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BANCOOP SEPULTA O COOPERATIVISMO HABITACIONAL

No passado você investiu na cooperativa dos bancários, após


promessas

Contratuais, veja abaixo algumas propagandas.


a) "Como nosso objetivo não é o lucro, os preços dos imóveis que
construímos às vezes são
50% menores que o das construtoras comercias"...(orgulha-se Ricardo
Berzoini 1999)

b) A expectativa é de entregar nos próximos cinco anos mais sete mil


unidades a um custo que chega na metade do preço de mercado.
Segundo a cooperativa, os seus custos finais com os
empreendimentos chegam até 40% abaixo do mercado.
(explica Tomas Edson Botelho Fraga, diretor técnico e gerente da
cooperativa em 2002)

Após o início de algumas obras ocorreu a paralisação


frustrando muita gente que não tinha imóvel, ou que não
tinha seu condomínio completo.
Isso se deu com a morte de 3 diretores no fim de 2004, ate
lá as obras iam de vento em popa, as pessoas que hoje
possuem unidades receberam antes desta data e algumas
unidades estavam em fase final de construção em 2004, com
sua entrega em 2005.Após a nova diretoria assumir e dizer
sanear as contas apareceu a todos uma cobrança, um
reforço de caixa e para outros um aporte final, este aporte
se deu ate mesmo para aqueles poucos que possuíam
escritura, isso chamou atenção para uma cobrança injusta
por parte da NOVA direção da Bancoop.

Cobraram em 2006 que estava morando e com escritura?


Isso mesmo, segue uma das decisões recentes de uma Juíza.

Processo nº: 583.00.2007.121337-2

Aliás, constou, expressamente, do referido documento, que “a


Cooperativa se declara plenamente satisfeita em seu crédito, e por isso
autoriza o Tabelião a lavrar a escritura definitiva da unidade acima e das
respectivas frações ideais no terreno e das partes de uso comum para o
associado acima...”.
JULGO PROCEDENTE o pedido para declarar a inexistência da dívida
apontada pela ré, em nome dos autores; e, em conseqüência, a nulidade
da cobrança do valor mencionado na inicial, dos autores, em relação aos
quais deve prevalecer o Termo de Quitação e a escritura definitiva de
compra e venda do imóvel que lhes foram outorgados. GLAUCIA LACERDA
MANSUTTI JUÍZA DE DIREITO
Após 2006 as vitimas da bancoop, que moravam e que não
moravam passaram a entrar
na justiça para ver seus direitos garantidos diante este caos
administrativo agravado em 2004 com a morte dos dirigentes,
restava então saber se as cobranças eram legitimas e se tinham
respaldo contratual, já que o termo de adesão citava um possível
resíduo no final da obra.

Hoje está claro o que aconteceu em 2006, alem da clausula


contratual que deixa a critério único e exclusivo da Bancoop
sugerir cobranças extras ser nula, segundo o parecer de juízes, o
aporte final também não tem respaldo já que não foi feito após
aprovação assemblear, foi elaborado um, rateio GERAL, uma
cobrança extra (em 2006) a critério único da NOVA direção da
Bancoop, sendo portanto impróprio e judicialmente INEXIGIVEL.

Veja o que um juiz fala sobre isso. (Processo nº:


583.00.2008.231895-3)

Não é crível que possam a ré (bancoop) pura e simplesmente


afirmar a existência de vultoso resíduo e sem prestarem contas à
assembléia geral levarem a efeito rateio e cobrança dos cooperados,
que num tal contexto tanto poderiam estar sendo instados a pagar
R$ 1.000,00, R$ 10.000,00, R$ 100.000,00 ou R$ 1.000.000,00....

Tanto as pessoas que já moram ou que ainda não sua residência,


devem apenas lutar judicialmente para que isso fique claro e que
dirigentes sejam responsabilizados pela má gestão, alias este foi o
parecer do promotor João L. Guimarães ao juiz da 37 vara sob
pedido de reforma na sentença de uma das 13 ações cíveis
publicas contra a Bancoop.

promotor do MPSP (consumidor)pediu ...

a) desconsideração da personalidade jurídica ART 28 do CDC


b) dirigentes do Bancoop condenados a indenizar os danos ART 95 do CDC

c) aplicação do CDC
d) retardo em entregar chaves gerou prejuízos e inadimplemento da
Bancoop
e) responsabilidade civil dos dirigentes

f) desconsideração da personalidade jurídica (esvaziando patrimônio


empresarial)
cita ARt 50, desvio de finalidade.

g) descontrole na gestão dos empreendimentos(muitas ações


coletivas e centenas de individuais caos administrativo,atrasos longos,
reparação aos danos causados aos consumidores)

h) se a natureza da operação causa danos, mesmo sem culpa deve o


autor ser responsabilizado.

i) pede a reforma da sentença para apreciação de pedido condenatório.

