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Revisão

AS 10 CLASSES GRAMATICAIS:
1. SUBSTANTIVO: palavras que dão nome aos seres, coisas, pessoas, lugares, sentimentos, etc.
Eles se dividem em:
Próprio Nomes de pessoas e lugares. Ana, Paulo, Rio de Janeiro, Cunha
.
Comum Nome de coisas. Cadeira, porco, barco, dor, etc.

Concreto Nomeia coisas palpáveis, que você pode Menina, cadeira, fada, faca, cavalo, etc.
pegar.
Abstrato Nomeia sentimentos, sensações, coisas Amor, frio, calor, doença, fome,sede, etc.
que você não consegue pegar.
Primitivo São palavras que dão origem a outras Pedra, café, flor, casa, etc.

Derivado São palavras que vem de outras palavras. Pedreira, pedregulho, cafezal, floricultura,
casarão, etc.
Composto È formado por mais de uma palavra. Guarda-roupa, bem-te-vi, planalto,
couve-flor, guarda-chuva, etc.
Simples É formado por uma única palavra. Caneta, garrafa, casa, texto, etc.

Coletivo Representa um conjunto, um Acervo, bando, turma, biblioteca, fauna,


agrupamento. flora, manada, rebanho, etc.

2. ADJETIVO: palavras que dão características aos seres, qualidades ou defeitos.


Ex: feio, bonito, grande, pequeno, emocionado, claro, azul, materno, etc.
LEMBRE-SE que os adjetivos concordam com o substantivo em número (singular/plural) e gênero (masculino/feminino), e podem
aparecer em forma de locução adjetiva.
Ex: Amor de mãe. = Amor materno.
   O menino espertas. (frase incorreta)
locução adjetiva adjetivo O menino esperto (frase correta)
As meninas espertas. (frase correta)
3. ARTIGO: acompanham o substantivo.
Podem ser:
Definidos: o,a os, as Preciso falar com o professor.
Indefinidos: um, uma, uns, umas Preciso falar com um professor.

4. NUMERAL: é a palavra que indica quantidade, número de ordem, múltiplo ou fração.

Cardinais: Indicam quantidade. Ex: século, par, dúzia, década, semestre,


sete, dois, nove, etc.
Ordinais: Indicam uma série, uma seqüência. Ex: primeiro, segundo, quarto, nono,
penúltimo, ultimo, etc.
Multiplicativos: Indicam multiplicação. Ex: dobro, triplo, quádruplo, etc.

Fracionários: Indicam divisão, a fração de uma Ex: metade, um quinto, etc.


quantidade.

5. PRONOME: é a palavra que substitui ou acompanha o nome.


Eles dividem-se em:

A.Pronomes Pessoais do caso Reto B.Pronomes Pessoais do caso Obliquo


1º pessoa do singular Eu Me, mim, comigo
2º pessoa do singular Tu Te, ti, contigo
3º pessoa do singular Ele Se, si, consigo, o, a lhe
1° pessoa do plural Nós Nos, conosco
2º pessoa do plural Vós Vos, convosco
3º pessoa do plural eles Se, si, consigo, os, as, lhes

C.Pronomes de Tratamento:

Quem? Que pronome usar?


Rei Vossa Majestade
Príncipe / Princesa Vossa Alteza
Papa Vossa Santidade
Altas autoridades (ex: governador, presidente) Vossa Excelência
Cardeais Vossa Eminência
Padres Reverendíssimo
Autoridades menores e pessoas de respeito Vossa Senhoria
Juiz Meritíssimo
Pessoas em geral Senhor, senhora, senhorita
Pessoas íntimas Você

D. Pronomes Possessivos:

Pessoas Singular Plural


1º Meu, minha, meus, minhas Nosso, nossa, nossos, nossas
2º Teu, tua, teus, tuas Vosso, vossa, vossos, vossas
3° Seu, sua, seus, suas Seu, sua, seus, suas

E. Pronomes Demonstrativos:

Variáveis Invariáveis
Este, esta, estes, estas Isto
Esse, essa, esses, essas Isso
Aquele, aquela, aqueles, aquelas Aquilo

F. Pronomes Indefinidos:

Variáveis Invariáveis
Algum, alguma, alguns, algumas Alguém
Nenhum, nenhuma, nenhuns, nenhumas Ninguém
Todo, toda, todos, todas Tudo
Outro, outra, outros, outras Outrem
Muito, muita, muitos, muitas Nada
Pouco, pouca, poucos, poucas Cada
Certo, certa, certos, certas Algo
Tanto, tanta, tantos, tantas
Quanto, quanta, quantos, quantas
Qualquer, quaisquer

G. Pronomes Interrogativos:

que, quem, qual, quais, quanto, quantos, quanta, quantas

H. Pronomes Relativos:

Variáveis Invariáveis
O qual, os quais, a qual, as quais Que
Cujo, cujos, cuja, cujas Quem
Quanto, quantos, quanta, quantas Onde

6. Verbo: palavra que indicam ação, estado ou fenômeno da natureza, quando está no infinitivo, ou seja, quando não está conjugado
termina em ar, er, or,ou ir.

