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CAMINHANTES DO CÉU

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CAMINHATES
DO
CÉU

1ª EDIÇÃO

2
Titulo do Original

CAMINHANTES DO CÉU

Copyright © Paulo Maurício P. Péres.

Composto, impresso e encadernado por:


Paulo Maurício P. Péres.

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SUMÁRIO

AGRADECIMENTOS......................................... 5
CONSIDERAÇÕES INICIAIS............................ 7
INTRODUÇÃO................................................... 9
O CONTATO...................................................... 13
DENTRO DA NAVE.......................................... 17
O DIALOGO....................................................... 19
SOBRE O PASSADO......................................... 26
A VIDA EXTRATRERRESTRE........................ 40
UFOS DOMINAM O SEGREDO DA ATOMO 56
A EDUCAÇÃO DA CONSCIÊNCIA................. 66
COMO VEMOS A TERRA................................ 73
EGO HUMANO X EU CENTRAL.................... 76
A INSPIRAÇÃO EXTRATERRESTRE DAS
RELIGIÕES......................................................... 81
DIALÉTICA............................................................ 84
CONTATOS IMEDIATOS.................................. 93
DESIDERATA..................................................... 114
PRELUDIO........................................................... 117
SOBRE O AUTOR................................................ 119

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AGRADECIMENTOS

Para escrever este livro recorri a diversas


fontes de informação. Usei de muita
criatividade, mas talvez o maior mérito
esteja na associação de varias idéias.
Algumas contribuições foram de
fundamental importância.
Gostaria de expressar particular
agradecimento ao meu amigo e
Jornalista Pedro Nicola, e a seu filho
Pedro Henrique Diehl Gonçalves que
acreditaram no que me propunha e me
guiaram na redação do manuscrito.
Agradeço ao Fotógrafo Rui Lopes
Camargo pelo desprendimento com o
qual relatou e permitiu que fosse
publicada a sua experiência de contato.

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Meus mais sinceros agradecimentos a
todos aqueles que ajudaram a converter
este livro numa realidade.

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CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Conheço o Maurício jaz alguns anos e desde o


primeiro momento que tivemos contato –
pensei cá com meus botões que este
personagem tinha guardado algum segredo
nesta mente maravilhosamente criativa. Não
estava enganado. A prova disso está nesta bela
obra que relata casos interessantíssimos e
verídicos. Fico imaginando, agora, vendo meu
filho de 14 anos debruçado nos meus livros de
ufologia – como deve ter sido a infância deste
aprendiz de escritor que aos 37 anos, três a
menos do que eu - se aventura neste complexo
universo - numa época em que as dificuldades
de ter acesso a uma boa e confiável obra
literária no gênero são muito grandes.
Esta pequena jóia literária, sem sombra de
dúvidas deverá se transformar em um de seus
livros de cabeceira ou quem sabe o principal
deles, pois aborda um tema que há milênios
anima as mentes mais criativas da humanidade
– seja em forma de desenho animado, gibis e
até filmes. É uma obra muita bem escrita que
relata com riqueza de detalhes um contato com
um ser extraterrestre ocorrida aqui na região

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rural de Santana do Livramento. Este ser, cuja
espécie já visita nosso Planeta há séculos e são
confundidos com anjos - confere ao autor
deste livro revelações sobre a origem dos
primeiros habitantes do Planeta Terra, das
raças que por aqui passaram e deixaram seus
legados.
Aqui o leitor encontrará não ficção, mas fatos,
filosofia, sociologia, história, geologia e muito
conhecimento geral – desde o relato de
avistamentos ocorridos neste município, em
outros e até um caso de repercussão
internacional que envolveu um oficial
graduado da Aeronáutica Brasileira – tudo
relatado numa linguagem simples que aguçara
as mentes dos que tiverem o privilégio de ler
esta obra.

Jornalista
PEDRO NICOLA
(registro profissional 6.300 FENAJ)

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Introdução:
Este é o primeiro livro que escrevo. Ele é lançado
numa época em que se tornou comum ouvirmos
falar em globalização da economia, sem
entendermos claramente para onde a dita
globalização nos levará. Ouve-se falar diariamente
no comportamento dos mercados internacionais,
bolsas de valores. Excluindo o chamado G-7, o
grupo dos países mais ricos da Terra, parece uma
evidência triste que todos os outros países vivam
na dependência do F.M.I. – Fundo Monetário
Internacional. Esta instituição financeira tem
tamanho poder que se julga acima de toda ética e
principio moral. È sem sombra de duvidas o maior
monstro de agiotagem legalmente instituído sobre
a face da terra.
Pouco importa a eles que crianças morram de
fome no Iraque, que outros milhares morram na
África e que a população inteira de vários países
sofram com o resultado da sua ânsia por lucro
injusto e descabido.
Num primeiro momento parecem ajudar um país a
sair de uma situação delicada, num segundo
momento, cobram tão hediondamente pela ajuda,
que acabam deixando o dito país numa situação
pior da que estava antes.

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O poder de domínio que foi dado ao F.M.I. é
tamanho que pela sua influência nenhum governo
poderá manter a ordem. Julgam-se acima da
soberania nacional de qualquer país do mundo a
ponto de, em suas famosas reuniões, estipularem
metas a serem atingidas por estes países e que se
não forem atingidas resultam na retirada da ajuda.
A nenhum outro grupo na história da humanidade
foi dado tamanho poder.
O sonho imperialista, de domínio global, de
desumanos conquistadores foi de longe
ultrapassado. Os Cézares Romanos e Adolf Hitler
se sentiriam humilhados perante o F.M.I.
Não, este livro não tem pretensões políticas, muito
menos discursar contra o F.M.I., estou apenas
evidenciando um fato que afeta diariamente a vida
de milhões de seres humanos. Fazemos parte do
sistema, somos envolvidos por ele. Então, que
esperança temos nós de vivermos num mundo
melhor?
Prefiro citar Gandhi:
“Quando me desespero, lembro que durante
séculos, através da história, a verdade e o amor
sempre triunfaram; Houve tiranos e assassinos que
caiam... pense nisso. Sempre!”.
O sistema domina nossas consciências. Somos
diariamente bombardeados pela mídia da apologia

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ao ter, em direção ao consumo cego, numa
inversão de valores de embasbacar.
Fico abismado ao ver em certas propagandas na
televisão, frases como:
“O seu vizinho vai ficar morrendo de inveja”.
Foi Paulo Freire que disse:
“Toda consciência dominada não pode se afastar,
suficientemente, da realidade a fim de objetiva-la
e conhece-la em forma critica”.
Então o que fazer?
Libertar-se!
Nossa consciência precisa ser libertada deste
domínio para que possamos emergir, como a
Fênix, num novo advento do ser. Esta liberdade só
será alcançada através do conhecimento, da
conscientização das verdades fundamentais da
vida.
Acredito que somos mais do que pensamos ser. A
maior parte de nós passa pela vida sem jamais
suspeitar que a consciência pode e deve ser
educada.
Há uma gama de percepção da realidade e,
quando começamos a abrir esse campo de
consciência, descobrimos então que há níveis de
percepção. Há em nós possibilidades adormecidas
que podem nos libertar.
Ser livre só é possível, então, a partir desse
redescobrimento.

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“Conhecereis a verdade, disse o divino
mestre Jesus, e a verdade os libertará”.

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O CONTATO

Tudo iniciou num final de semana não


muito distante. Na oportunidade,
Marina, minha esposa e eu, resolvemos
atender o convite do meu tio que há
muito insistia para que fôssemos passar
um final de semana no sítio dele que fica
bastante afastado – na campanha
mesmo. O dia correu tranqüilo, à noite
ficamos no lado de fora conversando até
tarde, cansados fomos nos deitar. A
noite estava quente e eu não conseguia
dormir, inquieto, resolvi voltar para fora
para pegar o ar fresco da noite. Fiquei
encantado com o brilho das estrelas. Foi
neste exato instante que entendi o real
significado da expressão “céu de
brigadeiro”. Afastado que estava do
ofuscante reflexo das luzes da cidade –
fui surpreendido por esta maravilha. Por
um escasso lapso de tempo cheguei a

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imaginar que o céu na verdade era
formado por estrelas e aquele fundo
negro azulado era apenas um simples
palco, sem muita importância por onde
estas maravilhas celestiais exibiam seus
relampejos.
Não demorou muito para que minha
atenção fosse despertada por algo
parecendo uma estrela que se movia no
céu em linha reta. A principio acreditei
ser um satélite iluminado pelos raios do
sol. De vez em quando em noites
estreladas eu fico observando o céu em
busca de satélites, é bonito de ver aquele
ponto de luz igual a uma estrela
atravessar o céu em linha reta.
O que me surpreendeu foi à forma
singular como este ponto de luz alterou
bruscamente sua trajetória. Ele ‘zigue-
zagueou’ para a direita e passou a se
mover mais rápido. Aquele ponto de luz
foi se tornando maior, se diferenciando
das estrelas nas quais antes se confundia,

14
até o ponto de eu poder ver aquele disco
de luz desaparecer a menos de 100
metros atrás de uma colina, dando a
nítida impressão que havia pousado.
Contudo, minha curiosidade excedeu a
noção de perigo e tratei de correr até o
presumível ponto de contato. Com a
língua literalmente para fora devido ao
repentino esforço físico ao cobrir esta
distância lomba acima em tempo
recorde, achei que meu coração iria sair
do peito e meus olhos fugirem de suas
órbitas com a magnífica e espetacular
visão, logo abaixo. O objeto ovóide em
forma de disco, ali pousado meio que
oculto por uma pequena floresta de
eucaliptos - alimentou de sobremaneira
toda minha fantasia juvenil. Ignorando
por completo a prudência, cheguei a
lembrar do velho ditado popular “A
curiosidade Matou o Gato”, mas não me
deixei intimidar e tratei de me aproximar
sorrateiramente. Demorei mais

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transpondo os escassos 20 metros que
estava desta floresta do que os 100
anteriores. Atrás dos eucaliptos, bem
pertinho, vi um ser semelhante a nós,
trajando um uniforme branco, alvo. Era
tão limpo que se fosse utilizado como
‘garoto propaganda de algum sabão em
pó’ o sucesso seria iminente.Contudo,
esta visão inebriante me deixou
vulneravelmente descuidado e fui
notado. Mas, antes que esboçasse
qualquer reação de fuga - fui atingido
por uma luz brilhante que saiu da nave
que me colocou a nocaute.

