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SIMULADO PM NOTURNO

LÍNGUA PORTUGUESA
Melhor Qualidade de Vida
O exemplo de Los Angeles, onde grupos sociais se organizaram para buscar soluções para
seus problemas, deve ser observado com atenção. Formando, inclusive, patrulhas civis para
inibir a violência urbana, demonstraram o quanto a participação de todos é vital. Sem uma
mudança radical de mentalidade jamais construiremos uma convivência tranqüila e segura. Cada
um por si é o caminho do suicídio. Contar apenas com o governo, com a polícia, para nossa
proteção, é confiar demais na sorte. Temos que assumir nossas responsabilidades. Vizinhos,
amigos, qualquer um que cruze por nossa calçada não pode ser encarado como um estranho.
Devem ser como parte de nossas famílias.
(Jornal da semana, 18 de novembro de 1995)

01. Segundo o texto, a melhor qualidade de vida depende:


a) da ação da polícia
b) da ação organizada do governo
c) da ação integrada de toda comunidade
d) da formulação de patrulhas civis
e) da ação individual.
02. autor cita o exemplo de Los Angeles para:

a) demonstrar que nos Estados Unidos tudo funciona melhor.


b) Poder abordar problemas semelhantes no Brasil.
c) Indicar caminhos equivocados na solução do problema da violência.
d) Provar que só a democracia pode consertar os erros sociais.
e) Mostrar que os americanos já resolveram os problemas que nos incomodam.
03. “...para buscar soluções...” (l 2); neste trecho, a preposição para indica:

a) causa
b) direção
c) comparação
d) concessão
e) finalidade
04. “...para seus problemas...” (l 2); o possessivo destacado tem como antecedente:
a) Los Angeles
b) grupos sociais
c) patrulhas civis
d) soluções
e) famílias
05. Aponte a alternativa pontuada corretamente:
a) Para mim ser é admirar-me de estar sendo.
b) Para mim, ser é admirar-me de estar sendo.
c) Para mim ser, é admirar-me de estar sendo.
d) Para mim ser é admirar-me de, estar sendo.
e) Para mim ser, é admirar-me de estar, sendo.
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06. Quanto à colocação pronominal, assinale a alternativa incorreta:
a) Nunca se ouviu falar dele.
b) Apelidar-te-ei de ‘formoso”.
c) Me impuseram severo castigo.
d) Largaste-me só e desamparado.
e) Apressa-te porque já é dia.
07. Marque a opção com erro de acentuação:
a) Pároco
b) Rúbrica
c) Ciúme
d) Ordinário
e) Demência
08. Ainda....pouco, eu.....vi atravessando aquela rua, ali...direita.
A opção que completa corretamente o trecho acima é:
a) há – a – à
b) há – a – a
c) a – a- a
d) a – à – à
e) à – a – a
Houve um tempo em que a minha janela se abria para um chalé. Na ponta do chalé
brilhava um grande ovo de louça azul. Nesse ovo costumava pousar um pombo branco. Ora, nos
dias límpidos, quando o céu ficava da mesma cor do ovo de louça, o pombo parecia pousado no
ar. Eu era criança, achava essa ilusão maravilhosa, e sentia-me completamente feliz.
Houve um tempo em que minha janela dava para um canal. No canal oscilava um barco.
Um barco carregado de flores. Para onde iam aquelas flores? quem as comprava? em que jarra,
em que sala, diante de quem brilhariam, na sua breve existência? e que mãos as tinham criado?
e que pessoas iam sorrir de alegria ao recebê-las? Eu não era mais criança, porém minha alma
ficava completamente feliz. [...]
Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas, que estão diante de cada janela,
uns dizem que essas coisas não existem diante das minhas janelas, e outros, finalmente, que é
preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim.(Cecília Meireles, A arte de ser feliz. Em
"Escolha seu sonho", p. 24.)
09. Assinale a alternativa em que o trecho - "Eu não era mais criança, porém minha alma ficava
completamente feliz." - está parafraseado por meio de uma subordinação.
a) Eu não era mais criança, mas minha alma ficava completamente feliz.
b) Eu não era mais criança, todavia minha alma ficava completamente feliz.
c) Embora eu não fosse mais criança, minha alma ficava completamente feliz.
d) Eu não era mais criança; minha alma ficava, entretanto, completamente feliz.
e) Eu não era mais criança; minha alma, contudo, ficava completamente feliz.
O CÉREBRO E A MEMÓRIA
Como se formam lembranças no cérebro de um bebê? Por que uma melodia romântica
pode disparar sensações tão agradáveis? Por que não conseguimos nos lembrar do que
aconteceu conosco antes dos três anos de idade?
Lembrar não implica apenas arquivamento de informações. É difícil perceber, mas
precisamos de memória para atribuir sentido ................ experiências vivenciadas e conectá-las
com outras. ¨Não notamos, mas precisamos da memória também, por exemplo, para associar
............. bicicleta caída ............. um tombo que levamos ou para acertar o trajeto da cozinha
................ sala.
Na infância, quando aprendemos a andar, há uma explosão de conexões entre as células
cerebrais. Cada experiência, por mais trivial que seja, imprime uma marca no cérebro, formando

