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UNIDADE 3

PRÁTICA PEDAGÓGICAS E MÍDIAS DIGITAIS

Objetivos da unidade
Apresentar algumas possibilidades de exploração de mídias digitais como suporte a atividades
pedagógicas.
Apresentar algumas novas possibilidades pedagógicas que trazem as mídias digitais.
Apresentar os repositórios de mídia da Internet, em particular, os do MEC.
Apresentar o portal do professor como ambiente em que podem encontrar sugestões de uso de mídias,
debater formas de uso bem como colocar disponível para terceiros as experiências que vierem a
desenvolver.
Estimular o uso de recursos de autoria em mídias digitais (programas, equipamentos e linguagens).

Objetivos de aprendizagem
Espera-se que ao fim desta unidade que os cursistas sejam capazes de:
Planejar aulas e atividades escolares que incluam o uso de material digital em mídias diversas.
Criar produtos digitais que incluam alguns outros meios além do textual.
Propor atividades em que os alunos criem produtos mesclando mídias diversas.
Conhecer parte do que têm disponível em meios além do exclusivamente textual nos computadores de suas
escolas e saber como acessá-los.
Conhecer parte do que têm disponível em meios além do exclusivamente textual em repositórios da Internet
e saber como acessá-los, em particular os oferecidos pelo MEC e pelos sistemas públicos da região em que
atua.
Buscar no Portal do Professor sugestões de uso de produtos em multimeios.
Postar no Portal do Professor suas sugestões de uso de produtos em multimeios.

Distribuição temporal das atividades da unidade

1º Encontro Presencial Apresentação e contextualização do tema.


(1 hora)
Atividade 3.1: assistir ao vídeo com o trabalho do Bloco do Passo, ler o texto que o apresenta e a partitura criada em u m
editor de apresentações. Debate inicial: como levar para a escola outras formas de representação que nos permitam fazer o
que não fazíamos antes.

1ª Semana Conhecer alguns ambientes que disponibilizam materiais em meios diversos (Portal do Professor, P ortacurtas, Youtube, os
DVDs da TV Escola que estão copiados no Linux Educacional).
Atividade 3.2: navegando por vídeos e outras mídias – navegação e registro de comentário em hipertexto sobre arquivos
que contenham vídeos, animações, áudio ou qualquer mescla destes (inclusive com texto) e lhes pareçam interessantes.
Atividade 3.3 :Compartilhando a atividade – apresentação a colegas do que conheceu e da classificação dos objetos
considerados interessantes pelos critérios do Portal do Professor.
Leitura obrigatória: Entrevista com Lucas Ciavatta.

2ª Semana Criar um projeto de atividade com alunos para uso de objetos em mídias digitais.
Atividade 3.3: apresentação hipertextual com esboço de atividade utilizando um dos produtos que encontrou.
Atividade 3.4: planejando uma atividade usando mídias digitais.

2º Encontro Presencial Discutir as atividades elaboradas.


(4 horas)

3ª Semana: Autoria de objetos hipermídia: criar um objeto multimídia incorporando algum ou alguns objetos que tenham analisado e
sua proposta de uso.
Atividade 1: executar a atividade planejada com uma turma, analisá -la e avaliá -la com sua dupla e registrar a avaliação
com as propostas de reformulação cabíveis.
Atividade 2 : criar um produto hipermídia em editor de apresentações. Perceber que a interface muda no que é
característico de cada programa ou produto que estará sendo criado mas não muda muito nas coisas que são gerais. Isto é,
aprendendo sobre um programa, começa-se a dominar vários.
Sugestões: Animação com texto e poucas imagen s (fazendo transição automática de slides com tempo 0), hipermídia em
que se clicando em uma imagem apareça um texto e depois outra imagem e depois um som.
Baixar e instalar o Audacity. (Não vimos comentários sobre o Audacity no conteúdo)
PRÁTICA PEDAGÓGICAS E MÍDIAS DIGITAIS

Momento: Primeiro encontro presencial


Tema: Introdução ao tema prática pedagógica e mídias digitais
Texto de contextualização

Trabalhamos com Internet e hipertextos na unidade anterior. Chegamos a mencionar o conceito de


hipermídia, que são hiperdocumentos que contêm outros meios de comunicação além do estritamente textual.
O termo multimídia, já em moda em muitos ambientes faz algum tempo, tem a mesma raiz: são produtos que
incluem mais de um tipo de meio de comunicação: textos, sons, imagens paradas ou em movimento, etc. Não é
de hoje que produtos de naturezas diversas, de peças de teatro e shows a revistas e enciclopédias, trazem apelos
lançando mão deste conceito: “você não pode perder o espetáculo multimídia de fulano de tal!” ou
“Enciclopédia multimídia, seus filhos precisam”. São referências ao fato de que esses produtos incluem, ao
mesmo tempo, imagens, projeções, animações, gravações de áudio, etc. Na verdade, convivemos com
elementos multimídia faz muito tempo sem termos nos dado conta disso. Por isso, não foi preciso usar a
expressão até recentemente. A televisão e o cinema são intrinsecamente produções multimídia, que reúnem
várias formas de comunicação (som, imagens paradas e/ou em movimento e textos).
O que vamos tratar nesta unidade é como essa profusão de formas de comunicação pode tomar parte em
nosso trabalho na escola. Será que ajudam? Será que atrapalham? Como devemos usar essas coisas?
Devemos lançar mão de produtos prontos para ilustrar os conceitos ou será que devemos aprender e ensinar a
produzir com esses meios na escola? Não sei. A resposta caberá a cada um segundo suas necessidades e
possibilidades. Vamos então explorar, analisar e experimentar algumas possibilidades de incorporar esses
meios ao trabalho pedagógico.

leitura do texto de apresentação da obra “Saltos no Tempo”.

Formador propõe que assistam ao vídeo da obra “Saltos no Tempo”


O texto de contextualização deve ser apresentado antes da exibição do vídeo porque tem a
perspectiva de instigar um foco.

Para o Guia do Formador:


Pode-se reforçar para os cursistas que, terminando a unidade sobre hipertexto onde chegou-se a falar
de hipermídia, agora vamos trabalhar de forma mais direta com muitos meios. Seus trabalhos podem
ser apresentados em documentos hipermídia. Daqui para diante, já não faremos distinção entre um
ou outro tipo de documento, todos poderão conter muitos tipos de mídia e poderão ou não incluir links para
outros documentos (melhor que incluam links, sempre que cabível, permitindo e convidando a leituras
diversas); os registros serão sempre tratados como documentos. A diferença entre multimídia e hipermídia está
na presença, neste último, dos links que permitem ir de uma página a muitas outras. A TV é intrinsecamente
multimidiática porque inclui muitas linguagens simultaneamente para compor a sua linguagem: imagem
parada ou em movimento, som, textos e, hoje em dia, em muitos programas, linguagem de sinais (LIBRAS –
Língua Brasileira de Sinais).
PRÁTICA PEDAGÓGICAS E MÍDIAS DIGITAIS

Apresentação de Saltos no Tempo

Você imagina uma música que seja tocada com o corpo humano? Bem, agora imagine uma música que, para ser
tocada, precise do corpo humano em movimento. Agora pense em como seria uma música que para ser tocada
precise de muitos corpos em movimento. Sim, sim, só os corpos, os únicos instrumentos são corpos em
movimento. Mas é de música que estamos falando, portanto não podem ser corpos em qualquer movimento,
precisam ser movimentos coordenados, um trabalho... Vamos deixar essa conversa para lá, veja o vídeo e
depois conversamos.