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DENTRO DA NAVE

Fiquei desacordado por um tempo


incalculável e quando comecei a
recobrar a consciência - me vi dentro de
uma sala. A primeira vista, ainda que
um pouco atordoado, me pareceu um
pequeno laboratório, embora nada do
que ali havia se assemelhasse a alguma
coisa que eu já tivesse visto. A
experiência de, mesmo acordado não
poder me mexer, salvo meus olhos, é
uma lembrança muito ruim e até posso
afirmar, traumatizante, pois uma força
misteriosa me mantinha letárgico –
grudado à mesa; esta, por sinal era fria
como o ambiente. As luzes da sala foram
diminuindo até desaparecerem por
completo, e devo ter sido exposto a
alguma espécie de campo magnético,
pois todos os pelos de meu corpo se
ouriçaram, como ao passar o braço numa
tela de um televisor, novamente perdi a

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consciência. Ao acordar, a sala já estava
outra vez iluminada, mas ainda continuei
grudado à mesa. Uma coisa me intrigou,
não conseguia achar a fonte da luz, ela
não vinha de um foco especifico,
melhor, tudo ali parecia banhado pela
luz, nada se refletia. Num dos cantos da
sala sobre o que me pareceu ser um
pedestal, notei uma espécie de cristal, no
seu interior tinha um brilho intenso
embora estranhamente não ferisse a
visão, achei interessante, mas nem por
um segundo suspeitei que era aquela a
fonte de tão estranha iluminação (mais
tarde fui informado que se tratava de
desintegração nuclear no vácuo).
Um homem trajando uniforme
totalmente branco entrou na sala, era o
mesmo que tinha visto no lado de fora
da nave. Ele me olhou, senti como se
aquele olhar estivesse a vasculhar minha
alma, se apossou de mim a idéia de que
não devia temer nada, que nada de mau

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me iria acontecer. Isso me tranqüilizou e
afetou de modo positivo. A força que me
prendia cessou e eu pude me sentar. Ele
falou...
O DIÁLOGO

 Deves prestar muita atenção no que


te será revelado para que possas
escrever sobre o ocorrido.
 Houve uma pausa, ele me olhou como
para se certificar se eu havia
compreendido a seriedade do que me
seria transmitido. Ele continuou...
 O universo infinito para o qual
olhavas nesta noite estrelada é
fervilhante de vida. Lá, existem planetas
ao número infinito, muitos deles ainda
não despertaram para a vida como a
concebes, outros abrigam vidas
semelhantes a tua, alguns começando,
outros terminando sua jornada no
universo. Existe seres que a milhares e
mesmo a milhões de anos já

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ultrapassaram teu atual estágio de
evolução. Estes seres, dos planetas de
diversos sistemas, há muito já mantém
contatos entre si - estabelecendo-se um
código universal de procedimentos que
todos concordaram em respeitar. O
principal corolário deste código refere-se
ao pacto de não interferência, ou seja,
não poderá haver invasões. Deve ser
permitido que cada sistema siga sua
própria linha de evolução, evolui-se
progressivamente. Planetas menos
evoluídos não devem sofrer contato
aberto. Tal interferência direta, embora
não invasora só é permitida em três
casos:
Quando alguma raça invasora, ousar
interferir em algum planeta de algum
sistema que esteja sobre a proteção deste
código,
Quando a civilização de algum destes
planetas atingir o grau de evolução

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necessário em que possam passar a fazer
contatos,
Quando por segurança do próprio
sistema ao qual o planeta pertença, tal
interferência se faça necessária.
 Ao ouvir o cosmonauta falar deste
terceiro caso me lembrei de um
pensamento de Albert Schweitzer: “O
mundo se tornou perigoso porque os
homens aprenderam a dominar a
natureza antes de dominar a si
mesmos”.Então fiz uma pergunta: Os
ufólogos afirmam que a partir das
primeiras explorações espaciais e do
momento que o homem explodiu a
primeira bomba atômica sobre a terra, os
discos voadores passaram a serem vistos
com mais freqüência, isto é verdade?
 Sim, mas estamos aqui apenas
observando. Quando o homem foi à lua,
nós estávamos por lá, os Estados Unidos
constataram nossa presença, desde então
eles sabem seus limites. Isto os

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inquietou, então pesquisaram a nosso
respeito e quanto mais se aprofundaram
no passado e avançaram na tecnologia
espacial mais coisas descobriram,
suficientes para entenderem nossa
posição no poder.
 Isso que o cosmonauta estava me
dizendo vinha confirmar claramente o
que os ufólogos afirmam a tempos: Que
o governo dos Estados Unidos, em
particular a NASA, sabe muito mais do
que revela. Às vezes quando penso na
reserva de conhecimentos da alta
comunidade cientifica, lembro do livro
“O despertar dos Mágicos” de Louis
Pauwels e Jacques Bergier, quando o
autor afirma em determinado trecho: “...
que reúne homens avançados
intelectualmente, transformados
espiritualmente pela intensidade de seu
saber, desejosos de proteger suas
descobertas cientificas contra os
poderes organizados, da curiosidade e a

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avidez dos outros homens. Obrigados a
uma espécie de clandestinidade,
mantendo contatos satisfatórios somente
com seus semelhantes, empenhados em
passar despercebidos simplesmente para
não sofrerem entraves. Reservando-se o
direito de utilizar suas descobertas no
momento oportuno, ou de as sepultar
durante vários anos, ou de apenas por
em circulação uma ínfima parte...”. Este
trecho me chama muito a atenção, pois
acredito que é o que a NASA esta
fazendo ultimamente. Investem milhões
de dólares na mobilização de várias e
gigantescas antenas parabólicas para
focalizar determinados e específicos
pontos do universo e declaram
oficialmente ao mundo que é uma
pesquisa que objetiva desvendar o
mistério da existência ou não de vida
inteligente extraterrestre.

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Como se pudesse ler a minha mente o
cosmonauta interrompeu meus
pensamentos e disse:
 Nós já fizemos contato. Assim como
no passado foram aqueles seres elevados
ao estado superior à humanidade, hoje os
privilegiados serão os homens de
ciência, de computadores e
equipamentos sofisticados que com nós
falarão diretamente. Nos fragmentos do
passado narrados em alguns livros
sagrados da terra, está registrado que
foram homens de espírito fora do
comum, puros e de fé, que conosco
falaram, e por não serem homens de
ciência, acreditavam falar com anjos,
seres divinos que vinham do céu. Hoje a
humanidade está mais preparada para
compreender outros aspectos da infinita
grandeza do pai cósmico. Por isso tal
acontecimento, longe de ser uma
negativa para muitas religiões, será uma
confirmação dessa grandeza. Como o

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próprio Cristo disse: “Existem muitas
moradas na casa de meu pai”.
 Agora eu podia entender mais
claramente. O que é mais fácil de
aceitar? Que milhões de dólares que o
governo arrecada de impostos junto ao
povo, estão sendo gastos na pesquisa de
vida extraterrestre ou afirmar que toda
essa mobilização é para se comunicar
com civilizações mais evoluídas no
universo? Se poucas ou nenhuma prova
tem o povo da existência de vida
extraterrestre, isso seria loucura maior.
Além do mais seria preciso preparar a
mentalidade do mundo inteiro para tal
realidade, liberando cautelosamente cada
informação, analisando o impacto
causado por cada uma delas.

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SOBRE O PASSADO

O cosmonauta pediu minha máxima


atenção para o que seria dito a seguir,
devido a detalhes que não deveria
esquecer.
 A terra em relação ao sol é o terceiro
planeta do sistema, sendo a distância
média entre ela e o sol de 150 milhões
de Km. Há muitos milhões de anos sua
órbita era outra, girava um pouco mais
perto do sol. A sua inclinação do eixo
norte-sul com relação aos raios solares
era igual a zero. Nesta órbita a terra não
estava sozinha, mais dois planetas a
acompanhavam bem de perto, giravam
sobre seus eixos e um atrás do outro. Um
deles era maior que a terra o outro era o
menor dos três. Naquele tempo na terra
ainda não existia o ser humano. Apenas
o maior e o menor eram habitados. Os
habitantes do planeta maior eram
semelhantes à raça amarela que hoje

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habita a terra de uma forma mais
concentrada na Ásia, só que eram
maiores, mediam cerca de 2 metros de
altura. Os do planeta menor eram
semelhantes à raça negra que hoje habita
a terra de uma forma mais concentrada
na África, e, mediam um pouco mais –
na ordem de 4 metros.
Certo dia o conselho do planeta maior
decidiu em colonizar a terra e aqui se
estabeleceram. Alguns milhares de anos
mais tarde decidiram voltar ao seu
planeta de origem, pois entrara em
conflito com uma outra raça invasora
também de estatura elevada. O povo
‘branco’ tinha em média 3 metros de
altura e tinha como característica a
pouca evolução. Neles ainda não havia
se efetuado a separação dos sexos, eram
andróginos. Seus mentores, vendo que
teriam de conviver com duas raças que
já haviam processado a separação
sexual, decidiram realizá-la em seus

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laboratórios antes de partirem. É aqui
que nasce a história figurativa de Adão e
Eva. Passados mais alguns milhares de
anos houve um desequilíbrio
gravitacional entre os três planetas
culminando com a explosão do planeta
de maior dimensão. Morreram dois
terços das três raças. A terra foi
gravemente atingida, isso coincide com
a época geológica do primário. Com a
catástrofe, o planeta menor perdeu sua
atmosfera e os que sobreviveram vieram
a se estabelecer no que é hoje o
continente africano. Os sobreviventes do
planeta que explodiu se estabeleceram
no que é hoje a Ásia. Dois pedaços do
planeta maior mais o planeta menor, sem
vida, seguiram a terra. A civilização
ainda se recuperava quando surgiu nos
céus um cometa enorme ameaçando
chocar-se com a terra. O cometa bateu
nos dois pedaços do planeta que tinha
explodido e quase a atingiu, não menos

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trágico a arrastou para perto do Sol. O
ano passou a ter 260 dias. Mais uma vez
morreu dois terços da população da
terra. O cometa foi absorvido pelo
sistema solar e passou a ser o atual
planeta Vênus. A terra foi gradualmente
sendo recolocada em sua antiga órbita
até permanecer na órbita atual, tanto por
forças cósmicas naturais para atingir um
equilíbrio planetário, como por forças
residentes, por meio de técnicas
atualmente insuspeitadas. Isso acarretou
mudanças na crosta terrestre. O
continente maior, do norte, ao se repartir
deslizou para o sul formando as massas
continentais como conhecemos hoje (Os
continentes: Americano, Europeu,
Africano, Asiático e Oceania). No
entanto, esta separação deixou para trás,
no pacifico sul, uma porção de terra
cujos habitantes ficaram conhecidos
como Lemurianos. Em contrapartida ao
Atlântico Norte coube o “privilégio” de

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permanecer com parte do antigo
continente que futuramente passou a ser
habitado pelos Atlantes. Passaram
alguns milhões de anos e a força
gravitacional da terra capturou um dos
resquícios do antigo planeta que
explodira. Este episódio prefacia o
nascimento de uma de nossas Luas – no
início da Era Secundária. A partir daí, no
decorrer de milhares de anos – este
imenso fragmento de rocha foi se
aproximando cada vez mais da terra. A
conseqüência iminente desta
aproximação foi a gradual mudança da
gravidade – ocasionando mudanças
significativas nos habitantes desta Terra
primitiva. Com a baixa gravidade os
seres que por aqui haviam se
estabelecido tornaram-se gigantes, pois é
a gravidade que, com o passar do tempo,
determina seu tamanho. Isso ocorreu no
final do secundário, há quinze milhões
de anos aproximadamente. Antes de cair,

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esse pedaço do planeta maior explodiu,
formando um anel que caiu sobre a terra
fossilizando tudo que ficou por baixo.
Após a catástrofe a gravidade da terra
novamente se fez sentir e algumas
espécies sobreviventes foram
diminuindo de tamanho. Quando o
ultimo pedaço do planeta maior foi
capturado pela órbita terrestre e passou a
ser a Segunda Lua – os habitantes do
contingente terrestre em sua maioria já
havia perdido a estatura elevada e a
inteligência. Contudo muitos gigantes
sobreviveram ao cataclismo do
secundário, se adaptando a esta nova
realidade. É o inicio do terciário. Esses
seres eram descendentes daqueles que
haviam sobrevivido à catástrofe do
primário quando o planeta maior
explodiu, eram detentores de grandes
conhecimentos e por haverem previsto a
explosão daquele planeta souberam
evadir-se e sobreviver. Foi esse

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conhecimento que novamente permitiu
que sobrevivessem as catástrofes do
secundário. Foram esses gigantes que
civilizaram os pequenos homens do
terciário. Há cerca de novecentos mil
anos esta Segunda lua também se
aproximou da terra e os gigantes
levaram os homens para as partes mais
altas das montanhas da terra, pois eles
sabiam que com a aproximação da lua o
mar iria subir de nível de maneira
assombrosa. No final do terciário
haviam grandes centros espalhados pelo
planeta: nos Andes, Nova Guiné,
México, Abissínia e Tibet. A cerca de
cento e cinqüenta mil anos o ultimo
pedaço do planeta maior caiu, o mar
recuou violentamente abandonando as
cidades que ficavam no alto das
montanhas. Os gigantes estão no fim do
seu reinado, decaem, durante os milênios
que passam renascem e desaparecem
civilizações sob o comando dos últimos