Conjugação Verbos terminados em: Exemplos:


1º ar Viajar, cantar, brincar, nadar, pular, estar, etc.
2° er, or Ser, fazer, conhecer, pôr, compor, escrever, viver, etc.
3° ir Partir, sorrir, cair, abrir, pedir, etc.

Tempos Verbais: Explicação: Exemplo:

Pretérito (= passado) O fato aconteceu no passado, já acabou. Ele viajou ontem.

Presente O fato está acontecendo. Ele viaja de trem.

Futuro O fato irá acontecer. Ele viajará em Maio.


7. ADVERBIO: palavra que modifica o sentido do verbo, acrescentando a ele uma determinada circunstancia (de tempo, modo,
intensidade, lugar, etc.)

Classificação: Principais: Exemplos:


Lugar Lá, aqui, acima, abaixo, por fora, ali Não moro mais aqui.
Modo Bem, mal, assim, devagar, claramente Ele agiu pacientemente.
Dúvida Talvez, possivelmente, acaso, porventura Talvez ela venha.
Negação Não, jamais, de forma alguma De modo algum irei lá.
Afirmação Sim, realmente, com certeza De fato eles sumiram.
Intensidade Mais, demais, pouco, tão, menos Nós estudamos muito.
Tempo Agora, hoje, sempre, nunca, de manhã Jamais farei isso.

8. INTERJEIÇÃO: palavra (ou conjunto de palavras) que expressa de forma intensa e espontânea nossos sentimentos e
emoções.
Ex: Ah!, Oh!, Oba!, Viva!, Ai! Ui!, Puxa!, Ufa!, Olá!, Oi!, Bom dia!

9. PREPOSIÇÃO: tem a função de ligar um termo ao outro na frase.

Ex: Eu li um livro sobre cultura. Meus tios moram em Portugal.

Principais preposições:
a, perante, abaixo de, do,
ante, sob, atrás de, dos,
após, sobre, acima de, da ,
até, atrás, por causa de, das,
com, sem, ao lado de, no,
contra, conforme, defronte a, nos,
de, como, perto de, na,
desde, durante, à, nas,
em, exceto, devido a, pelo,
entre, fora, de acordo com, pelos,
para, mediante, ao, pela,
por, segundo, aos, pelas.

10. CONJUNÇÃO: palavra que liga duas orações ou duas palavras que tenham a mesma função.
Ex: As horas passam e os homens caem, mas a poesia fica.
Miséria e medo são o cotidiano de milhares de crianças.
Nós o cumprimentamos, assim que ele chegou.

SUJEITO E PREDICADO
SUJEITO: é o ser (pessoa, coisa, animal) sobre o qual se fala numa oração.
PREDICADO: é a informação que se transmite sobre o sujeito.
Ex: O fiscal conferiu os estabelecimentos. A temperatura vai subir.
    
sujeito predicado sujeito predicado

TIPOS DE SUJEITO:
SIMPLES apresenta um núcleo. Ex: Os vândalos foram detidos.

COMPOSTO apresenta dois ou mais núcleos. Ex: Os gatos e os cachorros estavam com fome.

OCULTO é identificado através da conjugação do verbo.


Ex: Iremos a Recife. ( sujeito oculto: Nós) Não comerei isso. (sujeito oculto: Eu)

INDETERMINADO ocorre quando não é possível identificar o sujeito.

Ex:
Durante a noite, picharam a parede da loja. Vende-se esta casa.
Não se é feliz sem um grande amor. Comeram todo o bolo.
ORAÇÃO SEM SUJEITO Dizemos que uma oração não tem sujeito quando ela não possui nenhum ser ao qual o predicado possa
ser atribuído. Normalmente isso ocorre com os verbos:

Verbo: Emprego: Exemplos de orações sem sujeito:

Haver No sentido se existir Já houve guerras no Brasil.


