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A Melancolia De Um Cavaleiro

Das Trevas

Seminário e Teoria da História da Arte I


Prof. Leila Danzinger
Luis Claudio Moutinho Rocha
“Então algo se move oculto, algo que aspira o ar viciado e sibila. Planando com graça milenar ele se recusa a se
afastar com seus irmãos. De olhos radiantes, sem alegria ou tristeza, seu hálito é quente e tem o sabor dos inimigos
vencidos... o odor de coisas malditas. Com certeza, ele é o mais feroz sobrevivente... o mais puro guerreiro...
brilhando, odiando... possuindo a minha pessoa.
Sonhando...
Eu tinha seis anos quando isso aconteceu... quando encontrei a caverna... enorme, vazia, silenciosa como uma
igreja...sequiosa como o morcego.”
-Bruce Wayne em Batman: O Cavaleiro das Trevas

Entrando na Caverna
Na década de 30 a editora Detective Comics precisava de um herói que fosse a antítese do
Super-Homem, que fazia muito sucesso na época. Vem à luz então, pelas mãos do norte-
americano Bob Kane, inspirado pelas histórias de detetive e pelo mascarado Zorro, Batman,
um herói criado pela perda e consumido pelo desejo de vingança. Vestido de negro e
espreitando por sobre os prédios da gótica e sombria Gotham City, temos aqui o primeiro
super-herói com características muito mais ligadas a morte que a vida. Mas nem sempre foi
assim... No início as histórias eram bem ingênuas, típicas da época, quando Batman se
contentava em matar (sim ele matava! Seu código de honra só surgiu mais tarde, devido a
uma caça as bruxas ocorrida nos EUA, engendrada contra os quadrinhos, considerados
corruptores da juventude norte-americana) e prender os vilões ora sozinho, ora
acompanhado por seu companheiro Robin, que foi criado uma década depois justamente
para atenuar as características sombrias do personagem. Percebendo, durante a década de
80, uma nova demanda de mercado gerada, sobretudo, por uma mudança da mentalidade
dos leitores de quadrinhos que não se contentavam mais com aquelas histórias que até então
vigoravam, e de cunho, ouso dizer, quase infantil, os editores e roteiristas da DC Comics (a
editora que detém os direitos do personagem, e que por sua vez pertence ao conglomerado
Warner Bros.) dão um giro de quase 180º na concepção do personagem.
Negando solenemente as baboseiras cinematográficas cometidas por Hollywood contra o
personagem, inclusive a horrenda série dos anos 60, que de tão tosca virou cult, e
estigmatizou o personagem indelevelmente durante décadas como um paspalho, vou me
ater a sua linguagem visual de origem, os quadrinhos, e principalmente, a partir de sua
“Renascença” nos anos 80, década esta que definitivamente marca o personagem com uma
série de histórias derradeiras, e que até hoje tem sido usadas como base para os novos
roteiristas acerca de como deve ser o personagem e seu universo, onde ele é realmente o
que foi criado para ser: um ensimesmado obsessivo e meticuloso, uma criatura soturna e
fria, que se espraia pelas madrugadas enevoadas de Gotham, como uma gárgula sempre
vigiando, e preparada para um mergulho sobre a escuridão que repousa no abismo de luzes
da cidade noturna.

