Lothar Siemem tIwnandez e
Miana Barreto, «h esclavm ahigems canaria...*, in A E. A. n.0 20. p. 117-
120.
72. c m h n k - s e os p ~ l o mtariab
s k C d a s e OB Testamentos Madei-
t
-
remes; veja-se A l M GaivanT U a ,Taganana um estudw antivpologico social,
Santa Cruz de Tenerife, 1980, 161-171.
BIBLIOGRAF~A
~0CamQcimdisf~nasilhaPdoA~Qrienttil:opro-
wnm & W l o m e CueUo na Inqubiç& & Las P- (1591-
15981, k Ilongmm sobe a Inquisiçdo -ma. S. Paulo.
AMAYAHHWANDRZ, Luis Albwto e FAJARW I 3 W h m ~~Rdacimwi
: de
'
h md@hWg~ de Azores y de la Madera rxiii Cmarias,segh fuen-
@ i y u k b d d e s (Sigim XVI y XYU)>~,ni (3a16QarioXntmcionul de
ANEXO
-
Bento Gómes 1619 LANZAROTE Est.
Bento M g u e s 1626 LANZAROTE Resid. Toneleir0
B h Castro 1599 TENERIFE Porto Santoíhquisi.
Blás Dias Araíia 1628-1631 W Z A R O T E Est.
B h Freitas Com 1629 LANZAROTE Est.
B h Rodrigues 1552 TEMRIFE Est.
Bk 1526 GRAN CANARIA V.0
Carcia Medoma 1640 IANZAROTE Feitiçaria
Catdiua Mendoza 1640 IANZAROTE Feitiçaria
Cntaiinaa* 1631 IANZAROTE Feitiçaria
Camim Ovalle 1613 LANZAROTE Feitiçaria
Cristdval W g u e s 1619 MNZAROTE Resid.
DamiBn F h b i g w s 1638 WZAROTE Resid. Sapateiro
Diep TniziIio I526 GRAM CANARIA Platem
Diogo Castro 1620 LANZAROTE Est.
Diogo Gonzillez 1620-1625 LANZAROTE Resid.
Diogo Neto 1630 LANZAROTE Est.
Diogo Pires 1635 WZAROTE Resid.
Diogo Rodrigues Mordes 1627 LANZAROTE Resid. Carpinteiro
Diogo Rodríguez 162@1625 LANZAROTE Resid. Piloto
Domingo Dfaz 1631 LANZAROTE Sapateirolpeitiçaria
Do- FemWez 1617 LA PALMA FuaidorAnquisiçBo
DomingoPiris 1640 W Z A R O T E Feitiçaria
-
Domingos Caires
Domingos Gonçal2 .Nobreg
Jwe SEI.>.
Domingo Monteir0
Domingo Pires
Domingo mero
Domingo RmMgues
Fernarn Moreno
FTw: 1639 W Z A R O T c
1622-1631 LANZAROTE
1626 WZAEIOTE
1631 M Z A R O T E
1629-1636 LANZAROTE
1631-1640 LANZAROTE
1620-1638 LANZAROTE
1631 LANZAROTE
Resid.
Est.
Resid.
Resid.
Est.
Est.
Est.
. t
hante
Mareante
Sapateiro
Mestre navio
Femando Acioli Vasconcel 1619-162I LANZAROTE Est.
FernBn M g u e z 1589 TENERWE Sastre/Inquisição
Fiiipa Abreu 1561 TENERIFE Feitiçaria
Frmcisca Rodriguez 1608 LANZAROTE Feitiçaria
Francisco Aguilar Lugo 1625 LANZAROTE Resid.
Francisco Fernández 1511 TENERIFE Est.
Francisco Fernánáez 1610 TENERIFE Sastre/hquisição
Francisco Ferreira 1638 LANZAROTE Est. Sapateiro
Francisco Gmcia 1636 W Z A R O T E
Francisco Gwzilez 1617 U P A L M A
Francisco Gonçalves 1638 LANZAROTE Est.
Francisco Manuel 1638 LANZAROTE Est.
Francism Miirtins 1619 LANZAROTE Est. Mareante
Francisco M& 1557 GRAN CANARIA Est.
Francisco Mota 1619 LANZAROTE Est.
Francisco Pimentel 1630 LANZAROTE Est.
Francisco Resende I620 LANZAROTE Resid.
Francisco Rodriguez 1599 TENERIFE Inquisição
Francisco Vaudo 1627 LANZAROTE Est. Mestre navio
Francisco Vasaiia 1639 LANZAROTE Est. Mestre navio
Fray Alexo Leme 1617 LA PALMA Dominicano/Inquisi.
1. MDEIRENSES NAS C A N . A S (Cont.)
NOME DATA ILHA SITUAÇAO OBSERVAÇAO
-
G o n d a m Memras 1567-1577 GRAN CANARIA
GoahAbW 16XL1625 IANZAROTE Resid.
&maio Femra 1620-1631 M U R O T E
m o Gonzzkiez Zrrrco TENERIFE
Gmdo ~~ 162S1625 FüERTEVENTURA Resid.
Ganado HernBndez 1617 IA PALMA Sastre, muiatoiInqu.
GoozaloRibems 1589 TENERIFE
C40nzrilo Swa 1620-1631 W W O T E Est. Feitiçaria
Gonzalo Pds 1511 TENERIFE Est.
