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Construtores de Templos – parte III | Sedentário & Hiperativo Page 1 of 18

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Construtores de Templos – parte III


08 out 2008 | por Marcelo del Debbio em Teoria da Conspiração às 20:03 • editar

Olá crianças,

Já comentamos sobre o desenvolvimento das correntes filosóficas até o século V pelo ponto de vista dos
Iniciados e adeptos e pelo ponto de vista Católico Apostólico Romano. Para completar o panorama e
permitir que vocês tenham uma boa noção do contexto que mais tarde será necessário para explicar a
Lenda do Rei Arthur e a origem dos Cavaleiros Templários e da Maçonaria, ficou faltando falar
sobre os Construtores dos Templos, os iniciados que trabalhavam com a pedra e a carpintaria, que
estudavam a geometria, matemática, astrologia e as artes reais.

Egito
Pode-se dizer que a história da Maçonaria e da Rosacruz começa com os construtores de Pirâmides.
Claro que quando eu digo “a história da Maçonaria e da Rosacruz” eu quero dizer os conhecimentos e
estudos que foram sendo transmitidos ao longo das eras em uma corrente contínua de pensamento e
egrégora, cujas Escolas de Mistérios transmitiram e aperfeiçoaram ao longo dos tempos.

Começamos nossa história nas Pirâmides. Antes de prosseguir, se


você não leu os textos sobre pirâmides, ainda, leia primeiro AQUI,
AQUI, AQUI e AQUI.
O conhecimento astronômico, astrológico e matemático dos
sacerdotes e construtores de pirâmides permanecia completo dentro
da mesma tradição de faraós e iniciados. Considerados
descendentes dos deuses, ou remanescentes de culturas mais antigas
que foram destruídas pelo dilúvio, os Sacerdotes Iniciados egípcios
coordenaram a construção de cerca de 100 pirâmides ao todo (sem
contar as que foram tragadas pelo deserto, claro), além de mastabas,
palácios e diversos complexos de templos ao longo do rio Nilo.
As proporções perfeitas e o estudo da Câmara dos Reis já foi tratado em colunas mais antigas. Nesta, falarei apenas sobre a Ordem dos
Arquitetos que tratava da construção das pirâmides e outros templos. De todos os construtores de pirâmide, o mais famoso é Imhotep (sim, ele
mesmo, o vilão do filme “A Múmia”). Imhotep foi um misto de arquiteto, médico e mago. Os antigos egípcios deificaram-no, identificando-o a
Esculápio, deus da medicina, sendo sua tumba local de peregrinação religiosa na antigüidade. É o primeiro arquiteto cujo nome é conhecido por
meio de documentos históricos escritos. Viveu no século XXVII a.C., tendo sido vizir ou ministro-chefe de Djoser, o segundo rei da terceira
dinastia egípcia (por volta de 2.650 AC).
O conhecimento da geometria sagrada naquele período era mantido como um segredo guardado (literalmente) a sete chaves. Apenas os
sacerdotes e iniciados de mais alto grau possuíam acesso às técnicas de edificar e aos avançados cálculos matemáticos necessários para que tudo
ocorresse de maneira justa e perfeita no encaixe das peças.
Este conhecimento foi passado para os hebreus (através de Moisés), babilônicos (através dos Magis) e persas (através de Zoroastro); e
posteriormente para os gregos.

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Grécia
Pouca gente sabe, mas existem 16 pirâmides na Grécia. A mais conhecida (ou menos desconhecida) delas é a Pirâmide de Hellinikon, que fica
na Argólia. o Nuclear Dating Laborathory da Universidade de Edinburgo estimou sua construção por volta de 2700-2500AC, construída
aproximadamente no mesmo período das pirâmides mais “novas” do Egito. As pirâmides na Grécia são menores e menos impressionantes,
claro.

Hellinikon eu conheci pessoalmente; ela possui cerca de 10m de base e ergue-se a aproximadamente 4m
de altura, mantendo a mesma proporção da pirâmide de Keops, em escala bem menor. Debaixo dela,
um túnel leva a uma câmara, com dimensões 7,00m x 3,00m x 3,90 (as MESMAS proporções da câmara
dos reis da Pirâmide de Gizé, cuja diagonal interna possui as mesmas proporções do famosíssimo
“triangulo de Pitágoras”). Infelizmente, hoje em dia restaram apenas ruínas pois muitas das pedras foram
retiradas para serem usadas nas construções de vilas próximas.
Nos séculos seguintes, há uma certa transição das estruturas piramidais para os templos mais conhecidos,
sem se perder as principais características de geometria e proporções. Uma das maiores influências foi
notadamente o Templo de Salomão.

Templo de Salomão em suas 3 versões


Existiram três templos de Jerusalém, todos edificados no mesmo local, no Monte Moriá, no setor oriental de Jerusalém, hoje ocupado em grande
parte pela Mesquita de Omar. Segundo a tradição, seria o local onde Abraão foi sacrificar seu filho Isaac, como prova de submissão a Deus.

O Tabernáculo
Era um Templo portátil dos israelitas, construído no deserto para o período de vida nômade, e que ficou em uso até a construção do templo
planejado por David, e edificado por Salomão.
A construção do Tabernáculo aos pés do Monte Sinai ocorreu no ano de 1490 a.C. um ano após Moisés ter recebido os dez mandamentos.
A palavra “tabernáculo”, que é de origem latina, significa propriamente tenda ou barraca. O Tabernáculo deveria ficar armado dentro de uma
área retangular de aproximadamente 25m por 50m, conhecida como pátio do tabernáculo. Na parte Oriental, ficava o povo; no Centro, estava o
altar das oferendas e dos sacrifícios (Êxodo-27); e na parte Ocidental, ficava a tenda do Tabernáculo (Êxodo-26).