ATIVIDADE 3.1:
Saltos no tempo do Bloco do Passo: http://br.youtube.com/watch?v=L3XlxbNxjqg ou
http://www.opasso.com.br/

1. Assista ao vídeo e, depois, leia o texto a seguir:


Texto para após o vídeo:
Repare que esta é uma obra que, aparentemente, não lança mão de qualquer tecnologia em sua execução.
Imagine (e dá-lhe imaginação) agora como foi escrita a partitura desta obra que não usa qualquer instrumento
em sua execução além de corpos em movimento. Consegue imaginar? Pois, a partitura foi escrita em um editor
de apresentações. Ela está aqui para você ver e conhecer como um músico pode conceber e comunicar (para
seus instrumentistas, os saltadores no tempo) sua composição com suporte em tecnologia digital. Será que esta
obra seria o que é se fosse escrita em algum outro meio que não esse?

(cerca de 45 min)

2. Conversem sobre isso um pouco. Em casa, poderão ler uma entrevista com Lucas Ciavatta, professor de
música, maestro e criador do grupo Método do Passo, sobre como foi compor e executar esta obra. Ele
conversa conosco sobre como foi a criação da obra e por que fez a partitura desta forma como vocês a viram. Por
falar nisso, você consegue entender a partitura? Ou será que é preciso algum treinamento, alguma
aprendizagem para isso? Fica claro que o suporte tecnológico permitiu criar uma linguagem, uma forma de
expressão que permite comunicar esta partitura incomum? Antes de ler a entrevista que o Professor Lucas nos
deu para apresentar seu trabalho a vocês neste curso, faça uma visita ao site para conhecer um pouco mais do
trabalho deste grupo. Fica em http://www.opasso.com.br.

Deixe para ler a entrevista em casa com calma e tranqüilidade.


Aproveite este final do encontro presencial para saber do formador os endereços que precisará visitar e as
orientações para as atividades que farão nas duas semanas de trabalho em casa e na escola.

Para o Guia do Formador:


Se a escola tiver conexão com a Internet, mostrar à turma como se acessa o Portal do Professor e o
Porta Curtas da Petrobrás.
No Portal do Professor, lembrar que há exemplos de aulas planejadas (no Espaço da Aula) como
sugestões de como lançar mão de mídias digitais em atividades escolares. No Porta Curtas, mostrar que há o
“Curta na Escola” com sugestões e discussões que são afetas ao nosso trabalho de educadores.
Para todos, relembrar como se acessa o material que está disponível no Linux Educacional, em particular os
vídeos da TVE e os Objetos de Aprendizagem do RIVED.
http://www.portacurtas.com.br
http://portaldoprofessor.mec.gov.br
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Momento: Trabalho na escola ou em casa. Semana 1


Tema: Conhecer e explorar ambientes que disponibilizam materiais digitais em diversos meios
Leia a entrevista do Professor Lucas e visite o site em que apresenta o seu trabalho em www.opasso.com.br.

Entrevista com Lucas Ciavatta


1 - Lucas, a execução desta obra, como muitas obras musicais, é um trabalho de muita precisão,
precisão de movimentos, que pressupõe muita atenção no outro, em todos os outros. Vendo com olhos de
educador de outra área que não a música, chama-me a atenção a intensidade da colaboração entre os
participantes, da parceria entre eles. Como se consegue isso com estudantes adolescentes?
2 - Este é um trabalho que exige muita disciplina e, ao mesmo tempo, é muito criativo. Disciplina e
criatividade. Na sua opinião, como essas coisas andam juntas, como “conversam” disciplina e criatividade?
Há criatividade também no momento da execução desta peça? Ou ela terminou no momento da composição?
3 – Dois temas são bastante candentes hoje em educação e eles estão presentes de forma muito nítida
neste trabalho de vocês: projetos de trabalho e trabalho colaborativo ou aprendizagem colaborativa. Como é o
desenvolvimento de um projeto como este? Todos aprendem as mesmas coisas? A aprendizagem de uns ajuda
a aprendizagem dos outros? Aprendem com o professor ou com os colegas?
4 – Esta obra pode parecer tudo, menos primitiva. Os sons são produzidos só com movimentos de
corpos, corpos em movimento, nenhum outro instrumento fabricado pelo homem. Mas tem tecnologia por trás
disso, você me disse. Por que fazer a partitura usando um programa de edição de apresentações? Por que não
usou uma partitura tradicional com suas claves de sol sobre as cinco linhas da pauta? Isso já é tão conhecido,
por que mudar? Só para ser ou parecer contemporâneo?
5 – Você diria que qualquer um toca isso? Quanto e que tipo de trabalho foi necessário para chegar até
aí?
6 – Esta nossa conversa é para ser colocada em um curso de formação de educadores para uso de
tecnologia. Fará parte da unidade em que tratamos de “prática pedagógica e mídias digitais”. Você diria que
há alguma coisa a aprender com este trabalho do “Saltos no tempo” que seja útil para quem vai trabalhar com
tecnologia?

Reflexão:
Esse trabalho do Prof. Lucas com o Bloco do Passo inspira alguma idéia de como trabalhar na escola?
E para o trabalho com tecnologia, traz alguma idéia?
Considere o seguinte aspecto: cada um dos participantes do Bloco do Passo faz um movimento
diferente para que o trabalho seja o que é. Será que com computadores podemos fazer coisa semelhante,
delegando a cada membro de um grupo uma tarefa diversa e chegando a um trabalho que é de todos e de cada
um? Será que faz sentido desenvolver na escola um trabalho que resultará em aprendizagens e experiências
diversas para os diferentes alunos? Quase a mesma questão colocada sob outro prisma: será que alguma vez
todos os alunos de um mesma turma aprendem as mesmas coisas?
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Quando trabalhamos com a produção de produtos sonoros (músicas, programas de rádio), de vídeos ou
animações, essa é uma implicação quase obrigatória. São trabalhos complexos, que exigem muitas atividades
complementares. Se for essa a opção que fizerem em seu trabalho, levar suas turmas a criar efetivamente
produtos como esses, precisarão organizar-se de forma que as tarefas sejam distribuídas e a cada um atribuída
uma função diversa.
Veja que, assim, podemos garantir que não vão todos aprender as mesmas coisas, pelo contrário, terão
experiências e vivências diversas, da mesma forma como acontece no mundo real, seja no trabalho seja com
produções amadoras. Mas algumas aprendizagens serão comuns. Um projeto assim pode levar ao
desenvolvimento, por todos, das seguintes aprendizagens, competências ou saberes:
1. capacidade de compreender o desenvolvimento de um projeto complexo por inteiro, tendo, cada um, a
visão do todo e sabendo como sua parte integra este todo;
2. capacidade de trabalhar em cooperação;
3. capacidade de atuar de forma interdependente na execução de sua tarefa, o que leva ao desenvolvimento
de autonomia;
4. domínio de processos básicos como, por exemplo, a expressão escrita, planejamento, capacidade de
análise, avaliação e organização. Esses são conhecimentos e práticas inerentes a todas as atividades
como fazer relatórios relativos à execução de suas tarefas, avaliar erros cometidos, prever soluções etc;
5. ampliação da autonomia intelectual e da auto-estima.
Vamos adiante, experimentar como isso pode funcionar para depois de vivenciar, analisar como se dão
essas relações e como se aprende ao participar de um projeto assim.