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um circuito entre neurônios. Já as memórias que perdem o interesse vão sendo descartadas.
Essa constante transformação do cérebro impede que haja duas pessoas iguais no mundo.
Uma curiosidade da memória é a seleção. Convenhamos: armazenar tudo seria tão inútil
quanto não guardar nada. ¤Então, para não se sobrecarregar, o cérebro é sábio. Divide as
tarefas e usa tipos diferentes de memória. Para entender e escrever o que se ouve ou se lê,
usa-se uma memória descartável. Essa é a memória de trabalho. O cérebro sabe que não
precisa guardar informações corriqueiras por muito tempo. Por isso, reserva espaço para a
memória de longa duração; Dessa forma, o cérebro escolhe o que vai formar nossa bagagem de
experiências.
Algumas lembranças, entretanto, parecem emergir do nada: uma música pode reacender
as sensações de um jantar romântico. Nesse caso, o cérebro associou a melodia ao rosto, ao
cheiro, ao nome de uma pessoa. Naquele momento, neurônios formaram conexões para
reconhecer todos os detalhes. A imagem foi montada pelo córtex visual: o perfume foi
reconhecido no córtex olfativo; a música e as emoções do momento foram registradas em
outras áreas do cérebro.
Mesmo finda a seqüência, a cena ainda não estará completamente arquivada. As
informações, frescas, precisam passar pelo hipocampo, que, como uma cola, reforçará cada elo
do circuito de neurônios. Uma interrupção pode, inclusive, causar a desgravação ou a não
gravação. Por isso, depois de um acidente de carro, por exemplo, a vítima esquece momentos
imediatamente anteriores à batida. Um trauma interrompeu uma fase de gravação.
Uma vez fixado, um circuito de neurônios pode ficar no cérebro por décadas. Por isso,
tempos depois, num bar, distraído, você ouve aquela música e pronto! Uma coisa puxa a outra e
será suficiente para reativar todo o circuito. Aliás, a lembrança pode ser até mais agradável do
que foi o acontecimento real.
Adaptado de: VARELLA, Dráuzio. "O cérebro e a mente" (Série 'Cérebro, a máquina'). Disponível em:
<http://www.drauziovarella.com.br>

10. Considere as propostas de reformulação do fragmento "Não notamos, mas precisamos da


memória também, por exemplo, para associar".
I. Conquanto não notemos, evocamos, por exemplo, a memória também para associar.
II. Ainda que não percebamos, a memória se faz necessária também, por exemplo, para
associar.
III. Embora sem se dar conta, recuperamos a memória também, por exemplo, para associar.
Quais são reformulações corretas, e compatíveis em termos de significado, do fragmento dado?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
e) Apenas II e III.
FOTÓGRAFO DESCOBRIA DELICADEZA DE GESTOS
"Tirar fotos é prender a respiração quando todas as faculdades convergem para a
realidade fugaz. É organizar rigorosamente as formas visuais percebidas para expressar o seu
significado. É pôr numa mesma linha cabeça, olho e coração. Essa imbatível definição do ato
fotográfico, feita pelo próprio Henri Cartier-Bresson, serve de ponto de partida para entender a
magnitude e a ............ de sua obra em todo o mundo.
Cartier-Bresson fotografava com o instinto de um caçador que persegue obstinadamente
sua presa. Ele até se enveredou pelo universo dos retratos e os fez bem, mas seu grande
diferencial era um faro particular para capturar ............... . Sua busca incansável era por aquilo
que ele conceituou como o instante decisivo, o momento em que o universo em harmonia
conspirava a favor do artista.
Mais do que uma técnica apurada, o instante decisivo de Cartier-Bresson preconizava a
paixão pelo prosaico e pela fugacidade da vida. Sua investigação não buscava a obtenção de
fotografias grandiosas, mas, sim, a descoberta da beleza e da delicadeza dos pequenos gestos.
Ao aposentar-se, Bresson se abrigou no desenho e na pintura. "Não tenho saudades. O