O Tabernáculo propriamente dito se dividia em duas salas. A maior, era um retângulo de aproximadamente 5m por 10m (com 5,5m de altura),
ficando ao lado da entrada. A menor, era um quadrado de aproximadamente 5m por 5m. Eram separadas por uma finíssima cortina de linho,
com anjos e querubins bordados em cores. Era chamada Mishkan, isto é, “habitação” em hebreu, e recomendava a ordem de DEUS a Moisés,
“façam um santuário onde EU possa habitar entre eles”, (Êxodo-25).
O recinto maior SANTO ou SANCTUM tinha a mesa para os pães da proposição ou presença de Deus. Ficava ao norte e à direita de quem
estivesse de frente e de costas para a entrada. Pães estes oferecidos a cada sábado a Deus, e que só os sacerdotes podiam comê-los. Eram doze e
de forma achatada, constituíam a proposta que o povo fazia ao Senhor de, em troca da oferta, obter as suas bênçãos. O candelabro de sete braços
ficava ao sul, do lado oposto ao da mesa da proposição, portanto à esquerda de quem entrasse. E o altar do incenso (Êxodo-30), bem ao centro e
próximo do Mishkan.
O recinto menor, SANTO DOS SANTOS ou SANCTA SANCTORUM, era considerado o lugar mais sagrado do mundo. Isso porque era
habitação terrena do próprio DEUS. Nele estava colocada a Arca da Aliança (Êxodo-25:10 / Hebreus-9:4). Somente o sumo sacerdote e apenas
uma vez por ano, no dia da expiação ou humilhação (Hebreus-9:6) – que é 10 de outubro – entrava no SANTO DOS SANTOS a fim de fazer
expiação pelos pecados do povo. Esta forma e disposição foram conservadas no templo de Jerusalém.

Primeiro Templo, ou de Salomão


Quatrocentos e oitenta anos depois que o povo de Israel havia saído do Egito, no quarto ano do reinado de Salomão em Israel; no mês de
fevereiro, Salomão começou a construir o Templo (1Reis 6). No décimo primeiro ano de seu reinado, no mês de agosto, terminou
completamente o Templo, levando, portanto, sete anos para construí-lo. Salomão também construiu o seu palácio e levou treze anos (13) para
terminá-lo. Salomão reinou em Israel por 40 anos, sete anos da cidade de Hebrom e 33 de Jerusalém, se não me falha a memória.

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O primeiro Templo construído por Salomão, entre 967 e 964 a.C., serviu como centro de culto a Deus em Israel por quase 400 anos, até sua
destruição em 586 a.C., por Nabucondonossor na tomada de Jerusalém. A destruição do Templo se deu porque Salomão desobedeceu ao
Senhor, pois ele havia ordenado que os israelitas não se casassem com mulheres estrangeiras, porque elas fariam com que seus corações se
voltassem para outros deuses.
SALOMÃO, além da filha do rei do Egito, casou-se com mulheres hetéias e com mulheres dos países de Moabe, Edom, Amom e Sidom, num
total de 700 esposas e 300 concubinas. Construiu na montanha a leste de Jerusalém, lugares para adoração de Quemos, deus de Moabe;
Moloque, deus de Amom. Também construiu lugares de adoração, onde suas esposas estrangeiras queimavam incenso e ofereciam sacrifícios
aos seus próprios deuses. O SENHOR, DEUS de Israel, havia aparecido duas vezes para Salomão e ordenado que não adorasse deuses
estrangeiros. Mas em consideração a DAVI, o Senhor permitiu a destruição do Templo somente após a morte de Salomão, no reinado de seu
filho Roboão (1Reis 11).
No dia 10 de outubro, trincheiras foram cavadas em volta da cidade, que ficou sitiada por dois anos. No dia 9 de abril, o rei Sedecias fugiu, mais
foi perseguido e preso pelos Caldeus e conduzido ao rei da Babilônia em Rebla (Síria), onde foi julgado. Teve seus olhos vazados, foi
acorrentado e conduzido da Babilônia; antes, porém, assistiu a chacina de seus filhos.
Toda a população de Jerusalém, todos os dignatários e homens abastados, num total de 10.000, foram deportados para Babilônia. Inclusive os
ferreiros e serralheiros de modo que só ficasse a população pobre do país.

Nabucondonossor em 7 de maio ordenou que o comandante de sua guarda e oficial Nabuzardã ateasse fogo no Templo do senhor, no palácio
real e em todas as casas de Jerusalém, além de demolir as muralhas de Jerusalém em toda sua extensão. (o Menorá iluminou este templo por 400
anos)

Segundo Templo, ou de Zorobabel


Entre os 10.000 Israelitas levados cativos a Babilônia, estava o rei Jaconias. O filho de Jaconias, Zorobabel, após 70 anos de escravidão e da
morte de Nabucondonossor, obteve de CIRO seu sucessor, a autorização de voltar a Jerusalém, em 536 a.C., e levantar as ruínas do Templo.
Mais as obras só começaram por volta de 520 a.C.
Este atraso se deu devido ao fato que os Israelitas eram constantemente hostilizados pelos samaritanos, seus vizinhos, que tinham construído um
Templo e, dominados pela inveja, se opunham à reedificação do Templo de Jerusalém. A obra só continuou após Zorobabel obter do rei Dario,
sucessor de Ciro, a expedição de decreto, o qual punia com a morte os vassalos que perturbassem os obreiros nos trabalhos de reconstrução da
cidade de Jerusalém e do Templo.
Esse segundo templo, ou de Zorobabel, ao que parece foi construído no mesmo lugar que o Templo de Salomão, só que menos imponente.
Neste segundo templo, o “Santo dos Santos” foi deixado vazio, pois na destruição de Jerusalém em 586 AC, a Arca da Aliança desapareceu. Diz
a lenda que a “Arca da Aliança” fora conduzida aos céus. Voltaremos a falar da Arca da aliança mais tarde, com a Ordem dos Cavaleiros
Templários.
Esse segundo Templo foi saqueado por Antioco IV no ano de 168 a.C. Três anos mais tarde, em 165 a.C., Jerusalém foi retomada por Judas
Macabeu, que restaurou o Templo e restabeleceu o culto.