ATIVIDADE 3.2: Conhecendo alguns repositórios de material digital

Esta atividade inclui um passeio por alguns sites na Internet e pelo material que está nos
computadores em sua escola para explorar o que há em forma de vídeos, arquivos de som e de imagem nesses
lugares. Se você tem acesso à Internet na escola, ótimo, poderá conhecer já estes sites ricos em material para
nós professores e, em seguida, compartilhar com seus colegas as descobertas.
A sugestão é que cada um permita a si algum tempo para navegar livremente por estas páginas. Clique
nos links, procure coisas que possam ser interessantes para você ou para seus colegas. Depois sentem juntos e
mostrem uns aos outros o que descobriram. Para isso, como a memória é fraca para guardar tanta informação
nova, não se esqueça de ir anotando os endereços das coisas interessantes que encontrar. Se o fizer em um
editor de textos em vez de fazer com lápis e papel, cada endereço será um link direto para a página. Com isso
você não precisará digitar esses endereços complicados a cada vez que quiser visitar uma página. Além disso,
já vai produzindo o material para o seu portfólio.
Para os que ainda não têm acesso à Internet na escola,anotem os endereços de sites interessantes e
voltem a eles assim que chegar a conexão com a Internet. Ou, se tiverem possibilidade de acesso em outro
lugar, visitem estes sites, vão encontrar ali diversão para todos os gostos. E muito o que aprender e ensinar
também, sem dúvida. Enquanto a Internet não vem, vamos dedicar mais tempo ao material que está nos
computadores de sua escola e conhecê-lo ainda melhor. Neste material, você encontra boa parte do que está nos
sites do MEC que vamos visitar.
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ATIVIDADE 3.2: Navegando por vídeos e outras mídias.

Lembrete
Se não tiver acesso à Internet neste momento, leia as orientações da atividade para saber em que
contexto se situa e passe a fazê-la a partir dos passos 5 e 6 a seguir – Explorando o que há na escola.

1. Visite o Portal do Professor em http://portaldoprofessor.mec.gov.br/

Dica para o cursista:


Se esta é a primeira vez que visita o Portal do Professor, passeie um pouco pelas diferentes áreas e
clique em cada um dos botões que estão na página inicial. Veja que na seção “Espaço da Aula” há
sugestões de como criar aulas explorando material digital. Veja se encontra boas idéias para seu
trabalho ali. Pense em algumas aulas suas que poderiam estar ali para ajudar a outros colegas.
Comente as aulas que gostar.

2. Vá ao link “Recursos Educacionais”. Escolha as categorias que mais interessam a você (Nível de ensino,
Componente curricular, etc). Escolha alguns vídeos e animações para assistir, escute alguns dos arquivos de
áudio.

Dica para o cursista:


É possível encontrar produtos interessantes nas diversas áreas. A classificação destes produtos é feita
por professores como nós e, nem sempre, percebemos todas as possibilidades de exploração de um
produto que criamos. Por isso, você pode encontrar produtos que interessem a você que não estejam
classificados como de sua área de interesse ou adequados às séries com que trabalha. Explore além da sua área
de atuação e correrá riscos deliciosos: o de encontrar e inventar usos insuspeitos para o que está ali. Isso
também é autoria; sempre que inventar uma nova forma de usar algo que está no portal, coloque lá sua
sugestão, certamente vai ser útil a outros.

3. Crie um documento no editor de textos. Coloque como título “Produtos e Objetos do Portal do professor”.
Salve em sua pasta de trabalho com o nome unidade_3_Atividade_3.2_seu_nome

4. Anote, no documento, o título de cada produto de que gostar e coloque junto o endereço da página e um
comentário seu. Isso servirá para trocar com seus colegas. Esse documento deverá constar de seu portfólio.
Veja que este é um hiperdocumento, mas nem vamos mais fazer referência a isso: muitos serão assim daqui por
diante.

Dica para o cursista:


Não se esqueça de salvar o documento cada vez que o modificar. O trabalho é só um. Clique no mouse
ou pressione duas teclas no teclado (CTRL e S) para proteger seu trabalho contra perdas desastrosas,
irritantes e desanimadoras.
PRÁTICA PEDAGÓGICAS E MÍDIAS DIGITAIS

Eu, por exemplo, gostei da entrevista e do poema do escritor e professor Cesar Magalhães Borges que encontrei
nos arquivos de áudio do Portal do Professor. Na curta entrevista, ele fala sobre como vê a combinação entre
música e poesia. O poema “Mosca”, de sua autoria e declamado por ele, é interessantíssimo. Este arquivo eu
encontrei na página http://portaldoprofessor.mec.gov.br/resourceView.action?resourceId=9893. Eu já
coloquei meu comentário lá. Coloque você também os seus comentários para as peças que encontrar e gostar.
Coloque não só no Portal do Professor como no texto que está produzindo. Quer saber qual foi o meu
comentário? Avalio que o poema “Mosca” como dito (declamado) pelo autor na gravação pode ser uma forma
interessante e divertida para provocar alunas e alunos a trabalharem com onomatopéias em seus textos. É um
belo exemplo da riqueza comunicacional que há na poesia falada. Parece-me mais adequado para ser
trabalhado com estudantes do segundo segmento do ensino fundamental ou do ensino médio.
5. Explorando o que há na escola. Depois de conhecer o que há no pPortal do pProfessor, sugerimos que explore
um pouco do que já está na sua escola. Há três conjuntos de materiais que estão em cada computador que esteja
com o Linux Educacional: Domínio Público, Vídeos da TV Escola e Rived. Nesta atividade, vamos explorar
um pouco os vídeos da TV Escola (veja Iilustrações 1 e 2).

6. Passeie pela lista de vídeos, escolha alguns para assistir. Registre em seu documento os vídeos que você
imagina que possam ser úteis para alguém em sua escola. Você vai usar isso logo a seguir quando for trabalhar
com seus colegas.

Dica para o cursista:


Assim que tiver tempo, explore também um pouco do que há nos dois outros grupos. No Domínio
Público, você encontra uma enorme coleção de textos literários, de Machado de Assis a letras de
músicas de Chiquinha Gonzaga, passando ainda por literatura infantil e de cordel, entre outras.
Já no Rived você encontra objetos de aprendizagem para diversas disciplinas. São produtos hipermídia que,
com animações, textos, imagens paradas e algumas simulações, podem ser utilizadas em aula como elemento
provocador ou para sistematizar conhecimentos. Não deixe de conhecer o que você tem em sua escola: pode
ajudá-lo muito a fazer o trabalho com alguns conteúdos muito mais simples e interessantes.

7. Salve seu registro na pasta de documentos que você tem em sua escola e, a seguir, publique na Biblioteca, no
tema "Avaliações de produtos multimídia”.

Lembrete:
Se estiver fazendo o curso com acesso à Internet e usando o e-Proinfo, será na Biblioteca. Se estiver
trabalhando em rede local na sua escola, será na pasta que o formador definir com os cursistas.
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ATIVIDADE 3.3 Compartilhando a atividade.

1. Reúna-se com alguns colegas e apresentem uns para os outros os objetos que descobriram.

2. Ao fazer isso com os produtos da TV Escola, vão classificando esses objetos usando o padrão do Portal do
Professor. Isso vai ajudar vocês quando quiserem procurar os mesmos objetos em outro momento. A
finalidade de fazer isso em conjunto é para que idéias novas possam surgir: ao se reunirem educadores que
tenham interesses diversos e atuem em diferentes disciplinas e séries distintas, devem aflorar muitas e
diferentes visões. A diversidade, neste caso, pode trazer aumento de qualidade e de profundidade para as
análises que fizerem.

Dica para o Guia do Formador


Critérios de classificação do Portal do Professor:

Nível de Ensino: (Fundamental 1 ou 2, EM, Profissional)


Modalidade (Ensino regular, EJA, Escolar Indígena...)
Componente Curricular
Tema:
Tipo de Recurso (áudio, vídeo, animação, simulação, imagem, mapa...)