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reis gigantes. Seus descendentes se
estabelecem no que sobrou de dois
antigos continentes e que chegou hoje
com os nomes de Lemuria e Atlântida.
Eles sabiam que declinariam cada vez
mais, então resolveram resguardar o que
fosse possível de seus conhecimentos,
dessa forma resolveram construir
pirâmides para captação de energia
cósmica, não só para uso próprio como
para aguçar a curiosidade da
posteridade, que assim deveriam tentar a
volta à civilização azul. Isso ocorreu à
cerca de vinte e seis mil anos. A era
quaternária começou há cerca de doze
mil anos quando a terra capturou a lua
atual que era a milhões de anos o menor
dos três planetas, mas agora a maior lua
que a terra já teve. Uma nova catástrofe
aconteceu, devido à atração da maior das
luas o planeta terra tomou sua forma
levemente inchada nos trópicos e
primeiro Lemuria e depois Atlântida,

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afundaram. Isso ficou na memória dos
povos como o grande dilúvio. Pouco
antes de Lemuria afundar, na zona leste
na América do norte, em uma terra
conhecida como telos, naves de luz
chegaram do planeta Hesperus (Vênus).
Essa terra encontra-se hoje na
vizinhança do grande cânion do Arizona.
“Os deuses tinham vindo viver entre os
mortais”.A raça lemuriana que era a
mais adiantada da terra naquela época,
iniciou um intercâmbio com o planeta
Vênus, pois os anciões daquele planeta
concluíram que chegara o tempo em que
os lemurianos estariam preparados para
a visitação intensa dos mundos mais
elevados. Disseram que tinham a missão
de guardiões de alguns planetas do
sistema solar, inclusive a terra, mas que
a partir de então seriam apenas
guardiões da terra e que dividiriam essa
responsabilidade com outros também
protetores, os Kumara, de outro astro.

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Aqueles lemurianos que tentavam viver
a verdade universal foram levados para
Vênus antes que Lemuria afundasse. Ao
perceberem a catástrofe eminente
Lemuria e Atlântida desenvolveram
colônias por toda a terra. Ha cerca de
dez mil anos atrás, naves alienígenas
invadiram a terra com o objetivo de
dominá-la, nós interferimos e não
permitimos. Os homens que haviam
decaído a selvageria eram meros
espectadores daquelas estranhas batalhas
que aconteciam nos céus. Os invasores
fugiram e fomos adorados como deuses.
Para ajudar na evolução dos humanos
tivemos alguns filhos com as terrestres e
fomos embora. A seis mil anos
novamente voltamos e combatemos uma
nova tentativa de invasão. Os invasores
passaram a conviver entre os terráqueos,
mas não conseguiram ter filhos com
eles, seus rostos eram parecidos à cara
de um leão de juba curta e tinham os pés

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como de bodes. Naquela época Sodoma
e Gomorra recebiam tudo da raça
invasora. A depravação e a
criminalidade se tornaram absurdas.
Julgamos que era preciso destruir estas
duas cidades e todos os que nela
habitassem. Havia ainda alguns que
eram nossos descendentes e se
mantiveram a nós fiéis. Ficou registrado
no texto Bíblico o exemplo de Lot e sua
família. Avisamos a estes e os tiramos
das cidades, somente então destruímos
Sodoma e Gomorra. Estas duas cidades
eram os centros de onde os invasores
organizavam a expansão de sua
influência nefasta. Os milênios passaram
e restou na memória dos povos apenas
uma vaga lembrança de um ser que
representava o mal. Assim a figura do
demônio, como os devotos do mal a
representam hoje, não é apenas
simbólica, é também o que restou na
memória, sobre aqueles seres que um dia

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aqui estiveram e perverteram os
humanos, jogando-os nos abismos da
crueldade, da sensualidade e da luxuria.
Naquele tempo muitos homens
chegaram a tomar os invasores como
seus salvadores, a ponto de quando
descobriam um descendente nosso
convivendo entre eles, os sacrificavam
num cerimonial para agradar seus
tutores. Foi assim que surgiu o
assassinato ritual. Ainda hoje existem na
terra grupos que praticam magia negra e
que oferecem o sacrifício de uma
inocente vida humana àquele que
acreditam ser o demônio e sem o saber
como na época em que nossos
descendentes eram mortos para agradar
os invasores. Desde então vigiamos a
terra mais regularmente para que novas
batalhas não se tornem necessárias e
também pelos motivos que lhe expus no
início de nossa conversa.

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Esta é a história do passado de seu
planeta que não ficou registrada, além
disto muitas coisas também
aconteceram, entretanto, é o suficiente
para que os homens ao lerem o que
escreverás, sintam no seu intimo um
forte impacto, como se algo ali fosse a
recordação de alguma verdade.

 Quem são vocês? Perguntei!


 Somos guardiões deste quadrante do
universo desde época imemorial, antes
mesmo da raça humana, como a
conheces, começar sua jornada neste
planeta. Nossa missão tem sido a de
auxiliá-los em sua longa jornada de
ascensão da bestialidade aos mais altos
níveis de evolução dentro da senda
humana.
Alguns homens já começam a
compreender que a terra é palco de uma
grandiosa etapa evolutiva, que ela esta
cumprindo o seu processo de vida e que

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os homens que a habitam interferem
nisso, colaborando ou atrapalhando.
A Era que está chegando favorece que
esta compreensão se amplie e atinja aos
outros homens, pois aquário é o ar, é o
universo.
Tudo é cíclico, as coisas vão e voltam,
há vinte e seis mil anos, na Atlântida, a
terra passou por uma era de aquário.
Hoje novamente entra na era do espaço,
da comunicação espacial, da ruptura de
nível. Os fortes movimentos ecológicos
que vemos hoje na terra são no nosso
entendimento a evidência desta era que
se apura, da elevação em alguns grupos,
da consciência a níveis mais altos.

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A VIDA EXTRATERRESTRE

 Sempre tive muita curiosidade sobre a


vida extraterrestre, desde a primeira vez
que vi um disco voador, a primeira
pergunta que me veio a mente foi de
como seria a vida daqueles seres no
lugar de onde vinham?
Acho mesmo que esta curiosidade não é
só minha, acredito que muitas outras
pessoas que acreditam na vida
extraterrestre gostariam de saber como é
lá?
Algo pode ser dito a esse respeito?
 A diferença fundamental que existe
entre o mundo de onde venho e o teu
está na maneira como os seres vivem em
cada um.
Basicamente em teu planeta os homens
sempre viveram seus relacionamentos
sociais em função da idéia arbitraria da
posse, da propriedade de alguma coisa.
Hoje com o Capitalismo vive a

40
sociedade humana, mais do que nunca,
centrada no ter. Pouco espaço resta para
o Ser.
Há muito tempo, no planeta de onde
venho, vivemos uma fase parecida!
O resultado da insistência neste modo de
conduta foi tão globalmente desastroso a
ponto de quase nos destruirmos. Muitas
tentativas foram feitas em vários
sentidos a fim de restabelecer a ordem,
novos horizontes se abriram, mas foi um
ser de consciência iluminada que deu os
primeiros passos no sentido de orientar
os seres para o modo de vida que agora
é. Ele era líder de um grupo bem grande
que cresceu geometricamente, a ponto
de todos os seres que ali habitavam
compreenderem que aquele era o melhor
caminho, o mais sensato. Ensinava
aquela grande alma que perante a
consciência cósmica nada tem valor.
Qualquer coisa, independente do que
seja, indiferente do que seja tem a

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mesma importância nesta consciência.
Que as linhas divisórias entre pessoas e
coisas, que a pluralidade de
manifestações nada mais é que a ficção
operante do Universo. Foi com base
neste grande ensinamento que começou
a se estruturar nossa atual sociedade.
 E o que foi que ele fez?
 Passamos por uma fase muito
parecida com o Comunismo, nele era
cada um por todos, depois no
Capitalismo foi cada um por si, e por
isso mesmo mais desastroso ainda.
Então idealizou aquele ser uma
fraternidade social cooperativista,
solidária, onde é cada um por todos e
todos por um. Assim um dia, um ser de
enormes posses, compreendendo a
grandeza do projeto ao quais aqueles se
propunham, fez a doação de uma faixa
de terras equivalente a um pequeno
Estado. Para lá foram e se estabeleceram
no centro daquelas terras. Construíram

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uma pequena cidade a qual deram o
nome de Fraternidade e ao conjunto todo
de terras o nome de Fratérnia.
Em assembléia geral ficou decidido que
tudo dentro dos limites de Fratérnia seria
consagrado ao cósmico. Isto equivalia
não somente a uma simbólica religiosa,
mas sim em afirmar que tudo em
fratérnia era do cósmico. Qualquer coisa
que estivesse com alguém ou que
alguém recebesse era uma
responsabilidade que se tinha ou se
recebia do cósmico. Em fratérnia as
coisas eram tidas como dádivas do
cósmico, portanto os seres se sentiam
guardiões das coisas, não proprietários.
Em Fratérnia o dinheiro passou a não
mais existir.
Desde o começo já faziam parte das
fileiras dos fratres e sórores – eram
assim que se chamavam – cientistas das
mais variadas áreas, médicos,
engenheiros, químicos, biólogos, físicos,

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e com o passar do tempo outros se
sentiram atraídos por aquele paraíso que
nascia. Assim, Fratérnia pode se
estruturar com a mais alta tecnologia
existente naquele planeta. Tudo ali era
produzido, industrias ali foram
instaladas. Mas as coisas se processaram
por outro e novo ponto de vista, não
comercial, não capitalista. A tecnologia
tinha agora um objetivo muito maior do
que para o qual era usada anteriormente,
não mais visava lucros.
Isto implicou em profundas reformas
industriais, desde a captação da matéria
prima na natureza, passando pela
produção até atingir a distribuição. A
tecnologia passou a servir mais
verdadeiramente aos seres, em harmonia
com a natureza e a serviço dela. Como
em Fratérnia não mais havia barreiras
monetárias, jogos de interesses,
impostos, desigualdades sociais, a
tecnologia pode se desenvolver numa

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velocidade assombrosa, na verdade
ciência, filosofia e religião
desenvolveram-se conjuntamente a
ponto de fundirem-se num conhecimento
unificado, atingindo níveis
inimagináveis comparados a atual
situação terrestre.
 O senhor está me dizendo que no seu
planeta não existe dinheiro? Como é que
vocês fazem? Fazem trocas?
 Sabemos o quanto é difícil conseguir
visualizar a sociedade da qual viemos,
ainda mais quando tudo que entendes
por sociedade civilizada sempre teve
como base o comercio entre os seres.
Façamos uma tentativa:
Tente imaginar que no país onde vives
não existe mais o dinheiro, tente
visualizar como ficariam as coisas.
 Imagino que as pessoas fariam trocas,
teriam que trocar coisas por outras.
 Você ainda esta atribuído valor às
coisas, algo vale tanto, equivale a tanto.

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Tente imaginar que as coisas já não têm
mais que serem trocadas por outras.
 As coisas seriam grátis? Iria ser uma
loucura, as pessoas iriam pegar muito
mais do que precisam.
 Pode ser! Mas de que adiantaria?
As coisas já não teriam mais valor.
Tanto faria ter um armazém inteiro
abarrotado de tudo quanto quisesse. Não
te parece que o mais lógico seria fazer
uso das coisas conforme fosse
necessário?
 Parece-me lógico, de nada adiantaria
alguém ter, por exemplo, dez carros na
garagem, carros não seriam mais
sinônimos de status, na verdade ter
tantos carros poderia ser mesmo um
estorvo.
 Começas a compreender o que tento
explicar-lhe. A dificuldade esta em ver
teu mundo se desfazendo de algo
milenar coma a noção de valor como a
concebem.