Nesta época, surge o candelabro de Nove braços, destacando-se o nono, central, que sobressai dos restantes oito, que são colocados na mesma
linha horizontal. É o Hanukah, que significa restauração, comemorando a vitória dos Macabeus (o Menorá iluminou por 420 anos este segundo
templo).

Terceiro Templo, ou de Herodes


Um terceiro templo foi construído por HERODES MAGNO, que o fez com magnificência para captar a simpatia dos judeus e para satisfazer as
ambições de sua mania de construções grandiosas.
O Templo tinha as mesmas disposições do tabernáculo, só que em escala maior. Sendo as dimensões internas o dobro das do tabernáculo, ou
seja, 10m por 30m, e se dividia como no tabernáculo, em duas salas.
A restauração começou no ano de 20 a .C. O santuário ficou pronto em apenas 18 meses e, sem dúvida, os átrios só foram terminados no ano 64
d.C.
Este Templo foi destruído no ano 70 d.C., pelos Romanos.

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Templos na Grécia
A estrutura do Templo de Salomão também foi desenvolvida na Grécia, mas moldada para receber as tradições culturais e iniciáticas daquela
região. Ao invés do Deus Judeu, os templos estavam preparados para representar os aspectos das divindades gregas. Cada Templo era dedicado
a um ou mais deuses, em especial Zeus, Atenas, Poseidon, Apolo, hermes e Hera.
A estrutura permanecia basicamente a mesma. Ao invés do Sanctum, existiam os Pronaos, que eram as antecâmaras que davam entrada para o
templo.

O Pronaos - Na sua utilização inicial, na Grécia Antiga, esta área situa-se frente ao mausoléu e, estando separada do edifício através de cercas,
está intimamente relacionada com o culto dos mortos.
Mais tarde, nas igrejas e basílicas do começo do Cristianismo, é a área de entrada a ocidente onde os penitentes, pecadores, loucos e mulheres
permaneciam por ainda não serem admitidos dentro do templo. O Pronaos também é chamado “sala dos passos perdidos”.
Esta estrutura, de estreita ligação ao conceito de cemitério, é separada da nave através de uma parede baixa, um painel ou colunas.
Na época bizantina clássica, esta estrutura evolui para uma área retangular estreita (mas nesse caso chamada de “Litai”) da mesma largura que a
nave principal do templo, ligada a esta por arcos ou portas onde se podiam também benzer os corpos antes de estes serem transportados para o
interior da igreja.
O Naos - neste espaço, delimitado por 4 paredes sem janelas, é colocada a estátua da divindade. Em templos de grandes dimensões o Naos pode
funcionar como um pátio interior, sem cobertura (notar as semelhanças com os templos maçônicos e rosacruzes). A estrutura do Naos mantinha
a mesma proporção da Câmara dos Reis, dividido em 3 áreas onde os iniciados ficavam em 2/3 e a estátua (ou representação do aspecto Divino)
ficava no 1/3 restante, junto apenas com os sacerdotes principais. Este espaço era chamado de Aditon e equivalerá posteriormente ao “oriente”
no templarismo/maçonaria.

Zoroastro
O templo de Zoroastro, na Antiga Pérsia, também segue as mesmas proporções da câmara dos reis, com a diferença que os sacerdotes se
posicionavam em duas colunas ao redor do altar central (que podia ser representado tanto pelo fogo sagrado quanto pelas escrituras sagradas e
permanecia no centro do Pronaos). Os sacerdotes de Zoroastro trabalhavam do meio dia à meia noite em seus templos e trouxeram muitas das
características dos sacerdotes e iniciados hebreus e egipcios em sua ritualística.
Havia também o chamado “Templo do Fogo”, de forma circular e composto por colunas, montando uma estrutura idêntica aos Templos Gregos
chamados Monópteros, como o Oráculo de Delfos ou o Oráculo de Tholos, por exemplo, e seguindo a mesma estrutura ritualística das
construções de pedra da Inglaterra e Escócia (datadas de mais de 1000 AC). A estrutura de templo construída de maneira circular ao redor da
fogueira ou, posteriormente, dos Livros Sagrados.

Dos Gregos para os Romanos


A estrutura dos templos iniciáticos gregos foi repetida também em Roma, com os belíssimos templos dedicados a Hércules (circular),
Zeus/Júpiter, Afrodite/Vênus, Cronos/Saturno e muitos outros. Destes, o mais famoso era o Panteão, construído em 27 DC por Agrippa, que
misturava os dois conceitos: Por fora possuía a geometria sagrada dos templos gregos retangulares, por dentro, a estrutura circular dos templos
monópteros, com a característica principal de permitir a passagem do sol através de uma abertura no alto do domo, para em determinados rituais
causar o efeito da manifestação do divino no Templo.
Claro que os romanos não construíram apenas templos: eles possuem obras de engenharia muito mais complexas, como o fantástico Aqueduto

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de Nimes, que já foi até mesmo usado como exemplo pelo colega Kentaro. Estes aquedutos são tão precisos e harmoniosos justamente porque
foram construídos pelos detentores do mesmo conhecimento da geometria das pirâmides: as Ordens Iniciáticas dos Construtores.

