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Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura

SISTEMA NACIONAL DE FOMENTO E INCENTIVO


Estruturação, Resultados e Perspectivas

Brasília - DF – 1 de Dezembro de 2004


Visão sistêmica – Ações Simultâneas

Leis e Regulamentações – Lei, Decreto, Portarias, Instruções Normativas;


Reestruturação da máquina – Novas Secretarias e Sistemas operacionais;
Ampliação dos recursos financeiros e democratização do acesso;
Programas Finalísticos Integrados – Unidades MinC
Integração Governamental – Sistema de Patrocínio – MinC/Secom/Estatais; SNC
Construção de Políticas Públicas – Debates Nacionais; Câmaras Setoriais;
Pesquisas e Estudos (cadeias produtivas); introdução de novos conceitos, percepções
e visões estratégicas

DESAFIO: debater, formular, reestruturar, gerenciar a transição e atender


demanda crescente.
Estado e Mercado no Incentivo à Cultura

Estado e Mercado têm papéis complementares, cabendo ao Governo:

• consolidar mecanismos que incentivem investimentos privados;

• articular e fortalecer amplo leque de fontes de financiamento;

• garantir recursos para áreas não compreendidas pelo Mercado;

• democratizar o acesso aos recursos e aos bens e serviços produzidos

Essa é a essência da Lei de incentivo, que está sendo fortalecida no


aprimoramento conduzido pelo MinC
OPERACIONALIZAÇÃO DA POLÍTICA DE FINANCIAMENTO À CULTURA
ESTADO MERCADO

Apoios e Estruturas
(Financiamento indireto)
FNC MECENATO FICART Crédito e
Programas integrados
L E I D E I N C E N T I V O

Câmara das Novos Critérios Operação Linhas de Crédito


Empresas para Articulação - Bancos oficiais
- Editais - Rede Atendimento
Fomento à Cultura - Distribuição - Comunicação
- Durabilidade - Orientação - Mercado
- Critérios/Análise
- Motivação empresas

Capacitação
Integração Captação
- Sebrae
- Sistema Informação
Rede Nacional de - Intragovernamental - Mapa Investimentos - Senac
- Estatais
Equip. Culturais - SNC - Tetos Regionais Implantação
- Outros
(salas, estúdios, etc) - Editais

Equalização de
Programas Integrados
Investimentos
Rede de Parceiros Resultados - Cadeias Produtivas
Capacitação Melhores Resultados - Avaliação
- Ações Setoriais
Informação - Rede de Parceiros Divulgação
- Casos de Sucesso - Projetos de Fomento

PLANEJAMENTO MINC E SISTEMA INTEGRADO DE INFORMAÇÃO


Acompanhamento e Aprimoramento Permanente
Metas Indicadores
Avaliação
Lei Rouanet – Evolução da Captação (out 04)

450
400
350
300
250
200 Captação
150
100
50
0
1996 1998 2000 2002 2004
Secretaria de Fomento e Incentivo

Lei Rouanet - Acesso aos Recursos


RESULTADOS 2003 (o melhor desde a criação da Lei em 91)
- Total captado em todo o Brasil em 2003:
R$ 422 milhões (recorde)
* recorde anterior R$ 360,5 milhões, em 2001
- Crescimento de R$ 61,5 milhões (17,2 %)

Evolução

- Valor captado em 2002: R$ 340,8 milhões


Crescimento sobre 2002: R$ 81,2 milhões (24 %)

- Média do total captado no período 1999/2002: R$ 300,1 milhões


- Crescimento sobre a média: R$ 122 milhões (40,6%)
Secretaria de Fomento e Incentivo

Lei Rouanet - Acesso aos Recursos


• Total Captado por Região, comparativo entre 2002 e 2003
Houve crescimento em todas as Regiões,inclusive no Sudeste. Norte, Nordeste e Centro-Oeste
tiveram o maior crescimento da história, indicando tendência a distribuição mais equilibrada dos
recursos. Este é o cenário desejado: maior crescimento em regiões com menor acesso a
recursos sem redução de recursos para o Sudeste (viabilizado com o aumento da renúncia fiscal)

Região 2002 2003


Norte R$ 1,9 milhões R$ 6,7 milhões
Centro-Oeste R$ 10,6 milhões R$ 22,0 milhões
Nordeste R$ 20,1 milhões R$ 28,3 milhões
Sul R$ 42,6 milhões R$ 42,7 milhões
Sudeste R$ 267,9 milhões R$ 321,4 milhões
Secretaria de Fomento e Incentivo

Lei Rouanet - Acesso aos Recursos


• Crescimento da Captação por Região
(Captação em 2003, com relação à média dos anos 1999 a 2002)

