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RS-485
Grupo 10
Eduardo de Morais V Silva – 02/81859
Fillipe Y Saad Sobrinho – 02/97682
Jose Adriany V de Aquino – 02/86176
Resumo
1. Introdução
2. Características
2.1 Órgão Regulador
2.2 Modo de Operação
2.3 Distância de Transmissão
2.4 Taxa de Transmissão
2.5 Comunicação Multiponto
2.6 Conversão RS-232/RS-485
2.7 Canais de Comunicação
2.8 Protocolos de Comunicação
3. Funcionamento físico
3.1 Transceptor MAX-485
3.2 Modos de Operação
3.3 Problemas físicos
3.4 Conversor RS-232/RS-485
3.5 Exemplo de um sistema RS-485
4. Aplicações
4.1 Mestre/Escravo
4.2 Comunicação Half-duplex com todos se comunicando
4.3 Modos de conecção
5. Referências
1. Introdução
Se uma aplicação consiste de vários dispositivos em lugares diferentes, ou se
um sistema é composto de diversas unidades, cada uma com determinada função,
certamente um meio de comunicação entre eles se faz necessário. Apesar do RS-
232 ser a interface mais comumente utilizada para comunicação serial, ele tem suas
limitações. O padrão RS-485, criado em 1983[8], é capaz de prover uma forma
bastante robusta de comunicação multiponto que vem sendo muito utilizada na
indústria em controle de sistemas e em transferência de dados para pequenas
quantidades e taxas de até 10 Mbps.
Primeiramente serão mostradas as características do protocolo RS-485,
seguida do seu funcionamento físico e por ultimo dois exemplos de aplicações
práticas.
2. Características
2.1 Órgão responsável
O padrão RS-485 é administrado pela Telecommunication Industry
Association(TIA) que é responsável pelo setor de comunicação da Electronic
Industries Alliance (EIA), e este último é credenciado pelo American National
Standards Institute (ANSI).[1][2]
2.2 Modo de Operação
No RS-232, os sinais são representados por níveis de tensão referentes ao
terra. Há um fio para transmissão, outro para recepção e o fio terra para referência
dos níveis de tensão. Este tipo de interface é útil em comunicações ponto-a-ponto a
baixas velocidades de transmissão. Visto a necessidade de um terra comum entre
os dispositivos, há limitações do comprimento do cabo a apenas algumas dezenas
de metros. Os principais problemas são a interferência e a resistência do cabo.Já o
padrão RS-485 utiliza um princípio diferente, no qual apenas dois fios são utilizados,
que serão chamados de A e B de agora em diante. Nesse caso tem-se nível lógico
1 quando, por exemplo A for positivo e B negativo, conseqüentemente tem-se nível
lógico 0 quando B for positivo e A negativo.Verifica-se que o nível lógico é
determinado pela diferença de tensão entre os fios, daí o nome de modo de
operação diferencial.[7]
2.3 Distância de transmissão
Umas das vantagens da transmissão balanceada é sua robustez à ruídos e
interferências. Se um ruído é introduzido na linha, ele é induzido nos dois fios de
modo que a diferença entre A e D dessa interferência é tende a ser quase nula, com
isso o alcance pode chegar a 4000 pés, aproximadamente 1200 metros.[4] Vale citar
que o padrão RS-232 em sua taxa máxima de comunicação alcança em torno de 50
pés, aproximadamente 15 metros.[3]
2.4 Taxa de transmissão
Como foi visto, o alcance do padrão RS-485 pode chegar a 4000 pés, porém
quanto maior a distância a ser percorrida pelos dados menor será a taxa de
transmissão, tem-se como base que para distância de até 40 pés a taxa pode
chegar a 10Mbps e para uma distância de 4000 pés a taxa varia em torno de
100Kbps. O gráfico abaixo demonstra de forma clara a relação entre transmissão e
taxa de comunicação.[4]
Grafico 1. Distancia x taxa de transmissão