Não havia erros no texto.
Fazer Indicando tempo Faz dois anos que nos mudamos.
Amanhã fará dois meses que ela nasceu.
Ser Em expressões de tempo Acordei e já era de manhã.
È verão
Chover, ventar, amanhecer, anoitecer, etc. Indicando fenômenos da natureza Ventou muito ontem.
Aqui faz muito frio.

TIPOS DE VERBOS:

• Verbos de ligação: são aqueles verbos que apenas caracterizam o sujeito, não informam ação.

Ex: Danilo é canhoto. O rapaz ficou vermelho.


A professora parece doente. O diretor estava contente.
Os adjetivos: canhoto, doente, vermelho e contente são chamados predicativo do sujeito, pois são a característica atribuída ao
sujeito através do verbo de ligação.
Principais verbos de ligação:
ser, parecer, permanecer,
estar, ficar, continuar.

• Verbos significativos: são aqueles verbos que expressam ações, acontecimentos ou fenômenos da natureza.

Ex: Deus criou tudo o universo. A criança gostava de iogurte.


O homem desconfiou do trocador. O cachorro latiu.

CLASSIFICAÇÃO DOS VERBOS SIGNIFICATIVOS:

• Verbos Intransitivos = aquele que não exige complemento.


Ex: O gato miou. verbo intransitivo. O garoto chegou. verbo intransitivo

• Verbos Transitivos = aqueles que exigem complemento.


Ex: A raposa matou uma galinha.
Lanna enviou uma carta a sua mãe.

Os verbos transitivos se dividem em:

• Verbos Transitivos Diretos = são aqueles que exigem um complemento sem preposição. A esse complemento damos o
nome de objeto direto. Você pode identificá-lo perguntando “ o quê ?” ao verbo.
Por exemplo:
Todos os alunos fizeram a prova. ( Todo os alunos fizeram o quê? Resposta = a prova objeto direto)

verbo transitivo direto

A chuva de ontem inundou nossa rua. ( A chuva inundou o quê? Resposta = nossa rua objeto direto)

verbos transitivo direto

• Verbos Transitivos Indiretos = são aqueles que exigem um complemento precedido de preposição. A esse complemento
damos o nome de objeto indireto. Você pode identificá-lo fazendo as seguintes perguntas ao verbo: a quem? com quem?
com o que? de que? aonde?
Por exemplo:
Os deputados concordaram com a nova lei. (Os deputados concordaram com o quê? Resposta = com a nova lei objeto indireto)

verb trans indireto preposição

Aquele relógio pertence a Ana. ( Aquele relógio pertence a quem? Resposta = a Ana objeto indireto)

verb trans indireto preposição
• Verbo Transitivo Direto e Indireto = são aqueles verbos que pedem um complemento sem preposição e outro com
preposição, ou seja ele apresenta o objeto direto e o objeto indireto.

Por exemplo:
O clube enviou uma carta a todos os sócios. O menino recebeu a mesada de seu pai.
   
VTDI objeto direto objeto indireto VTDI objeto direto objeto indireto

CARACTERÍSTICAS DO TEXTO NARRATIVO, DESCRITIVO E DISSERTATIVO

1. Narração
A narração está vinculada à nossa vida, pois sempre temos algo a contar.
Narrar é relatar fatos e acontecimentos, reais ou fictícios, vividos por indivíduos, envolvendo ação e movimento.
A narrativa impõe certas normas:
a) o fato: que deve ter seqüência ordenada; a sucessão de tais seqüências recebe o nome de enredo, trama ou ação;
b) a personagem;
c) o ambiente: o lugar onde ocorreu o fato;
d) o momento: o tempo da ação
O relato de um episódio implica interferência dos seguintes elementos: fato, o quê?, personagem, quem? ambiente, onde? momento,
quando?
Em qualquer narrativa estarão sempre presentes o fato e a personagem, sem os quais não há narração. Na composição narrativa, o
enredo gira em torno de um fato acontecido. Toda história tem um cenário onde se desenvolve. Desta forma, ao enfocarmos a trama,
o enredo, teremos, obrigatoriamente, de fazer descrições para caracterizar tal cenário. Assim, acrescentamos: narração também
envolve descrição.

Narração na 1ª Pessoa
A narração na 1ª pessoa ocorre quando o fato é contado por um participante, isto é; alguém que se envolva nos acontecimentos ao
mesmo tempo em que conta o caso. A narração na 1ª pessoa torna o texto muito comunicativo porque o próprio narrador conta o fato
e assim o texto ganha o tom de conversa. Além disso, esse tipo de narração é muito comum na conversa diária, quando o sujeito
conta um fato do qual ele também é participante.