Collegia Fabrorum
Na Grécia encontramos uma Ordem Iniciática chamada Confraria de Dionísio, que era uma divindade originaria da Tracia e que construiu
templos e palácios tanto na Grécia como na Síria e na Pérsia. Seus membros eram homens de ciência que não somente se distinguiam pelo seu
saber como também porque se reconheciam por sinais e toques. Mantiveram um colégio em Theos, lugar que lhes fora designado como
residência e onde eram iniciados os novos membros. Reconheciam-se por méio de toques e palavras; estavam divididos em lojas que eles
denominavam colégios; cada colégio era dirigido por um Mestre secundado por inspetores que eram eleitos pelo período de um ano; celebravam
assembléias e banquetes; os mais ricos ajudavam aos que se encontravam em má situação ou doentes e relacionavam a arte de construir com o
estudo de mistérios.
Estas fraternidades estudavam não apenas técnicas de construção, mas também matemática, astrologia, música, poesia, retórica, gramática e
oratória, formando verdadeiros centros filosóficos de saber e conhecimento.

Da Grécia, inúmeros membros da Ordem Pitagórica estiveram em contato com estas fraternidades; entre eles,
Fídias (do Colégio de Argos, responsável pela reconstrução de Atenas), Platão, Aristóteles e Alexandre Magno
(conhecido como “Alexandre, o Grande”, filho de uma sacerdotisa Dionísica, que levou os engenheiros e
arquitetos gregos junto com suas tropas para adquirir conhecimentos em praticamente todos os territórios
conquistados, trazendo para dentro da ordem um conhecimento vastíssimo).

Destas confrarias surgiram os Collegia Fabrorum romanos. Grupos que ainda não podiam ser chamados de
“Guildas” mas que já traziam dentro de si o embrião do que mais tarde seria conhecido como “Maçonaria
Operativa”. Seus membros eram escolhidos entre os melhores artesãos, pedreiros e escultores, permaneciam por
5 a 7 anos como aprendizes antes de passarem ao grau de Mestres, tinham leis e códigos de conduta específicos
e juramento de silêncio a respeito das técnicas e métodos desenvolvidos.
Os membros do Collegia Fabrorum acompanhavam as legiões romanas e se tornavam responsáveis por construir as fortificações. Mais tarde,
seriam designados também pelos Imperadores romanos como responsáveis pelas construções das catedrais sobre os templos sagrados dos povos
dominados e a transformação dos templos pagãos em Igrejas Católicas sem perder o paganismo.

É importante guardar que os cultos de Orfismo (de Orfeus), Dionísicos, Bacantes e, posteriormente, os Collegia Fabrorum, sempre estiveram
ligados aos deuses pagãos e aos rituais iniciáticos relacionados com a alta magia, em especial Mithra, o Sol Invicto, patrono das legiões romanas
até Constantino, o marketeiro.
Claro que haviam círculos secretos dentro destas ordens, ramificações e especializações. O conhecimento se tornava cada vez mais
especializado e disperso.
Por exemplo: a partir do século II ou III, já não havia mais qualquer resquício de rituais sexuais dentro dos Collegia Fabrorum, que se
especializou na arte de construção. Por outro lado, existiam ritos orgiásticos como a Saturnália e os cultos às Bacantes, sendo que muitos destes
costumes já haviam sido profanados e perdido seu significado original.

Claro… quando eu falo em “ordens iniciáticas”, os céticos costumam ficar confusos porque, na cabeça deles, aparece a imagem infantilóide de
que ordens secretas são compostas de pessoas encapuzadas, sinistras, portando diversos símbolos “supersticiosos”, andando em círculos e
carregando velas ao mesmo tempo em que constróem aquedutos. Mas a verdade é que, assim como nos dias de hoje, a população da época não
tinha a menor idéia de quem somos e o que fazemos. E sim, os engenheiros romanos passavam pelas iniciações, com direito até mesmo a ser
banhado em sangue de touro.
Alguém pode pensar “Ah, mas hoje em dia qualquer um pode ter acesso a este tipo de conhecimento, basta fazer uma faculdade de engenharia”.
Mas não rasparam sua cabeça quando você entrou? não fizeram trote contigo? São os resquícios das iniciações nas fraternidades de
conhecimento, já que foram estas Ordens Secretas que deram origem às Universidades, como veremos mais adiante nesta série.
Se você é engenheiro, advogado, médico, programador, psicólogo, veterinário ou outro profissional formado, você sabe muito bem a diferença
entre um iniciado e um leigo. Um leigo (um peão de obras, por exemplo) pode até ter muita experiência e acompanhar muitas obras, mas nunca
será capaz de projetar uma ponte. Um leigo pode trabalhar como enfermeiro por anos, mas nunca será capaz de fazer uma cirurgia complexa.
Para estas coisas, exige-se o conhecimento que é passado de boca-a-ouvido e que não está em nenhum livro.
E o mesmo acontece com a magia. Muita gente acha que lendo livros e pesquisando vai aprender alguma coisa, mas magia é como natação.
Você pode ler todos os livros que quiser, mas só vai aprender de verdade quando entrar em uma piscina e, para isso, você pode ter um professor
para te explicar os passos ou mergulhar e ver o que acontece com o conhecimento que você obteve em livros…

semana que vem: O Rolo Compressor da igreja católica.