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desenho é uma meditação, enquanto a foto é um tiro." A preferência pela meditação e pela
............... era também uma forma de fugir ao assédio.
Bresson morre no momento em que a fotografia passa por uma profunda transformação
no mundo todo. Com a disseminação das câmaras digitais portáteis, dos celulares e "palm tops"
que fotografam e com a facilidade de circulação das imagens via internet, uma nova linguagem
está sendo elaborada sem que saibamos onde tudo isso vai dar.
A visão do mundo de Bresson e de seus pares, alicerçada na sensibilidade, na argúcia e
no rigor estético, parece não ser mais suficiente para traduzir esses novos tempos. A era da
velocidade e da informação carrega a convicção de que o instante decisivo ocorre o tempo todo
e está "on-line". Mera ilusão. Cartier-Bresson será sempre o fio da meada para reencontrar uma
sensibilidade em extinção.
Adaptado de: FOLHA DE SÃO PAULO, 5 agosto 2004. Caderno "Mundo", p. 20.

11. A relação estabelecida entre a expressão "Mera ilusão" (ref. 30) e a frase que a precede é
de
a) causa.
b) conclusão.
c) condição.
d) oposição.
e) conseqüência.
TODOS MALUFARAM
No século passado, os adversários de Paulo Maluf cunharam a seguinte expressão: "A
gente odeia o Maluf há tanto tempo que nem lembra mais os motivos".
De fato, Maluf foi erigido uma espécie de campeão mundial da corrupção, desde que
tratou o dinheiro público como dele, ao doar Volkswagens para os campeões do mundo de 1970
(já ganhamos duas Copas e perdemos seis desde então).
Era tamanho o ruído em torno de Maluf que até se criou o verbo "malufar" para designar
comportamentos não exatamente santos.
Seria lógico que, quando, finalmente, a Justiça decretasse a prisão preventiva desse
personagem folclórico-histórico, ganhasse as manchetes, certo? Errado. Perdeu-as para o
"mensalinho", acredite quem quiser. Severino Cavalcanti, aliás do mesmo partido de Maluf,
derrotou-o no torneio de informações sobre corrupção em que o país afunda todo santo dia.
É eloqüente do estado de um país quando o suposto (ou real) campeão mundial da
corrupção perde esse tipo de torneio para um deputado menor, embora presidente da Câmara,
acusado de um desvio igualmente menor, do seu tamanho, aliás.
É igualmente eloqüente que ninguém mais, salvo um ou outro partido nanico, odeie Maluf.
Ele já andou em outdoors (1998) abraçado a Fernando Henrique Cardoso, o patriarca-mor do
tucanato.
Já se aliou ao PT, na campanha municipal de 2002, além de seu partido fazer parte da
base de sustentação do governo Lula. Se bobear, Maluf ganha um cheque em branco do próprio
Lula, como o PP ganhou um ministério, aliás por indicação do mesmo Severino que desbancou
Maluf da manchete.
Do PFL, Maluf sempre foi companheiro de viagem em São Paulo, até que o PFL se
tornasse linha auxiliar do tucanato.
Passou tanto tempo desde os "fusquinhas" de 1970 que todos malufaram. Ou quase
todos. É o Brasil, evoluindo sempre.
(Clóvis Rossi, extraído do jornal "Folha de S. Paulo", de 11/09/2005)

12. O trecho que apresenta uma relação de causa e conseqüência é:

a) ...desde que tratou o dinheiro público como dele,...


b) ...como o PP ganhou um ministério...
c) Era tamanho o ruído em torno de Maluf que até se criou o verbo "malufar"...
d) ...para designar comportamentos não exatamente santos.
e) ...até que o PFL se tornasse linha auxiliar do tucanato.