Hoje o bom trabalho dos advogados contratados pelas vitimas trouxe a


clareza e a verdade sobre o cooperativismo da Bancoop.

Veja uma decisão e parecer comum nos processos

Processo nº: 583.00.2007.222378-2

A adesão dos autores à cooperativa nada mais caracterizou do que um


disfarce de contrato de compromisso de venda e compra da casa própria.

Os réus não queriam participar de cooperativa nenhuma, mas sim adquirir


a casa própria. Pagaram as prestações, mas vendo que a obra não era
entregue, pediram a rescisão do compromisso” .

Dos termos do contrato conclui-se que o associado adere à associação


apenas para o efeito de conseguir a aquisição de casa própria e dela se
desliga e se desvincula uma vez consumada a construção.

O negócio jurídico mais se aproxima da promessa de compra e venda.


Assim sendo, de rigor a aplicação das regras do Código de Defesa do
Consumidor. E a cláusula que estabelece a apuração a final, constitui
verdadeira condição potestativa e desequilibra o contrato. Tal cláusula é
nula, nos termos do artigo 51, IV, X e seu parágrafo 1º, II e III, do Código
de Defesa do Consumidor por estabelecer obrigação considerada abusiva,
colocando o consumidor em desvantagem exagerada, além de ser
incompatível com a boa-fé e a eqüidade ante a indireta variação do preço
de maneira unilateral pelo fornecedor, restringindo, portanto, direito
fundamental inerente à natureza do contrato, de tal modo a ameaçar o
equilíbrio contratual, mostrando-se excessivamente onerosa para o
consumidor, considerando-se a natureza e conteúdo do contrato, o
interesse das partes e outras circunstâncias peculiares ao caso.

A confusa cláusula que prevê a apuração final autoriza a ré a cobrar dos


adquirentes dos imóveis um valor não elencado nas cláusulas 4ª e 5ª do
contrato que fixam o chamado preço estimado do bem. A parcela relativa
a apuração final não é previamente conhecida pelos adquirentes; somente
é revelada pela própria ré (bancoop) com base no custo específico da
obra.

Não há critério pré-estabelecido ou previsão de fiscalização ou


acompanhamento por parte dos adquirentes. Note-se que a variação dos
custos da obra já é observada mediante o reajuste do saldo do preço e das
prestações pelo índice CUB/SINDUSCON (cláusula 5ª).

A situação é de verdadeira fixação do preço por arbítrio exclusivo da


ré(bancoop), o que
é vedado pelo Código Civil, em seu artigo 489.

Nessa linha, tendo os adquirentes efetuado o pagamento do preço


segundo as regras das cláusulas 4ª e 5ª, de rigor que recebam as
escrituras definitivas do imóvel, sem mais delongas, eis que a ré não pode
deixar de se submeter às regras das da Lei 4.591/64 e da Lei dos Registros
Públicos pois o negócio jurídico entabulado entre as partes configura
verdadeiro compromisso de compra e venda de imóvel a prazo, não
havendo que se falar em regime jurídico de cooperativa.

A ré (Bancoop) encontra-se inadimplente quanto à entrega do bem


prometido a venda.

...o dispositivo legal estabelece que o incorporador responderá civilmente,


devendo indenizar os adquirentes dos prejuízos que a estes advierem do
fato de não se concluir a edificação ou de se retardar injustificadamente a
conclusão das obras.

Declaro a nulidade da cláusula 16 do contrato denominado termo de


adesão que prevê
a apuração final, bem como declaro a inexistência de qualquer débito
entre as partes.
Determino à ré (Bancoop) que entregue o termo de quitação e a
respectiva escritura do imóvel no prazo de 60 dias contados do trânsito
em julgado desta sentença, sob pena de multa diária de R$5.000,00.

Condeno a ré a promover os registros imobiliários inerentes à


incorporação da construção, bem como a adotar todas as providências que
trata a Lei 4.591/64 e a Lei de Registros Públicos, necessárias a garantir
aos autores a outorga de escrituração em definitivo do imóvel
transacionado.