3. Vocês podem fazer um documento único reunindo as observações de todos. Se fizeram seus registros no
editor de textos, não terão muito trabalho para isso agora: basta copiar de cada um dos documentos individuais
e colar em um coletivo. Será boa idéia, provavelmente, formatar o documento para seguir um mesmo padrão
de organização em todos os comentários e registros.

Façam assim, coletivamente, a classificação do que encontraram. Depois salvem esse registro na pasta de
documentos de cada um para que todos tenham sempre acesso a uma cópia. A seguir, publiquem na Biblioteca,
no tema "Avaliações de produtos multimídia”.

Lembrete para o cursista:


Não deixe de abrir o documento principal de seu portfólio e colocar lá um link para o documento que
fez nesta atividade.

Se estiver fazendo o curso com acesso à Internet e usando o e-Proinfo, será na Biblioteca. Se
estiver trabalhando em rede local na sua escola, será na pasta que o formador definir com os
cursistas.
PRÁTICA PEDAGÓGICAS E MÍDIAS DIGITAIS

ATIVIDADE opcional: Para quem quiser conhecer ainda mais

O Portal do Professor e os materiais da TV Escola devem ser visitados por todos. A visita aos outros
sites deve ser feita de forma compartilhada e colaborativa. Combine com seus colegas de escola e
dividam entre vocês a tarefa de visitar alguns dos seguintes sites: Porta Curtas Petrobrás, Youtube ou Google
Vídeos, Cineduc, Programa Cine-educação, Kinema, Mnemocine e Beatrix.

Dica para o cursista:


Ao visitar esses sites, não deixe de registrar seu percurso no documento que está criando. É útil
registrar tanto o que gostou como o que não gostou. Quando trocar esses registros com os amigos, eles
poderão evitar pesquisas inúteis. E você mesmo, depois de conhecer muitos sites e muitos materiais,
terá dificuldade de lembrar todos os que já visitou. Esse registro o ajudará a evitar voltar várias vezes aos
mesmos produtos.

Porta Curtas Petrobrás


No Porta Curtas, depois de passear um pouco pelo site e pelos vídeos que lá estão, vá ao “Curta na
Escola”. Repare que, assim como o Portal do Professor, o Porta Curtas Petrobrás apresenta sugestões de
formas de explorar os vídeos na escola, que eles chamam de “Pareceres pedagógicos”. Explore um pouco esses
pareceres e assista a alguns vídeos do seu interesse. Não esqueça de anotar no seu documento os nomes com os
endereços dos vídeos que gostar e agregar algum comentário seu. Aproveite para fazer seu cadastro como
professor para poder contribuir com os seus “pareceres pedagógicos”. Leia alguns e verá que você também tem
muito para contribuir.

Porta Curtas Petrobrás: http://www.portacurtas.com.br


Curta na escola: http://www.curtanaescola.org.br/

Dica para o cursista:


Gostei muito de um vídeo que encontrei no Porta Curtas chamado “Enquanto a Tristeza não Vem”.
Para um professor de história pode ser um bom material para trabalhar com a história recente do país.
Para todos os outros, como eu, a entrevista ilustrada com o cantor e compositor Sérgio Ricardo é um
depoimento límpido e eloqüente do que representaram para a cultura brasileira os anos de 1955 para cá. Útil
para sabermos o que se passou em nossa história recente e útil para que possamos fazer escolhas e decidir a
nossa história futura. Útil também para vermos como se pode, com poucos recursos técnicos e muita pesquisa
por imagens e arquivos de vídeos e sons, compor uma boa peça de vídeo.

Youtube http://br.youtube.com/
Google vídeos http://video.google.com/

O Youtube e o Google vídeos são muito parecidos em sua estrutura e na interface e a maior parte do
acervo é integrado. Acessar este acervo pelo endereço brasileiro do Youtube tem, para nós, a
vantagem de ser uma página com interface em português. Outro aspecto interessante do Youtube é
que ele permite que usuários cadastrados criem listas com os vídeos em que tem interesse.
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As páginas sobre vídeo e cultura que vimos na unidade 2:

Cineduc: http://www.cineduc.org.br/
Programa Cine-educação: http://www.cineedu.com.br/
Kinema: http://www.valeapena.org.br/kinema/
Mnemocine: http://www.mnemocine.com.br/
Beatrix: http://www.beatrix.pro.br/

Outras páginas na Internet que trabalham com produção de mídia digital:


Centro de Mídia Independente http://www.midiaindependente.org/
Rádio Favela http://www.radiofavelafm.cjb.net/1/
Rádio Livre: http://www.radiolivre.org/
Rádio Lê: http://www.ufmg.br/rede.le/radio/

Dica para o Formador e para o Cursista


Na Rádio Lê, da UFMG, além da rádio em si, tem todo o caminho das pedras ensinando como fazer
uma rádio em Linux, usando Software Livre. Aí está uma boa atividade para envolver os alunos que
gostem de mexer com computadores.
Não é para todos, é para alguns. Alguns aprenderão a instalar programas e configurar computadores para
montar a infra-estrutura tecnológica da rádio, outros aprenderão a fazer entrevistas, locução de programas etc.
O projeto será de todos e de cada um.
Todos vão, no mínimo, ampliar sua capacidade de leitura e de escrita além de ampliar seu conhecimento sobre
aspectos diversos de tecnologia. A idéia é que sejam eles a decidir o que se faz com tecnologia e não o
contrário.

Leitura complementar: O MITO DA TELINHA — OU O PARADOXO DO FASCÍNIO DA EDUCAÇÃO


MEDIADA PELO COMPUTADOR

Este texto de Graziela Giusti Pachane afirma que as inovações tecnológicas por si sós não produzirão as
mudanças e melhorias que desejamos na educação. A questão central está no que fazer com elas. Como
devemos nos preparar para que sejam nossas parceiras na busca por uma escola a cada dia melhor? É uma boa
leitura para nos ajudar a orientar nossas ações. O fascínio inicial (de alguns) pode motivar e seduzir para o uso
da tecnologia. Mas as mudanças em educação só virão se formos capazes de usar as tecnologias para fazer o
que não conseguíamos fazer sem elas. Vamos ao texto. Ele está disponível em
<http://143.106.58.55/revista/viewarticle.php?id=146> (acesso em 13/08/08) (PACHANE, Graziela Giusti.
O mito da telinha – ou o paradoxo do fascínio da educação mediada pelo computador. Educação Temática
Digital, Campinha, v. 5, n. 1, p.40-48, 2003. Disponível em
<http://143.106.58.55/revista/viewarticle.php?id=146>)

Foi uma semana cheia? Então descanse que semana que vem temos mais. Que tal ler um pouco para descansar
de tanta tecnologia? Escolha um texto no Domínio Público, há literatura para todos os gostos.
Para quem gosta de contos curtos, tem lá um livro delicioso do Lima Barreto: “ O Homem que Sabia Javanês e
Outros Contos”. Para quem gosta de cordel, tem alguns bem divertidos. Veja, por exemplo, “A chegada de
Lampião no Céu” de Guaipuan Vieira. É curtinho e divertido. Tem ainda poesia, histórias da música e de
músicos brasileiros e muito mais.
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Momento: Trabalho na escola ou em casa. Semana 2


Temas: Criando um projeto para uso de objetos em mídias digitais.
Criação de atividade para ser levada a cabo com os alunos.
Na semana anterior, foram visitados alguns repositórios de produtos multimídia. Agora vamos planejar seu
uso em atividade a ser realizada com alunos. Como na unidade anterior, a proposta é criar, de forma
colaborativa, uma atividade que reúna recursos em mais de um meio de comunicação. A proposta inicial é
que cada cursista crie uma breve apresentação com 3 ou 4 slides (utilizando o BrOffice.org Impress se você
tem software livre instalado em sua escola ou outro software de apresentação) sugerindo um uso possível
para um dos produtos que analisou. Esta apresentação será usada para mostrar e debater com um ou dois
colegas um esboço de atividade prática que tenha lhe ocorrido ao navegar pelos sites na semana anterior.