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[...] Acordei aos gritos do coronel, e levantei-me estremunhado. Ele, que parecia delirar,
continuou nos mesmos gritos, e acabou por lançar mão da moringa e arremessá-la contra mim.
Não tive tempo de desviar-me; a moringa bateu-me na face esquerda, e tal foi a dor que não vi
mais nada; atirei-me ao doente, pus-lhe as mãos ao pescoço, lutamos, e esganei-o.
Quando percebi que o doente expirava, recuei aterrado, e dei um grito; mas ninguém me
ouviu. Voltei à cama, agitei-o para chamá-lo à vida, era tarde; arrebentara o aneurisma, e o
coronel morreu. Passei à sala contígua, e durante duas horas não ousei voltar ao quarto.
[...]
Antes do alvorecer curei a contusão da face. Só então ousei voltar ao quarto. Recuei duas
vezes, mas era preciso e entrei; ainda assim, não cheguei logo à cama. Tremiam-me as pernas,
o coração batia-me; cheguei a pensar na fuga; mas era confessar o crime, e, ao contrário, urgia
fazer desaparecer os vestígios dele. Fui até a cama; vi o cadáver, com os olhos arregalados e a
boca aberta, como deixando passar a eterna palavra dos séculos: "Caim, que fizeste de teu
irmão?" Vi no pescoço o sinal das minhas unhas; abotoei alto a camisa e cheguei ao queixo a
ponta do lençol. Em seguida, chamei um escravo, disse-lhe que o coronel amanhecera morto;
mandei recado ao vigário e ao médico.
A primeira idéia foi retirar-me logo cedo, a pretexto de ter meu irmão doente, e, na
verdade, recebera carta dele, alguns dias antes, dizendo-me que se sentia mal. Mas adverti que
a retirada imediata poderia fazer despertar suspeitas, e fiquei. Eu mesmo amortalhei o cadáver,
com o auxílio de um preto velho e míope.
(Machado de Assis, "O enfermeiro".)
13. Em - "a moringa bateu-me na face esquerda" - o pronome oblíquo ME está sendo utilizado
com a mesma função sintática que ocorre em
a) ... e levantei-ME estremunhado.
b) Não tive tempo de desviar-ME.
c) ... atirei-ME ao doente.
d) ... mas ninguém ME ouviu.
e) Tremiam-ME as pernas.
JOÃO sem terra
Viajar para a lua?
Complexo de quem gostaria de não ter nascido na Terra.
Não dele, para quem a lua é rural.
Tem a forma de uma foice ou de um fruto.
Não dele, João sem terra mas sujo de terra.
Procurar outra terra?
Mas em outra terra a mesma lua, a mesma foice o mesmo coice, a mesma condição de João
sem terra e - paradoxalmente -
João sujo de terra, sub-João.
Enterro e desterro palavras que só se escrevem na Terra com terra.
Poderia ter nascido em outro planeta, por exemplo: onde não houvesse terra.
Onde não vivesse tão sujo de terra.
Mas não; nasceu na Terra.
No fundo do latifúndio os cães latindo.
João sem terra mas sujo de terra.
Corroído pelo pó da terra.
Vestido de chuva e de sol.
Girassol que erra de terra em terra.
O seu suor em flor mas para o senhor feudal da terra.
Sem terra mas na Terra.
Sem terra mas sujo de terra.
Não o João Sem Terra¢ da loura Inglaterra.
RICARDO, Cassiano. "Jeremias sem-chorar". 2 ヘ ed. Rio de Janeiro: J. Olympio. 1968.141 p.
5
João Sem Terra: Rei da Inglaterra (1199-1216) que assinou a Carta Magna em junho de 1215.
14. Na estrutura sintático-semântica da última estrofe do poema João sem terra:
a) não ocorre oração subordinada.
b) prevalece o processo sintático de subordinação.
c) predomina o processo sintático de coordenação.
d) ocorrem orações intercaladas.
e) não ocorre oração coordenada sindética, cujo verbo está elíptico.