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O que aconteceu no mundo de onde
venho foi diferente, pois desde o seu
começo a nova sociedade criada em
Fraternia se estruturou de maneira
diametralmente oposta a tua. Para que
possas melhor entender, me foi
permitido expor-lhe algumas coisas
decididas em assembléia geral de como
seria regida aquela sociedade:
Tudo em Fratérnia seria consagrado ao
cósmico.
- Seriam criadas doze cidades.
Para cada cidade, criado um conselho de
doze membros mais um líder.
Fratérnia seria regida também por um
conselho superior de doze membros
mais um líder.
O conselho superior seria constituído
pelos lideres dos conselhos das doze
cidades existentes em Fratérnia, ficando
assim todas as cidades representadas
perante o conselho superior.

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Pode-se imaginar a enorme
responsabilidade que coube a esses
conselhos na estruturação da nova
sociedade que surgia. Coube a eles
sugerirem as mais variadas reformas nas
mais variadas áreas de aplicação do
conhecimento. Conseguiram porque
eram grandes iniciados e por isso mesmo
foram escolhidos para liderarem.
 Minha cabeça vai dar um nó, que
loucura, quer dizer que eu vou ao
supermercado, existem supermercados
lá, não?
 É pode-se dizer que sim.
 Eu vou ao supermercado, por
exemplo, pego o que preciso e saio
livremente. Não se precisa pagar? Eu já
trabalhei em mercado e olha, dá um
trabalho danado manter um em
funcionamento. Isto me faz pensar que
com toda a evolução que tem lá no seu
planeta o trabalho ainda não foi abolido,
porque se existem mercados alguém tem

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que trabalhar para que ele possa
funcionar, além do mais não esqueçamos
da cadeia produtiva, onde no processo
industrial que normalmente conhecemos,
as mercadorias e gêneros em geral
necessitam de pessoas, operários, que
tiram deste trabalho seus sustentos.
 Correto, mas preferimos colocar que
há pessoas servindo nos mais variados
setores. Concebes o trabalho como uma
necessidade de sobrevivência, muitas
vezes um fardo que carrega, na maior
parte das vezes mal remunerada. Tens
uma visão negativa do trabalho.
No planeta de onde venho às pessoas
dedicam parte de seu tempo na alegria
de servir ao bem estar da fraternidade
onde vivem. Compreendem que esse
bem estar só é possível graças à
realização das idéias e dos ideais que
regem aquela fraternidade.
 Trabalham, desculpa, servem 8 horas
por dia como aqui no meu país?

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 Pode-se dizer que o serviço diário
equivale a três horas, assim, há serviço
para todos, embora soe um tanto
engraçado afirmar tal coisa, pois
entendemos que sempre é momento de
servir.
 O que fazem quando não estão a
serviço da comunidade onde vivem?
 Muitas e variadas coisas. Há,
entretanto, uma rotatividade de serviços.
Existem grandes grupos em missões pelo
cosmo.
Desde que nossa civilização atingiu um
estágio cósmico nossas
responsabilidades são maiores. Quando
esses grupos retornam, assumem os
serviços dos que lá estavam e estes
partem em missões.
 Anjos de Deus, jardineiros do
universo, peregrinos das estrelas... É
isso, então?
 Celebramos no universo a Luz, Vida e
Amor do Cósmico realizada em nós,

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gerando, sustentando, desenvolvendo,
motivando, em suma, enriquecendo
outras vidas.
 Uma coisa me intriga. Se realmente
habitaram na terra várias e várias
civilizações das mais diversas espécies e
avanços correspondentes, porque até
agora não se descobriu nenhuma
evidência da existência de uma
civilização altamente desenvolvida
antediluviana? Não entendo como, até
agora não descobriram nada?
 Existe, por assim dizer, uma
conspiração a nível terrestre, de que
estas descobertas não venham ao
conhecimento do publico em geral. As
grandes potências mundiais sabem muito
mais sobre o passado da terra e sobre o
“problema” OVNI do que todos os
arqueólogos, historiadores e ufólogos
sobre esses assuntos. Estas potências
quando começaram a descobrir coisas
sobre a civilização anterior e os OVNIS,

51
optaram em criar, extra-oficialmente,
uma rede de informações entre os paises
aliados e de desinformação geral em
relação ao público. Os motivos para isso
são óbvios:
A potencia que primeiro dominasse essa
tecnologia altamente desenvolvida e
perdida, levaria inigualável vantagem
sobre o país ou países opositores. Todas
descobertas nesse sentido tornaram-se
segredo de Estado, assunto de segurança
nacional.
Outro motivo era o da possível
sobrevivência de algum grupo de
descendentes antediluvianos que
tivessem conseguido salvaguardar o
conhecimento e tecnologia daquela
civilização extinta.
Devido a algumas descobertas, suspeitas
foram levantadas neste sentido, mas o
que mais evidenciou esta possibilidade
foi à descoberta de um satélite-estação
antediluviano em órbita extremamente

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afastada da terra. Se eles dominavam a
tecnologia espacial, provavelmente
grupos tenham sobrevivido no espaço
até que pudessem retornar a terra. A
dificuldade cada vez maior de
encontrarem provas neste sentido
pareceu-lhes evidenciar que um grupo
muito mais bem preparado e equipado
também fazia uso da desinformação para
permanecerem ocultos deles e da
sociedade civilizada. O satélite depois de
descoberto se auto-destruiu.
 Espera aí, o senhor esta me dizendo
que existem Atlantes vivendo no meio
de nós?
 Não somente Atlantes, nós mesmos
temos colônias entre os terráqueos. A
variedade de raças existentes na Terra
facilita muito que outras raças se
misturem e não sejam notadas.
 Lembro de ter lido um livro de
Teosofia que falava sobre os três
lendários subterrâneos do reino de

53
Agartha, onde o principal é Xambalá.
Afirmava que esses três subterrâneos é
mais do que uma lenda, que eles
realmente existem. Isto é verdade?
 O grupo de Atlantes que conseguiu
manter o nível de civilização e
tecnologia após a ultima grande
catástrofe, verificou que perto de dois
terços da humanidade havia sucumbido e
também que haviam ocorrido grandes
modificações na face da terra. O caos
que se encontrava a humanidade era
geral. Vendo estas coisas, enviaram
missões as diversas partes do globo.
Houve momentos de desespero, revolta e
incompreensão generalizada. Sabiam
eles que, cedo ou tarde era inevitável
que a humanidade em poucos séculos
voltasse a barbárie. Compreendendo a
inutilidade de seus esforços e o iminente
perigo que corriam ao se exporem,
resolveram se proteger. Eles chegaram a
conclusão que tinham que se estabelecer

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em lugares inacessíveis à humanidade
sobrevivente. Sendo assim construíram
bases em três gigantescos subterrâneos
naturais que se formaram durante a
ultima catástrofe. Esses subterrâneos não
tinham entradas naturais. As entradas
tiveram de ser feitas em lugares
inacessíveis aos demais - como no Pólo
Norte, o fundo dos oceanos e nas
cordilheiras mais altas. As raças
extraterrestres sabem da existência
desses grupos e mantém contatos com
eles. E seguindo o mesmo princípio,
quando constroem bases na terra - por
precaução se estabelecem em locais
pouco comum.

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UFOS DOMINAM
O SEGREDO DO ÁTOMO

 Eu li algo sobre as façanhas dos


discos voadores nos céus. Coisas do
tipo: Curvas em ângulo reto a altíssimas
velocidades, acelerações instantâneas,
paradas instantâneas, etc...Coisas que
contrariam as leis físicas mais
elementares. Como é que fazem estas
coisas e não se rebentam? Que tipo de
propulsão é usado?
Ao fazer essa pergunta, este distinto
‘alienígena’que até agora me pareceu tão
amigável, tendo respondido todas as
minhas perguntas sem maiores
impedimentos, tomou um ar mais sério,
me olhou gravemente como se tivesse
perguntado algo proibido, ficou em
silêncio por alguns momentos e se
retirou da sala me deixando sozinho.
Pouco depois retornou e me levou até
um estranho equipamento que pareceu

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ser um computador. No entanto
despertou minha atenção a forma com
que ele manobrava seus comandos –
dando a nítida impressão de acionar a
máquina por intermédio de seus
pensamentos. Nosso amigo das estrelas
– em um determinado momento levou o
dedo indicador da mão direita até uma
espécie de faixa metálica que usava na
cabeça, na altura da testa, prendendo
seus longos cabelos loiros, me pareceu
que conforme focalizava sua atenção os
caracteres na tela modificavam, como se
estivesse selecionando um assunto, para
minha surpresa surgiu na tela a capa de
uma revista terrestre, cuja manchete era:
“Ufos dominam o segredo do átomo”.
Meu anfitrião voltou-se para mim e disse
não ser permitido revelar o segredo do
Vimana, mas que a humanidade
progredia rapidamente nas pesquisas
sobre os segredos da estrutura atômica,
da natureza da matéria. Reservou-se a

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me mostrar o artigo desta revista da qual
transcrevo o principal: O brilhante físico
nuclear francês, Gauthier de Keating-
Hart, trabalhou no Instituto de Energia
Atômica da USP, desapareceu em 1974
durante uma escalada nos Alpes.
Juntamente com o técnico mecânico
Ademar Eugenio de Mello e o
Engenheiro Eletricista Alberto M.
Martino, Gauthier preparou e apresentou
um estudo no 4º colóquio brasileiro
sobre Ufos em setembro de 1971, em
São Paulo, intitulado: “A Propulsão dos
Óvnis e a Ciência”.
Este estudo, embora tenha causado certo
impacto, foi considerado
incompreensível para a maioria do
auditório, naturalmente sem nenhum
preparo cientifico. Entretanto é
significativo o fato de que o General
Uchoa, físico e matemático, presente à
exposição do tema, solicitou e obteve
permissão dos autores para publicar e

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distribuir a tese no âmbito dos estudos
reservados da Escola Superior de
Guerra...
Que teoria seria essa, capaz de interessar
pesquisadores da área militar, além de
merecer cumprimentos de um
catedrático da USP presente ao
colóquio?
A essência da tese dos três
pesquisadores é o estudo da
possibilidade de controle da gravitação,
através de uma nova maneira de
entender a estrutura do núcleo atômico:
O Conceito do Únitron.
O Únitron foi proposto como sendo uma
partícula polimorfa, manifestação
univalente da substância da matéria e da
energia cósmica, entendida matéria e
energia como uma coisa só.
O Próton, por sua vez, seria constituído
por um conjunto de diversos desses
sistemas unitrônicos, assumindo o
aspecto do próprio átomo, com uma

59
estrutura complexamente edificada,
prevalecendo uma partícula polarizada
positivamente em sua órbita externa,
tornando o sistema auto-compensado e
estável.
O último sistema no interior do Próton é
composto, então, de um elétron e um
Pósitron associados, o Únitron, nada
havendo no seu centro vazio. Um artigo
de maio de 1979 do Scientific American
vem reforçar esta idéia, o cientista norte-
americano Alan Krisch, relata as
experiências conduzidas com os
aparelhos altamente sofisticados da
Argonne National Laboratory, com a
seguinte e surpreendente conclusão:
“parece haver no interior do próton
pequenos objetos com 1/3 de seu
diâmetro, que giram rapidamente e que
são responsáveis pela maior parte do
Spin do próton”. Spin é a rotação que é
propriedade intrínseca das partículas
fundamentais da matéria, assim como a

60
massa e a carga elétrica. Sua verdadeira
natureza é desconhecida; entretanto,
pode ser medida e associada a efeitos
também mensuráveis. Disso resulta que
podemos entender a gravitação como
resultado da interação de campos
eletromagnéticos quânticos com campos
elétricos no interior dos núcleos
atômicos; a gravitação como sendo uma
radiação eletromagnética de baixíssima
energia, resultante da ação mutua entre o
campo elétrico girante dos Únitron
dentro do próton e o fluxo magnético de
todo o conjunto. Por sua vez, a atração,
propriedade sui-generis e misteriosa
associada à gravitação, seria então
compreendida como um “batimento” de
ondas harmônicas provenientes do
centro oco de diferentes “prótons-
unitrônicos” em proximidade.
O Nêutron foi proposto como sendo um
sistema binário próton-elétron à
semelhança do átomo de hidrogênio, e