ATIVIDADE 3.3: Apresentação hipertextual com esboço de atividade utilizando um dos


produtos que encontrou.

1. Crie uma apresentação com o título “Proposta de atividade, esboço inicial”


Dica para o cursista:
No Linux Educacional, você encontra o editor de apresentações no Menu Iniciar –> Ferramentas de
Produtividade –> Apresentação eletrônica (BrOffice.org Impress).

Dica para o cursista


No material didático do curso “Introdução à Educação Digital”, há uma orientação passo a passo e
bem ilustrada de como funciona o Editor de Apresentações do BrOffice.org que é usado no Linux
Educacional.

2. No primeiro slide, coloque um título (pode ser provisório) para a atividade que vai propor. Pode ser baseado
no produto em mídia digital que escolheu utilizar.

Reflexão:
Uma apresentação eletrônica é um produto em que colocamos só o essencial do que estamos
trabalhando. É um espaço de síntese e, por isso, contribui para o desenvolvimento desta capacidade
por quem o usa. Ao criar a apresentação, na medida em que ela vai sendo desenvolvida, vai-se
compreendendo cada vez melhor o que se pretende apresentar. Por isso, muito do que se escreve ali, em um
primeiro momento, é provisório, especialmente o título inicial. Depois, com a apresentação quase pronta,
volta-se a ele e dá-se forma final.
Esta é uma das características importantes de um programa de criação de apresentações para a educação.
Assim, mais do que colocar os alunos a assistir apresentações prontas, interessa levá-los a produzir as suas.
Quando assistem a uma apresentação, entendem o que seu criador pensou e como pensou. Quando criam as
suas, pensam por si e constróem a sua própria compreensão do tema tratado, constróem seu conhecimento. E o
fazem em interação com outros na medida em que incorporam produções de terceiros (imagens, sons, textos,
etc).
Aqui, mais uma vez, usar o que os outros fizeram dentro da sua síntese é uma forma de aprender em interação
com a produção intelectual dos outros, diferentemente da cópia cega, automática, sem reflexão nem análise
crítica.
PRÁTICA PEDAGÓGICAS E MÍDIAS DIGITAIS

3. Em um segundo slide, cite o(s) produto(s) em mídia digital que vai utilizar e, a seguir, os outros recursos
materiais que podem ser necessários. Não esqueça de citar onde se encontra(m) o(s) recurso(s) digital(ais)
que escolheu.

Dica para o cursista:


Lembre-se dos perigos que corre ao produzir usando tecnologia digital. Salve já no início o seu
trabalho para não correr riscos como falta de energia elétrica ou a distração de “uma clicada no botão
errado” que fecha o trabalho sem salvar nada. Esta é uma prática importante para quem quer ter uma
boa convivência com computadores: salvar freqüentemente o trabalho que estiver produzindo.

4. No terceiro slide, faça uma breve descrição da atividade que imaginou. Não deixe de incluir a série ou séries
para as quais pode ser proposta a atividade. Junto, faça referência ao que espera que os alunos aprendam com
ela. Se ajudar, pode citar os componentes curriculares envolvidos e competências que deve desenvolver.
Lembre-se, este é um produto em tópicos, rápido. Apenas cite os requisitos que parecerem mais importantes.
Para uma discussão aprofundada, usamos um espaço de textos ou hipertextos.

5. No último slide, insira o produto em mídia digital que pretende usar. Se for muito grande, coloque só um link
para ele.

Dica para o cursista:


Para colocar figuras, filmes e sons na apresentação use o menu “Inserir” (vide Ilustração 3). Lá você
encontra as opções para inserir..
Para inserir um objeto digital (filme, imagem, som) em sua apresentação é preciso que ele esteja em
seu computador.
Se o objeto que você escolheu foi encontrado na Internet, será preciso “baixá-lo” (download, em inglês) e
salvá-lo em seu computador. Nem sempre isso é possível. Se não souber como fazê-lo, não perca tempo com
isso neste momento. Coloque um link para o objeto ou para a página em que ele se encontra e pergunte depois
ao formador se aquele tipo de objeto pode ser baixado e como.
Quase todo o material que você encontra nos sites do MEC podem ser trazidos (baixados) para seu computador.
Já os vídeos do Porta Curtas, do Youtube e do Google Vídeos, não. Sempre há como fazê-lo, não há tranca que
não seja aberta por quem tenta muito, mas esses sites foram criados para que o material seja visto neles,
preservando o direito de propriedade de seus autores. Um direito que está sendo amplamente discutido a partir
das possibilidades de cópia e transferência que as mídias digitais oferecem.
“Baixar” é o termo que usamos para referir-se à ação de copiar um objeto que está na Internet para o
computador em que estamos trabalhando. Pode chamar isso de “Internetês”. Download é o termo para isso em
Internetês-inglês. Você vai encontrar muito essas duas expressões ao procurar coisas pela Internet.

6. Marque um encontro com alguns colegas de escola para apresentar sua idéia e colocá-la em discussão. Faça
isso junto com outros cursistas para que possam ver mais de uma proposta ao mesmo tempo e, assim, frente a
um panorama mais amplo de possibilidades, possam oferecer contribuições mais ricas.

7. Mas antes deste encontro...

Assista aos dois vídeos que se encontram no CD “Negros no Porão” e “Pau-Brasil”. São bem curtinhos e
podem trazer boas idéias.
PRÁTICA PEDAGÓGICAS E MÍDIAS DIGITAIS

Gostou dos vídeos? Essas duas peças foram concebidas e criadas pelo Videomaker Fernando Mozart
para serem exibidas nos intervalos da programação da TV Educativa.
Veja que, sem ser didático no sentido tradicional, cada um dos dois ensina na medida em que traz um
olhar interessante sobre um ponto da história brasileira. Em “Negros no Porão”, o autor aponta para a ligação
entre a escravidão e o tráfico de seres humanos da África para o Brasil em séculos passados e um aspecto que
resultou dessa imigração na criação de parte da genialidade deste povo. Neste vídeo, ele faz interferências em
uma gravura famosa de Rugendas, “Negros no Porão” (1840), e o mescla com imagem ainda mais famosa, do
Pelé fazendo uma bicicleta. A interferência que faz na imagem, animando e trazendo-a para uma imagem de
nossos dias, faz da peça, em minha opinião, uma aula de história sobre a formação de nossa cultura.
No outro, “Pau-Brasil”, com a animação feita sobre a pintura de Cândido Portinari, Fernando nos alerta
para onde leva o processo de desmatamento. Diz, de forma pictórica, que o preço pelo desmatamento
pagaremos nós mesmos; primeiro se vão as árvores e depois os humanos.
Mas o que nos interessa principalmente aqui é o trabalho de interferência concebido pelo Fernando e
realizado pelos animadores Henrique Olifier (Pau-Brasil) e a dupla Mauro Heitor e Marcelo Ferreira (Negros
no Porão). Veja que eles não se limitam a mostrar uma imagem e falar dela, eles fazem interferências nas
imagens, modificam-nas de forma a oferecer outra leitura.
Este é um tipo de atividade que podemos levar para nossas escolas com os recursos disponíveis nos
laboratórios de informática. Muito mais rico do que apenas apresentar produtos já existentes (vídeos, imagens,
textos) é interferir sobre eles, modificá-los, produzir novos objetos digitais que reflitam a visão e a
compreensão a que chegam os alunos.
Fica aqui como sugestão para incrementar as atividades que vocês vão planejar em pequenos grupos, a
seguir, para serem realizadas com suas turmas.
Bem, vamos agora ao mais interessante de tudo: criar a atividade prática que vão realizar com os alunos.
O encaminhamento é o mesmo que fizeram na unidade anterior, mas desta vez trabalhando com outro tema, as
mídias digitais.