Em razão da sucumbência, a ré arcará com custas, despesas processuais e


honorários advocatícios que fixo em 15% sobre o valor atribuído à causa,
devidamente atualizado desde a data da propositura da demanda. P.R.I.C.
São Paulo, 08 de julho de 2.009. MÁRCIA CARDOSO Juíza de Direito

Portanto, as vitimas da Bancoop estão respaldadas juridicamente,


tiveram seus recursos usados indevidamente e agora tem que
lutar para que os prejuízos sejam cobertos
Cumpriram sua parte no contrato e a NOVA direção da Bancoop na
fez sua parte, não construiu e apenas faz rateio injustificado,
sendo, portanto INEXIGIVEL.

Veja o parecer de um juiz....

Processo nº: 583.00.2007.144181-4

A ação é procedente, estando fartamente documentada e alicerçada na


culpa da requerida, a qual não apenas deixou de fazer o empreendimento,
mas de forma inadmissível, fez migrar os recursos indevidamente,
frontalmente à legislação e à seu próprio estatuto.
Alem do que devera em breve ter que explicar os empréstimos milionários
que fez durante campanhas políticas em nome dos cooperados, sob
clausula de SIGILO.
No caso concreto, a Bancoop passou por cima de regras
elementares do sistema cooperativo, não informou com
transparência os cooperados e deixou de lado o interesse coletivo,
incrédula ainda a sua proposta de querer desapossar o mutuário do valor
e não devolver o numerário, o mínimo que se esperaria dentro dos
princípios da ética e da honestidade. Essencialmente a proposta de adesão
de número 2902 foi objeto de regular formalização no mês de setembro de
2004, quase completados três anos, sem que a cooperativa
providenciasse explicação plausível ou, no mínimo, a respeito da
destinação do recurso, segundo escrito particular de 01 de setembro de
2004. o mínimo decente a ser feito é realizar assembléia, devolver o
numerário ou promover opção ao cooperado, enfim, a péssima
administração chega às raias do descalabro e revela o descaso em
relação à destinação do numerário dos cooperados. Juiz Carlos Henrique
Abrão.

Isto posto, JULGO PROCEDENTE A AÇÃO

O promotor criminal Jose Carlos Blat resumiu a Bancoop e sua


direção.

Bancoop é cooperativa de fachada, diz promotor (09 de setembro de 2007)


A cooperativa Bancoop, do Sindicato dos Bancários de São Paulo, foi classificada pelo promotor
José Carlos Blat como fachada de uma grande empreiteira. Segundo o responsável pelo inquérito
criminal que investiga suspeitas de lavagem de dinheiro e desvio de recursos, a Bancoop "se utiliza
do status de cooperativa para conseguir isenção fiscal, mas pratica preços de mercado, visa o lucro e
comete várias irregularidades".

Não existe mais duvida agora e após estes pareceres ESPECIALIZADOS


as vitimas tem que exigir que seus direitos sejam preservados, as
cobrança Bancoop já foram analisadas pelos juízes FICANDO claro hoje
que os débitos imputados aos cooperados são impróprios e ferem os
direitos das pessoas (consumidores). Se ferem os direitos NÃO devem ser
pagos dizem os juízes, busque a responsabilização e não tente imputar
as vitimas mais prejuízos, são pessoas que estão respaldadas
juridicamente, busque ressarcir seu prejuízo, acionando os responsáveis
e não as vitimas.

EMPRÉSTIMO SOLIDÁRIO – VERDADEIRO OU FALSO?

Quando ocorreu e quem autorizou? Se você não autorizou recursos de


seu empreendimento para outras construções, então temos um
problema duplo, pessoas investiram numa seccional e dinheiro foi para
outra (emprestado) mas quem emprestou? Se você não emprestou
houve ma gestão financeira, quem se beneficiou do suposto
empréstimo sabia disso? Queria? Autorizou?

Desta maneira está claro a confessada má gestão financeira por parte


da Bancoop, e quem pode confirmar que houve realmente os ditos
empréstimos, se nem em juízo a Bancoop comprova isso?

EMPRESTIMOS DE ENTIDADES EXTERNAS- A QUE CUSTO?