700%
Norte 660 %
600%

Centro-Oeste 111 % 500% Norte


400% Centro-Oeste
Nordeste 72 % Nordeste
300%
Sul
Sul 47 % 200% Sudeste
100%
Sudeste 36 %
0%
Secretaria de Fomento e Incentivo

Lei Rouanet – Comparação da captação nos


primeiros 9 meses de 2003 e 2004 (em R$ milhões)

Região 2003 2004


Norte R$ 0,6 milhões R$ 4,5 milhões

Centro-Oeste R$ 9,4 milhões R$ 6,6 milhões

Nordeste R$ 13,5 milhões R$ 13,8 milhões

Sul R$ 19,9 milhões R$ 30,0 milhões

Sudeste R$ 141,0 milhões R$ 149,2 milhões

Total R$ 184,4 milhões R$ 204,2 milhões


Secretaria de Fomento e Incentivo

Lei Rouanet – Concentração no Sudeste


Mais recursos e melhor distribuição: a concentração no Sudeste
está caindo percentualmente (de 79% para 73%), mas a captação na
Região vem crescendo, propiciada pelo aumento do limite de renúncia
fiscal. O gráfico mostra dados comparativos dos primeiros 9 meses de
2004 com resultados de 2002 e 2003

79
78
77
76
75 2002
74 2003
73 2004
72
71
70
C o nce ntração Sud e ste
Secretaria de Fomento e Incentivo

Lei Rouanet – Distribuição dos Recursos


A concentração na Região Sudeste caiu de cerca de 79% em 2002
para cerca de 76% em 2003 e 73% em 2004 (contabilizados os 9
primeiros meses deste ano)

2% 3%
7%

15% Norte
Centro Oeste
Nordeste
Sul
Sudeste

73%
Secretaria de Fomento e Incentivo

Evolução do teto da renúncia fiscal


(cresceu 146% de 2003 para 2004)

1998 a 2003 R$ 160 milhões [R$ 135 (R) + R$ 25 (A)]


Últimos 6 anos (Devido ao recorde de captação em 2003
este limite foi ultrapassado e absorvido
pelo Governo)

R$ 320,5 milhões (R) Lei Rouanet


R$ 73,0 milhões (A) Lei do Audiovisual
2004 R$ 393,5 milhões Total
Secretaria de Fomento e Incentivo

Evolução do Orçamento (Cresceu 34% de 2003 para 2004)

ANO Limite Orçamento Ações


Orçamentário Empenhado Finalísticas
(Realizado) (sem contabilizar Lei
Rouanet e Lei do
Audiovisual)
2002 R$ 307 milhões R$ 277 milhões R$ 151 milhões

2003 R$ 286 milhões R$ 275 milhões R$ 145 milhões

2004 *Outubro R$ 382 milhões R$ 296 milhões * R$ 165 milhões *

(aumento de 34% (previsão de


sobre 2003) empenhar R$ 382 mi
até dezembro)
Lei de Incentivo – Projetos Aprovados e Captados
Demanda e Desperdício X Atendimento e Qualidade

R$ 1.950.000.000,00
Total Captado
R$ 1.800.000.000,00
Total Aprovado
R$ 1.650.000.000,00

R$ 1.500.000.000,00
R$ 1.350.000.000,00
R$ 1.200.000.000,00
R$ 1.050.000.000,00
R$ 900.000.000,00
R$ 750.000.000,00
R$ 600.000.000,00
R$ 450.000.000,00
R$ 300.000.000,00
R$ 150.000.000,00

R$ -
1996 - 1997 - 1998 - 1999 - 2000 - 2001 - 2002 - 2003 - 2004
Ano
Lei de Incentivo Federal
Investimentos por segmento cultural em 2003

Total: R$ 422 milhões


Captação por Área – 2002 a 2004 (Parcial)
Captação Artes Cênicas 2003 + 2004 = R$ 144,7 milhões
100
90
80
70
60 Artes Cênicas
50 Música
40 Patrimônio
30 Humanidades
20
10
0
2002 2003 2004
Programas FUNARTE para Artes Cênicas - 2004
Recursos: orçamento Funarte e Fundo Nacional de Cultura
(R$ 6,3 mi FNC)

• Caravana Funarte de Circulação Regional - R$ 6,4 milhões

• Prêmio Funarte de Dramaturgia - R$ 0,7 mi

• Prêmio Funarte de estímulo ao Circo - R$ 1,1 mi

• Programa de Oficinas Artísticas e Técnicas- R$ 0,15 mi

• TOTAL...........................................................R$ 8,35 mi
CCBB – Investimentos em Artes Cênicas