——
Cursos:

Outubro
- 18/10 – Astrologia Hermética
- 19/10 – Kabbalah
- 25/10 – Tarot (Arcanos Menores)

Novembro
- 02/11 – Chakras, Kundalini e Magia sexual
- 09/11 – Magia Prática
- 15/11 – Tarot (Arcanos Maiores)
- 16/11 – Kabbalah

Informações: marcelo@daemon.com.br
————

Atualizei meu Blog pessoal com novos textos bacanas:

- Tarot: o Arcano do Louco


- Três amores: Ágape, Philos e Eros

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- o significado Espiritual do Yom Kippur


- Moral e Dogma, por Albert Pike
- Por dentro da Igreja Universal
- Religião: você precisa ter uma?
- Grandes Iniciados: Pitágoras
- Sobre a Origem do Tarot
- Magia e Mistério no Tibete
- A Deusa Demeter e os Mistérios Eleusis
- Dilúvio, Pirâmides e Stonehenge
- Edição número 3 da Lucifer Luciferax
- Os Templários e o Baphomet
- a Guerra dos Roses

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Comentários

1. Guto Pesset
08 de outubro • Editar

Sensacional como sempre!

By the way, nao estou encontrando seu novo livro em livraria alguma. Há alguma livraria especifica onde eu possa procurar?

Abracos

2. Henry Gale
08 de outubro • Editar

Muito bom. Quais são os requisitos para adentrar as ordens?

3. Bruno
08 de outubro • Editar

cadê o primeiro retardado pra vir postar 1ºººººººº aff

Parabéns Marcelo!!!

4. terugo
08 de outubro • Editar

texto mt bom

lamentável o que aconteceu ao sendetário, espero que resolvam logo

até mais

5. Gustavo
08 de outubro • Editar

Já podem substituir o Dan Brown pois temos um novo especialista em teorias da conspiração!!

Abraços

Doente

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6. Lucas
08 de outubro • Editar

Fora o Mestre Campinteiro José (pai de Jesus) como o senhor falou em um post anterior.
=D
… O problema é que tem pessoas que interpretam mal toda essa “semelhança” e acabam dizendo besteira, falando por aí que a maçonaria
existe desde Adão, Moisés e alguns até dizem que Jesus era Maçom, como diz numa reportagem da revista O Prumo (nov/dez 2002):
“JESUS MAÇOM?
JESUS FOI NOSSO IRMÃO INICIADO NUMA LOJA ESSÊNIA”
=/

Mais uma vez parabens pelo post tio!

abraço

7. xOx
08 de outubro • Editar

tio
fazendo calculos com os numeros que a biblia fornece, sobre a o nascimento e morte de caras como Sete, Noé e etc, pode-se admitir que o
diluvio biblico tenha acontecido a +/- 2000AC?
Se esse numero estiver certo, então Adão teria “nascido” a 3700AC, o que significaria que o Deus do velho testamento teria deixado suas
crias vivas por apenas 1700 anos!
O que deixa a pergunta, existe algum material ou texto sobre coisas que estavam acontecendo em 2008 AC, ou o planeta tava todo cheio
dagua mesmo e não tava acontecendo nada por que nao tinha ninguem vivo?

8. AlexSandro
08 de outubro • Editar

Fico perplexo como uma pessoa de 30 e poucos anos tem esse “cabedal” de conhecimento. É muito impressionante.

Às vezes acho que você pesca dos registros akashicos, hehehe.

Essa fase das origens do ocultismo moderno me interessa muito estou aguardando com ansiedade a próxima coluna (quem dera fossem
duas por semana).

Sucesso e paz.

9. Miguel A.
08 de outubro • Editar

Primeiro, será?

10. Thiago
08 de outubro • Editar

Pra que saber da origem da maçonaria, rei arthur e outros detalhes históricos? Queremos coisas para melhorar nossas vidas, teoria boa é
aquela que tem uma pratica boa, e isso aí não tem prática nenhuma!

@MDD – eu tenho intercalado história do ocultismo com exercícios práticos, senão fica cansativo. além do mais, a maioria dos
exercícios necessita repetição, e se eu passar toda semana exercícios novos, duvido que alguém vai conseguir fazê-los na
quantidade desejada e necessária hehehe.
além do mais, estas partes “chatas” são necessárias para depois quando eu falar X ou Y da história dos templários ou do rei
Arthur ninguém vir falar que eu tirei da cartola a informação. Tudo tem uma ordem lógica para ser explicada.

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11. Miguel A.
08 de outubro • Editar

Faço faculdade de história, incrivel como é superficial o estudo academico, o conhecimento e a busca realmente depende de nós mesmos,
a quantidade de registros, pontos de vistas, calúnias meias verdades, mentiras e segredos que existem da um desânimo e ao mesmo tempo
uma ansia de conhecimento.
obrigado mesmo por instigar a busca!

Continue o bem trabalho, abração!

12. A.I.C.
08 de outubro • Editar

A quantidade de graus do R.E.A.A tem alguma relação com simbólica com os 33 anos que Salomão reinou em Jerusalém?
Ou o número de graus do Rito seria ligado a Árvore da Vida?
(22 caminhos + “11″ sephiras, contando com daath)

13. Guilherme
08 de outubro • Editar

Tio, como fica a importância das técnicas de construção guardadas as sete chaves nos dias de hoje? Elas ainda são secretas? Ou o que já
se pratica hoje em dia é o que era escondido em outros tempos? É claro que a engenharia de hoje em dia não é capaz de construir
pirâmides egípcias, mas consegue construir outras obras também grandiosas.

@MDD – hoje em dia a engenharia consegue realizar obras muito mais impressionantes que os antigos construtores.
Conseguiríamos construir pirâmides e outros monumentos com precisão muitíssimo maior (vide o caríssimo LHC, o brinquedo
que não funciona mais caro jamais construído). Os segredos hoje em dia estão mais para a área do Urbanismo e organização das
estruturas urbanas, alinhadas com as linhas de Ley. Também estão relacionados com harmonia energética (o que os orientais
chamam de Feng shui, mas esqueçam este lixo que sai por ai nas revistinhas… alinhamento energético é bem mais complexo e
detalhado do que aquilo).