61
cuja diferença reside apenas no raio da
órbita do elétron, constituindo um novo
nível quântico que os três pesquisadores
chamaram de “nível J”.
Esses elétrons, girando a uma velocidade
inconcebivelmente alta, formariam então
a conhecida “cola” nuclear e
caracterizariam a solidez e rigidez dos
núcleos atômicos; quando mudam de
órbita, produzem a radiação gama, e
quando escapam do núcleo constituem a
radiação beta. Deste modo, teríamos
uma visão extremamente simples da
natureza - que seria na realidade,
formada por elétrons e pósitrons dando
origem às demais formas observadas de
partículas estáveis ou efêmeras.
A gravitação age através de um campo
de força natural, o chamado, campo
gravitacional, que passa a ser
considerado como produzido pelas
ondas gravitacionais emitidas a partir
dos Únitron. Assim sendo, a propulsão

62
dos Ufos seria possível através de pelo
menos três processos tecnologicamente
independentes, mas que poderiam ser
associados:
Primeiro Processo: Polarização atômica
da estrutura externa da espaçonave.
Trata-se de um processo “ondulatório”,
que separa as ondas gravitacionais
provenientes dos Únitron componentes
da estrutura, ou absorve a energia dessas
ondas por meio de interferência ou
ressonância com ondas semelhantes
artificialmente produzidas por um
poderoso oscilador de altíssima
freqüência.
Segundo Processo: (Também
ondulatório) – Baseado na chamada
ionização ou separação elétrica
temporária dos componentes do Únitron
em seus constituintes fundamentais, os
elétrons e os prótons, provocando a
“desgravitação” da massa da
espaçonave.

63
Terceiro Processo: É o que parece mais
provável – trata-se da concentração em
um ponto focal fora da espaçonave de
uma quantidade considerável de
nêutrons sintetizados a partir dos
Únitron e de radiação gama, criando um
metaplasma – matéria em estado caótico,
extraordinariamente muitas vezes
superior à do sol e capaz de criar
enormes campos gravitacionais muito
mais poderosos que os da terra.
É claro que seria possível também uma
combinação desses processos entre si ou
com “processos convencionais”, porem
isto deixa um largo campo para posterior
pesquisa.
 Agora entendo porque este estudo foi
considerado incompreensível para a
maioria do auditório; é muito
complicado!
Desculpa se foi inconveniente a minha
pergunta, mas tenho muita curiosidade

64
em saber sobre os seus progressos
tecnológicos.
 Não se incomode! É natural sentir
esta curiosidade...Afinal, uma das metas
de nossa evidente presença é esse
desafio, aliás, benéfico à inteligência
humana. Deve a humanidade aspirar a
uma maturidade cósmica.
 Realmente, é uma coisa assombrosa
que se possa estar num planeta que é um
verdadeiro paraíso do sistema solar,
enquanto que outros planetas não têm
seres vivos, nem civilização. É
extraordinário sentir que estamos sendo
acompanhados, que estamos sendo
observados.

65
A EDUCAÇÃO DA CONSCIÊNCIA.

 É preciso que a humanidade comece a


desejar cada vez mais uma ampliação do
seu campo de consciência, isso
certamente irá contribuir para que a
humanidade se torne muito mais
civilizada, no bom sentido, do que foi
até o momento. Porque justamente, cada
um de vocês, qualquer que seja a sua
função social, a sua posição na escala
humana tem uma responsabilidade muito
grande, porque assiste a um
acontecimento cósmico.
 O senhor falou em maturidade
cósmica, acontecimento cósmico. O que
significam estas coisas?
 A educação da consciência é a chave
para a humanidade alcançar sua
maturidade cósmica. Há uma gama de
percepção da realidade. Quando os
homens começarem a abrir seus campos
de consciência passarão a perceber

66
coisas que não percebem normalmente.
Descobrirão então que há níveis de
percepção, que há estados alterados de
consciência, que a consciência pode e
deve ser educada.
 Dito estas coisas, me foi mostrado um
outro artigo naquele computador, do
qual já falei. O titulo que apareceu na
tela era: “A Educação da Consciência”.
“Entrevista concedida ao jornalista José
Ítalo Stelle, em 9 de fevereiro de 1981”.
“A instrução ensina o homem a
descobrir as leis da natureza, isto é, a
ciência; mas a educação leva o homem a
criar valores dentro de si mesmo”, diz o
filósofo Brasileiro Huberto Rohden
nesta entrevista a Visão. “O homem
instruído na ciência pode ser bom ou
mau, mas o homem que educou sua
consciência é necessariamente bom e
feliz”.
Conforme eu lia ele começou a
selecionar alguns pontos daquele artigo

67
para mim, como se quisesse deixar mais
claro o que ele queria me dizer. Assim
partes daquela entrevista eram
destacadas na tela:
“Não devemos confundir instrução com
educação. A educação é muito mais
profunda do que a instrução. A instrução
é da inteligência; a educação é da
consciência. A instrução faz o homem
erudito; a educação faz o homem bom.
Ambas são necessárias, mas a mais
importante é a educação da
consciência”.
“Não existe crise de educação no Brasil,
nem em qualquer parte do globo. O que
existe é uma deplorável ausência de
verdadeira educação”.
“Uso a palavra educar no sentido
rigorosamente etimológico e verdadeiro
de eduzir, indicando que o educador
deve eduzir, desenvolver e manifestar o
que já existe na natureza do educando”.

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“A ausência de educação resulta do fato
histórico de que a nossa evolução
humana no mundo inteiro não está na
altura. Não estamos na era da incerteza,
da qual falou o economista John
Kenneth Galbraith; estamos, sim, em
estado permanente de incerteza, porque
a humanidade está marcando passo na
inteligência e não atingiu ainda o nível
da razão, da consciência. Falta-nos uma
disciplina ética avançada”.
Albert Einstein, que era um grande
luminar, disse: “O descobrimento das
leis da natureza – a ciência – torna o
homem erudito; mas não torna o homem
bom. O homem bom é aquele que realiza
os valores que estão dentro de sua
consciência. Do mundo dos fatos, que é
a ciência, não conduz nenhum caminho
para o mundo dos valores, que é a
consciência. Fatos não produzem
valores, porque os valores vêm de outra
região”.

69
Theilhard de Chardin disse: “O homem
veio da Biosfera. Está na Noosfera
(Noos quer dizer inteligência, em grego)
e age em função da Noosfera”.
“Viemos da Biosfera, isto é, da esfera da
vida. Nós nos intelectualizamos há
milhares de anos; viemos da Biosfera
para a Noosfera. Passamos da esfera da
vida para a esfera da inteligência – e cá
estamos. Acima da Noosfera está a
Logosfera, a esfera da consciência; mas
ainda não estamos lá”.
“É claro, há indivíduos isolados,
esporádicos, que estão na esfera da
educação da consciência. Mas a maioria
não está lá. É uma questão de evolução
da humanidade. A culpa não é do Brasil,
nem de ninguém. É de falta de evolução
superior da humanidade. Na esfera em
que estamos não podemos ter educação;
só podemos fazer instrução. Todos os
crimes e terrorismos vêm daí. A ciência
não pode abolir o terrorismo; só a

70
consciência pode fazê-lo”. “Já se foi o
tempo em que se dizia ingenuamente:
Abrir uma escola é fechar uma cadeia. A
experiência prova que os grandes
malfeitores da humanidade não foram
analfabetos, mas, sim, homens que não
educaram a consciência”.
“A auto-educação é a perfeita evolução
da natureza integral do homem. Não é
algo alheio introduzido nela; é o
conteúdo interno da própria natureza,
eduzido e manifestado na vida externa,
individual e social. O homem profano,
sem auto-compreensão, abusa de tudo,
inclusive de si mesmo, a fim de ter
momentos de prazer superficial. Por
outro lado, o homem místico
isolacionista se recusa a usar qualquer
objeto; simplesmente recusa tudo. Mas o
homem ‘cósmico’, o auto-educado e
auto-realizado, usa de tudo sem abusar
de nada. E isto é verdadeira educação”.

71
O educador deve mostrar ao educando
que ser fiel à sua própria natureza é ser
feliz, embora essa felicidade nem
sempre esteja livre de sofrimento.
Enquanto o educando confundir
felicidade com gozo, ou infelicidade
com sofrimento, não tem o caminho
aberto para a verdadeira educação. O
homem auto-educando pode ser feliz no
meio de sofrimentos e pode também ser
infeliz no meio de gozos. A base da
auto-educação é autoconhecimento,
como já diziam os filósofos gregos:
“Conhece-te a ti mesmo”.

 Nossa essa sua máquina tem resposta


pra tudo, não?
 Se a humanidade logrou superar os
períodos turbulentos pelos quais passou,
foi porque através da sua história sempre
existiram aqueles guardiões que
preservaram o essencial, lembre-se
disso!

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COMO VEMOS A TERRA

 Uma vez li um livro com o titulo “O


que voz parece do Cristo?”, sinto-me
tentado a fazer uma pergunta no mesmo
tom. O que voz parece da humanidade?
 Já que citastes o Cristo, lembro-te que
em certo momento ele teria dito: “Pai
perdoai-os, eles não sabem o que
fazem!”. Pergunto-te, como pode uma
multidão que julga e decide, que castiga
e que crucifica, não saberem o que estão
fazendo? Como puderam não entender a
importância do que estava lhes sendo
ensinado?
É que tanto para o Cristo como para nós
ainda não estais despertos, do nosso
ponto de vista, embora no teu entender
estejam acordados, ainda dormem.
Dormem o sono da consciência, morada
da sensatez. Se pudesses subtrair tua
percepção do teu meio, e olhasses para o

73
mundo sem ser afetado, entenderias mais
claramente o que tento te dizer.
Viajamos pela imensidão do Cosmos,
entre as estrelas, na escuridão do espaço,
em certo momento deslumbra-se a visão
de um planeta azul, nos aproximamos,
entramos em sua atmosfera, vemos
criaturas aladas, nuvens brancas,
oceanos, florestas, montanhas e grandes
campos, vemos seres externamente
semelhantes a nós vivendo em cidades
isoladas umas das outras por grandes
distancias. Mas basta nos aproximarmos
um pouco mais para percebermos que
aqueles seres parecem perdidos, embora
busquem, por conveniência, viver em
cidades, sim porque nas cidades eles
podem usufruir tudo que a humanidade
produz, cada um parece lutar com o
grupo para conquistar coisas apenas para
si e no máximo para os seus. Não há
aparentemente um objetivo comum,
falta-lhes sensatez. Aterrizamos a nave e

74
vemos no solo pequeninos seres em
desfilar, carregando pedaços de folhas
em direção a um montículo de grãos de
areia com um orifício no centro, levamos
amostras e os estudamos. Concluímos
que os humanos, embora também
convivam em grupos, carece-lhes a
consciência das formigas. E podemos
afirmar, reservada as proporções e
posição na escala evolutiva, no plano
delas as formigas estão um passo a
frente que os humanos em seu plano.
Porquê?
Porque as formigas não têm um ego a
defender, elas vivem em pura percepção,
vivem em harmonia sagrada. Olhamos o
exemplo das formigas e lastimamos o
estado dos humanos que não conseguem
deixar de se identificar com seus egos
periféricos e despertarem para seu Eu
central.