Cosmologia Quiróptera
Batman é um herói gerado, e cultivado, pela dor de uma perda. Vitimado pelo trauma de
assistir a seus pais serem assassinados por um assaltante quando tinha apenas oito anos de
idade, o jovem Bruce, alter-ego do herói (e não o contrário) nunca se recuperou. Ao
contrário do que se poderia esperar, de acordo com as teorias freudianas, o trabalho de luto
de Bruce Wayne nunca se extinguiu e, talvez por uma predisposição patológica, vai imbuí-
lo de uma perene melancolia, onde toda sua libido só encontrará efêmero alívio na vingança
contra o tipo criminoso, o “objeto” gerador da perda. Ainda criança, com seis anos de
idade, Bruce caiu em um poço onde habitava uma ninhada de morcegos, fato este que ficou
gravado em sua mente gerando uma grave quirópterofobia, que durante a vida inteira lhe
acometeu de insônia e terríveis pesadelos com esses mamíferos. Podemos encontrar aqui a
ausência de sono, e as psicoses alucinatórias carregadas de desejo do melancólico, de que
falava Freud em seu Luto e Melancolia. Após sofrer seu grande trauma, a morte dos pais,
ele promete a si mesmo que faria de tudo para o que aconteceu a ele não acontecesse a mais
ninguém. Mas para isso ele não poderia mais ter medo, teria que ser ainda mais assustador
que os próprios criminosos que combatia, e isso só seria possível a ele sob nada mais que o
signo do morcego. O que era a coisa mais assustadora do mundo, o seria também para seus
algozes, ao mesmo tempo em que serviria de exorcismo ao seu próprio medo... uma reação
simples e infantil: o desejo de uma criança.
Vemos aqui também o ascetismo schopenhaureano. Ao prometer não deixar mais ninguém
passar pelo que ele mesmo passou, Batman reconhece que todo ser sofre (ou mais
precisamente, tem potencial para o sofrimento), e toma como sua a miséria do mundo. Só
que assim como no caso freudiano que expus acima, isso também se dá forma imperfeita,
pois para Schopenhauer, esse reconhecimento da amargura e da nulidade da vida, seria a
causa que retiraria o homem da roda de sofrimentos do mundo: a supressão da vontade
(análoga a libido freudiana), o não-querer que elimina o tédio e a dor do ser vivente. Só que
Bruce Wayne deseja mais que tudo, e o que ele deseja não é nada mais, nada menos, que
uma impossibilidade, e isso gerará nele a obsessão, e isso gerará nele a melancolia.
Apesar de seus discursos e esforços contrários, em seu íntimo ele admite a destrutividade
inerente a cada ser, desenvolvendo dentro de si mesmo essa espécie de pulsão de morte. Em
uma mini-série dos anos 90 chamada Batman: Preto e Branco, temos um breve conto do
desenhista e roteirista Ted Mckeever, onde o Homem-Morcego, enquanto autopsia uma
jovem que foi espancada até a morte, dialoga com o cadáver da moça: “De onde está
agora, você pode provavelmente ver tudo. E notou que os hospitais não são os piores
lugares do desespero humano. Os becos da cidade, as sombras, as pocilgas: todos os
lugares onde a miséria e iniqüidade humana tentam evitar à luz do dia estão abertos à sua
visão. Diga-me, desconhecida: é verdade que vivemos apenas um sonho numa velocidade
estonteante e depois partimos para deixar espaço para outros? Outros para quem devemos
deixar um espaço limpo. De que vale o indivíduo? Estaremos apenas preservando uma
fachada da humanidade?”
Batman aqui questiona a mediocridade da vida, em uma postura que beira o niilismo, ele
sabe que luta em uma batalha que não pode vencer, e que talvez tudo seja em vão, a vida
por si só uma vanitas.