Localidade 2003 2004

Rio de Janeiro R$ 3,1 mi R$ 2,4 mi


11 Projetos 9 Projetos
Brasília R$ 1,4 mi R$ 1,3 mi
8 Projetos 7 Eventos
São Paulo R$ 1,3 mi R$ 2,4 mi
9 Projetos 9 Projetos
Petrobrás – Investimentos em Artes Cênicas 2004

•Edital de Artes Cênicas R$ 3 milhões (Programa Petrobras Cultural)


•Edital Memória das Artes R$ 3 milhões (parte para Artes Cênicas)
•Projetos de Continuidade: cerca de R$ 15 milhões
•Festivais de Artes Cênicas R$ 3 milhões (20 eventos em 10 estados)
•Escolha Direta: Novos Grupos de Artes Cênicas R$ 3,6 milhões

•Mais de R$ 30 mi, considerando apoio a projetos em


andamento, oriundos de seleções anteriores
CEF – Investimentos em Artes Cênicas 2003 - 2004

2003 – R$ 2,2 milhões (R$ 1,4 mi sem Lei de Incentivo)


2004 – R$ 3,0 milhões (R$ 1,6 mi sem Lei de Incentivo)

__________________________________________________________

Investimentos de outras Estatais Federais em Artes Cênicas – 2004


(Basa – Besc – Chesf – Correios – Eletrobras – Eletrosul – Furnas – Infraero – Refap – Transpetro)

R$ 9,6 milhões
Total aproximado de Investimentos em Artes Cênicas - 2004

Funarte R$ 8,3 mi
CCBB R$ 6,1 mi
Petrobrás R$ 30,0 mi
CEF R$ 3,0 mi
Outras Estatais R$ 9,6 mi
Total R$ 57,0 mi
Principais referências, ações e mudanças:
Visão integrada, Instrumentos Flexíveis e Gestão em Tempo Real

• Debate democrático – interação permanente com a sociedade (destacando


importância estratégica da cultura)

• Visão sistêmica dos processos – Construção de políticas públicas. Integração


das diversas fontes de financiamento. Ações articuladas com Secom e Estatais.
Exemplo do programa Petrobras Cultural

• Flexibilidade máxima dos mecanismos, possibilitando adequar às diversas


realidades regionais e ajustar ao cenários dinâmicos

• Sistemas de informação que assegurem agilidade no acompanhamento das


ações para possibilitar gestão em tempo real e produção de indicadores (MAPA)

• Integração - Sistema Nacional de Cultura

• Transição segura, sem paralisações ou impactos negativos sobre projetos em


curso
Principais inovações no Sistema de Incentivo

F Seleção de projetos via Editais - por Regiões e Segmentos culturais, com


atrativos especiais para empresas patrocinadoras, facilitando e
democratizando o acesso aos recursos para produtores de todas as Regiões.
Vai possibilitar melhor distribuição e ajustar o foco nas demandas prioritárias
do País.

Já em prática com o Petrobras Cultural (Parceria MinC, Petrobras e Secom)


Principais ações e inovações no Sistema de Incentivo

2 Ampliar o universo de empresas patrocinadoras (são cerca 190 mil com


Lucro Real no Brasil, mas apenas 2% dessas empresas utilizam a Lei)

• Divulgação, Seminários, Comunicação com investidores

•Criar atrativos para motivar investimentos das empresas :


• Criação de Selo de empresa com responsabilidade cultural
• Prêmios Regionais e Nacionais para pequenos e grandes patrocinadores
(já iniciado o processo com a criação do selo Estadual no Ceará)

2 Ampliar a participação da Pessoa Física

• Mais Comunicação e Sistema de contribuição via internet


Referências >>> Soluções Práticas

F Desburocratizar, modernizar a gestão e facilitar atendimento

• Cadastro geral de proponentes e inscrição de projetos via internet

• Central de atendimento via telefone (0800) e internet

• Ritos sumários para projetos de pequeno porte

• Planejamentos, prazos (cronogramas) e fluxos para apresentação, análise


e seleção de projetos. Possibilita comparações na seleção de projeto para o FNC.

• Ampliar rede de atendimento, orientação e capacitação. Parcerias locais


Referências >>> Soluções Práticas

2 Informação, gestão em tempo real e controle dos recursos públicos

• Sistema integrado de informações sobre investimentos (MinC – SECOM e Estatais)


• Criar “Mapa dos Investimentos” nacionais para gerenciar melhor a distribuição
• Integração de projetos e avaliação contextualizada de resultados
• Controle dos recursos captados com a monitoração das contas bancárias
• Indicadores: Criar base de dados sobre geração de emprego e renda e populações
beneficiadas
• Definir compensações para investimentos incentivados em instituições criadas pelos
próprios patrocinadores e impedir uso de incentivo para manutenção (focar recursos
nos produtos)

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