75
EGO HUMANO x EU CENTRAL

 Vocês diferenciam o que chamam de


ego humano do que chamam de Eu
central. Como vocês entendem uma e
outra coisa?
 Nosso entendimento é o mesmo deste
grande luminar brasileiro, já citado,
Huberto Rohden, e por isso citamos
novamente as suas palavras:
“O homem não é o seu corpo, nem a sua
mente, nem as suas emoções, que são
apenas o seu invólucro, o seu ego
periférico. O homem é seu espírito, a sua
alma, o seu Eu central, e, para ter disto
plena certeza, deve o homem isolar-se
temporariamente de todas as suas
periferias ilusórias, para ter consciência
direta e imediata da sua realidade
central, isto é, meditar, ou cosmo-
meditar. Quando o homem cosmo-
medita, ele deixa de ser ego-pensante e
se torna cosmo-pensado. Deixa de ser

76
ego-agente e se torna cosmo-agido.
Deixa de ser ego-vivente e se torna
cosmo-vivido, ou na linguagem do
cristo: Não sou eu que faço as obras, é o
pai em mim que faz as obras, de mim
mesmo eu nada posso fazer. Ou na
linguagem de Paulo de Tarso: Eu morro
todos os dias, e é por isso que Eu vivo,
mas já não sou eu (ego) que vivo, é o
Cristo que vive em mim (Eu central)”.
“Se o grão de trigo não morrer, fica
estéril – diz o Cristo – mas se morrer
então produzirá muitos frutos”. O ego é
simbolizado por um grão de trigo, ou
uma semente qualquer, o Eu é a própria
vida do germe, que está na semente. O
germe vivo do Eu não pode brotar, se a
casca do ego não se dissolver.
Quem não tem a coragem de morrer
(ego) voluntariamente, antes de ser
morto compulsoriamente, não pode viver
gloriosamente no mundo presente.

77
O divino mestre diz: “Orai sempre e
nunca deixeis de orar”. Orar, como a
própria palavra diz, é abrir-se rumo ao
infinito, deixar-se invadir pelo infinito;
isto, segundo os mestres, é orar; É ter
sempre a consciência da presença de
Deus, mesmo sem pensar nada; Ter
consciência não é pensamento,
consciência é um estado do Eu
espiritual, mas não é um processo do ego
mental. Quando o homem está em
verdadeira consciência espiritual, ele não
pensa nada, ele está com 100 % de
consciência espiritual e 0 % de
pensamento mental, esse homem vai ser
invadido, por assim dizer, pela alma do
próprio universo. Este universo não está
fora dele, este universo, pelo qual ele vai
ser invadido, está no seu próprio centro,
é a sua consciência central, o seu Eu, a
sua alma, o seu espírito.
As suas periferias vão ser invadidas pelo
seu centro, porque é regra e lei cósmica:

78
Onde há uma vacuidade, acontece uma
plenitude. E aqui está a grande
dificuldade. O nosso querido ego não
quer ser esvaziado das suas atividades,
porque ele não sabe nada fora disto. Ele
se defende contra este ego-
esvaziamento.
Podemos dizer que o ego é uma
combinação de partes. Remove as partes
e o ego desaparecerá. O ego é como a
ilusão causada por uma multidão, que
não existe como coisa real, pois, retirai
as pessoas uma a uma e o que restará?
Imaginai o sol radiante em todo o seu
esplendor coberto por nuvens espessas.
As nuvens simbolizam o ego, o sol, o Eu
central. Vós sois o Sol radiante e
esplendoroso. Retirai este véu escuro, as
nuvens espessas que te encobrem, para
que a luz brilhe em toda sua glória.
 Este então é o motivo pelo qual vocês
não fazem um contato aberto com a
humanidade? O fato de não termos

79
evoluído até despertarmos para a
educação da consciência?
 De certa forma sim, pelo fato desta
situação estar relacionada com o
principio da não interferência invasora.
Se nos revelássemos agora,
provavelmente seriamos tomados como
salvadores do mundo, o que não é
verdade, certo é que a pequena parte da
humanidade que pratica o auto-
conhecimento não entenderia assim e
não seria afetada, mas a grande maioria
seria, e isto fere diretamente o principio
não invasor.

80
AS RELIGIÕES E A INSPIRAÇÃO
EXTRATERRESTRE

Após tudo que já lhe foi dito, você já


deveria ter percebido e entendido que
desde muitos milênios estamos mais
presentes do que se mantivéssemos um
contato aberto; Desde milênios
acompanhamos a humanidade.
Em todas as grandes correntes religiosas
da humanidade, em seus livros sagrados,
está registrado o sinal indelével da nossa
presença, mostramos assim caminhos
por onde os humanos podem se auto-
iniciar no conhecimento de si mesmos,
colocamos setas ao longo dos caminhos
que indicam a direção certa para que os
humanos cheguem ao conhecimento da
verdade sobre si mesmos. Isto podemos
e devemos fazer! Embora que com o que
vocês chamam de globalização da
economia, os problemas com a ordem
social se agravem ainda mais no planeta

81
inteiro, alguns povos se destacam no
caminho do auto-conhecimento. Alguns
de vocês já perceberam que não será
com estratagemas políticos que a boa
ordem social será criada, pois ela não
tem origem na política e sim na ética que
ordena a consciência dos cidadãos e dos
lideres da sociedade: Ela se projeta na
sociedade, mas está radicada no
individuo. Um grande exemplo disto é a
Índia que apesar de sua grande pobreza
econômica, possui um dos povos mais
espiritualizados da terra.
Assim sendo, podemos dizer que desde
época imemorial, temos estado mais
perto de vocês que sua veia jugular.
 Se vocês fazem parte da historia
religiosa da humanidade e, tenham
inspirado ou influenciado no surgimento
dessas correntes religiosas, por que
motivo existem tantas religiões?
 Deves entender que os seres evoluem
e, sendo assim, alguns estão mais e

82
outros menos avançados. Na terra, como
já foi dito, existe seres que estão na
esfera da educação da consciência e
outros, a grande maioria, ainda não
atingiu este nível, dentre esta grande
maioria alguns estão mais e outros
menos adiantados. Por este motivo é
necessário que existam diversas
religiões, variados caminhos. E não
deveis julgar que este ou aquele caminho
seja maior, ou melhor, que os outros,
que o caminho do teu grupo está certo e
o dos outros errados, pois cada ser
humano se adaptará melhor neste ou
naquele caminho conforme o seu
entendimento. Todos os caminhos são
como setas apontando para a verdade,
mas cuidado, não vos apegueis ao que
diz o caminho, busca apenas o objetivo
indicado e que deve ser atingido.
 Acho que entendo, mas mesmo assim
vejo um lado negativo nisto, muitos
desentendimentos e guerras acontecem

83
por causa das religiões. Tudo bem, acho
que também entendo que uma das causas
seja porque as pessoas se apegam ao
dogma da sua religião e não aceitem, por
egoísmo, a religião das outras, ai eu
pergunto, não é negativo que tudo isto
cause tantos desentendimentos?
 Embora haja sofrimento, na verdade
apenas aparentemente é assim, na
realidade o que acontece é um grande
movimento dialético.

A DIALÉTICA

Falando grosso modo, diz a dialética


que para cada idéia que surge,
imediatamente surge uma idéia
contraria, e que do embate das duas
partes inevitavelmente surge uma
conclusão (tese x antítese = síntese).
Era nosso objetivo que assim fosse, pois
conseguiríamos acelerar o movimento
dialético na terra e a humanidade

84
evoluiria mais rapidamente e, em
verdade, assim tem sido desde então.
A Dialética faz parte da natureza
Universal, da lei única que rege o
Universo. Nela o embate de idéias
contrarias, de forças contrarias, gera
sempre o aperfeiçoamento e no homem a
evolução no campo do pensamento.
Toda evolução humana se faz por
embate de idéias contrarias.
Na verdade o objetivo final da Dialética
é que o homem transcenda a dualidade
do embate e atinja a compreensão total
na síntese. Que esta compreensão seja
não fragmentada, que esta compreensão
englobe o todo da situação.
A totalidade do real é o Absoluto e o
Absoluto manifesta-se na multiplicidade.
A verdade em si mesma só aparecerá na
reconstrução deste todo. É este o sentido
do Ecumenismo, transcender as
diferenças e encontrar a verdade no todo.

85
Existe um ponto de entendimento aonde
todas as diferenças entre as Religiões
desaparecem, de onde se pode
vislumbrar esta verdade.
Como já foi dito, cada Religião é um
caminho que cada um trilha conforme o
seu entendimento e, sendo este
entendimento limitado a uma parte do
todo, deste ponto de vista, quando
pessoas de diferentes religiões debatem é
óbvio que haverá conflito. Nisto entra a
Dialética cujo objetivo declarado é de
que o ser humano desperte para a
consciência de que a verdade absoluta
esta no todo e não no fragmento do todo.
“Existem tantos caminhos para atingir a
verdade (Deus) quantos os são os seres
morando na face da terra”.
Cada Religião é um caminho traçado por
um mestre para os seus seguidores. Os
ensinamentos destes mestres não podem
ser contraditórios, pois todos estão
baseados na inspiração divina. Estes

86
mestres são os médicos espirituais da
humanidade e tem prescritas suas
Religiões de acordo com a necessidade
de seus seguidores. Assim sendo, as
diferenças entre as religiões são
meramente verbais e formais não
havendo diferenças nos essenciais.
As cinco principais Religiões do mundo
são:
C – CRISTIANISMO
I – ISLAMISMO
B – BUSDISMO
J – JUDAISMO
H – HINDUISMO

C I

DEUS
H B

87
Os cristãos aceitam Jesus como avatar *
de Deus, seu livro sagrado é a Bíblia;
Os muçulmanos aceitam Maomé como
profeta de Deus, seu livro sagrado é o
Alcorão;
Os budistas aceitam Buda como avatar,
seu ensinamento esta contida nas quatro
verdades nobres;
Os Judeus aceitam Abraão como seu
patriarca, seu livro sagrado é a Bíblia
Judaica.
Os hindus aceitam Krishna como avatar
de Deus, seu livro sagrado é os Vedas.
Estas são as cinco principais Religiões e
seus pontos de vista.
 Se essas Religiões estão baseadas em
inspiração divina e, pelo que entendi,
foram vocês que influenciaram no
surgimento das mesmas, vocês são
realmente deuses ou anjos de Deus?
* Avatar significa literalmente aquele que desce.

88
 Não deveis considerar-nos superiores,
nem melhores que vocês, o que seria um
absurdo, apenas estamos mais
adiantados na Senda, no grande
caminho, e esta é a única verdade. A
muito que dissolvemos e dissipamos o
empecilho causado pelos nossos egos,
por nossas personalidades, sabemos que
a importância da personalidade é de ser
um mero instrumento de experiência do
Eu superior. Através da auto-
compreensão alcançamos nossa auto-
realização.
O Deus do nosso coração e da nossa
compreensão é o mesmo Deus do
coração e da compreensão de cada ser
humano vivendo na terra, só que sentido
e compreendido em uma escala superior
de percepção, de consciência.

 Por tudo o que o senhor já me falou,


entende-se que sua civilização age
simpaticamente em relação a nossa; mas

89
existem muitos enigmas nos relatos
ufológicos. Nem todos vocês agem do
mesmo modo em relação à Terra, parece
que alguns são do bem e outros do mal.
O que o senhor me diz disto?
 São várias as civilizações que visitam
a Terra, a grande maioria delas que
mantém contato entre si respeitam o
código universal de procedimentos do
qual falei no começo; há também outras
civilizações que conquistaram liberação
planetária e solar e que em alguns
aspectos divergem do grande grupo em
relação a este código e drasticamente em
relação ao proceder com o planeta Terra.
As do nosso grupo são amigáveis, temos
uma missão em relação à Terra. Existem
outras absolutamente indiferentes e
outras poucas que representam uma
ameaça, um verdadeiro risco para a
humanidade.