MATEMÁTICA
15. O valor de 1.0002-9992 é:
a) 1.000.011
b) 1.999
c) 1
d) 1.000.099
16. Uma pessoa divide R$ 13.000,00 proporcionalmente às idades de seus 3 filhos, que em
respectivamente 3,4 e 6 anos. Quanto receberão o filho mais novo e o filho mais velho?
a) R$ 2.000,00 e R$ 6.000,00
b) R$ 3.000,00 e R$ 6.000,00
c) R$ 3.000,00 e R$ 4.000,00
d) R$ 4.000,00 e R$ 6.000,00
17. Sejam x = 0,1212121212... e y = 1,233333333... então o valor de x + y é:
114
a)
149
100
b)
99
4
c)
33
37
d)
30
18. Dos n alunos do 1º ano de um curso da PMMG, 80 estudam direito, 90 estudam sociologia,
55 estudam estatística, 32 estudam sociologia e direito, 23 estudam estatística e direito, 16
estudam sociologia e estatística e 8estudam as três matérias. Quantos alunos estão
matriculados no 1º ano do curso?
a) 304
b) 154
c) 146
d) 162

3 x + y = 14
19. A solução do sistema  é:
5 x − 2 y = 16
a) (0, 4)
b) (4, 2)
c) (8, 16)
d) (16, 4)

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20. Uma bola é largada do alto de um edifício e cai em direção ao solo. Sua altura h em
relação ao solo, t segundos após o lançamento, é dada pela expressão h = − 25 t + 625 . Após
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quantos segundos do lançamento a bola atingirá o solo?


a) 5
b) 2,5
c) 10
d) 25
21. O gráfico da função f: IR :IR , tal que f(X) = x2 – 10x + 9 é uma parábola:
a) cujo máximo é 5.
b) cujo mínimo é 16.
c) que intercepta o eixo das ordenadas no ponto ( 0,10).
d) que intercepta o eixo das abscissas nos pontos (-1, 0) e (-9,0).

22. O conjunto solução da equação 125x = 625 é:

a) S= { 5 /3 }
b) S = { 3/4}
c) S= {4/ 3}
d) S= {5}

GEOGRAFIA
23. Quanto ao movimento das placas tectônicas, é CORRETO afirmar que:
a) As placas que formam a litosfera se movem das dorsais para as fossas.
b) As bordas das placas correspondem somente às dorsais.
c) As zonas sísmicas estão principalmente nos centros das placas.
d) Nas dorsais, ocorre a destruição da crosta oceânica por subducção de placa.
24. Quanto ao relevo e à estrutura geológica brasileira, é CORRETO afirmar que;
a) Os escudos cristalinos constituem parte importante do território brasileiro, modelando-se em
serras de topos planos, planaltos, e encerrando importantes jazimentos de petróleo e carvão.
b) As bacias sedimentares podem ser intracratônicas e pericratônicas, essas últimas, podem
conter grandes quantidades de petróleo e gás, como as de Campos e a de Santos.
c) As planícies constituem a maior parte do relevo brasileiro, como a Amazônica, a do Pantanal e
as Costeiras.
d) As depressões, no Brasil, são sempre relativas às planícies, estando em altitudes mais
rebaixadas que elas.
25. Sobre os principais tipos de rochas do planeta é CORRETO afirmar.
a) O basalto é a principal rocha magmática vulcânica. É formado quando o magma, na forma de
lava, chega à superfície do planeta e se resfria lentamente. Constitui a maior parte dos
continentes.
b) As rochas metamórficas são formadas a partir de transformações de outras rochas, por
processos físicos e químicos. Apesar de ser o tipo mais abundante da superfície, não é
encontrada no Brasil.
c) O granito é uma rocha magmática plutônica, cristalina, muito usada como revestimento de
paredes, como pisos, etc.
d) O calcário é uma rocha magmática de origem orgânica, formada pelo acúmulo de restos de
conchas, corais, etc

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26. As chuvas frontais resultam:
a) Do encontro de uma frente de ar quente e úmido com uma frente de ar frio.
b) Do encontro de duas massas de ar de igual temperatura.
c) Da condensação que se verifica diante de um relevo acidentado.
d) Da ascensão de ar aquecido em áreas de clima tropical úmido.
27. Marque a alternativa CORRETA: Formação arbórea, lenhosa e arbustiva determinada por
uma característica de solo. Vegetação típica de regiões com chuvas de verão e seca de inverno.
Intensamente explorada para a produção de carvão vegetal e de lenha. Atualmente está sendo
devastada pela expansão da agricultura mecanizada de exportação. Soja, algodão e a produção
de gado bovino de corte são os grandes responsáveis pela diminuição de sua área nativa. A
formação vegetal descrita no texto é;
a) Mata-Atlântica
b) Mata-Ciliar
c) Floresta Amazônica
d) Cerrado
28. O crescimento populacional do planeta variou muito nos últimos anos. Ao lado de países que
crescem exponencialmente, existem países que já pararam de crescer, e outros, que estão em
redução populacional. A teoria da transição demográfica procura explicar essas transformações
ao longo do tempo. Assinale nas alternativas abaixo, aquela que contém um país na fase de
transição demográfica.
a) Brasil
b) Alemanha
c) Estados Unidos
d) Japão