Gonçalo Lopes 1630 UNZAROTE Est. Mestre Caraveh
GuiUén Acosta 1620-1625 W Z A R O T E Est.
Hilruia Beiia 1561 GARACHlCO Feitiçaria
h& Aivarez 1620-1625 LANZAROTE Est.
inds Hernhdez 1589 UNZAROTE
Isabel Hembdez 15?? GRAN CANARIA
Isabel Lugo 1610 TENERIFE inquisiçib
Isakl bcldguez Castro 1599 TENERlFE InquisiçHo
Isabel $@veda 1613 M Z A R O T E Feitiçaria
Jacome Costa 1646 LANZAROTE Re.sid. Sapateiro
Ger6nimo Suem 1639 UNZAROTX Est.
Joan Ferrera 1645 LANZAROTE
Joana bjas 1620 LANZAROTE Est. M. Francism Acioii
João Fembdes 1619 LANZAROTE Est.
João F e d d e s 1626 WZAROTE Resid. Mareante
João FemBades Pereira 1626 LANZAROTE Est. Sapateiro
Jorlo Gonçglves 1626 M Z A R O T E Est. Prateiro
JoBo Méndes Cueilo 1632 LANZAROTE Resid. Pilota
JoBo Soure 1600 GRAN CANARIA Est.
Jum Afonseca 1629 W Z A R O T E Est.
Juan Delgado 1508 TENERXFE Est.
Juan Enriquez de Gbman 1512-1523 TENERIFE Est.
Juan FernBndes 151 1-1522 GRAN CANARIA
Juan Femhdes Vieira 1629 LANZAROTE Est.
Juan Fenilndez 1620-1625 GRAN CANARIA Est. Mestre
Juan Francisco 1620-1625 LANZAROTE ksid. bmte
Juau Gonçdves Sidron I643 W Z A R O T E v.*
Juan Gdmez 1524 TENERIFE Mestre
Jurin Hierro 1620-1625 LANZAROTE Est.
Juan Ponte 1589 TENERIFE
Lorenzo Costa 1625 LANZAROTE Est.
Luis Dumpierres 1640 LANZAROTE Est.
Luis cmm 1599 TENERIFE
L.ilcia (Filja de Inês More) 1640 LANZAROTE
I. MADEIRENSES NAS cA.NA%IAs (cont.)
NOMB DATA ILHA STTZIAÇAO OBSBRVAÇAO
-
Pedro h L 1534 TENERIFE Est.
Pedro Marh 1617 LA PALMA Toneleiro/InquisiçBo
Pedro Videla 1618 LANZAROTE Feitiçaria
P h Yanes 1511-1550 TENERIFE Est.
P s d r i o ~ I546 GRAN CANARIA Mestre de açiicar
Pcao I 639 .LANZAROTE V.0
Pem FornBgdsz 15 1 1 TENERIPE &t.
Ptm Marlh 1633 WZAROTE Est.
Pero Nuxm Ferrera 1639-1640W Z A R O T E &L
Rodriga Afonso 1589 TENERIFE Mulato, criadoflnqui.
Rdigo h e 1639 LANZAROTE
Rodnguihez 1554 TENERJFE
m e Ferreira 1629-1630LANZAROTE Es./Re.
-e Fieiredo 1627-1629LANZAROTE Est.
Rui Diaz 1524 GRAN CANARIA Guantero
Sabina Rodríguez 1589 UNZAROTE Feitiçaria
Salvador W g u e s Azeved 1638 MNZAROTE v.0
Sebastiam Gonçalvez Conde 1639 W Z A R O T E Resid.
Sebastiiio Rodrigues Oliva 1619-1638IANZAROTE Es.lv.0
Siman Upes 1631 LANZAROTE EsL Surrador
1. MADEIRENSES NAS CANARIAS (Cont.)
NOME DATA ILHA SITUAÇAO OBSERVAÇAO
Madeira/Lanzmte Sal
Madeira/Gran C d a Açúcar, favas, lenço
Madeira/Lanzamie/Gran Canaria 38 pipas vinho, 17 sacos sumage, pano, nozes, remel, 1
escravo, marmelada
Madeira/Lanzarote 3 pipas de vinho
Madeira/Gran Canaria 12 s m sumqre, fruta verde, nozes, remel, pano
MadeiralGrm Canaria 11 pipas vinho, 2 sacos surnagre, fruta, nozes,castanhas,
pano, marmelada
Madeirabnzarote 12 pipas vinho, alhos, suaiiigre, mel, m, pano,
nozes
MadeiralGran CanariaDerbería Tabaco
MadeiralGran Crinaria ?
MadeirdTenerife (Puerto de la Cruz) Bacalhau, asardhha, m e de porco
MadeirOenerife (Puerto de Ia Cruz) Madeiras para pipa
Madeiraflenerife (Puerto de la C m ) Madeiras para pipa
Madeiraflenerife (Puerto de la Cruz) Madeiras para pipa
Madeira/Gran, Canaria Louça, roupa
Mrideira/Gran Canaria Açilcar, doces, vi&, louça
5. FRETAMENTO DE EMEARCAÇÕES PARA O COM.RCIO
ENTRE AS C A N ~ A A
S MADEIRA
DATA PERCURSO FRETE
24 fanegas centeio
1.150 rs. novos ?
Cm e , toucinho, carneiros,
queijo
sal
7 rs. quintal Urzela
52 fanegas de trigo
500 fanegas de trigo
10 famgas de trigo
240 fanegas de trigo
Cereal