90
 Agora, mudando completamente de
assunto, o senhor acaba de dizer que são
amigáveis, mas quando eu estava lá nos
eucaliptos espiando a nave, fui
derrubado por aquele jato de luz.
 Não nos leve a mal, trata-se de parte
do sistema automático de defesa de
nossa nave. Quando notamos tratar-se de
um humano, prontamente tomamos as
medidas necessárias para a sua rápida
recuperação.
 É verdade, estão desculpados!
Após ter dito todas estas coisas, o ser
informou que deveria partir
imediatamente. Antes, porém, foi
taxativo em afirmar que eu deveria
relatar na íntegra tudo que havia
presenciado – sugerindo que escrevesse
um livro – desejando-me infinita paz e
fazendo um gesto triangular.
Desta forma fui saindo daquele campo
aberto, olhando (não resisto em dizer) “a
glória do Senhor” subir ao céu até se

91
confundir novamente com as estrelas e
desaparecer.
Não tenho bem certeza de quanto tempo
se passou desde que vi o disco até o
momento em que ele foi embora. Depois
disto voltei para casa, todos ainda
estavam dormindo e assim deixei que
permanecessem.
Eu estava perplexo demais com tudo
aquilo, apenas sentei-me na varanda da
casa e passei a noite ali.
Continuo a mesma pessoa depois disto?
Externamente sim, ninguém notou nada
de diferente no meu modo de agir,
entretanto, descobrir este outro mundo,
esta outra realidade, abalou o universo
de meu espírito. Sinto que já não sou,
nunca mais serei como os outros
homens.

92
CONTATOS IMEDIATOS

Para encerrar este meu primeiro ensaio


acadêmico excursionando nos meandros
literários e tentando adentrar neste seleto
e privilegiado grupo de escritores
santanenses – eu descreverei cinco casos
de avistamentos de suma importância,
dois com a participação deste autor –
outro ocorrido com uns parentes
próximos, um interessantíssimo relata de
um fotógrafo amigo e companheiro de
um antigo grupo de ufologia na década
de 90 e o último caso aconteceu na
esfera federal envolvendo grandes
personalidades de nossa política que teve
repercussão internacional.

Contato n.º 01 (do autor):

Acho que eu tinha cerca de 14 anos


naquela época. Morávamos no final da

93
rua Silveira Martins, n.º 1415, em
Santana do Livramento – RS.
Hoje no local existe apenas um terreno
baldio. Após a morte de meus avós, meu
pai e seus irmãos venderam aquele local
e o novo proprietário mandou demolir o
velho chalé de madeira. Era uma bela
casa, da calçada erguia-se um muro de
pedras até a mais ou menos cinco metros
acima do nível da rua, havia uma
escadaria a esquerda deste muro em “L”
subindo para a direita e dando numa
espécie de terraço que ficava na frente
da casa, este terraço tinha cerca de três
metros de largura por dez de
comprimento. Eu adorava este local. Por
ser um local bastante alto, todas as casas
que existem do outro lado da rua,
ficavam abaixo deste local, isto nos
possibilitava uma visão de cerca de
cinco quilômetros em linha reta, já a
nossa visão lateral era limitada. À nossa
direita ficava o cerro do quartel do 7º RC

94
Mec, e tínhamos pouca visão a esquerda
pelo fato da casa ser numa baixada. A
visão frontal é que era maravilhosa. Era
comum colocarmos cadeiras na frente da
casa ao entardecer. O que eu gostava
mesmo era de sentar ali de noite e ficar
olhando o céu estrelado porque as luzes
da rua ficavam abaixo de onde
estávamos. Naquela época ouviu-se
rumores de que pessoas tinham visto
luzes estranhas no céu, na região do
bairro do Prado; Coincidentemente este
bairro ficava diretamente no limite da
belíssima visão frontal que tínhamos.
Certa noite estava, pelo que me lembro
eu, meu pai, minha avó e mais duas
pessoas da família na janela da frente de
cerca de dois metros, olhávamos ao
longe quando notamos um pequeno
ponto vermelho no céu na região do
prado, aquele ponto luminoso estava
bem a nossa frente a uns cinco
quilômetros de distância, aquela luz foi

95
se aproximando cada vez mais e mais até
aparecer como um grande círculo de luz
vermelho vivo, todo coroado em sua
circunferência, quando estava
aparentemente bem próximo apagou-se
da nossa visão. Como eu morava perto
de um quartel - logo descartei a hipótese
de ser um sinalizador luminoso, pois, já
havia visto outras vezes e eles caem de
forma irregular deixando um risco de
fumaça. O que vimos foi realmente
espantoso.

Contato n.º 02 (Do autor):

Desta vez estava eu e meu primo menor,


sentado na porta da frente desta mesma
casa à noite, conversando e para variar
olhando para o céu. O céu não estava
muito claro nesta noite, havia algumas
nuvens no céu. Num dado momento
observei, um pouco para esquerda do
centro da nossa visão, uma espécie de

96
formação circular entre as nuvens, dava
para ver cerca de dois terços do objeto,
era de um cinza claro e tinha um circulo
central mais escuro. Ficamos assustados
com aquilo e gritamos chamando nossa
avó, ela veio e olhou para aquilo, ficou
apavorada e disse para entrarmos, mas
foi impossível, embora estivesse com
medo eu estava fascinado; com a
presença protetora de nossa avó ficamos
a olhar o que quer que fosse aquilo, o
objeto seguiu se deslocando para a
esquerda até ficar, pelo nosso ângulo de
vista, atrás do cano do Lanifício
Albornoz, neste momento podemos ver
com mais clareza, era realmente um
objeto circular de um cinza claro com
um circulo mais escuro no centro.
Assustados, entramos em casa. No dia
seguinte, no jornal da RBS TV, foi
noticiado que na noite anterior, foi visto
em diversas cidades do Estado um

97
objeto estranho no céu e que coincidia
exatamente com o que havíamos visto.

É inevitável que no decorrer dos anos


que se passaram eu viesse a me
questionar:
Por que dois avistamentos no mesmo
local?
Não tenho a resposta, mas, me salta a
mente o fato de que a nossa direita,
sobre um cerro, estava um Quartel das
Forças Armadas, e também o fato da
singularidade da nossa fronteira com o
Uruguai (Livramento - Rivera).

Contato n.º 03 (Irmã e Primo):

Aconteceu neste mesmo local. Atrás do


chalé de madeira tinha um pequeno pátio
e novamente outro desnível no terreno
com um muro de cerca de três metros de
altura, este muro tinha uma escadaria à
direita de seu centro que dava para a

98
extensão maior do terreno (cerca de
trinta e cinco metros).
Meus pais tinham construído uma casa
logo após esta escadaria, um pouco para
a esquerda do terreno; bem na frente da
casa tinha um pé de bergamota. Certa
noite, minha irmã e meu primo estavam
brincando no chão perto desta árvore,
em dado momento, reparando numa
forte luminosa sobre eles, ele comentou
com ela: “Como a lua está forte esta
noite”.
Neste mesmo instante eles perceberam
que aquela luz refletida no solo se
deslocava e prontamente tiveram suas
atenções voltadas para a presumível
origem – talvez a lua estivesse se
movendo, chegaram a comentar com
toda a inocência infantil. No entanto,
aquilo acima deles nada tinha de
parecido com o que eles haviam
imaginado. Movendo-se lentamente
acima deles há poucos metros - estava

99
um enorme objeto em forma de disco ou
de dois pratos de sopa voltados de frente
- um para o outro irradiando um brilho
espetacular. O susto acompanhado dos
iminentes gritos pedindo socorro teve
suas conseqüências imediatas. A
primeira culminou com a fuga meteórica
do óvni após um breve zigue-zague sem
deixar qualquer vestígio. Logo a seguir
chegou meu pai que encontrou a filha e
o sobrinho esquálidos, em estado de
choque, numa tremedeira só devido à
inédita experiência. Já o patriarca – além
da claridade anormal registrada há
poucos segundos lamentou não ter tido a
mesma “sorte” das crianças que afirmam
ter visto um disco voador que as
espreitava.

Contato n. º 04 – (um amigo do autor)

O caçador de pássaros e de Óvnis.

100
Este caso ocorreu com um amigo meu,
na cidade de Passo Fundo – RS, no mês
de agosto de 1962, às 16:00 horas, na
localidade da fazenda São Francisco de
propriedade de seu pai.
O Rui Lopes Camargo tinha 15 anos de
idade quando presenciou um fato que
afetou profundamente a sua vida.
Certa tarde, ele resolveu fazer o que todo
menino normal de sua idade gosta –
caçar passarinhos e, sem que seu pai o
percebesse pegou a espingarda e rumou
para o campo. Depois de muito andar, já
cansado, sentou-se no chão colocando a
espingarda do seu lado direito. Num
determinado momento começou a ouvir
um zumbido que a principio julgou
tratar-se de algum veículo, pois próximo
dali existia uma rodovia. Não deu muita
importância ao fato, mas percebeu que o
zumbido continuou ficando mais forte.
De repente o som mudou drasticamente

101
para uma espécie de sinfonia harmônica
– um tipo de pulsar: “Uuuuu-whom,
uuuuu-whom-uuuuu-whom”, semelhante
a um sintetizador eletrônico moderno,
que naquela época não existia. Este som
foi ficando cada vez mais forte a ponto
de pensar que era alguém fazendo uma
brincadeira com ele; olhou para todos os
lados e não enxergou nada, concluiu que
o som não vinha de lado algum e sim de
cima, do céu. Olhou para o Oeste e nada
viu, quando se virou para o Leste, lugar
onde nasce o Sol, teve a mais
espetacular e assustadora visão que um
jovem de 15 anos pode ter – lembrem-se
ele estava sozinho no meio de uma
fazenda – À sua frente, a uma distância
estimada de mais ou menos 100 metros,
pairava um disco voador branco
puxando para o prateado com uma
aparência semi-brilhosa, isto é, nem
opaco e nem brilhoso. Sua forma era
semelhante a dois pratos colocados um

102
sobre o outro, o de baixo com a boca
para cima e o de cima com a boca para
baixo. No exato momento em que olhou
para o objeto o som harmônico parou,
não produzindo mais ruído algum. Rui,
segundo seu relato e até onde sua
memória focaliza, o objeto começou a se
aproximar dele suavemente até
aproximadamente uns 80 metros. Talvez
assustado pelo inusitado ele deu de mão
na espingarda, engatilhou e apontou para
o objeto que imediatamente parou de se
movimentar. Já mais tranqüilo, ele
prudentemente largou a espingarda
tendo o objeto retomado sua lenta
aproximação – o que o motivou a
apontar novamente a espingarda e tendo
o objeto instantaneamente parado. A esta
altura dos acontecimentos entre vem e
vai, Rui pôde ter uma idéia das
dimensões do objeto, ele tinha cerca de
10 metros de diâmetro, é claro que 40
anos se passam e estas medidas poderão

103
ser outras. Enquanto o menino se
concentrava calculando o tamanho, o
‘óvni’ voltou a intencionar um contato
mais próximo. Desta vez, porém, Rui –
tomado de pânico, resolveu ser mais
incisivo em sua atitude e,
inadvertidamente ameaçou disparar
contra objeto colocando-se em posição
de ataque. Talvez a intenção ‘dos
visitantes’ não fosse de confronto e
resolveram se retirar em direção ao norte
em uma velocidade espantosa riscando
literalmente o céu em diagonal deixando
um sinal branco que desaparecia à
medida que a nave se distanciava. Rui,
ao retornar para a fazenda, relatou sua
experiência aos familiares que não
acreditaram dizendo a ele que estas
coisas só eram vistas nos Estados
Unidos.

O Rui vive hoje na cidade de Santana do


Livramento – RS, escolheu a profissão

104
de Fotógrafo. Ele é uma pessoa
dedicada, honesta e tem muitos
conhecidos em nossa cidade. Contou-me
que dentro do possível, no mês de agosto
de cada ano, viaja para Passo Fundo até
fazenda de seu pai, só que agora vai
mais preparado, leva máquinas
fotográficas, lentes teleobjetivas, filmes
sensíveis, na esperança de que o fato
ocorrido há 40 anos volte a acontecer -
que embora ele não perceba, deve ter
afetado profundamente a sua vida.
Seria este um dos motivos que o levou a
tornar-se um fotógrafo?
Assim termina esta impressionante
história deste meu amigo. Questiono-me,
se o objeto não tivesse ido embora,
como poderia ter terminado este caso?