HISTÓRIA
29. Com relação ao Estado Novo, nos seus aspectos fundamentais, é correto afirmar que:

a) se caracterizou pela aliança entre Vargas, os EUA e as forças democráticas da Alemanha.


b) se marcou pela preocupação de Vargas em definir ideologicamente o regime para obter o
apoio dos EUA.
c) se caracterizou pela não intervenção do Estado no campo econômico e social, criando
condições para o agravamento da luta de classes.
d) se iguala ao fascismo pela grande mobilização popular e existência de um grande partido de
massas (PTB).
e) se caracterizou pela centralização absoluta do poder nas mãos do Executivo, representado
por Vargas e seus auxiliares mais próximos, anulando a autonomia federalista dos estados.

30. A respeito da Ação Integralista Brasileira (AIB), liderada por Plínio Salgado nos anos 30,
tendo por lema Deus, Pátria e Família, assinale a alternativa incorreta.

a) Era um movimento muito eficaz na utilização de rituais e símbolos, com elementos


ideológicos do nazismo e do fascismo.
b) O recrutamento dos dirigentes era feito entre os profissionais das classes médias urbanas e
nos meios militares.
c) Negava a pluralidade dos partidos, defendia o Estado integral, combatia a democracia liberal,
o capitalismo financeiro e o comunismo.
d) Os “camisas verdes” somavam, em estimativas moderadas, 100 mil adeptos e aproximavam-
se de Vargas, que via o movimento como um freio para a esquerda, representada pela Aliança
Nacional Libertadora.
e) Preservaram, até 1945, a aliança com Vargas, que dividiu o poder com os integralistas, após
o advento do Estado Novo.

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31. Sobre o Estado Novo, implantado por Vargas em 1937, é incorreto afirmar que:
a) o liberalismo econômico e a neutralidade brasileira, durante a Segunda Guerra Mundial,
consolidaram o governo Vargas após o conflito.
b) o nacionalismo econômico e o intervencionismo estatal foram traços marcantes desse período
da Era Vargas.
c) a forte centralização política mantinha, por meio do DIP e do DOPS, o controle da opinião
pública e a repressão aos inimigos do regime.
d) a CLT representou uma conquista nas relações entre o capital e o trabalho, embora a
manipulação e o paternalismo do governo impedissem um sindicalismo livre.
e) o regime tinha, dentre suas bases de sustentação, as forças armadas e a burocracia estatal.
32. Sobre a participação do Brasil na Segunda Guerra:
"O envio da FEB [Força Expedicionária Brasileira] ao teatro de operações veio coroar um
processo que se iniciara quase quatro anos antes, mas que se constituiu igualmente em ponto
de partida para uma nova etapa: qual seja, a da busca por parte do governo brasileiro de
participação nos arranjos do pós-guerra; em função da instituição da nova ordem mundial. "
(PINHEIRO, Letícia. A Entrada do. Brasil na Segunda Guerra Mundial. In: Revista da USP, n°26, 1995.)
Em relação ao contexto ao qual o autor se refere, é correto afirmar que:
a) o Estado brasileiro, comandado por Getúlio Vargas, manteve-se ideologicamente aliado às
forças que combatiam o nazi-fascismo, durante todo o conflito mundial.
b) a nova ordem mundial do pós-guerra foi estruturada com a predominância dos países
europeus mais desenvolvidos; notadamente a Inglaterra, com a qual o Brasil estreitou alianças
comerciais e diplomáticas.
c) o envio de tropas brasileiras à Itália, em defesa da democracia mundial, foi acompanhado,
internamente, pelo crescimento das manifestações oposicionistas ao governo Vargas.
d) a participação do Exército brasileiro na Segunda Guerra era disputada tanto pelo Eixo, quanto
pelos Aliados, graças à modernidade de seu aparelhamento bélico.
e) os soldados da FEB tiveram atuação destacada no desembarque de tropas aliadas na
Normandia, operação de retomada dos territórios franceses ocupados pelos nazistas.
33. Em 1939, o Estado Novo constitui um verdadeiro ministério, diretamente subordinado ao
presidente da República. Um órgão exerceu funções bastante extensas, incluindo cinema, rádio,
teatro, imprensa, literatura e política, além de proibir a entrada no país de “publicações nocivas
aos interesses brasileiros”. Agiu junto à imprensa estrangeira no sentido de se evitar que
fossem divulgadas “informações nocivas ao crédito e à cultura do país”. Dirigiu a transmissão
diária do programa radiofônico “Hora do Brasil”. (FAUSTO, Boris. História do Brasil.)
Trata-se do:
a) Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP).
b) Instituto Nacional de Comunicação Social (INCS).
c) Conselho Nacional de Educação e Cultura (CNEC).
d) Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP).
e) Conselho Federal de Administração e Cultura (CFAC).
34. Em julho de 1998 foi privatizado o conjunto de empresas estatais brasileiras do sistema
Telebrás, dando prosseguimento ao programa neoliberal do governo Fernando Henrique
Cardoso. Assinale a opção que melhor define "privatização":
a) aplicação de instrumento legal pelo Estado brasileiro no favorecimento de empresas
estrangeiras em leilões das Bolsas de Valores.
b) apropriação do Estado pelo capital privado, nacional ou estrangeiro.
c) processo de incorporação de novas empresas privadas ao Estado - o mesmo que Estado
mínimo.
d) processo de organização de vendas das empresas estatais através de leilões nas Bolsas de
Valores.
e) transferência do património público para o controle privado de setores empresariais,
nacionais ou estrangeiros.