Atividade 3.4: Planejando uma atividade usando mídias digitais

1. A primeira tarefa será montar os grupos de trabalho (duplas ou trios). Sugerimos que formem os grupos
entre professores que tenham a oportunidade de se encontrar com freqüência e que tenham interesses
similares. Reunir o maior número possível de colegas e eleger os temas sobre os quais gostariam de
trabalhar é uma forma interessante de eleger as duplas.

2. Escolhida a dupla ou trio, voltem a mostrar uns para os outros as apresentações que fizeram na atividade
anterior. Incorporem, na medida do possível, as sugestões que tenham sido trazidas pelos colegas
quando a atividade foi discutida em grupo.

Elejam uma das atividades para ser planejada em maior detalhe e ser desenvolvida com os alunos. Podem
também criar uma inteiramente nova em decorrência das trocas havidas com os colegas.
PRÁTICA PEDAGÓGICAS E MÍDIAS DIGITAIS

O importante é que seja uma atividade que seja factível com os recursos de que vocês dispõem na escola. Para
planejar esta atividade podem e devem usar todos os recursos a que têm acesso como:
l usar e adaptar atividades que já tenham experimentado antes e que, com o uso da tecnologia possam ser
melhoradas;
l pedir ajuda a colegas com sugestões de atividades que possam ser úteis a outros grupos;
l pesquisar, no Portal do Professor e no Porta Curtas, atividades já desenvolvidas e experimentadas por
outros;
pesquisar na Internet e procurar atividades desenvolvidas em outras escolas.

Lembrete
O que buscamos aqui não é que vocês sejam capazes de desenvolver tudo, sozinhos, desde o zero, mas
que sejam capazes de planejar uma atividade, criticá-la com ajuda de colegas para aperfeiçoá-la, em
seguida, experimentá-la com seus alunos, avaliar o seu desenvolvimento para aprimorá-la e, por fim,
publicar a experiência para que outros possam lançar mão da criação de vocês.

4. Descrevam a atividade com tanto detalhe quanto possível. Coloquem essa descrição em um texto no
BrOffice.org Writer, salvem em suas pastas e, depois, publiquem na área de compartilhamento de produções
para que seja acessível a seus colegas. Preparem, a partir dele, uma apresentação no Impress para ser utilizada
como suporte à apresentação de vocês no encontro presencial.

Se estiver fazendo o curso com acesso à Internet e usando o e-Proinfo, será na Biblioteca. Se estiver
trabalhando em rede local na sua escola, será na pasta que o formador definir com os cursistas.

Dica para os cursistas:


Pontos a observar ao planejar a atividade e que devem constar do planejamento:

Objetivos
l de aprendizagem (ao completar a atividade o aluno de ser capaz de...), isto é, listar o que
pretende desenvolver com os alunos, o que pretende que os alunos venham a ser capazes de fazer após a
atividade ou venham a saber após a atividade.
l As etapas das atividades devem ser claramente definidas.
l Definir e listar os recursos necessários. Eles estão disponíveis para serem usados?
l Quais os pré-requisitos em termos de competências e conhecimentos dos alunos?
Formas de avaliação: como verificarão se a atividade atingiu seu objetivo?

5. Em seguida, os grupos vão analisar o trabalho de uma outra dupla. Esta troca deve ser útil para:

fazer sugestões que possam melhorar ou ampliar a atividade planejada;


l
ter mais elementos e idéias para, possivelmente, ampliar a sua.
l
Vocês podem e devem conversar sobre as atividades, mas não deixem de fazer comentários por escrito
no que forem analisar. Contribuições por escrito ajudam a quem vai aperfeiçoar seu trabalho por, pelo
menos, dois motivos:
1 - comentários orais podem ser esquecidos; e
2 – quando escrevemos somos mais objetivos deixando, em geral, menos margens à dúvidas do tipo
“não era isso que eu queria dizer”.

Lembrete -
Neste momento, é importante pensar em uma estratégia para que todos os grupos tenham seus
trabalhos analisados por outra dupla. Uma sugestão pode ser, quando houver mais de duas duplas, que
façam uma troca circular: o grupo A analisa o trabalho do grupo B, este analisa o trabalho do grupo C e
assim por diante até o último, que analisará o trabalho do grupo A. Assim, todos terão planejado uma atividade
e analisado uma outra.
PRÁTICA PEDAGÓGICAS E MÍDIAS DIGITAIS

6. De posse dos comentários dos colegas, os grupos devem dar uma forma final ao que planejaram.

7. Este trabalho será levado para o encontro presencial para ser discutido por todos, ser aperfeiçoado em
coletivo e, finalmente, ser experimentado concretamente com seus alunos na semana seguinte. O grupo deve,
portanto, publicar o trabalho na área de compartilhamento de produções: se fazem o curso usando a plataforma
e-Proinfo, no ambiente de troca; se fazem o curso sem acesso à Internet, no ambiente de troca definido pelo
professor-formador no início do curso.

Se estiver fazendo o curso com acesso à Internet e usando o e-Proinfo, será na Biblioteca. Se estiver
trabalhando em rede local na sua escola, será na pasta que o formador definir com os cursistas.

O “ambiente de compartilhamento de produções definido pelo formador” foi descrito na unidade 2: é


uma pasta ou diretório criado no servidor local da escola à qual todos os alunos tenham acesso de
leitura e de escrita.

Para o Guia do Formador:

Essa orientação deve constar do manual do professor cursista para ser feito antes do início do curso. É
lá que todos colocarão seus textos, no primeiro encontro presencial, que serão lidos e comentados
pelos colegas.

Para o Guia do Formador


Peça aos cursistas que coloquem o texto disponível para leitura na área de compartilhamento do
produções até 24 horas antes do encontro presencial para que você possa lê-los antes do encontro.

8. Não se esqueça de incluir na sua página inicial do portfólio (criado na unidade 2) uma referência a este
planejamento e um link para ele. Lembre-se, cada coisa nova que produzir deverá ter referência no portfólio. É
a partir dele que o formador poderá acompanhar seu trabalho e fazer suas avaliações para poder auxiliá-lo em
sua caminhada.
PRÁTICA PEDAGÓGICAS E MÍDIAS DIGITAIS

Momento: Segundo encontro presencial (4 h)


Temas: Avaliação do que foi produzido ao longo das duas semanas.
Solução de dúvidas sobre como baixar coisas da Internet, inserir imagens, vídeos e sons no
Impress.

O foco central deste encontro será a análise coletiva das atividades produzidas ao longo das
semanas anteriores. Algum tempo deve ser dedicado perante as dificuldades que tenham
enfrentado com o uso do computador e do material. Deve-se dedicar, também, algum tempo à
discussão do texto eleito como leitura obrigatória (entrevista com Lucas Ciavatta).