105
Contato n.º 05 (A noite oficial dos
Ovnis)

Este caso ocorreu no dia 19 de maio de


1986.
Pilotos civis e militares avistaram
estranhos objetos luminosos no espaço
aéreo da cidade de São José dos
Campos. Os primeiros a registrar o
fenômeno foram o Coronel Osíris Silva
que voltava de Brasília, depois de
assumir a presidência da Petrobrás e o
Comandante Alsir Pereira da Silva.
Segundo informações prestadas na época
pelo Ministério da Aeronáutica, a
história aconteceu assim:
8:30 da noite, um ponto luminoso é
detectado pela torre de controle do
Aeroporto de São José dos Campos. A
torre pede ao Comandante Alsir que
viajava com o Coronel Osíris Silva:
“Faça uma busca visual do Óvni”.
21:10, sinais luminosos são vistos pelo...

106
Comandante Alsir.
21:14, o controle de radar de São Paulo
recebe sinais sem identificação.
21:20, Brasília confirma a presença de
sinais no radar.
22:23, o primeiro Jato sai da base aérea
de Santa Cruz.
22:45, o Radar de Anápolis detecta
sinais, um Mirrage sai da Base em busca
dos Ovnis.
23:15, o piloto do primeiro F-5 a entrar
em ação vê bolas de luz pela primeira
vez e começa a perseguir os Ovnis.
23:17, mais um Mirrage sai da Base de
Anápolis aumentando a perseguição.
23:20, o F-5 recebe pela primeira vez
sinais no Radar de bordo.
23:36, o terceiro Mirrage sai da Base de
Anápolis. Naquela noite os Radares do
Sindacta registraram 21 sinais
desconhecidos, mas os pilotos não
conseguiram se aproximar dos alvos. O
então Ministro da Aeronáutica,

107
Brigadeiro Otavio Moreira Lima, contou
o episódio aos Jornalistas e permitiu que
os Pilotos relatassem o que viram:
Capitão Jordão: Quando eu estava me
dirigindo para a área de busca em São
José dos Campos, fui recebendo
informações do Radar de que haviam de
6 a 8 pontos luminosos na minha frente,
aproximadamente à 18 milhas.
Tenente Kleber: Eles estavam acima de
1000 km por hora porque naquele
momento eu estava à aproximadamente
1000 km por hora.
Capitão Jordão: O controle foi me
informando que a distância estava
diminuindo, que eles estavam se
aproximando, se mantendo a minha
frente.
Tenente Kleber: Nos não conseguimos
nem nos aproximar, muito menos
identificar.
O Comandante Otto, piloto de um Jato
particular também viu um objeto

108
estranho naquela noite. Ele sobrevoava o
norte de Goiás: “Era semelhante a uma
bolinha de pingue-pongue, parecia que
ele tinha uma luz própria, porque não é
como as estrelas, as estrelas têm assim
umas pontas, uns raios e esse objeto não,
era um circulo”.
Na época, o Ministro Moreira Lima
prometeu um relatório completo sobre o
episódio, mas as conclusões da
Aeronáutica jamais foram divulgadas.
O pesquisador Claudeir Covo escreveu
um Livro sobre o caso, chama-se “A
noite Oficial dos Discos Voadores”. Os
reportes passaram muitos anos
conversando com testemunhas civis e
também militares, em todas as
explicações que se deu a Imprensa
àquela época acabaram não chegando a
conclusão nenhuma.
Os Ufólogos sim chegaram a uma
conclusão, eram discos voadores que
estavam nos céus do Brasil.

109
Uma testemunha importante do caso é o
Coronel Osíris Silva, em 1993 ele
conversou com o Repórter Domingos
Meireles:
“De fato eu vi um objeto luminoso no
espaço, parecia um astro normal, voei na
direção dele, após 5 ou 6 minutos de vôo
fiquei com a impressão que ele começou
a esmaecer, a perder a intensidade e o
brilho”. No mês de maio de 1996 o
coronel não quis gravar entrevista para o
Fantástico, ele disse por telefone que a
luz avistada naquela noite poderia ser
um Planeta, mas a cerca do ano de 1994
ele contou outra história a Rádio
Bandeirante de São Paulo:
“Segui na direção deles, e na medida que
eu chegava eu notei que ele estava numa
altitude bem mais baixa que a minha, e
ai nesse momento era um corpo bastante
mais alongado, da cor de uma lâmpada
fluorescente, uma lâmpada dessas
comuns que se vê ai, e ocorreu que ele

110
estava abaixo de mim e eu circulei,
circulei varias vezes o avião em torno
dele olhando pra baixo e sinceramente,
não sei dizer o que era”.
Em Brasília o Repórter Luiz Carlos
Braga tentou obter informações oficiais:
“No Ministério da Aeronáutica, um sub-
oficial que servia na Base de Anápolis
naquela época, diz que o assunto é
delicado, ninguém quer assumir
oficialmente que o céu do Brasil foi
invadido em 1986 por objetos voadores
não identificados. Os responsáveis pelo
comando de defesa aeroespacial
brasileiro, que na época determinou a
decolagem dos Jatos das Bases de Santa
Cruz e Anápolis hoje simplesmente
desconhecem o assunto”.
No centro de comunicação social da
Aeronáutica, o Tenente Coronel Pereira
Santos informa que realmente houve
uma identificação, mas do que eles
chamam de Plots, pontos nas telas dos

111
Radares de controle”. O Brigadeiro
Moreira Lima, ex-Ministro da
Aeronáutica disse: “ Foi um fenômeno,
eu chamaria isso um fenômeno,
fenômeno esse que nós não conseguimos
explicar”. Foi o Brigadeiro Moreira
Lima que naquela noite informou ao
Presidente Sarney do que estava
acontecendo. Respeitado pelos Ufólogos
por ter divulgado o episódio, Moreira
Lima tem uma explicação para o silêncio
das autoridades: “O relatório,
justamente, ele não foi conclusivo, eles
não chegaram a uma conclusão, eles não
conseguiram estabelecer uma relação
com qualquer objeto, algo do
conhecimento técnico. Não havia porque
divulgar um relatório inconclusivo”.
Há divergências, o Fantástico teve
acesso ao único documento oficial sobre
o caso dos Ovnis, é um memorando do
Ministério da Aeronáutica endereçado a
Rafael Curi, Presidente da Associação

112
dos Ufólogos do Brasil e assinado pelo
Brigadeiro Fernando Mendes Nogueira.
O texto apresenta uma conclusão, os
objetos detectados seriam na verdade
anomalias magnéticas nas telas dos
Radares, e diz mais, não foi feito
qualquer contato visual com os supostos
Ovnis. Mas e os relatos dos Pilotos civis,
dos Pilotos militares:
Capitão Jordão: Eu avistei uma luz
vermelha.
Tenente Kleber: Eu observei cores que
foi também mencionado para o
controlador.
E até o relato de uma alta personalidade
da República.
O que aconteceu na verdade em 19 de
maio de 1986?
Onde esta o relatório da noite oficial dos
discos voadores.

113
Desejo terminar este livro oferecendo-
lhes o famoso poema Hindu de autor
desconhecido:

DESIDERATA

Siga tranqüilamente entre a inquietude e


a pressa lembrando que há sempre paz
no silêncio.
Tanto quanto possível, sem humilhar-se,
viva em harmonia com todos os que o
cercam.
Fale a sua verdade mansa e calmamente,
e ouça a dos outros, mesmo a dos
insensatos e ignorantes. Eles também
têm a sua própria história.
Evite as pessoas agressivas e
transtornadas. Elas afligem o nosso
espírito.
Se você se comparar com os outros,
você se tornará presunçoso e magoado,
pois sempre haverá alguém inferior e
alguém superior a você.

114
Você é filho do universo, irmão das
estrelas e árvores, você merece estar
aqui.
Viva intensamente o que já pode
realizar, e mantenha-se interessado em
seu trabalho, mesmo que humilde, ele é
o que de real existe ao longo de todo o
tempo.
Seja cauteloso nos negócios porque o
mundo está cheio de astúcias.
Mas não caia na descrença. A virtude
existirá sempre, muita gente luta por
altos ideais e em toda parte a vida está
cheia de heroísmo. Principalmente não
simule afeição nem seja descrente no
amor, porque mesmo na aridez e
desencanto, ele é tão perene quanto nos
revela.
Aceite com carinho o conselho dos mais
velhos, mas também seja compreensivo
aos impulsos inovadores da juventude.
Alimente a força de espírito que o
protegerá no infortúnio inesperado. Mas

115
não se desespere com perigos
imaginários.
Muitos temores nascem do cansaço e da
solidão.
E a despeito de uma disciplina rigorosa,
seja gentil consigo mesmo.
Você é o filho do universo, irmão das
estrelas e árvores, você merece estar
aqui. E mesmo que você não possa
perceber, a terra e o universo vão
cumprindo seu destino.
Portanto esteja em paz com DEUS,
como quer que você conceba.
E quaisquer que sejam seus trabalhos e
aspirações na fatigante jornada pela vida
mantenham-se em paz com sua própria
alma.
Acima da falsidade, dos desencantos e
agruras, o mundo ainda é bonito.
Seja prudente.
FAÇA TUDO PARA SER FELIZ!

116
PRELUDIO

Há um ditado popular que diz:


“Existem três coisas que todo homem
deveria fazer no decorrer da sua vida”:
Plantar uma árvore,
Ter um filho e
Escrever um livro.
Plantar uma árvore é uma forma de
agradecer ao planeta terra por nos ter
recebido por aqui. As árvores nos dão
sombra, nos alimentam com seus frutos
e provavelmente permanecerão após
nossa passagem.
Ter um filho, mais do que o resultado do
amor do casal e da continuação de
nossos nomes é uma forma de agradecer
ao Deus de nosso coração nos tornando
o canal através do qual mais um de seus
anjos vem a terra.
Por ultimo, escrever um livro me remete
a outro ditado que diz:

117
“A nuvem que passa e não deixa chuva é
uma nuvem sem sentido”.
O conhecimento que conseguimos
absorver e que acreditamos ter
compreendido é como a água com a qual
a nuvem se carregou, ele não pertence
apenas a nós, ele deve ser
compartilhado.
O processo do conhecimento de certa
forma se assemelha ao ciclo das águas.

Quero dizer a você que lê estas ultimas


linhas da imensa honra que sinto pelo
fato de você ter me acompanhado até
aqui.
E se você ainda não escreveu um livro
ou nem sequer pensa em fazê-lo, não se
preocupe!
Você pode se tornar um livro vivo para
todos aqueles que te conhecem.

FIM

118
SOBRE O AUTOR:

P. Mauricio P. Peres, nasceu em 22 de abril de 1965.


Aos 14 anos de idade, viu pela primeira vez um
Objeto Voador Não Identificado. Esta experiência
afetou profundamente seu ser, e o fez peregrino na
busca de uma compreensão mais ampla da vida.
Tendo estudado até aos 16 anos no Colégio dos
Irmãos Maristas Santanense – de formação Católica –
passou a interessar-se pela leitura de varias tradições e
Ensinamentos, acolhendo tudo, não rejeitando nada
que pudesse leva-lo a esta compreensão.
Como ele mesmo diz:
“No jardim do conhecimento nascem as mais
variadas flores. Prefiro ser como a abelha que vai
de flor em flor para no fim elaborar o mel, que é a
síntese de todas elas e um excelente alimento”.

O autor gostaria de manter contato com seus leitores:


caminhantesdoceu@brturbo.com.br

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