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INFORMÁTICA
35. Intranets são usadas para:

a) reunir dados operacionais sobre atividades financeiras sem acessar


informações financeiras confidenciais.
b) gerenciar com menos funcionários por departamento.
c) permitir que uma empresa seja conduzida por eventos.
d) criar ambientes de colaboração empresarial ligando diversos grupos e atividades da
organização.

36. É o principal processo do sistema operacional identificado como seu núcleo:

a) Unidade central de processamento.


b) Prompt de comando.
c) Kernel.
d) Gerenciador de arquivos.

37. Para que usamos um defragmentador de disco:

a) para permitir que a área do disco destinada a Swap, sempre que a memória principal já
esteja ocupada, esteja sempre íntegra, aumentando assim a velocidade do processamento.
b) para que os arquivos estejam armazenados de forma contígua no disco, aumentando a
velocidade de acesso.
c) para que, pelo grande número de informações gravadas no disco, não haja comprometimento
da integridade dos dados.
d) para usar de forma eficaz o espaço na memória virtual

38. A porção circular da superfície de um disco que passa sobre a cabeça de leitura e gravação,
à medida que o disco gira chama-se:

a) Trilha.
b) Setor.
c) Path.
d) Área de transferência.

DIREITOS HUMANOS
39. A casa é asilo inviolável do indivíduo. Por isso, nela ninguém pode penetrar sem o
consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou:

a) para prestar socorro em caso de desastre ou para cumprir determinação judicial.


b) desastre, ou para prestar socorro, ou, de dia ou à noite, por determinação judicial.
c) desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.
d) para prestar socorro, ou, em qualquer hora do dia ou da noite, mediante determinação
judicial, necessária esta mesmo em caso de desastre.

40. São privativos de brasileiros natos os cargos de:

a) Presidente e Vice-Presidente da República, Presidente da Câmara dos Deputados, Presidente


do Senado Federal, Ministros do STF, Carreira diplomática e Governadores de Estado;
b) Presidente e Vice-Presidente da República, Presidente da Câmara dos Deputados, Presidente
do Senado Federal, Ministros do STF, Ministros do Tribunal de Contas da União e Carreira
diplomática;
c) Presidente e Vice-Presidente da República, Presidente da Câmara dos Deputados, Presidente
do Senado Federal, Ministros do STF, Oficiais das Forças Armadas e Governadores de Estado;
d) Presidente e Vice-Presidente da República, Presidente da Câmara dos Deputados, Presidente
do Senado Federal, Ministros do STF, oficiais das Forças Armadas e Carreira diplomática.
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