Para o Guia do Formador


Não fizemos sugestão de texto para leitura obrigatória nesta segunda semana porque avaliamos
que o cursista fará muitas leituras picadas nos sites nas sugestões de uso dos produtos digitais, em
particular no Portal do Professor e no Porta Curtas. Ainda assim, se o formador avaliar que cabe e conhece
um bom texto de apoio, pode e deve sugeri-lo. Isso dependerá um pouco do ritmo e das possibilidades do
grupo de cursistas.
Já o texto apresentado ao final da primeira semana deve ser retomado rapidamente neste encontro.
Pode-se aproveitar a discussão em torno do texto para ressaltar que o que estamos procurando com este curso é
exatamente prevenir o perigo que a autora Graziella Giusti Pachane aponta: um processo de formação da
escola (que inclui o conjunto de docentes, os recursos técnicos e de conhecimento, os alunos, a comunidade...)
para que ela crie as formas e processos que farão da tecnologia parte do trabalho que ali se realiza e não apenas
um dourado a mais na embalagem.
Para esta discussão, a proposta é retomar o tom da pergunta feita na unidade anterior sobre textos:
Que impressões o texto causou a cada um? O que ficou “impresso” em você? O que ficou marcado em
l
cada um a partir da leitura?
A leitura
l do texto trouxe alguma inquietação ou sugestão quanto às formas de planejar e organizar
atividades escolares?
Lembre-se de orientar a discussão sempre no sentido de que os educadores e educadoras presentes sejam
estimulados a apresentar e desenvolver idéias próprias em diálogo com o que foi lido, muito mais do que repetir
as idéias dos autores. Uma sugestão pode ser pedir a cada um que selecione dois trechos do texto lido em que
identifique uma relação direta com seu trabalho e que aponte para possíveis mudanças. Podem então debater
sobre que mudanças seriam essas e que implicações trazem para o dia a dia escolar.
PRÁTICA PEDAGÓGICAS E MÍDIAS DIGITAIS

Cronograma proposto para o encontro presencial


Primeiro momento. Boas vindas
Para o Guia do Formador
(20 min)

Proponha uma atividade integradora sobre o tema da unidade. Pode ser escolher um vídeo curto de que
goste e que seja leve, bonito, engraçado ou de alguma forma instigante. Aqui vai a sugestão de alguns
deles do Youtube:

Novo sistema operacional


http://www.youtube.com/watch?v=1Eh-D6OzPXY

Mulheres nas artes plásticas


http://www.youtube.com/watch?v=nUDIoN-_Hxs

A máquina somos nós/A máquina usando a nós


http://www.youtube.com/watch?v=6gmP4nk0EOE

Depoimento curto de Paulo Freire


http://www.youtube.com/watch?v=iNrtbicBMVk

Segundo momento. Dúvidas e dificuldades enfrentadas.

Para o Guia do Formador


(30 min)
Provoque os cursistas para que mostrem se sabem com baixar materiais da Internet, como incorporar
imagens, vídeos e outros objetos digitais a uma apresentação e se conseguem encontrar os arquivos
como esses produtos que estão no Linux Educacional. Ajude-os a ter segurança ao manusear essas coisas.
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Terceiro momento: análise das atividades propostas

Apresentação das atividades para o grupo como um todo. Discussão em grupo sobre cada uma delas.

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(2,5 horas) (cerca de 1h e 40 min , 10 min para cada dupla)

Destine a cada grupo cerca de cinco minutos para que apresentem sua atividade e outros 5 minutos para
que sejam comentados pelos colegas e por você. Como montaram apresentações com o Impress, devem utilizá-
las agora para apresentar o projeto aos colegas de turma.
Este é o momento para apresentar sugestões, acréscimos, lembrar os riscos que possam vislumbrar e os
cuidados que devem tomar.
Lembre-se, este não é um momento de avaliar o que foi feito. Veja a discussão a esse respeito na unidade
2.
Pontos a observar:
O planejamento
l tem um foco, tem um objetivo de aprendizagem claro? O que pretende desenvolver
com os alunos? O que pretende que os alunos venham a ser capazes de fazer após a atividade ou venham
a saber após a atividade?
As etapas das atividades estão claramente definidas?
l

Os recursos necessários estão bem definidos?


l Estão disponíveis para serem usados?
Há pré-requisitos
l em termos de competências e conhecimentos dos alunos para que participem das
atividades? Os alunos têm as competências necessárias para participar das atividades da forma prevista
e no tempo previsto?
Como vão avaliar a atividade? Como saberão se ela foi um sucesso ou não?

Reformulação dos planejamentos à luz das análises e sugestões dos colegas. Deve ser feito no editor de textos,
modificando os documentos que hajam produzido na semana anterior.

Para o Guia do Formador


Na hora que restará desta etapa, os grupos devem voltar aos computadores e reformular seus
planejamentos à luz das sugestões e comentários surgidos. Isso deve ser feito no encontro presencial
para que:
registrem
l e incorporem as modificações sugeridas enquanto estão frescas na memória e neste
momento que estão reunidos;
voltem para a escola com um planejamento pronto para ser experimentado tão logo seja possível;
l

possam voltar a conversar informalmente com colegas de curso na medida em que forem fazendo as
l
modificações; e
para que possam revelar a você as dificuldades que têm ao reformular o planejamento no editor de
apresentações ou editor de textos e demais recursos computacionais.
PRÁTICA PEDAGÓGICAS E MÍDIAS DIGITAIS

Como antes, devem sair do encontro com a turma, a data e o horário em que vão experimentar esta atividade já
definidos. Lembrem-se: marquem para o mais breve possível, para que tenham tempo de avaliá-la e colocar os
resultados e sua avaliação nos portfólios de vocês, na área de compartilhamento de produções, para ser
consultada e comentada pelos colegas.
Com qual turma vão realizar a atividade? Os dois (ou três) professores do grupo podem estar presentes neste
dia e horário? Isso é muito importante porque, desta forma, poderão ter um ambiente em que, enquanto um se
ocupa de conduzir e orientar a atividade, o outro pode observar e registrar como é a participação dos alunos.

Para o Guia do Formador


Professor, na medida do possível tente garantir que façam a experiência ainda no começo da primeira
semana para que tenham tempo de avaliá-la, trocar impressões com outra dupla da mesma escola e
registrar como se deu o desenvolvimento da atividade no portfólios ainda em tempo de ser lido pelos
colegas antes do próximo encontro presencial.

Quarto momento: apresentação, pelo formador, dos temas que vão trabalhar e explorar na semana
seguinte.

Para o Guia do Formador


Apresentar o recurso de transição de slides no Impress e mostrar que, com tempo de zero segundos
consegue-se produzir uma animação. Mostrar o “duplicar slide” que simplifica sobremaneira a
criação de apresentações, muito útil ao fazer animação.
Apresentar os recursos de animação personalizada (para animar a entrada de textos e outros objetos).
Mostrar que o recurso de hiperlink é idêntico ao do Writer e que podem fazer link de um ponto do slide para
outro slide qualquer que tenham criado.

Encerramento do encontro presencial (15 min)

Avaliação do encontro.

Para o Guia do Formador


Peça a todos que digam rapidamente o que levam de novidades deste encontro e no que gostariam de
ter auxílio para fazer o que viram aqui. Tente organizar o grupo de forma a que os que conseguem
caminhar sozinhos, experimentar e descobrir como funcionam os ambientes possam ajudar os que
apresentam maior dificuldade.
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Momento: Trabalho na escola e em casa. Semana 3


Temas: Autoria de objetos hipermídia.
Execução e análise da atividade planejada.
Nesta semana vocês vão (você e seu companheiro ou companheira de dupla) experimentar a atividade
planejada com alunos, vão avaliar a atividade e deverão registrar isso em seus portfólios.
Lembramos, então, que devem destinar menos tempo às novidades da tecnologia e mais a pensar como ela
pode fazer parte de sua prática profissional.
Para que data marcaram a experiência com a atividade?
Vamos começar por sugerir algumas estratégias para a execução da atividade de forma a que possam tirar
bastante proveito dela (desta como de outra qualquer), fazendo um registro de como é o seu desenvolvimento
em sala.