14. Caiohm
08 de outubro • Editar

Mal posso esperar pelo Rei Arthur… Continue o bom trabalho

15. Caiohm
08 de outubro • Editar

By the way, conheces algum site confiável que trace e explique nosso mapa astral? agradeço desde já.

16. allkaline
09 de outubro • Editar

aaaaaaaaaahhh

17. Tamiris L Rendall


09 de outubro • Editar

Muito bom o post !!! Essa coisa de religião tem que ser mesmo aquela de “cada um no seu quadrado”, né ? Eu acredito em tudo isso do
ocultismo e tals, mas quando eu penso em falar pros meus amigos, acabo me sentindo a crente da história. Acho que a história da pilula

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azul ou pílula vermelha é até muito clara as vezes. De qualquer forma, você é um cara muito corajoso, por dar sua cara a tapa escrevendo
tudo isso aqui. Adimiro-te. Meus Parabéns.
PS. Toda vez que eu leio Escócia aqui, meu coração dispara um pouquinho … ( na ilha onde eu to morando tem o Ring of Brodgar que
é o que eles chamam de standing stones.)

18. Nathan
09 de outubro • Editar

“…33 anos, se não me falha a memória.”

Justo e perfeito.

19. Rodrigo
09 de outubro • Editar

Eh verdade…fui ingenuo em dizer no seu blog que hoje em dia nao se precisa de ordem iniciatica para adquirir conhecimento oculto pq o
acesso as informacoes esta mto facil….. mas os macetes nao estao nos livros ne…e com certeza deve ter pegadinha nas “receitas”….
ainda bem q meu sexto sentido me barrou de tentar alguns experimentos……se nao conhece bem eh melhor nao tentar certas coisas
heuehue

20. Rodrigo
09 de outubro • Editar

ah outra coisa, vc indica algum livro ou site bom que fale sobre Feng shui ? valeu !

21. Erick
09 de outubro • Editar

Muito bom o post, mas fiquei encucado ainda com a questão das pirâmides. Se hj a engenharia é tão complexa e cheia de mistérios que
advém de muitos anos atrás, por que tantos documentários sobre as pirâmides, seus segredos e tudo mais dizem que é praticamente
impossível construir uma. Os documentários falam muito sobre isso. Por que alguém nõ chega e mostra como se monta uma em tamanho
real? Se é que realmente existe ainda este conhecimento, porquê não é mostrado ou apresentado de alguma maneira? Com certeza calaria
a boca de muitos fanáticos que ficam fazendo alusão a ovnis e afins…

Gostaria de saber também sobre como esses grupos secretos faziam a seleção de seus iniciados, acho que ficou faltando um pouco de
informação aí. Os rituais iniciáticos ainda existem, as com certeza seria legal saber como eles aconteciam antigamente, para podermos
montar um comparativo de como se realizava a seleção e a admissão dessas pessoas.

Grande abraço!
Erick – Criativos do Marketing

22. TH13
09 de outubro • Editar

@MDD:além do mais, estas partes “chatas” são necessárias para depois quando eu falar X ou Y da história dos templários ou do rei
Arthur ninguém vir falar que eu tirei da cartola a informação. Tudo tem uma ordem lógica para ser explicada.

Não se iluda: SEMPRE vai ter alguém perguntando de onde você tirou isso – principalmente se a fonte for você mesmo (”eu tirei daquele
meu post lá atrás na qual eu falei isso…”).

Mas muito bom esse post, aliás!

23. Ramon Ramos


09 de outubro • Editar

http://www.sedentario.org/colunas/teoria-da-conspiracao/construtores-de-templos-%e... 06/08/2009
Construtores de Templos – parte III | Sedentário & Hiperativo Page 10 of 18

Excelente post DelDelbio. Como sempre parabéns pelo seu trabalho.

PS: Eu lembro de você na Gibi Mania aqui no RJ a muito tempo jogando Magic, era você mesmo ou eu to maluco? Me manda um e-mail
qualquer coisa abraços…

24. Revorve do Dota


09 de outubro • Editar

muito bom o post, sempre prende muito minha atenção seus assuntos.

25. Diego Ferreira


09 de outubro • Editar

Opa DD,

Tava ouvindo CSNY e me deparei com este refrão:

“They are one person


They are two alone
They are three together
They are for each other.”

Será o Hiero Gamos, ou simples coincidência. Tenho notado que em várias músicas do CSNY a ressonância lembra cânticos
gregoriânios… humm, acho que to ficando meio paranoico. =D

26. Filipe
09 de outubro • Editar

“Moloque, deus de Amom”. É uma divindade difente daquela demonizada, Molloch, na qual se ofereciam os rebentos ao sacrifício?

27. Otavio"
09 de outubro • Editar

lendo sobre gnose se não me engano falava q o deus do antigo testamento era demiurgo esse mesmo deus eh o q abita o santo dos santos?

28. melquisedeque
09 de outubro • Editar

Muito bom!!
pena que essa parte da história é muito mascarada, menosprezada e omitida…que tristeza…Será que as ordens ficarão sempre atrás das
cortinas??

abraços

29. Bolívar
09 de outubro • Editar

Quem quiser saber como é o ritual de ser banhado em sangue de touro, assistam Roma.

Pelo que lembro, a pessoa fica em uma cavidade embaixo do touro ainda vivo, que esta numa plataforma de grade acima. Ali mesmo ele é
sacrificado e o sangue caí direto na pessoa, dando literalmente um banho quente.

http://www.sedentario.org/colunas/teoria-da-conspiracao/construtores-de-templos-%e... 06/08/2009
Construtores de Templos – parte III | Sedentário & Hiperativo Page 11 of 18

30. Bolívar
09 de outubro • Editar

Marcelo,

vc vai falar aqui da teoria de que Moises era nada mais nada menos que Akhenaton?