Psicologia Quiróptera
Foi somente nos anos 80, considerada a fase de ouro do personagem, que houve a mais
profunda modificação no Homem-Morcego, dando-se ênfase às características psicológicas
sombrias e patológicas que acometiam o herói. Foi nesta época que surgiram três das
maiores histórias em quadrinhos norte-americanas, e segundo alguns especialistas, do
mundo em todos os tempos: Batman: O Cavaleiro das Trevas (1986), de Frank Miller,
Batman: A Piada Mortal (1987), de Alan Moore e Brian Bolland, e Batman: Asilo Arkham
(1989) de Grant Morrison e Dave Mckean. Esta última é uma obra–prima que mostra
Batman e seu universo em seu lado mais perturbado e assustador, complementada pela arte
do mestre Dave Mckean, inegavelmente sombria, composta por pintura e montagens
fortográficas. Grant Morrison, o roteirista do conto eleva os quadrinhos ao status de
literatura, e poderia dizer que talvez, criador de uma das maiores obras literárias do século
XX. Repleta de referências como a Lewis Caroll, o círculo euclidiano, e as lendas
arturianas, além de outras mais obscuras, ele trata aqui da jornada de Batman pelo Asilo
Arkham, um sanatório para onde são enviados os criminosos insanos de Gotham.
A história se inicia em um primeiro de abril, quando os internos do asilo se rebelam e
tomam os funcionários como reféns. Entre diversas exigências insanas, eles pedem que o
próprio Batman vá residir entre eles. Tudo não passa de um plano arquitetado pelo Coringa,
seu arqui-vilão, para corroborar a teoria de que o Homem-Morcego seria tão louco quanto
aqueles que combate. Num paralelo com a parábola do abismo nietzscheano (“Se olharmos
muito tempo para dentro do abismo, o abismo também olhará para dentro de nós.”), vemos
o herói se deparar face-a-face com a loucura, mergulhar nela, e quase ser engolido pelas
sombras da insanidade. Num dos momentos mais geniais do conto, vemos Batman
questionar sua própria sanidade. Quando inquirido pelo Comissário Gordon, o chefe de
polícia de Gotham, se não tinha medo de entrar no sanatório, Batman responde: “Medo?
Batman não tem medo de nada. Sou eu. É de mim que eu tenho medo. Medo de que o
Coringa esteja certo sobre mim. Às vezes questiono a racionalidade das minhas ações.
Estou com medo de que, quando atravessar os portões do asilo, quando eu entrar no
Arkham e as portas se fecharem atrás de mim... vai ser como voltar para casa.”
Em Batman: A Piada Mortal vemos o próprio Coringa contestar a sanidade do Homem-
Morcego, enquanto é perseguido em uma casa de espelhos: “Só é preciso um dia ruim pra
reduzir o mais são dos homens a um lunático. Essa é distância entre o mundo e eu...
apenas um dia ruim. Você teve um dia ruim uma vez, não é? Eu sei como é. A gente tem um
dia ruim e tudo muda. Senão, porque você se vestiria como um rato voador? Seu dia ruim o
deixou tão louco quanto qualquer um. Só que você não admite... prefere continuar achando
que a vida faz sentido... que vale a pena todo esse esforço! Você me dá vontade de
vomitar!”
Esse questionamento sobre a validez de suas ações, e mais importante ainda, sobre a sua
própria sanidade atormenta a alma do personagem, que já possui por si só um espírito
bastante fragmentado. Isso gera um profundo pesar, uma preocupação excessiva com a
normalidade de suas atitudes, uma característica que também vai transbordar de melancolia
o herói.
Quando o filósofo Robert Burton escreve no século XVII o seu tratado Anatomia da
Melancolia, ele associa a melancolia a um desespero do homem abandonado por Deus. É
interessante notar que esse desespero causado pela obliteração da teofania vai se cristalizar
dois séculos depois, no homem do romantismo. Em Batman: Asilo Arkham vemos um
desespero desse tipo tomar conta do personagem, demonstrando mais uma vez claramente,
que ele é assolado por um abandono, dessa vez motivado pela descrença na divindade. Ao
enfrentar o criminoso conhecido como “Crocodilo”, o Homem-Morcego é bastante ferido
no embate, e seus pensamentos durante a fuga são agridoces: “Sou erguido numa onda de
perfeito terror. E o mundo explode. Não há nada em que me apoiar. Nem âncora. Tomado
pelo pânico, fujo. Corro cegamente pelo hospício. Não posso nem mesmo rezar. Pois não
tenho Deus.”