Atividade 3.5: Execução da atividade planejada


Professor, essas orientações são idênticas às que estão na unidade 2. Estão repetidas aqui para
reforçar a idéia e para simplificar a leitura e o desenvolvimento e acompanhamento da atividade.

Esta é uma atividade para os alunos mas é também uma atividade para estudo por vocês, professores.
Portanto, é importante acompanhá-la de forma cuidadosa para que possam todos aprender com ela tudo o que
ela tem para ensinar, tanto a professores como a alunos.

Nesse sentido, nossa sugestão é que ela seja realizada com todo o grupo de professores que a planejou em sala
de aula. Se quiserem e puderem ter ainda outros colegas em sala acompanhando para contribuir com suas
observações, melhor ainda.

O professor da turma conduz a atividade enquanto o outro professor da dupla ou os outros professores
do trio devem estar em sala como observadores, anotando como a atividade se desenvolve, como é
recebida pelos alunos, como é conduzida pelo colega, como os equipamentos e programas se
comportam, etc

Reflexão:
Equipamentos mal comportados são um problema, porque em vez de ficarem eles de castigo, deixam a
nós de castigo. Por vezes, eles funcionam mal mesmo, outras, o mal comportamento deles é só uma
questão de comunicação, de sabermos dar as ordens corretas, apertar os botões necessários e na ordem
em que eles entendem.
Como é com os alunos? Você os põe de castigo quando não fazem o que você deseja? Quando será que é
possível entender “alunos que não funcionam como previsto” como um problema de comunicação? Só para
pensar um pouco.

Cuidados do professor observador: ele é um observador ativo, que precisa ver e compreender tanto
quanto possível o que ocorre com toda a turma e com cada aluno. Espera-se portanto, que caminhe
pela sala para observar de perto como participa da atividade cada grupo de alunos, que dificuldades
apresentam, que descobertas fazem etc. Eu prefiro fazer isso com uma prancheta na mão e andando
pela sala. Cada um de vocês vai encontrar a forma que parece mais adequada para si.

Para nota de borda de página.


Se quiser saber um pouco sobre como a teoria de pesquisa trata isso, procure na Internet os temas
“Pesquisa participativa” e “pesquisação”. Em poucas palavras (e, por isso mesmo, para lá de
impreciso) poderíamos dizer que são duas modalidades de pesquisa em que o pesquisador tem participação
ativa no campo de pesquisa e interage com o ente que é objeto da pesquisa.
PRÁTICA PEDAGÓGICAS E MÍDIAS DIGITAIS

Outra sugestão que pode ajudar é ter na mão uma folha de papel com os nomes dos alunos
(organizados em suas duplas ou trios) com espaço ao lado para poder anotar com agilidade algum
processo ou intervenção dignos de nota de uma dupla ou de um aluno. Tenha também algumas folhas
em branco. Eu, quando faço isso, costumo precisar de muito papel, são muitas coisas acontecendo ao
mesmo tempo em sala.

Se puderem tirar fotos para registrar com imagens, elas podem ser muito úteis depois para ajudar a
analisar o que aconteceu.

Pontos que podem ser observados e anotados.


l Como os alunos se envolvem?
l Os alunos conseguiram compreender o foco e a proposta da atividade? A forma de apresentá-la foi clara
para este grupo de alunos?
l O que conseguem fazer e perceber?
l Quais as dúvidas e dificuldades mais recorrentes?
l Que coisas chegaram a descobrir e a fazer que não estavam previstas?
l De que forma se relacionam as duplas internamente? Mais disputam o uso do computador ou mais
colaboram para o andamento do trabalho?
l As duplas colaboram umas com as outras? De que forma? Ensinam, tiram dúvidas ou perguntam umas
às outras?
l Em quais duplas de alunos os objetivos planejados foram atingidos? Em quais não foram? Qual a
proporção?
l Que aprendizagens não previstas ocorreram com muitos alunos?
l Que aprendizagens, descobertas ou criações especialmente interessantes e não previstas ocorreram
com algum ou alguns poucos alunos?
l Como foi a condução da atividade pelo professor? Foi muito diretiva ou permitiu que a condução e o
ritmo da ação fossem dados pelos alunos?
l Os equipamentos funcionaram a contento?
l Os programas funcionaram a contento?
Depois de encerrada a atividade, os professores da dupla devem reunir-se em algum momento para
analisar o que foi anotado, avaliar os ganhos que resultaram para a turma como um todo e para cada aluno em
particular. Quanto mais cedo isso ocorrer, mais vivos estarão na memória os fatos ocorridos. Alguns pontos
que podem ser analisados e avaliados além dos que foram anotados em sala.
· A turma como um todo, recebeu bem a proposta da atividade?
· A proposta envolveu e animou os alunos? Todos ou só alguns? Ou a nenhum?
· O que envolveu os alunos foi a atividade em si ou o uso do laboratório de informática foi mais
importante neste quesito?
· Há alguma outra organização do grupo que possa fazer o trabalho acontecer de forma mais adequada do
que a forma que ocorreu?
· Há alguma preparação do grupo de alunos que possa contribuir para o trabalho acontecer de forma mais
adequada e interessante?
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·Vocês ficaram satisfeitos com a atividade?


·Que coisas puderam perceber quanto à forma de aprender de seus alunos?
·Esta atividade pode ser adaptada para outros contextos, para outras séries ou outras disciplinas? De
que forma?
·Pode envolver mais de uma disciplina? A atividade seria mais interessante se envolvesse professores de
outras disciplinas?
·O desenvolvimento da atividade e a forma como aconteceu com seus alunos, sugere algum
desdobramento, alguma outra ação que decorra dela e possa ampliar seus ganhos?
·A partir do que foi anotado em sala, seria possível criar uma ficha de acompanhamento da atividade que
possa ser preenchida pelos alunos ainda durante a atividade e que reflita o seu processo ao longo dela?
Objetivos muito claros para cada tópico que esperam que os alunos abordem pode ajudar nisso. Na
medida em que eles fazem o registro do que aprendem e dos objetivos que atingem, tomam consciência
de seu processo de aprendizagem e podem ser mais senhores de seu caminhar.

Depois de feito o registro da atividade ele deve ser salvo na área de cada um dos professores e na área
de compartilhamento de produções para que outros professores do curso e da escola tenham acesso a
ele.

Se estiver fazendo o curso com acesso à Internet e usando o e-Proinfo, será na Biblioteca. Se estiver
trabalhando em rede local na sua escola, será na pasta que o formador definir com os cursistas.

Em seguida, se vocês têm acesso à Internet, e avaliam que a atividade está pronta para ser compartilhada com
muitos, este registro deve ser colocado no Portal do Professor.

Para que a descrição da atividade criada por vocês seja encontrada por quem possa ter interesse por ela, é
importante que ela esteja classificada e suas possibilidades de uso bem descritas. Anote junto a ela as seguintes
características:

·Qual ou quais são os objetivos de aprendizagem?


·Em que séries pode ser realizada?
·Qual o conteúdo de que trata?
·É adequada para alguma ou algumas disciplinas em particular? Quais?
·Quais recursos necessita (podem ser, por exemplo, computadores, internet, programas de computador,
câmera fotográfica, ambiente de edição cooperativa, correio eletrônico...)
·Que competências, saberes e capacidades precisam ter o professor? E os alunos?

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