Narração na 3ª Pessoa
O narrador conta a ação do ponto de vista de quem vê o fato acontecer na sua frente. Entretanto o contador do caso não participa da
ação. Observe: "Era uma vez um boiadeiro lá no sertão, que tinha cara de bobo e fumaças de esperto. Um dia veio a Curitiba gastar
os cobres de uma boiada".
Você percebeu que os verbos estão na 3ª pessoa (era, veio) e que o narrador conta o caso sem dele participar. O narrador sabe de
tudo o que acontece na história e por isso recebe o nome de narrado onisciente. Observe: "No hotel pediu um quarto, onde se fechou
para contar o dinheiro.Só encontrou aquela nota de cem reais. O resto era papel e jornal..."
Você percebeu que o boiadeiro está só, fechado no quarto. Mas o narrador é onisciente e conta o que a personagem está fazendo.

2. Descrição:
Descrever é:
I. fazer viver os detalhes, situações ou pessoas;
II. evocar o que se vê, sente;
III. criar o que não se vê, mas se percebe ou imagina
IV. não copiar friamente, mas deixar rica, uma imagem
V. não enumerar muitos pormenores, mas transmitir sensações fortes.
Na descrição o ser e o ambiente são importantes. Assim, o substantivo e o adjetivo devem ser
explorados para traduzirem com ênfase um impressão.

Como descrever?
a) Usar impressões cromáticas (cores) e sensações térmicas.
EX: O dia transcorria amarelo, frio, ausente do calor alegre do sol.
b) Usar o vigor e relevo de palavras fortes, próprias, exatas, concretas.
EX: As criaturas humanas transpareciam um céu sereno, uma pureza de cristal.
c) As sensações de movimento e cor embelezam o poder da natureza e a figura do homem.
EX: Era um verde transparente que deslumbrava e enlouquecia qualquer um.
d) A frase curta e penetrante dá um sentido de rapidez do texto.
EX: Vida simples. Roupa simples. Tudo simples. O pessoal, muito crente.
A descrição de um objeto será única e nunca será totalmente verdadeira. Isso porque:
1º o ângulo de percepção do objeto varia de observador para observador;
2º a análise do objeto levará à seleção de aspectos mais importantes, a critério do observador;
3º o resultado do trabalho corresponderá a uma solução possível.

A descrição pode ser apresentada sob duas formas:


Descrição objetiva: quando o objeto, o ser, a cena, a passagem são apresentadas como realmente são, concretamente.
EX: " Sua altura é 1,85m. Seu peso, 70Kg. Aparência atlética, ombros largos, pele bronzeada.
Moreno, olhos negros, cabelos negros e lisos".
Descrição subjetiva: quando há maior participação da emoção, ou seja, quando o objeto, o ser, a cena, a paisagem são transfigurados
pela emoção de quem escreve.
EX: "Nas ocasiões de aparato é que se podia tomar pulso ao homem. Não só as condecorações gritavam lhe no peito como uma
couraça de grilos. Ateneu! Ateneu! Aristarco todo era um anúncio; os gestos, calmos, soberanos, calmos, eram de um rei..."

Descrição de um objeto
Deve-se levar em conta:
1. A escolha do ângulo de percepção:
a) a perspectiva espacial b) a relação observador X objeto.
2. Análise do objeto: forma, cor, dimensões, peso, textura, material, utilidade. etc.
3. A seleção de aspectos: a critério do observador.
Exemplo: "Um cilindro de madeira, de cor preta, medindo aproximadamente 17,5cm. de comprimento por 0,7cm. de diâmetro, envolve
um cilindro menor, de grafite, de mesmo comprimento, porém de 0,15cm. de diâmetro. De uma das extremidades, foi retirada madeira,
formando se um cone, cujo ápice é uma fina ponta de grafite".

Descrição de uma paisagem


Deve-se levar em conta:
1. Ângulo de percepção.
2. Análise: rural ou urbana, habitações, personagens, solo, vegetação, clima, localização geográfica.
3. Escolha de aspectos: a critério do observador.
Exemplo: "Abriu as venezianas e ficou a olhar para fora. Na frente alargava-se a praça, com o edifício vermelho da Prefeitura, ao
centro. Do lado direito ficava o quiosque, quase oculto nas sombras do denso arvoredo; ao redor do chafariz, onde a samaritana
deitava um filete d'água no tanque circular, arregimentavam-se geometricamente os canteiros de rosas vermelhas e brancas, de
cravos, de azáleas, de girassóis e violetas". ( “Um Rio Imita o Reno” – Vianna Moog)