31. eduardo
09 de outubro • Editar

Olá!!
Sempre parabenizando pelo seu trabalho, tenho uma dúvida.
Pelo que entendi no texto não se deve fazer nenhuma experiência em magia, nem mesmo um ritual de banimento como o menor do
pentagrama sem ter um professor para isso? Neste caso não adianta nem tentar ler sobre o assunto, a não ser que tenha algum instrutor ou
só se deve ler e esperar que o mestre apareça?
Obrigado!!!!

32. rafael F
09 de outubro • Editar

Ih… essa mensagem de risco do Sedentário…é coisa das “otoridades”… O google tá querendo dominar o mundo e o MDD é uma
ameaça!!! A página inicial de quase todo mundo é google, até os cachorros do Brasil tem orkut, todo mundo tá baixando o Chrome…
conspiração!!

33. rafael F
09 de outubro • Editar

Tem gente que fica meio irritada quando o MDD chama os “adormecidos” de “gado”… deixo o link para uma charge do cartunista Quino
(criador da Mafalda), acho que com essa charge dá pra entender o sentido exato do que é ser “gado”

http://www.orkut.com.br/Main#AlbumZoom.aspx?uid=12095486686586133418&pid=1213935349806&aid=1$pid=1213935349806

E quem seria o diabinho?…

34. Guilherme
09 de outubro • Editar

Cara, muito bom! Duas perguntas e meia pra você: Um – Você já leu “A mulher que escreveu a bíblia”, de Moacyr Scliar? se sim, o que
achou?
outra – Você tem endereço de algum site ou material que ao menos liste/nomeie iniciados/iluminados etc conhecidos no mundo todo,
como Dante Alighieri? Obrigado!

35. Guaraci Primo


10 de outubro • Editar

Marcelo,
Você citou a Biblia e, em Reis 2-1,fala-se de Hirão, Rei de Tiro, que seria o Mestre e grande arquiteto do Templo de Salomão. Falando
nisso, não está aí a maior lenda adaptada aos rituais maçonicos de Hiran ou Hirão? Então, existe uma forte ligação entre: construtores,
mestre Hirão (Hiran) e maçonaria!?

36. Lucifer Sam

http://www.sedentario.org/colunas/teoria-da-conspiracao/construtores-de-templos-%e... 06/08/2009
Construtores de Templos – parte III | Sedentário & Hiperativo Page 12 of 18

10 de outubro • Editar

Marcelo, já faz umas semanas que eu parei de ler a coluna e o seu blog porque to sem tempo nenhum, só abro as vezes e passo o olho em
algumas coisas, to estudando pro vestibular praticamente o dia inteiro e infelizmente to pra tras nos assuntos. Mas como hoje deu um
tempo eu to escrevendo pra fazer uma pergunta: em uma das respostas desse post você disse que hoje os segredos estão voltados pra
estruturas urbanas alinhadas com as linhas de Ley. Isso é tão secreto assim? Eu vou fazer arquitetura e queria saber se eu iria precisar
fazer parte de alguma ordem pra aprender a utilizar as linhas de Ley.
Desculpa pela pergunta fora do tópico, mas se puder respoder eu agradeço muito. vlw

37. Sérgio HR
10 de outubro • Editar

Caro MDD…
Fiquei em dúvida em relação à Sócrates (o da cicuta).
Ele era iniciado? Pq ele ensinava a quem quisesse aprender, ao ar livre e de graça – ao contrario dos sofistas. Ou será q to confundindo
ensino de filosofia com os ensinos inicáticos?

Abração
sucesso sempre

38. Roberto Weber


12 de outubro • Editar

Pena que eu sei ler só as figuras

39. Márcio
12 de outubro • Editar

Caro irmão Marcelo, não houve um engano ao dizer que os egípcios associaram Imhotep a Esculápio? Não teriam sido os gregos/romanos
que fizeram essa associação?
PP

40. Mendigo
12 de outubro • Editar

Lamentável o comentário a respeito das enfermeiras.

41. Rafael Rodrigues


16 de outubro • Editar

Meu professor de matemática costuma dizer “Matemática é igual sexo, vc soh vai aprender direito eh na prática mesmo!”

Bom texto, Marcelo continue com o ótimo “trabalho”!

42. IRR
20 de outubro • Editar

Marcelo, desculpa, mas não é muito honesto da sua parte colocar ou justificar a invasão e queda do Reino de Salomão pq ele se misturou
com povos de outros “deuses”. Esse papo totalitário e dogmático até não tem muito a ver com o caminho da verdade. Na verdade tem o
caminho contrário.
Tenho medo de certos tipos de comentários tipo esse, sectarista, xenofóbico, etc. Ainda mais justificado “divinamente”. Tantos e tantos
problemas e diferenças que existem até hoje, só existem por causa que tem cretinos para acreditarem nessa ***** (e outros mais cretinos
ainda manipula-los é claro).

Tem uma pergunta que eu já fiz varias vezes, por email, aqui no blog e quase fiz na comunidade do orkut.

http://www.sedentario.org/colunas/teoria-da-conspiracao/construtores-de-templos-%e... 06/08/2009
Construtores de Templos – parte III | Sedentário & Hiperativo Page 13 of 18

Gostaria de saber pq os hebreus, com todos os conhecimentos herméticos, esotéricos etc que tiveram nas escolas iniciáticas egípcias, se
voltaram para o caminho de um Deus personificado, tão fútil, vingativo, arrogante, com sede de sangue dos gentios, e necessidade
inexplicável (ainda mais para uma figura omnipresente, omnisciente e omnipotente) de bajulamento eterno com pena de morte até para
quem não o fizesse.

