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O deus cuja no existncia demonstrada (sem perturbar-nos em absoluto) por Hitchens o que, pelo contrrio, pareceu to frequentemente demonstrvel (de Santo Anselmo a Descartes) aos filsofos. Se esse deus existisse, adeus, liberdade, estamos de acordo. Mas justamente o "deus dos filsofos" que Pascal j considerava pouco crvel. As Igrejas, e em primeiro lugar a Igreja catlica, pensaram que deveriam pregar o deus de Jesus Cristo como se esse deus fosse "demonstrvel"; e cometeram esse erro por puros motivos de poder o Deus que a razo "demonstra" parece portador de uma autoridade mais absoluta e universal (pensemos em como a Igreja insiste no fato de que, "por natureza", o casamento "naturalmente" heterossexual indissolvel, e assim pode proibir o divrcio tambm aos no crentes. E assim sucessivamente). O deus em que os crentes continuam acreditando no tem nada a ver com o deus, inexistente, de Hitchens. Seu livro pode, em troca, ajudar a todos a liquidar a sempre ressurgente tentao de identificar a palavra divina com alguma autoridade desptica, chame-se ela Igreja ou "cincia". Para ler mais: