Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Em, -J1-1dJ b L
,
·,·· •.. c,(~
o Tribunal Pleno
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
i
II ~-~
/
I"" -. <,
ttlO;;X-llU7(U1i .,
nato Sérgio S'antiago 1Jjelo
Relator
A mencionada decisão teve como base a mácula concernente à carência de publicação dos
Relatórios de Gestão Fiscal - RGFs respeitantes aos dois semestres do período sub studio,
haja vista a ausência, até então, de qualquer documento que pudesse comprovar a
divulgação/publicação daqueles instrumentos.
Não resignada, a Sra. Maria Aparecida Figueirôa Pinto interpôs, em 27 de maio de 2008,
recurso de revisão. A referida peça processual está encartada às fls. 04/11, onde a
interessada alegou, em síntese, que as comprovações das publicações dos RGFs não foram
fornecidas antes por precariedade daqueles que se encarregaram de realizar a defesa inicial.
Assim, apresenta certidão do então Secretário de Administração do Município de Barra de
São Miguel/PB, Sr. Valdecy das Neves Diniz, fi. 11, atestando que os relatórios foram
devidamente publicados no Diário Oficial da Urbe e também foram afixados em quadros de
avisos da Prefeitura, da Câmara de Vereadores, da Escola Municipal João Pinto da Silva e do
Posto de Saúde da Comuna.
É o relatório.
Complementar Estadual n.O 18, de 13 de julho de 1993 (Lei Orqãnlca :XCE/PB), se"
TRIBUNALDE CONTASDO ESTADO
meio pelo qual o responsável, seus sucessores, ou o Ministério Público junto ao Tribunal,
dentro do prazo de 05 (cinco) anos, interpõe pedido, a fim de obter a correção de todo e
qualquer erro ou engano apurado. Não tem efeito suspensivo e sua natureza jurídica é
meramente rescisória.
Quanto ao aspecto material, em que pese o entendimento dos analistas deste Pretório de
Contas, fls. 43/44, verifica-se que a certidão trazida aos autos, fI. 11, supre a falta
inicialmente apontada respeitante à ausência de publicação/divulgação dos Relatórios de
Gestão Fiscal - RGFs do Legislativo Mirim de Barra de São Miguel/PB em 2005. Logo,
comungando com o posicionamento do Ministério Público Especial, fI. 46, o documento
apresentado nesta oportunidade pode ser aceito no sentido de afastar a irregularidade,
porquanto noticia que os relatórios, além de publicados em jornal oficial da Urbe, foram
divulgados em quadros de avisos da Prefeitura e da Câmara Municipais, além de outras
localidades.
Sendo assim, uma vez eliminada a mácula que ensejou a decisão contida no ACÓRDÃO
APL - TC - 654/07 pela irregularidade das contas da ex-Chefe do Poder Legislativo da
Comuna, relativas ao exercício financeiro de 2005, tem-se que toda documentação
necessáriaao exame das contas fora apresentada e comprovou a legalidade, a legitimidade
e a economicidade dos atos praticados pela administradora dos recursos, Sra. Maria
Aparecida Figuerôa Pinto, merecendo, por conseguinte, o seu julgamento regular,
ex vi do disposto no art. 16, inciso I, da Lei Orgânica do TCE/PB(Lei Complementar Estadual
n. o 18/93), in verbis;
Todavia, cumpre ressaltar que, caso surjam novos fatos ou provas que interfiram, de modo
significativo, nas conclusões alcançadas, esta decisão poderá ser alterada, conforme
determina a parte final do parágrafo único do art. 126, do Regimento Interno do Tribunal de
Contas do Estado da Paraíba- RITCE/PB.
TRIBUNALDECONTASDO ESTADO