@MDD – quem se volta para isso é o gado. Alias, como sempre. Se o gado não consegue manter a paz nem entre jogos de futebol,
que dirá entre ideologias e religiões diferentes. Para mim não há surpresa alguma que os judeus (como povo) tenham feito
exatamente o mesmo que todos os outros povos antes e depois deles…

Gostaria muito de saber disso, eu só fui descobrir seu blog pelo começo do ano mais ou menos, e só agora fui acabar de ler tudo que você
escreveu, pode acreditar que eu li tudo (que você escreveu) e mais um pouco, pois fui atrás de algumas referências para ver se encontrava
essa resposta, infelizmente, não achei.

O máximo que consegui imaginar, é por exatamente por eles sendo um dos poucos a guardar todo esse conhecimento esotérico (já que os
egípcios pereceram ao Império Romano) e se achando portadores exclusivos disso, então no extremo de sua arrogância, fizeram o que
fizeram, transfiguraram todo seu conhecimento astrológico, teosófico, etc, num personagem e “história”. E assim inventaram toda aquela
história de povo escolhido por Deus, que devia dominar os gentios, etc etc etc.

@MDD – quem detem o conhecimento são os iniciados. O povo não tem nenhum conhecimento, nunca teve (e continua não
tendo), agindo de acordo com a mentalidade “time de futebol” do gado. As pessoas que TENTAM fazer alguma coisa acabam na
fogueira, sendo acusadas de heresias e vítimas de perseguições dos tiranos.

E isso vai totalmente ao oposto do conhecimento que eles parecem ter.

Por favor, se você pudesse responder essa minha pergunta eu iria ficar extremamente agradecido.

43. re
21 de outubro • Editar

sei não…

44. IRR
22 de outubro • Editar

Eu não recebo respostas, gostaria de saber pelo menos se meu pensamento esta “errado”, ou incoerente…

Vários videos no youtube evidenciam o que eu disse, (sem contar o que eu já estudei é claro), mas queria mostrar-lhes, se o Marcelo
permitir, esse vídeo qual é a educação que é ensinada as crianças judias desde quando nascem.

Como as crianças são influenciadas para justificar barbaridades e crueldade a outro povo. Sem contar o racismo e xenofobia.
http://www.youtube.com/watch?v=9RbSbwbJJ68

45. IRR
23 de outubro • Editar

Pois é, vlw por responder. É como se o verdadeiro judaísmo fosse a kaballah, assim como o verdadeiro cristianismo fosse o gnóstico
(essênios)?

Eu já cheguei a ler até o Código de Hamurabi. E pode acreditar, tem leis no levítico, e outros versículos mais que são simplesmente
extraídas desse código, e outras que foram apenas modificadas. Com certeza você sabe sobre isso, então não preciso me extender. Mas
para quem não sabe, O Código de Hamurabi é o “livro” de regras mais antigo que existe até hoje, e ele é originário justamente da terra
onde os hebreus sairam Mesopotâmia (Ur, também primeira cidade reconhecida até hoje).

Existe um livro, que infelizmente eu ainda não li, chamado “A bíblia não tinha razão” em inglês “The Bible Unearth” . Mas é de um
arqueólogo, israelita, judeu que foi fazer escavações em Israel atrás de evidências do reino de salomão. Mas tudo que conseguiu encontrar
leva ele a acreditar que o reino de salomão nunca foi algo grandioso, etc. Mas sim um pequeno reino que não passava de alguns
quilômetros, que os judeus possivelmente nunca tenham sido exilados do egito, etc etc etc.

Ou seja, o Antigo Testamento (Torah) é apenas uma alegoria. Por mais que tenha conteúdo histórico nele, você não pode levar ao pé da
letra, pq ele foi feito para passar uma mensagem, a um povo. Não para passar a realidade dos fatos.

Então, o ponto que eu quero chegar, não é correto que se mostre alguma referência bíblica como sendo verossímil sem referências ou
pesquisas antes.

46. O Céu, o Inferno e Teodora | Sedentário & Hiperativo


29 de outubro • Editar

http://www.sedentario.org/colunas/teoria-da-conspiracao/construtores-de-templos-%e... 06/08/2009
Construtores de Templos – parte III | Sedentário & Hiperativo Page 14 of 18

[...] isto tem em nossas vidas. Para quem pegou o bonde andando, recomendo ler estes posts AQUI, AQUI e AQUI para acompanhar o
desenrolar de nossa [...]

47. Paulo Craici


04 de novembro • Editar

A destruição do Templo se deu porque Salomão desobedeceu ao Senhor, pois ele havia ordenado que os israelitas não se casassem com
mulheres estrangeiras, porque elas fariam com que seus corações se voltassem para outros deuses.

DD não entendi o que quis dizer com isso, foi uma alegoria, história, ou o que aconteceu???

Abraços

48. O Alcorão e a Papisa Joana | Sedentário & Hiperativo


12 de novembro • Editar

[...] Para quem não estava acompanhando, recomendo ler as partes anteriores deste texto AQUI, AQUI, AQUI e [...]

49. Pornocracia: Assassinatos, sexo e crucifixos | Sedentário & Hiperativo


22 de novembro • Editar

[...] a ler o blog agora, recomendo começar a série “Queima ele Jesus!” por estes posts AQUI, AQUI, AQUI, AQUI e [...]

50. Psicodelias, Relâmpagos e Catedrais | Sedentário & Hiperativo


04 de dezembro • Editar

[...] Deus quis” pode ser lida AQUI, AQUI, AQUI e AQUI. Do outro lado, a história paralela dos Construtores do Templo, as guildas de
maçons detentores do conhecimento da geometria sagrada, preservado desde as [...]

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