O Cérebro do Morcego
Sem nenhum super-poder além de possuidor de tecnologia de ponta, um corpo altamente
treinado, uma força de vontade própria do obsessivo, e um intelecto muito acima da média,
Batman é indiscutivelmente um herói cerebral. No grupo do qual faz parte, A Liga da
Justiça (reunião de super-vigilantes do qual participam também o Super-Homem, a Mulher-
Maravilha, o Flash, entre outros), ele seria considerado o “cabeça” dentre seus pares. Com
uma capacidade investigativa e dedutiva comparada, e só comparada, a Sherlock Holmes,
suas descobertas no campo do intelecto chegam a ser assombrosas, mesmo para os outros
membros dotados de super-poderes. Mas é interessante notar que dentro do grupo, ele é o
apaixonado pela solidão. Sempre deslocado e soturno, e preferindo agir sozinho, ele vive
nas sombras, imergindo e submergindo nelas a seu bel prazer. Com o surpreendente hábito
de descobrir o que acontece nas entrelinhas antes de qualquer um, ele se mantém sempre
em silêncio, só revelando suas conjunturas e conclusões no último momento, e sempre de
modo direto e com o menor número de palavras possível. Essas características são muitas
vezes vistas pelos outros como manipulação e paranóia.
Mas não é a toa que Batman não sorri. Desde a década de 80, o personagem só tem feito
cerrar os dentes e manter uma circunspeção quase estóica. Para Aristóteles, a melancolia
seria um atributo dos homens excelentes e superiores, então podemos dizer que essa é a
origem indubitável da aversão à fala do Homem-Morcego (característica por si só atribuída
ao melancólico). Schopenhauer vai estender essa teoria afirmando que o intelectual é
afligido por uma sobrecarga nervosa, de sensibilidade, e essa preponderância da
sensibilidade é responsável por uma desigualdade de ânimo, ou seja, a melancolia típica
dos homens de intelecto. O Homem-Morcego é dono dessa sensibilidade exacerbada,
sempre retirado em algum canto, a tudo observando e captando, o mundo pra ele é visto nos
mínimos detalhes, apesar de através de uma lente escura, e como é típico aos melancólicos,
ele não se despe desses detalhes, retendo tudo dentro de si, até o peso se tornar
insuportável.