Descrição de uma pessoa


Deve-se levar em conta:
1. Ângulo de percepção.
2. Análise:
a) aspectos físicos: sexo, idade, peso, cor de pele, cabelos, olhos, estatura, etc.
b) aspectos psicológicos: às vezes, a descrição de um aspecto físico do indivíduo poderá revelar um traço psicológico;
Exemplo:"O gaúcho do sul, ao encontrá-los nesse instante sobre olhar comiserado. O vaqueiro do norte é o seu oposto . Na postura,
no gesto na palavra, na índole e nos hábitos, não há que compará-los. O primeiro, filho dos plainos sem fins, afeito às correrias fáceis
nos pampas e adaptado a uma natureza carinhosa que o encanta, tem, certo, feição mais cavalheirosa e atraente. A luta pela vida não
lhe assume o caráter selvagem da dos sertões do norte. Não conhece os horrores da seca e os combates cruéis, a terra árida e passa
pela vida, aventureiro, jovial, disserto, valente e fanfarrão, despreocupado, tendo o trabalho com um diversão que lhe permite as
disparadas, domando distâncias, nas pastagens planas, tendo os ombros, palpitando aos ventos, o pala inseparável como uma
flâmulas festivamente desdobrada. (" Os Sertões" , Euclides da. Cunha)

3. Dissertação
Dissertar é:
I. Expor um assunto, esclarecendo as verdades que o envolvem, discutindo a problemática que nele reside;
II. Defender princípios, tomando decisões
III. Analisar objetivamente um assunto através da seqüência lógica de idéias;
IV. Apresentar opiniões sobre um determinado assunto;
V. Apresentar opiniões positivas e negativas, provando suas opiniões, citando fatos, razões, justificativas.
Sendo a dissertação uma série concatenada de idéias, opiniões ou juízos, ela sempre será uma tomada de posição frente a um
determinado assunto queiramos ou não.
Procurando convencer o leitor de alguma coisa, explicar a ele o nosso ponto de vista a respeito de um assunto, ou simplesmente
interpretar uma idéia, estaremos sempre explicando as nossa opiniões, retratando os nosso conhecimentos, revelando a nossa
intimidade. É por esse motivo que se pode, em menor ou maior grau, mediar a cultura (vivência, leitura, inteligência...) de uma
pessoa através da dissertação.
Podemos contar um história (narração) ou apontar características fundamentais de um ambiente (descrição) sem nos envolvermos
diretamente. A dissertação ao contrário, revela quem somos, o que sentimos, o que pensamos. Nesse ponto, devemos ter o máximo
de cuidado com o extremismo.
Temos liberdade total de expor nossas opiniões numa dissertação e o examinador sabe respeita-las. Tudo o que expusermos deve ser
acompanhado de argumentações e provas fundamentais.

Para fazer uma boa dissertação, exige-se:


a) Conhecimentos do assunto (adquirido através da leitura, da observação de fatos, do diálogo, etc.);
b) Reflexões sobre o tema, procurando descobrir boas idéias e conclusões acertadas (antes de escrever é necessários pensar).
c) Planejamento: é muito importante, por isso tenha muito cuidado ao formular suas idéias, elas devem ser apresentadas de forma
clara, seguindo o esquema abaixo:
1. Introdução consiste na proposição do tema, da idéia principal, apresentada de modo a sugerir o desenvolvimento.
2. Desenvolvimento consiste no desenvolvimento da matéria, isto é, discutir e avaliar as idéias em torno do assunto permitindo uma
conclusão.
3. Conclusão pode ser feita por uma síntese das idéias discutidas no desenvolvimento. É o resultado final.
d) Registrar idéias fundamentais numa seqüência
e) Desenvolvimento do plano com clareza e correção, mantendo sempre fidelidade ao tema.

Dicas para um bom resultado:

• Leia tudo com muita atenção e cuidado, sem pressa!

• Tenha cuidado ao escrever: corte os T, e, quando necessário, coloque a cedilha nos C.

• Lembre-se que no início de frase e em nomes de pessoas e lugares usa-se letra MAIÙSCULA.

• Não se esqueça de pontuar tudo o que escrever, as vírgulas ( , ) e os pontos finais ( . ) irão te ajudar a
compreender o que está escrito.
• Escreva com atenção e capricho.

Lembre-se:
Você pode qualquer coisa, desde que queira muito e se esforce
para conseguir seus objetivos.
Isso porquê somos mais que vencedores em Cristo Jesus.

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