A Bancoop diz que fez empréstimos de entidades externas, em breve os


empréstimos feitos pela direção da Bancoop recheando o caixa com
recursos financeiros com destino incerto para os cooperados, será alvo
de analise do MPSP (criminal) já que a quebra do sigilo da Bancoop foi
feita e esta sob analise, possivelmente venha do MPSP um parecer de
onde foi parar o dinheiro aplicado pelos cooperados e o dinheiro
captado de empréstimos resguardados (misteriosamente) sob clausula
de sigilo .

VENDA DE TERRENOS DA BANCOOP-COM DESTINO DE RECURSOS


(entradas) DESCONHECIDO

A direção da bancoop tem vendido os terrenos das seccionais que não


foram pra frente

o destino destes valores será alvo de analise do MPSP,obviamente


seguindo a regra da direção

daBancoop os recursos adquiridos não tem seu destino explicado,


comprovando que cooperados não são sócios da Bancoop como
erroneamente tentam afirmar.

DINHEIRO JÁ FOI CAPTADO

Existe caso que a direção da Bancoop já captou dinheiro suficiente para


construção completa do empreendimento (cronograma físico financeiro
aponta isso), mas ela não concluiu e agora esta se livrando das vitimas
e ainda cobrando taxa de desligamento transferindo a construção para
empresas comerciais que passam a encarar cooperado como cliente e
cobrar preço de mercado, sepultando o dito cooperativismo da Bancoop,
isso onera as vitimas que podem mover ações de indenização e danos
morais, já que tinham um contrato e que esta sendo desobedecido.

Ou pode um grupo de pessoas alterar o seu contrato?

NOVOS Prejuízos COM EMPREITEIRAS

As vitimas agora amargam novos prejuízos se submetendo


forcosamente a preços de mercado, em muitas das vezes alem de suas
posses, por força da não construção e conclusão por parte da direção da
Bancoop.

Algumas construtoras estão sendo sugeridas pára concluir a obra, que


era a preço de custo e passa agora a ser a preço de mercado, causando
um desequilíbrio financeiro ao cooperado.
Alguns já pagaram 100 mil, não tem apartamento e estão sendo
forcados a pagaram 70 mil ou mais financiados por instituições
financeiras, justamente o que NÃO queriam quando aderiram a
cooperativa Bancoop, que hoje sabemos NÃO ter atuado como
cooperativa de verdade.

Quanto custa 70 mil financiado, já fez a conta?

Esta em analise ações de indenização e danos morais, para que


cooperados obtenham também por vias judiciais a preservação de seus
direitos como consumidores que são após esta modificação no regime
adotado em contrato.

A falta de unidades é de única e exclusiva responsabilidade da direção


da Bancoop e não de qualquer cooperado que em nada contribuiu para o
caos administrativo, como dizem os juízes existir na Bancoop, a
deficiência na construção e a não conclusão das obras deve-se
exclusivamente a má gestão empresarial, incapaz de gerir recursos e
esforços para conclusão dos empreendimentos.

UMA ANALISE RAPIDA, VOCE JÁ PAGOU MAS PODE QUERER PAGAR


MAIS, MESMO JUIZ

DIZENDO QUE NAO PRECISA. ( Veja 70 mil em 26 anos pra pagar)

PROJECAO PELA CEF – EMPRESTIMO 70 MIL PRA PAGAR A BANCOOP (26


ANOS PRA PAGAR)

No site da CEF você pode fazer projeção. (veja estimativa superficial)

49 PARCELAS DE ......700,00.....fim em 2013


+84 PARCELAS DE ....600,00......fim das 84 em 2020
+84 PARCELAS DE ....500,00......fim das 84 em 2027
+50 PARCELAS DE.....400,00......fim das 50 em 2031
+40 PARCELAS DE.....300,00.....fim das 40 em 2034

Total 300 parcelas com fim em 2034 (Se você tem 50 anos, vai
acabar de pagar com 76 anos)

CPI EM SÃO PAULO- CASO BANCOOP


Está programada e foi solicitada a CPI da Bancoop na ALESP, momento
em que ficará claro junto com novos pareceres do MPSP o destino do
dinheiro aplicado pelos cooperados na Bancoop, elucidando de vez por
todas os reais motivos pelos quais os empreendimentos NÃO foram
concluídos e o reais motivo das NOVAS tentativas de captação por parte
de seus dirigentes, as vitórias nos tribunais devem ser exaltadas,
parabéns a todos que são vitoriosos e lutadores.

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