Raio-X de um Instante Capturado de Melancolia


Quiróptera

Vemos no quadrinho acima, feito por Brian Bolland para a mini-série Batman: Preto e
Branco, a típica iconografia da melancolia tão comum nas histórias do personagem.
Impossível não remetermos a Dürer e sua gravura Melancolia I. Vemos o personagem
centrado e concentrado no monitor, onde divisa as fichas de alguns criminosos conhecidos.
A mão segura o peso da cabeça, o peso do conhecimento e das memórias. Vemos ao fundo
a coleção de objetos guardados na caverna e que remetem a aventuras passadas: a escultura
de um dinossauro, a moeda gigante do Duas-Caras, e o uniforme do segundo Robin, Jason
Todd, morto pelo Coringa. De acordo com Susan Sontag em O Colecionador e a
Melancolia, as coleções
seriam características do
melancólico, talvez por uma
incapacidade se relacionar
melhor com as pessoas que
com os objetos. Como a
memória é profundamente
ligada à melancolia, é
interessante notar que esses
objetos colecionados pela
caverna podem ser vistos
também, como lembranças
objetivadas. O uniforme do
Robin assassinado traz a
imagem da ausência, de
alguém que nunca mais vai
usá-lo... uma imagem
definitivamente melancólica,
como A Cadeira de Gauguin,
de Van Gogh. Outro detalhe interessante é que talvez esses objetos e computadores sirvam
para preencher os vazios do espaço, como vemos nos objetos espalhados por toda a
superfície da gravura de Dürer. Talvez o melancólico reflita no espaço o seu ego esvaziado,
e preenchendo-o, acredite preencher a si mesmo. Batman é inegavelmente dono dessa
tendência, desse seu horror vacui.
Conclusão
Quantos outros ditos heróis encontramos por aí, donos desse pragmatismo, desses
tormentos, desse desespero tão comum a nós mesmos, homens dos grandes centros
urbanos? Escolhi tratar do Batman aqui, por ser desde a minha infância um personagem
que, como um antigo ex-leitor inveterado de quadrinhos, nutro uma paixão especial. Talvez
seja por uma identificação melancólica, ou talvez seja pelo sombrio do seu universo, o fato
é que eu, por ser ligado há muito tempo ao personagem me achei na condição de ter uma
propriedade especial para falar dele, e vi com a proposta desse trabalho um ensejo
magnífico, e uma adequação perfeita.
Ícone da cultura pop, Batman é um herói que perdura, que atravessa as décadas e mantém
ainda grande popularidade. Deixando de lado as discussões sociológicas e psicológicas
sobre o porquê do interesse tão perene das pessoas sobre os super-heróis, esses seres
“maiores que a vida”, como dizem os norte-americanos, eu acho que no caso do Homem-
Morcego especificamente, seja talvez, por que no fim das contas, ele é o mais humano de
todos. E quando digo humano, não é porque ele seja destituído de super-força ou de um
corpo indestrutível... não, não é isso. O que o torna aparentado com qualquer um de nós é
sua capacidade de sentir e ser afligido por coisas que até então, nenhum herói antes se
preocupava. Vejamos o Super-Homem, por exemplo. Aquela perfeição toda e tão
maniqueísta, soa como algo distante, irreal e inatingível para nós meros mortais, como o
deus cristão, por exemplo. Ora, convenhamos que os deuses gregos eram muito mais
charmosos em suas imperfeições, e Batman seria como eles: ainda alguém superior, mas
dotado de qualidades e defeitos tão “mortais”, que lhe imbuiriam de imensos focos e
centelhas de humanidade, gerando em nós essa imediata identificação e atração.
Batman não é bonzinho, como um santo ou asceta, e nem faz milagres como tal. Isso é
reservado para os “verdadeiros” super-heróis. Batman é apenas um herói, para mim ele não
tem nada de super. Ele é um obcecado vingativo, e com o que ele se depara e enfrenta todas
as noites não são ameaças cósmicas, ou vilões com pretensões megalomaníacas de domínio
global. Ele está eternamente face-a-face com a sujeira das ruas, o pior lado da humanidade,
aquele buraco escuro que ele mesmo conheceu quando ainda era uma simples criança. Ele
não prende assaltantes em teias, ou os leva voando para a penitenciária mais próxima. Ele
os esmurra até os limites da tolerância física, ele quer ver o sangue voando, e escutar o som
de ossos sendo partidos. Porque é isso que os criminosos, em sua visão merecem: sentir na
pele o que eles oferecem aos inocentes. Como ele mesmo afirma em Batman: O Cavaleiro
das Trevas, ele não é um herói e nem tem a pretensão de ostentar tal título. Ele se vê como
um soldado, e que no íntimo sabe que luta por uma guerra já perdida. Contra a
mediocridade e violência engendrada pelo homem, ele não pode fazer nada a não ser trazer
um pouco de alívio para os indefesos, e assim trazer um pouco de alívio para si mesmo
também. E como um bom guerreiro melancólico, ele é dono do seu memento mori, quando
sozinho e no escuro, agachado no alto de um prédio cinza e envelhecido, ele lembra que em
todas as guerras, existem aqueles soldados que um dia não voltam mais para casa.

BIBLIOGRAFIA:

FREUD, Sigmund. Luto e Melancolia. In: Edição Standart Brasileira das Obras
Psicológicas Completas de Sigmund Freud. Vol.14. Rio de Janeiro: Imago, 1974.

SONTAG, Susan. O Colecionador e a Melancolia: Joseph Cornell e Farnese de Andrade,


Porto Alegre: LPM, 1986.

MORRISON, Grant & MCKEAN, Dave. Batman: Asilo Arkham. São Paulo: Panini
Comics, 2003.

MOORE, Alan & BOLLAND, Brian. Batman: A Piada Mortal. São Paulo: Ed. Abril,
1988.

MILLER, Frank. Batman: O Cavaleiro das Trevas. São Paulo: Ed. Abril, 1987.

SCHOPENHAUER, Arthur. O Mundo Como Vontade e Representação. São Paulo:


UNESP, 2005.

AUTORES,Vários. Batman: Preto e Branco. São Paulo: Ed. Abril, 1998.


Verbete melancolia. In: Roudinesco, Elisabeth. Dicionário de psicanálise, Rio de Janeiro:
Jorge Zahar, 1998.

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